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00:00Hoje não podemos desafinar e nem sair do tom aqui no Ligados na Tomada.
00:12E você sabe por quê?
00:13Porque está aqui comigo a jornalista Lúcia Camargo para falar também de maca, de Paul McCartney.
00:20Tudo bem, Lúcia?
00:21Tudo bem, Alex. Tudo ótimo.
00:22Seja muito bem-vinda aqui.
00:23E a Lúcia ficou à frente do Jornal do Carro, do Estadão, durante oito anos.
00:29Até pouco tempo atrás era a primeira e única mulher a capitanear um dos maiores jornais de automóvel do país.
00:37E agora está na Via Digital e já já vai contar para a gente também uma grande novidade aí,
00:43que ela e um grupinho de amigos jornalistas estão trazendo para o setor.
00:46Mas Lúcia, enquanto você estava na maquiagem eu perguntei para você e eu já me impressionei.
00:5235 shows de Paul McCartney, é isso mesmo?
00:56Pode parecer muito.
00:58Para mim não é tanto.
00:59Conheço gente que já foi muito mais.
01:01E você comentava comigo que, embora tenha tido uns carros icônicos, né?
01:06O maca não curtia muito automóvel, é isso mesmo?
01:09Não, ele acha assim, que hoje ele já não curte, lógico, hoje ele está mais com idade e tudo.
01:14Com quantos anos ele está?
01:15Hoje ele tem 83.
01:16Então, eu acho que já passou, teve um tempo na época dos Beatles que, lógico, o sucesso, a fortuna que eles ganhavam,
01:25chamava atenção, todo mundo queria ter carro.
01:27Talvez influenciado pelo George, que sempre foi muito da área automotiva, gostava de automobilismo.
01:32Ele é super amigo do Emerson, né?
01:34Então o George sempre foi o cara que teve os carros esportivos.
01:37Mas eles, por exemplo, teve uma época que eles foram patrocinados pela Mini.
01:40Cada Beatle ganhou um Mini Cooper, né? Um Mini Cooper.
01:44O Paul sempre foi muito...
01:46Os Beatles foram patrociados pela Mini?
01:48Pela Mini, eles ganharam o carro.
01:50É, cada um ganhou um modelo, né?
01:53O John Lennon tinha aquele famoso Rolls Royce.
01:56Que era um cor-de-rosa? Ou não, um psicodélico?
01:58É, um psicodélico, que depois ele pintou, é, que depois ele pintou, tal.
02:03O Paul, ele foi um...
02:05Assim, na época dos Beatles, no começo da carreira, ele chegou até...
02:08Teve uma coisa interessante, que ele perdeu a carteira, né?
02:10Ele tinha um carro, assim, de cinquenta e poucos cavalos.
02:14Ele perdeu, de tanto tomar multa por excesso de velocidade, ele perdeu a carteira por um tempo.
02:21Ele sempre gostou muito de Aston Martin.
02:23Mal gosto, né?
02:24Então, aqueles Aston Martin.
02:25Ele sempre tinha lá o DB, não sei o quê.
02:28E ele trocava de carro.
02:30Ele teve Lamborghini, Rolls Royce.
02:33Ele sempre gostou de carros muito bons.
02:36Ele tinha Mini também.
02:36Ele era famoso por andar em Londres com o Mini Cooper também.
02:39Não era esse, na época dos Beatles e outros.
02:42Depois, ele comprou uma fazenda na Escócia.
02:45E ele comprou...
02:46Ele tinha uns Land Rovers, mas bem antigos, assim.
02:49Parecia um Defender.
02:51O avô do Defender.
02:53Sim.
02:54Que ele ia pra fazenda, que é um lugar bem distante, assim.
02:58Que é bem distante, num lugar de terra.
03:00Então, ele tinha que ter um 4x4.
03:01Eu cheguei a ver o filho dele dirigindo um desses carros.
03:04Ele tinha vários, vários desses Land Rovers.
03:06James, né?
03:06O James, é.
03:08Mas, assim, com o tempo, ele teve um Mercedes.
03:12Que ele ficou muito tempo, nos anos 90, se eu não me engano.
03:1480, 90.
03:15Um Mercedes, que eu acho que era o...
03:18Agora eu não me lembro se era o Classe S.
03:20Mas era um Mercedão, né?
03:22E ele dirigia.
03:23E, com o tempo, ele foi...
03:25Eu acho que ele foi perdendo interesse por carro, né?
03:27Até porque...
03:28Porque é uma questão de segurança, né?
03:29Então, ele prefere andar com o motorista.
03:31E, enfim.
03:32Fica mais tranquilo dele no banco de trás.
03:34Ele vai até, às vezes, no banco da frente com o motorista.
03:36Mas ele consegue ver o que está acontecendo, né?
03:38Então, acho que foi uma questão de segurança.
03:40Ele não é aquele entusiasta que nem o Eric Clapton.
03:42Que nem o George Harrison por carros, né?
03:44Então...
03:45Mas a gente sempre fica ligado que ele tem um Lexus tão antigo.
03:48O Paul tem fama de pão duro, né?
03:51Pão duro.
03:52É mesmo?
03:53Ele é pão duro, é.
03:54Ele é sovina, assim.
03:56A gente sabe que ele tem uma coisa, assim, de ser pão duro.
04:00E ele, eu acho que, de uns tempos pra cá, ele meio que desencanou.
04:03Ele tem, por exemplo, nos Hamptons.
04:05Que ele tem casa nos Hamptons, lá nas casas de veraneio, lá dos famosos de Nova York.
