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A Jovem Pan vai deixar você ligado na tomada - com o podcast mais eletrizante do mercado - para um debate com os maiores craques da indústria automotiva, executivos e pilotos.

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Motor
Transcrição
00:00Hoje nós vamos deixar você ligado na tomada no universo das duas rodas, com um cara que tem credência ao VIP, carteirinha de sócio, tudo aqui não só do ligado na tomada, como também no Máquinas na Pan.
00:20Tite Simões, especialista em motocicletas, em automóveis, em boas histórias e principalmente em segurança. É isso mesmo, né Tite? Seria super bem-vindo mais uma vez, meu amigo.
00:31Eu que agradeço o convite mais uma vez, adoro ser chamado de especialista, é o meu cargo favorito. Vou mandar fazer uma plaquinha aí, especialista.
00:40Não, até por isso, Tite, porque quando você vê o Máquinas na Pan e mesmo os convidados que eu trago aqui, a gente tem 15, 20 colaboradores dentro do universo de duas rodas.
00:50Mas você, pra gente, é o nosso grande especialista aqui da Jovem Pan no universo de duas rodas. Então, não só especialista como exclusivo, né?
00:58Olha que título chique. Tito, Tite, uma coisa que a gente sempre valoriza muito no programa e também aqui na Jovem Pan em geral é segurança.
01:06E você participou de um fórum com os números muito chatos, muito tristes de óbitos em motocicletas, né?
01:14Que parece que esse número tem sido reduzido no universo de quatro rodas, mas não com as motos, não nas duas rodas. O que que tá acontecendo, meu amigo?
01:23Então, a gente não sabe o que está acontecendo, exatamente, mas está acontecendo.
01:27A gente tem um número muito triste mesmo, é uma realidade muito cruel, que de todos os modais do trânsito, o único que não consegue diminuir o número de óbitos em acidente, em sinistro, é o de motocicleta, de motociclista.
01:42Então, diminui de carro, diminui atropelamento de pedestre, diminui com ciclista, diminui com veículo pesado.
01:48O único que não consegue reduzir são os acidentes com moto.
01:51Por que, Tite?
01:52Então, essa é uma questão que todo mundo tá levantando, e agora o Detran de São Paulo pegou firme nisso, né?
01:58Então, ele tá com o objetivo de trabalhar muitos...
02:01Esse foi o fórum que você participou?
02:02Foi o fórum que eu participei.
02:03Foram três reuniões, e que resultou numa campanha muito legal, uma campanha de segurança muito bem feita, né?
02:09Mas, assim, tem especialista de todas as áreas, Alex.
02:12Tem especialista em urbanismo, tem especialista em medicina, tem especialista em psicologia,
02:17tem todo tipo de especialista pra tentar descobrir de onde que vem isso, né?
02:23Assim, eu tenho meus palpites e as minhas certezas, né?
02:27Que é uma delas é que a gente viveu uma pandemia que fez com que as pessoas se acostumassem que as coisas vêm até ela, né?
02:35Você não precisa mais comprar.
02:37E quem é que traz as coisas?
02:39São os motociclistas, né?
02:40Então, assim, a gente tem um universo de motociclista maior do que tínhamos.
02:45A compra por aplicativo, ela levantou esse número, sem, de repente, uma infraestrutura preparada pra receber todas as motos na rua.
02:54E outra, que às vezes o próprio cliente, né, reclama da agilidade e esquece que aquele mesmo cara que tá na rua,
03:01que ele tá xingando porque tá passando entre os carros, é aquele que ele reclama porque não tá chegando cedo na casa dele.
03:07É isso, né?
03:08Exatamente, assim, eu costumo falar que o motociclista é a genie do trânsito, né?
03:12Todo mundo critica, cospe, xinga, mas quando quer a pizza chama, liga pra ele.
03:17Então, assim, a pandemia fez com que o número de entregadores aumentasse muito.
03:22E esse número veio na carona, na garupa desse número, né?
03:28Veio uma pressão por entrega muito grande.
03:30Então, a gente tem aplicativos de tudo hoje, né?
03:33Aplicativo pra comida, aplicativo pra remédio, aplicativo pra compra de supermercado.
03:36E isso faz com que tenha muita moto em circulação, todos com muita pressa.
03:42Então, o que esses fóruns resultou, né?
03:46Principalmente, trabalhar na velocidade.
03:50Tentar fazer com que esses motociclistas respeitem a velocidade.
03:54Não é andar devagar.
03:57Basta respeitar o limite.
03:58Então, a campanha foi toda em cima dessa questão da velocidade.
04:04Porque foi feito um estudo muito grande, né?
04:07Pela primeira vez, foi feito um estudo pra qualificar a vítima.
04:12Porque uma coisa é você saber que tem um motociclista que se acidentou.
04:14Outra coisa é você saber por que ele se acidentou.
04:17Em que momento?
04:17O que ele tava fazendo?
04:18Qual a idade dele?
04:20Qual o nível de escolaridade?
04:21Que tipo de lesão ele teve?
04:23Tava de equipamento?