04:11Ele tem um Bronco.
04:13Se eu não me engano, é 89.
04:15Nossa, olha só.
04:16Assim, é tudo carro velho, sabe?
04:18Ele tem um Lexus também, que é anos 90.
04:20Que ele ganhou da Lexus, esse carro.
04:23Que era um híbrido, né?
04:25É um híbrido, até hoje.
04:26Quando ele tá na Inglaterra, ele tá de Lexus.
04:27Então, assim...
04:28E Nova York, que eu saiba, ele não tem um carro, assim, que ele dirige.
04:31Ele anda a pé em Nova York.
04:33Ele sai com a cachorra dele, que é brava.
04:35E ninguém chega perto.
04:36Uma coisa que a gente comentava, eu cansei de ver aqui em shows do Brasil, várias marcas disputando com que carro que o Paul MacArthur ia chegar no estádio ou no show.
04:50Como que era feito isso?
04:51Você tem ideia, não?
04:52Porque eu já vi com o Audi, eu vi com o Land Rover.
04:55Como que era isso?
04:55Isso era uma escolha dele ou a trupe dele que escolheu o carro, até pela conveniência?
05:01Não, eu não acho que é a escolha dele.
05:02Na verdade, as coisas meio que se misturam, assim.
05:05A gente não sabe direito o que é dele e o que é da equipe de segurança.
05:08Ele tem uma equipe de segurança ali que já tá com ele, sei lá, 30, 40 anos.
05:13Alguns são os mesmos.
05:15Que conhecem bem você, né?
05:15Que me conhecem, infelizmente.
05:16Acaba não sendo muito bom, eles já sabem quem é a Lúcia.
05:20Mas também sabem que não tem nenhum perigo ali, né?
05:23Então, assim, ele tem essa equipe de segurança e a gente sabe que com o tempo a segurança dele foi mudando, né?
05:30Assim, com o tempo por quê?
05:32Por causa do perigo que uma pessoa do nível dele, uma celebridade como ele, tá exposto, né?
05:39Então, eles se preocupam com isso.
05:41Então, assim, tem algumas coisas que eu sei que ele quer.
05:43Por exemplo, ele quer um SUV, ele quer ficar num carro mais alto.
05:48Não sei por que tem que ser um carro escuro, geralmente é um carro preto.
05:52Mas ele quer que abra o vidro porque ele gosta de dar tchau pros fãs, sabe?
05:56Ele tem isso nos Estados Unidos.
05:58Qualquer lugar que ele vai, você pode ver ele entrando.
06:00Tem uma brincadeira que a gente chama de Lima Watch.
06:02Quer dizer, é um ritual, né?
06:04De entrada de show que ele passa bem devagarinho pela entrada do estádio, que é por onde ele entra.
06:09Geralmente não é o portão principal, é um portão secundário ali, né?
06:13Que é onde dá acesso à garagem.
06:15E uma vez eu tava nos Estados Unidos e eu descobri que tinha esse ritual, que é o Lima Watch.
06:19E ficam ali 30, 20 pessoas.
06:22São poucas pessoas, geralmente não são.
06:23Aqui no Brasil, né?
06:24Já é diferente.
06:26Porque quando ele entra ali no Allianz Parque, eles fecham várias ruas já.
06:30Ele já vem, né?
06:31Ali já são centenas de pessoas.
06:33O Brasil sempre se diferencia.
06:35Mas fora do Brasil, geralmente são 20, 30 pessoas que ficam ali.
06:38Geralmente são as mesmas pessoas.
06:40A gente já conhece os seguranças.
06:41Eles já falam, ele vai estar do lado direito, ele vai estar do lado esquerdo.
06:45Pra gente saber pra onde a gente se posiciona.
06:46É legal.
06:47Que legal.
06:48Então ele gosta, geralmente, do vidro que abaixa até...
06:51Eu vi imagem dele com o corpo quase todo fora do carro, né?
06:55Então, teve essa questão.
06:56Quando uma das vezes que ele veio, ele veio pro Brasil.
06:59E a Audi, se eu não me engano, tava patrocinando, né?
07:03Ou tinha alguma coisa a ver com os shows.
07:05E aí, eu lembro que na época, quem era o presidente da Audi, que era o Kak Noff, né?
07:10E o Sérgio Kak Noff, que depois ele foi até presidente da Gol.
07:14Hoje ele tá na Porto Seguro.
07:14E hoje ele tá na Porto Seguro.
07:15Presidente da Porto Seguro.
07:16É.
07:16Ele queria um carro.
07:19O Paul queria um carro, assim.
07:20A equipe de segurança e eles falaram, vamos fazer o seguinte, eu ofereço o meu carro.
07:25Que era um Q7, eu acho.
07:27Só que eu quero dirigindo.
07:29E aí, eles falaram, não, a gente tem que colocar um motorista que, tipo, o cara tem
07:33que ser um motorista profissional, que tenha, como é que se fala, assim...
07:40Coisa de...
07:41Atributo de segurança também.
07:43De evasão de local com perigo.
07:44De evasão de perigo, de sequestro, essas coisas, né?
07:47Então, não pode ser uma pessoa comum.
07:49E aí, ele acabou emprestando o carro pro Paul e falam que tem um negócio lá no
07:54painel desse carro.
07:55Ele assinou, né?
07:55Ele assinou, tal.
07:56Eu não sei.
07:57Me falaram que existia isso.
07:59Eu nunca vi mais esse carro.
08:01E esse carro era blindado.
08:03Era o carro de uso do Kak Noff e ele blindou o carro.
08:06Então, o vidro traseiro não descia.
08:09Quando ele chegou no Morumbi, eu falo que no Brasil as coisas são sempre multiplicadas,
08:13né?
08:14Tinha centenas de pessoas na porta, na entrada ali dos carros, né?
08:19E o pessoal já sabia aqui que o Paul vai entrar, tal.
08:21Quando ele chegou e viu que o vidro não baixava...
08:23Ele abriu a porta.
08:24Ele abriu a porta e saiu pra fora do carro.
08:25Foi pendurado.
08:26Quebrando todo o protocolo de segurança.
08:28Seguranças ficam loucos, né?
08:29E aí, ele quebrando o protocolo.
08:31Beleza, entrou lá, tal.
08:33E aí, é isso que a gente sabe.
08:35Que hoje, os carros, na verdade, são alugados, né?
08:39Mas eu acho que depende.
08:40Teve uma época que ele veio pra uma turnê no Brasil que a Toyota patrocinou a Lexus, né?
08:45No caso, que a Lexus...
08:47Ele até tem carro da Lexus, né?
08:49E aí, ele provavelmente usou carros da Lexus nessa ocasião.
08:54Então, eu acho que depende muito de quando ele vem.
08:56Nessas últimas duas vezes que ele veio, foi interessante porque ele teve um carro que
09:01a placa era Exu.
09:02Então, não tinha como errar.
09:03Um caô a Sherry, Tiggo 8.
09:05E a gente falou, ah, o Exu chegou, né?
09:08Foi o mesmo carro, não sei se foi coincidência, tem alugado.
09:11E ele estava usando vários carros.
09:12Ele usou Corolla Cross.
09:15Você vê que não tem, assim, uma marca, né?
09:17Não necessariamente é um carro híbrido, que a gente fala, ah, não, mas ele é ecológico.
09:21No Estados Unidos, ele está andando de carro diesel, de Cadillac, sabe?
09:26Daqueles carros beberrões.
09:28Então, não tem muita regra, né?
09:30Ele gosta que o vidro desça pra ele dar tchau.
09:33E ele está mais alto, né?
09:36Mas hoje ele anda no banco traseiro, lá, se divertindo.
09:39A Lúcia já esteve aqui na Jovem Pan, no Morning Show, contando algumas histórias.
09:43No Máquinas na Pan, contando uma longa história, mas nunca contou pra nossa audiência.
09:48Então, eu vou pedir pra ela contar como foi o primeiro contato com ele, tete a tete,
09:54pra você ter um autógrafo no seu braço, que depois eu até vou mostrar pra vocês.
10:00Como que foi essa história?
10:01Não, assim, eu já...
10:03Em várias ocasiões que eu tive a oportunidade de ver o show, eu era bem jovem.
10:07Quando ele veio, com a primeira vez, em 1990, eu já tive ali uns contatos, né?
10:12Olhares imediatos.
10:14Eu fiquei na primeira fila do show e conheci a esposa dele, na época, a Linda, né?
10:19Ele tinha ido velejar e passar o som no estádio.
10:22E aí, eu fiquei esperando ele chegar no hotel, aí eu consegui encontrar a esposa dele, na época, né?
10:28Você conheceu a Linda?
10:29A Linda, super simpática.
10:31Eu não suportava ela.
10:32Eu recortava ela de todas as fotos.
10:33Eu não suportava a Linda.
10:37Chamava ela de grude, porque ela tava sempre que culpou, né?
10:40Eu era adolescente, né?
10:42Então, eu pegava as fotos que os dois estavam juntos, eu fazia questão de tirar ela, tadinha.
10:46Quando eu conheci a Linda, eu falei, mas ela é tão gente boa.
10:48Ela é tão boazinha.
10:50E eu falei, ó, o meu jeito de chegar no povo é ser pela Linda.
10:52Vai ser o meu contato, porque é muito difícil chegar nele, né?
10:56Ele, pra mim, é um dos artistas, assim, mais blindados que tem.
11:00Se você for pensar, eu acho que, assim, Elton John é um cara difícil.
11:03Ou Mick Jagger é um cara difícil.
11:04Mas eu acho que o Paul é um dos caras mais difíceis de você chegar, assim, sabe?
11:08Porque ele é muito blindado.
11:09É muito.
11:10Mas aí, quando eu conheci ele, né?
11:12Assim, tive ali, esperei ele chegar no hotel.
11:15Aquela coisa meio rápida.
11:17Depois, em outras ocasiões, se eu for lembrar, eu encontrei com ele em Londres.
11:24Também numa apresentação, ele saindo.
11:26Eu sempre tenho essas coisas de sair, de ver por onde ele vai entrar, por onde ele vai sair.
11:31Eu sempre tive essa curiosidade meio jornalística, né?
11:34Enfim.
11:35E aí, quando foi...
11:36E tinha os ensaios, que você comprava esse pacote dos ensaios, né?
11:40Nesse...
11:40Quando passou uma época, quando ele ficou muito tempo sem vir no Brasil, ele ficou 17 anos
11:46sem vir no Brasil.
11:47Quando ele veio, ele retornou, que foi em 2010, eu descobri que tinha um ingresso que nunca
11:52tinha tido no Brasil, que chamava Hot Sound.
11:55Que é um ingresso que você compra, é bem mais caro, né?
11:57Mas você compra esse ingresso, ele tem direito a assistir um ensaio do show, né?
12:01Você entra antes no estádio e você consegue ver ele fazendo o ensaio.
12:04Falei, gente, mas é um show a mais.
12:06Passando o som.
12:07Passando o som.