04:23Eu não tava.
04:24Então, foi feito um estudo muito amplo, muito sério.
04:28E aí, conseguiu chegar no perfil da vítima.
04:32Com esse perfil da vítima, é possível trabalhar em cima dessa edição.
04:36Você já vai de trás pra frente, né?
04:37Isso, exatamente.
04:38É uma reengenharia, né?
04:39É uma engenharia reversa, né?
04:41É uma engenharia reversa, né?
04:41É uma engenharia reversa.
04:41Então, assim, a partir desse estudo, foram feitas campanhas.
04:46E pela primeira vez, foi feita uma campanha de segurança,
04:49onde o personagem é um motociclista vitimado.
04:52Então, eles utilizaram um motociclista que teve uma perna amputada em um acidente, né?
04:58Pra falar sobre segurança.
05:00Porque a gente tem aquela inocência de falar assim,
05:02ah, vamos chamar um piloto de moto velocidade pra falar de segurança, né?
05:06Não é a realidade de quem tá na rua, né?
05:08A realidade de quem tá na rua é aquele cara que acabou de se acidentar.
05:11E tem isso, né?
05:13Além dos óbitos, tem as lesões permanentes.
05:15E são pessoas jovens, assim, no auge do seu melhor condição física pra trabalhar,
05:24que são arrimos de família, muitas vezes, né?
05:27Então, essa pessoa, ou tendo uma lesão permanente, ou vindo a óbito,
05:32ela tem um custo social enorme, sabe?
05:34Porque tem uma cadeia de pessoas que dependem dele.
05:38Então, esse trabalho é um trabalho muito sério.
05:39Eu fiquei muito feliz de participar disso, né?
05:42De estar nesse trabalho.
05:44E a campanha começa agora.
05:46A campanha tem um slogan que é muito interessante, né?
05:49Que é a velocidade, ela não perdoa.
05:52O excesso de velocidade não perdoa.
05:54Então, assim, a pessoa, assim...
05:56Eu recebi de você um banner, um cadeirante sem uma das pernas, um cruzamento.
06:01Exatamente.
06:02Essa é a campanha.
06:03E, pela primeira vez, foi feito um estudo, né?
06:08Que conseguiu levantar também a parte estrutural da rua, da cidade, né?
06:15Então, assim, hoje já se discute se a faixa azul é uma faixa azul,
06:18se ela é realmente eficiente ou não.
06:20Porque a faixa azul é eficiente desde que o cara ande na velocidade certa.
06:25Se ele anda 90 por hora, 110 por hora na faixa azul,
06:27ela se torna pior do que se não tivesse, né?
06:30Então, até isso foi discutido, né?
06:32Eu acho que vai continuar, lógico.
06:35Tem que continuar a faixa azul, porque a faixa azul, pra mim, né?
06:38Como eu ando de moto todo dia, eu acho uma maravilha, né?
06:42Agora, de fato, muita gente tá...
06:45A questão é a seguinte, Alex.
06:47É falta de educação básica, sabe?
06:49Porque um cara que anda 90 por hora na faixa azul não é uma pessoa normal.
06:53Desculpa, não tá com pressa.
06:55É o que você chama...
06:56Eu aprendi aqui com você isso no programa do cachorro louco, né?
06:59É, do cachorro louco.
06:59É que eu não sabia, eu falei...
07:01Tite, exatamente o que é a história do cachorro louco, né?
07:03E você me explicou.
07:04Tite, não querendo ser redundante, mas eu acho que isso é sempre muito importante.
07:09Você já deu aula sobre segurança no Máquinas na Pan e aqui no Ligados na Tomada.
07:14Eu vou pedir pra você algumas dicas pra você passar pra nossa audiência da maneira...
07:19Eu não vou falar nem correta, mas a maneira pra ele mesmo se proteger no trânsito
07:23e pra proteger terceiros.
07:25Dá algumas dicas pra gente.
07:26Olha, todo mundo tem que entender uma coisa.
07:30Todo acidente começa numa infração de trânsito.
07:33Mas nem toda infração de trânsito evolui pra um acidente.
07:37Então, em primeiro lugar, respeitar a lei de trânsito é o fundamental.
07:41Então, se o limite é 50 por hora, anda 50 por hora.
07:43Se o limite é 60, anda 60 ou menos, né?
07:46Se o farol fechou, para no farol.
07:49Se a rua é contramão, não entra nela.
07:51Parece meio óbvio isso, né?
07:53Só que, assim, a minha irmã trabalha no hospital público.
07:56E ela fala pra mim outro dia, ela fala assim,
07:58escuta, as leis de trânsito pra moto é diferente de carro?
08:01Cara, é uma das coisas que eu vou te perguntar.
08:03Eu vou até te interromper um pouquinho.
08:05Eu, durante a pandemia, eu vi uns absurdos
08:08que não dá pra mensurar a gravidade.
08:12Você falou duas coisas que eu ia falar antes de você falar da sua irmã.
08:16Primeiro, não existia farol fechado.