12:07Falei, mas é um show a mais, vale muito a pena.
12:09Outra coisa que é legal, você garante que eles vão liberar a sua entrada no estádio,
12:15na pista premium, antes dos outros, que estão na fila.
12:18Então, a gente consegue grade.
12:20E lota esse ensaio, lota também, do mesmo jeito?
12:23Depois que eu conheci ele, então, piorou.
12:26Porque teve uma época que ele chamava alguns fãs durante esse ensaio.
12:30Aí começou a lotar.
12:31Os ensaios sempre foram assim, 80 pessoas, era mais ou menos um número ali, 50, porque
12:37sempre foi muito caro, não era muito divulgado, não sei porquê, né?
12:41Eu descobri que tinha, porque eu tinha uma amiga americana, tenho uma amiga americana,
12:44e ela falou, tenta comprar o Hot Sound, pelo menos para você conhecer.
12:47Só que nos Estados Unidos, você compra o Hot Sound e tem cadeira marcada.
12:51Então, você senta, você tem aquela cadeira, você fica ali.
12:54No Brasil, é aquela correria de você ficar de pé, de você ficar na grade.
12:57É muito cansativo, né?
12:59Então, assim, já não sou mais criança para ficar naquele sufoco, né?
13:03A gente chama do massacre ali.
13:05Mas eu falei, bom, pelo menos o Hot Sound me garante uma grade.
13:08Então, é legal ir assistindo o ensaio, né?
13:11A passagem de som.
13:12Só que você não pode gravar, você não pode filmar, você não pode nada.
13:16É super rigoroso, não pode tirar foto.
13:19Você fica longe, você fica no meio do estádio, onde fica aquela produção, né?
13:23Ali, a mesa de som, você tem que ficar ali.
13:25Então, você vê de longe.
13:26Por quê?
13:26Porque ele não está maquiado, ele...
13:28Enfim, é uma cortesia ali.
13:32Não é cortesia, é uma cortesia bem cara, mas é uma coisa, um plus, né?
13:36Eu participei de alguns Hot Sound, quando ele veio em 2010.
13:42Fiz alguns investimentos, eu vendi carro, né?
13:44Eu tive...
13:44Você vendeu um carro?
13:46Eu vendi um carro que eu tinha, porque era um carro meio, tipo, sei lá, um ano de uso.
13:51E eu falei, eu estou sem dinheiro para ficar indo nesse Hot Sound, que é caro.
13:55Eu falei, ah, eu tinha outras coisas para fazer também, eu estava reformando uma casa.
13:59Eu falei, então, eu vou vender o carro, vou comprar outro, mais velho.
14:01E com esse dinheiro, eu vou fazer o telhado e vou comprar os ingressos para o show, né?
14:06Com meu marido, inclusive, né?
14:08Ele sempre foi...
14:09Graças a ele também, me ajudou muito nesse encontro, porque eu, como fã, né?
14:14Fico nervosa, fico achando que não vai dar certo.
14:16Ele, não, vamos lá.
14:18Vamos conversar com segurança, vai dar certo, não sei o que lá.
14:21Quando a gente foi para Porto Alegre, eu levei um cartaz.
14:25Eu estava na primeira fila e ele leu.
14:27Ele leu o que eu falava.
14:28O que estava no cartaz?
14:29Alguma coisa, tipo, eu estive no Maracanã Inocentes.
14:3190 e eu estou aqui de volta.
14:33Ele leu, é legal, né?
14:35Ele fica lendo um pouquinho dos cartazes do pessoal que leva cartazes.
14:38Naquela época, não era muita gente que levava cartazes também.
14:41Aí, beleza.
14:42Aí, eu levei vários cartazes.
14:44Eu levei um só, levei vários.
14:45Aí, teve um que eu falei, eu queria que você me autografasse o meu braço.
14:49Porque eu vi isso uma vez, uma menina nos idos dos anos 90, num show nos Estados Unidos.
14:54Ela falou alguma coisa, levou algum cartaz, ele falou, sobe no palco e ele autografou.
14:58Eu falei, mas olha que boa ideia.
15:00Porque você tem um autógrafo, sei lá, você pode perder o papel, você pode molhar o papel, enfim.
15:06E eu falei, gostei disso aí.
15:08Legal.
15:09Autógrafo para depois tatuar e deixar para sempre.
15:11Você fica com a tatuagem, né?
15:13Aí, eu falei, eu gostei dessa ideia.
15:15Tanto que eu fiz até contato com essa menina.
15:16A gente ficou meio amiga, né?
15:18Ah, legal, tal, não sei o que lá.
15:19Aí, tipo, eu e uma legião de pessoas que querem autógrafo do povo para tatuar, né?
15:24E aí, eu estava com uma caneta, eu estava com um cartaz, aí ele pegou e falou, beleza.
15:30Depois.
15:31Ele deu um ok?
15:32Ele deu um ok.
15:33Aí, beleza.
15:33Aí, eu ainda olhei para o meu marido e falei, nossa, acho que vai ser hoje.
15:36Beleza.
15:37E aí, no fim do show, tinha um momento que ele chamava fãs.
15:41Ele falava, né?
15:42Ah, chama, não sei, ele devia dar um ok.
15:44Ele aponta para os seguranças?
15:45Ele aponta para os seguranças, né?
15:47Aí, o que aconteceu?
15:48Ele apontou para o segurança, o segurança pegou a menina do meu lado.
15:51Meu Deus.
15:52E aí, eu olhei para a cara dele, eu fiz assim, aí ele fez assim, ó.
15:55Uma próxima.
15:56Uma próxima, eu não acreditei.
15:58Fiquei mal, né?
15:59Não rolou ali?
16:00Não rolou.
16:00Em Porto Alegre.
16:01Ainda eu, tipo assim, quando ele chamou e o segurança pegou a menina do meu lado,
16:05ainda eu falei, meu, era eu.
16:07E aí, eu falei, eu vou, o segurança falou, não, você fica.
16:10Porque era uma menina só, que ele estava pegando ali.
16:12Aí, eu fiquei com aquela cara de frustrado.
16:14Eu falei, ah, agora virou uma, virou uma missão, né?
16:19Aí, ele fez shows em São Paulo, mas em São Paulo, não lembro se ele chamou alguém
16:22no palco, não lembro, acho que não.
16:24Que não é também em todo show, entendeu?
16:26Não acontece.
16:27Quando ele voltou para o Brasil em 2011, que isso foi em 2010, aí eu fiz um planejamento.
16:32Eu falei, eu vou fazer uma camiseta do Brasil.
16:35É, eu cumpri uma camiseta da seleção.
16:37Coloquei o 10 atrás, o número, escrevi maca.
16:40Mandei colocar, né, escrito maca, aí a camiseta da seleção.
16:45Fiz cartazes, comprei o ingresso mais caro, foi aí que eu vendi o carro, né?
16:49E aí, eu ficava, eu ficava pensando naquilo, sabe?
16:52Eu ficava visualizando.
16:53Eu falei, eu vou subir num palco, eu vou conhecer o povo.
16:55Vou subir num palco.
16:56É uma coisa meio de mentalização, né?
16:58Porque eu acredito que essas coisas dão certo.
17:01E aí, na hora que eu estava lá no almoço, que eles servem o almoço,
17:05e depois que você vai para a passagem de som,
17:10ah, um dia antes, que foi o primeiro show que teve no Rio, foi no Engenhão,
17:13eu levei a camisa do Brasil e caiu no pé dele.
17:16Assim, meu marido que jogou ainda, ele falou, põe no saquinho.
17:18Aí eu joguei, porque eu mostrei para o Paul.
17:19Aí o Paul falou que era a camiseta.
17:21Aí a gente jogou, deu para ele, ele mostrou, olha...
17:23Ele já sabia quem você era.
17:24Ele já sabe, é, já sabia.
17:25Até hoje sabe.
17:27Aí ele mostrou a camiseta, falou,
17:29ah, agora eu jogo, I play for the Brazilian team, alguma coisa.
17:33Ele falou assim, até depois, no dia seguinte, as rádios falaram muito disso.
17:37Aí eu falei, ah, ele pegou a minha camiseta e tal, que legal.
17:39Pensei até que ele ia usar, né?
17:40Eu falei, não usou, beleza.
17:42Aí, no segundo show, né?
17:45De novo, pela passagem de som, o pessoal da produção dele,
17:48nossa, você está aqui de novo, né?
17:50Eu falei, então...
17:51E aí o meu marido, é, ela precisa conhecer logo esse cara,
17:53porque a gente está ficando pobre.
17:55E ele falou assim.
17:56E a gente explicou, esse ingresso é muito caro para nós,
17:58que é cobrado em dólar e tal.
17:59Aí ela, tá, eu falei, inclusive, eu vendi um carro
18:02para estar aqui hoje, né?
18:04Você vendeu um carro, ainda mais americano, né?
18:06A produção era americana.
18:08Eu falei, eu vendi um carro.
18:09Ele falou assim, eu não acredito.
18:10Eu falei, então, porque o carro, amanhã eu ganho dinheiro, recupero.
18:13Mas o Paul, e aí?
18:14Quando é que eu vou vê-lo de novo?
18:15Eu sempre acho que é o último show.
18:17Ah, ele está muito velho, ele vai parar, ele vai aposentar.
18:19Eu sempre tinha, eu sempre tenho medo, né?
18:21Que ele não vai, né?
18:22Ah, ele vai parar.
18:23É, tudo bem.
18:25Aí, eu...
18:26Eu...
18:27Estava lá e elas falaram assim,
18:29a sua história é muito bonita.
18:30Como assim você vendeu um carro?
18:32E não sei o que.
18:33Ela falou, é, gente.
18:33Mas assim, é para fazer dinheiro.
18:35Eu comprei um carro mais velho.
18:36Explicando.
18:37Ah, não, ele precisa saber disso.
18:39Aí, elas me deram um cartaz e falaram,
18:41escreve isso no cartaz.
18:42Aí, eu fiz lá um texto, tipo...
18:44Eu vendi meu carro para estar aqui.
18:45É, eu vendi meu carro para ter a chance
18:47de te dar um shake your hands.
18:49Não era nem...
18:51Autography.
18:51É, nem pedia autógrafo.
18:53Era dar um abraço, alguma coisa assim.
18:57Mas elas contaram isso para ele, né?
18:59E aí, ele estava lá no palco,
19:01durante a passagem de som.
19:03E aí, o segurança me chamou.
19:05O segurança me chamou mais duas meninas, né?
19:08Que subiram no palco.
19:08Uma argentina e uma brasileira.
19:11Você com a canetinha na mão.
19:12E eu com a canetinha na mão.
19:13E as meninas foram chorando.
19:14Eu falei, gente, não chora
19:15porque ele não gosta de gente que chora.
19:16Ele não gosta de gente que faz escândalo.
19:18Vai plena.
19:19Vai bonita.
19:20Aí, ele tinha uma que estava fazendo aniversário.
19:21Ele cantou parabéns.
19:23E aí, na hora que ele...
19:24Eu acho que eu fui a segunda.
19:27Primeiro, ele deu parabéns
19:28para a menina que fez aniversário.
19:29Aí, a hora que ele...
19:30Sabe assim?
19:31Foi engraçado que na hora que ele viu,
19:32tipo, pô, você aqui de novo, né?
19:33Você de novo.
19:35Aí, ele leu o cartaz.
19:37Aí, assim, eu apaguei.
19:38Eu não lembro.
19:39Eu lembro que eu liguei o gravador do celular.
19:41Eu botei o celular na cintura.
19:43E deixei gravando.
19:44Eu falei, para eu gravar,
19:45é o que ele conversa comigo, né?
19:47Só que ele não gravou.
19:48Não gravou.
19:48Eu falei, paciência.
19:49Mas eu meio que dei uma...
19:50Tipo, deu um branco.
19:52Eu não sei exatamente o que ele falou para mim.
19:54Aí, você mostrou a caneta para ele
19:55e deu o braço.
19:55Aí, é.
19:56Aí, eu abracei.
19:56Aí, ele leu o cartaz.
19:57Falei, pô, você vem no meu carro.
19:58Ah, eu lembro de você.
19:59Você jogou a camiseta da seleção.
20:01Não sei o que lá.
20:01É, tal.
20:02Aí, eu peguei e mostrei a caneta.
20:03Aí, ele...
20:04Ah, você quer um autógrafo?
20:05Aí, ele...
20:06Ah, tudo bem.
20:06Aí, ele começou a autografar o braço.
20:09E aí, eu falei, faz o coração, hein?
20:10Aí, ele fez o Paul McCartney
20:12e fez um coraçãozinho.
20:13Muito bonitinho, né?
20:14E ele meio que curte essas palhares.
20:16Aí, ele fica fazendo zoeira no microfone.
20:17Ah, aqui, não sei o que lá.
20:18Aqui, autógrafo no braço.
20:20E o meu marido estava na plateia.
20:22Ele filmou tudo, né?
20:22Filmou pelo telão e tal.
20:24Enfim.
20:25E aí, foi isso.
20:26Então, foi um momento ali.
20:27Um abraço, né?
20:28Aqueles segundos ali que foram incríveis.
20:31Um momento de glória.
20:32E eu perguntei para a Lúcia.
20:33Ela esteve no Hotel Tangará.
20:35E no mesmo ambiente onde o Paul estava tomando um drink.
20:39Enfim, estava com a trupe dele e tal.
20:41E muito próximo dele.
20:43Aí, eu perguntei...
20:44Lúcia, mas você não foi lá falar com ele?
20:46A resposta do Lúcia...
20:47Não, a gente não dá para fazer isso.
20:49Você não pode fazer isso.
20:50Por quê, Lúcia?
20:51Não, porque assim...
20:52Você estava tão próximo.
20:53Não dava para chegar.
20:54Não, não.
20:54Não, é assim.
20:56Eu não sei como são outros artistas.
20:58Por exemplo, o ano passado,
20:59eu estava sem querer no Tangará
21:01e dei de cara com o Eric Clapton.
21:02Dei de cara com ele.
21:04Entendeu?
21:04E eu sei que não dá para chegar no Eric Clapton.
21:06Eu deixei ele lá.
21:07Para mim, a imagem...
21:08Você respeita o cara.
21:09Eu olhei para ele e falei...
21:10Eric Clapton.
21:12Eu olhei assim...
21:13E ele estava olhando para o lado.
21:14Ele nem me viu.
21:15Eu falei...
21:15Não vou chegar nele,
21:16porque eu sei que ele não é chegado em fãs.
21:17Entendeu?
21:17Ele não gosta do assédio.
21:19O Paul não liga para assédio.
21:21Mas assim...
21:21Eu acho que eles têm os momentos de privacidade.
21:23Dentro do hotel,
21:24um momento de privacidade.
21:26É a casa dele.
21:27Então, eu sempre fui muito reticente
21:29a estar nesses lugares.
21:31Tipo...
21:32Eu já fui até a casa dele em Londres.
21:33Eu já estou aqui com a rainha.
21:35Eu já faço coisas.
21:36Foi quando o filho dele atendeu?
21:37O James.
21:37O James foi dar o livro, né?
21:39Que foi super simpático com você.
21:41Você me contou, né?
21:42Foi um pouquinho simpático.
21:43A empregada que estava lá,
21:44ela atendeu e falou...
21:45Eu não posso receber nada.
21:46Você tem que mandar pelo correio.
21:48Depois eu soube que ele recebeu.
21:49Porque eu recebi uma carta do escritório
21:50dizendo que ele adorou o livro, né?
21:51Que eu mandei para ele.
21:53Mas assim...
21:53A gente sabe que...
21:55Tem que manter ali uma...
21:57Você pode fazer um escândalo.
21:58Você pode, sabe...
21:59Fazer qualquer coisa.
22:00E você vai sofrer uma consequência.
22:03E eu não quero, sabe...
22:04Ficar queimada com seguranças.
22:06Tem também esse relacionamento com seguranças.
22:08Que ele falou, ó...
22:09Os caras te conhecem, né, Lúcia?
22:11É, eu vi ele saindo de uma festa, tá?
22:13E todo mundo que estava no lugar
22:15pegou o celular para filmar.
22:16Aí o segurança falou,
22:17por favor, gente, não filma.
22:18Porque ele saiu duas horas da manhã
22:20de uma festa, né?
22:22Devia ter bebido.
22:23Aí eu cheguei para o pessoal e falei,
22:25ó...
22:25Pode desligar os celulares de todo mundo aí?
22:27Porque ele não quer que filme.
22:29Ninguém filmou.
22:30O pessoal deve ter...
22:30Sensacional.
22:31E aí o segurança depois
22:32veio agradecer para mim.
22:33Ele falou,
22:33eu agradeço por você ter respeitado
22:35a privacidade.
22:35Então assim,
22:36tem esses momentos, entendeu?
22:37Então assim,
22:38ele estava no bar
22:38com as pessoas da equipe dele.
22:40Eu não vou chegar.
22:41O que a gente sabe?
22:42Deixa ele chegar em você.
22:44Se ele chegar em você
22:45e sorrir...
22:47E ele tem os momentos, entendeu?
22:49Por exemplo...
22:49Seja o approach, parte dele.
22:50O approach.
22:51Por exemplo,
22:51ele tem...
22:52Entre os rituais,
22:53além desse ritual do carro,
22:55que ele não sai do carro,
22:56não tem como chegar mais próximo,
22:58você não pode nem chegar perto do carro.
23:00Aqui teve um cara no Allianz Parque
23:02que chegou a dar mão para ele.
23:03O segurança foi lá e tirou ele.
23:05É até perigoso.
23:07Mas, por exemplo,
23:08no hotel,
23:09a gente sabe que...
23:10Eu já fui em N hotéis
23:10que ele estava hospedado.
23:12Que eu sei a hora que...
23:12E aí você tem que se hospedar no hotel.
23:14Não.
23:14Ou você está com alguém
23:15que está hospedado.
23:16Ou você vai almoçar no hotel.
23:18Você tem...
23:19Dependendo do hotel,
23:19não deixa você entrar, né?
23:21Quanto mais reservado,
23:22mais difícil...
23:23Por exemplo,
23:23o hotel que ele ficou em Santa Catarina,
23:25é impossível de chegar.
23:26Ele fechou o hotel.
23:27Então não tinha como ir nesse hotel.
23:29Entendeu?
23:29Mas, por exemplo,
23:30teve o hotel que ele ficou na Bahia,
23:33em Salvador.
23:33A gente soube.
23:34Uma amiga minha estava hospedada lá.
23:35Me põe pra dentro?
23:36Põe.
23:36A gente ficou na porta do elevador
23:38esperando ele.
23:38Lógico,
23:38os caras fazem até corrente de segurança.
23:41Põe aquelas grades de show mesmo, sabe?
23:44Aí ele sai do elevador,
23:45aí ele já sai tudo.
23:46Ele já sai,
23:47dando tchauzinho,
23:48dá a mão, entendeu?
23:50Enfim,
23:51em Porto Alegre,
23:51eu já vi ele saindo do hotel.
23:53Assim,
23:54ele tem aquele momento
23:55que você sabe que ele vai escolher.
23:55E pra você isso basta?
23:57Ah,
23:57é engraçado, né?
23:58É legal.
23:59Eu vou estar onde nessa hora?
24:00Eu vou estar na rua?
24:01Eu vou estar almoçando?
24:01Eu vou estar lá.
24:02O povo está aqui.
24:03É legal fazer isso.
24:04Eu acho que todo mundo adora.
24:06Eu tenho duas perguntas
24:07pra te fazer antes
24:08que o Dereck corte meu microfone,
24:10não é o nosso diretor.
24:11Mas a do Ursinho,
24:14essa pra mim é impagável.
24:16A do Ursinho.
24:16Essa foi em Porto Alegre.
24:17Então eu vou começar pelo do Ursinho
24:18e depois eu vou com a outra.
24:19É,
24:20o Ursinho,
24:20o povo sempre desde criança
24:22ele gostava daquele Rupert Bear.
24:23É um ursinho,
24:24passou desenho aqui na televisão,
24:26algumas pessoas podem até se lembrar.
24:28E ele fez uma música
24:29do Rupert também,
24:30enfim.
24:30E é uma coisa que quem é fã mais antigo
24:33tudo lembra, né?
24:34E eu,
24:35uma das vezes que eu fui pra Londres,
24:36eu comprei um Rupert desse tamanho.
24:38E eu tenho ele comigo, né?
24:40Só que ele era...
24:40A minha filha gostava do Rupert, né?
24:42Porque ele é bonitinho,
24:43ele tem um cachecol.
24:45E eu lembro que eu estava fazendo a mala,
24:47a minha filha era pequena,
24:47e ela falou assim,
24:48mamãe,
24:48por que você está levando o Rupert?
24:50Você está levando o urso.
24:51Você está levando o meu ursinho.
24:52Meu urso.
24:52Porque ela nem ficava com o urso,
24:54mas ela sabia que assim,
24:55é teu,
24:56junto com os brinquedos.
24:56Ela amava pelúcias,
25:00tio Paul,
25:01você vai assistir o tio Paul,
25:02você vai dar pro tio Paul,
25:03esse urso.
25:04Eu falei,
25:04se ele pedir, eu dou.
25:05Eu vou me levar pra chamar atenção.
25:08Ah, não,
25:08mas não dá esse urso não que eu quero,
25:09não sei o que lá.
25:10E eu fiquei com isso na cabeça.
25:11Tudo bem,
25:12pus ele na mala.
25:14E eu falei,
25:14ele vai passar no corredor?
25:16Também.
25:16Tinha, sei lá,
25:17mais de 100 pessoas nesse corredor.
25:19Era um corredor polonês ali.
25:20Pra chamar atenção tem que ser ursinho.
25:22Falei, gente,
25:22eu tenho que chamar atenção.
25:23O que eu vou fazer?
25:24Vou levar uma camiseta dos Beatles?
25:26Não, é o Rupert.
25:28Mas ele veio que nem uma isca.
25:30Eu tava com o urso segurando
25:31e aí ele veio na minha direção.
25:34Você já tinha o autógrafo?
25:35Já, já tinha o autógrafo.
25:36Então eu já sabia quem você era.
25:37Aí ele veio na minha direção
25:38e ele puxou o urso,
25:40falou, é pra mim?
25:40Eu falei, não.
25:41Aí ele largou assim com a raiva.
25:42Nossa, incrível.
25:43Incrível.
25:43Não, esse urso é da minha filha,
25:45da Laura.
25:45Tem que ter sangue frio.
25:47E a outra,
25:48eu quando,
25:49a gente conversou a primeira vez
25:51sobre Beatles,
25:52ou bom a carta,
25:53você falou,
25:53Alex,
25:53eu não sou fã de Beatles,
25:55eu sou fã de Paul McCartney.
25:58Você não curte aquela época
25:59de Reis do Yei,
26:00de 1963, 64?
26:03Você só começou a acompanhar
26:04a partir de Wings?
26:05É, eu comecei a gostar do Wings,
26:07por influência de um irmão.
26:08Só quando eles se separaram.
26:09É, eu já...
26:10Não, assim,
26:11a minha coleção começou com Wings.
26:13Eu comecei a comprar coisas do Wings,
26:15depois eu fui comprando em carreira solo,
26:16que foi mais ou menos em 82, 83,
26:19que eu comecei a comprar em Cebo,
26:20comprava os discos.
26:22Só que não é impossível
26:23você não conhecer os Beatles, né?
26:24Aí com o tempo,
26:25mas é engraçado que os meus Beatles
26:26começaram de trás pra frente.
26:27Então eu comecei 70, 69, 68.
26:30E assim,
26:31a minha curtição vai até o Revolver.
26:33Antes, assim, o Help,
26:34eu gosto.
26:35Mas eu gosto da fase 2 dos Beatles, né?
26:37Depois do Revolver.
26:38E depois, assim,
26:40é lógico,
26:40não tem como não se apaixonar com
26:41Aberrode,
26:42com Albo Branco, né?
26:43Sgt. Peppers,
26:44tudo é genial, né?
26:46É muito, é muito.
26:46Mas eu comecei gostando dele mesmo.
26:49Lúcia,
26:49a gente já tá encerrando o programa,
26:50passa muito rápido,
26:51história boa,
26:52passa muito rápido.
26:53Mas eu queria que,
26:54normalmente eu peço pra pessoa
26:55dar o serviço.
26:56Ao invés de pedir pra você
26:57dar o serviço,
26:57eu quero que você dê a novidade.
26:59Ah, sim.
27:00Como jornalista automotivo,
27:02há mais de 30 anos,
27:04eu me uni a mais outros
27:05cinco jornalistas.
27:06A gente tá fundando um canal
27:07chamado Inteligência Automotiva.
27:10O símbolo é uma corujinha.
27:12É fácil de achar lá no YouTube.
27:13A gente tá começando a fazer
27:14umas lives
27:15pra voltar um pouco
27:17daquela coisa
27:18do debate raiz, né?
27:20Do jornalismo automotivo,
27:21da gente poder falar de coisas
27:23que geralmente a gente não...
27:25Ou nos nossos canais
27:26a gente não fala.
27:27Debater.
27:28Debates inteligentes,
27:30independentes,
27:31sinceros sobre temas
27:32que muitas vezes
27:33as jornalistas têm medo
27:34de colocar esses dedos,
27:36o dedo na ferida
27:37de algumas coisas.
27:38E a gente tá começando,
27:39então,
27:39essas lives.
27:41Começa essa semana.
27:42Quem são esses caras?
27:44É o Joel Leite,
27:45o Sérgio Quintanilha,
27:47o Jorge Guimarães,
27:48o Freire Neto,
27:49que é um jornalista
27:50morando em Portugal,
27:51que vai dar um pouco
27:51dessa visão europeia pra nós,
27:53e o Marcos Rosem,
27:54e eu, Lúcia Camargo.
27:56Somos em seis.
27:57Que legal.
27:57Inteligência Automotiva.
27:59Vou tá acompanhando
27:59e vou depois trazer
28:00um por um aqui.
28:01Vamos.
28:02Vai ser uma bagunça.
28:03Pra fazer um pouquinho
28:04de fofoca do que tá rolando
28:05nos bastidores lá
28:06da Inteligência Automotiva.
28:08Lúcia,
28:08super obrigado
28:09por estar com a gente aqui.
28:10Obrigada a você.
28:10Por trazer essas histórias.
28:11Mas eu sou um fã
28:12de Paul McCartney.
28:13Aliás,
28:13eu sou fã de todos, né?
28:15Sou fã de todos.
28:15Mas a minha história
28:17com música começou
28:18com Beatles.
28:18Eu tinha sete anos de idade,
28:20então é uma memória afetiva
28:21muito boa falar
28:22de Paul McCartney.
28:23Legal.
28:24Muito bacana.
28:25Obrigado mesmo.
28:25Até a próxima.
28:26A opinião dos nossos comentaristas
28:38não reflete necessariamente
28:40a opinião do Grupo Jovem Pan
28:42de Comunicação.
28:46Realização Jovem Pan
28:48Jovem Pan
28:49Jovem Pan
28:50Jovem Pan
28:50Jovem Pan
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