08:18E eu até ia perguntar pra você,
08:21então não tem multa, a placa não aparece,
08:23esse cara não é multado,
08:24é só pela placa da frente.
08:26E outra, motos andando na contramão.
08:29Ou seja, mas na maior tranquilidade,
08:30não é andando na contramão,
08:32putz, eu vou esperar aqui um pouquinho do lado direito,
08:34ver se tem uma brecha.
08:35Não, andando na contramão como se fosse uma via de duas mãos.
08:39Então, não existe multa?
08:41Ou seja, o radar não consegue pegar isso?
08:44Pega.
08:45O radar pega.
08:46Também já existe um movimento aí pra colocar a placa na frente da moto.
08:51Mas o radar pega sim.
08:53Pega porque eu já fui multado.
08:55O radar pega.
08:56E não é a multa que vai fazer a pessoa deixar de ter esses hábitos, né?
09:03Porque a multa é um castigo que chega muito tarde.
09:07Do ponto de vista pedagógico,
09:08um castigo que vem muito tarde não adianta nada.
09:11Se o seu cachorro fizer xixi na sala,
09:13não adianta você dar uma bronca nele uma semana depois.
09:16Você vê isso aí diferente nos Estados Unidos, né?
09:18É, então lá você tá com a multa na hora.
09:20Não, e vai pro juiz, vai pra corte na hora,
09:22paga na hora, vai preso na hora.
09:23É, assim, eu tive a oportunidade de ser multado nos Estados Unidos.
09:27Então, assim, a gente chora na frente do juiz, né?
09:29Porque você tem a chance, mas eu vou ser preso.
09:32Então, mas voltando pras dicas de segurança, né?
09:36Respeitar a lei de trânsito é o fundamental.
09:39Uma coisa que as pessoas têm que ter na cabeça,
09:42o espaço de frenagem de uma moto,
09:45ele aumenta muito quando aumenta pouco a velocidade.
09:49Então, é diferente de carro.
09:51As pessoas estão muito acostumadas com o carro, né?
09:52O carro tem um espaço de frenagem mais tranquilo,
09:56porque ele tem quatro pneus largos, né?
09:58Só que tem muito mais massa.
10:00Então, ele é mais difícil de parar.
10:02A moto é mais leve,
10:03só que a tirinha de borracha que encosta no chão é muito pequena.
10:06Então, ele tem que entender que,
10:08se ele aumenta 10% a velocidade,
10:11o espaço de frenagem não aumenta os mesmos 10%.
10:14Aumenta 30%.
10:15Porque é uma grandeza exponencial, né?
10:18A frenagem é uma aceleração negativa.
10:20E a aceleração negativa é medida por metros por segundo ao quadrado.
10:24Então, ele tem que entender que,
10:26se ele passar de 50 para 60,
10:29ele já está num risco muito grande.
10:31Já está começando a ficar no risco.
10:32Agora, de 50 para 90,
10:34é um atestado de óbito, né?
10:36Desculpa.
10:37A 90 por hora, uma moto simples,
10:39uma 150,
10:40ela vai parar com mais de 50 metros.
10:4250 metros, assim,
10:44se o décimo carro lá na frente sair da faixa,
10:46ele já vai bater.
10:47E o que a gente vê nos corredores é isso,
10:50são motociclistas andando em velocidades absurdas, absurdas.
10:54Recentemente, um motociclista filmou ele mesmo,
10:56se acidentando,
10:58na faixa azul,
10:59a 112 por hora.
11:01É absurdo.
11:02Os carros estão andando a 8.
11:03Daria cadeia.
11:04Daria cadeia, né?
11:05No caso dele, não precisou,
11:07porque ele também se machucou tanto,
11:10que muito provavelmente...
11:10Teve autopunição, né?
11:11Não teve autopunição, né?
11:13Então, a primeira dica,
11:15a dica mais valiosa de todas é
11:17respeita os limites.
11:18Respeita os seus limites.
11:20A segunda é
11:21investe em equipamento, pô.
11:24O que esse cara deve ter de bom equipamento?
11:26Um capacete bom.
11:28Um capacete bom.
11:29Tem gente que fala assim,
11:30ah, mas o capacete custa caro.
11:31Outro dia eu fiz uma conta,
11:33peguei um capacete que parece que custa caro.
11:35Custa 1.800 reais.
11:37Ele dura 5 anos.
11:39Um capacete bem conservado,
11:40dura 5 anos, custou 1.800 reais.
11:43Isso aí equivale
11:44a praticamente 1 real por dia.
11:49Então,
11:49é uma economia muito besta.
11:53Está investindo na vida, né?
11:54Está investindo na vida,
11:55num trauma crônio encefálico,
11:56que pode deixar o cara com sequela
11:58por muito tempo, sabe?
11:59Então, assim,
12:00a primeira coisa é investir
12:01num bom capacete fechado.
12:03Nada de capacete aberto, tá?
12:05Capacete fechado.
12:06Luva.
12:07As pessoas esquecem da luva, né?
12:09Mas quando a gente...
12:10É o primeiro contato que vai ter na queda.
12:12Se você tropeçar aqui na escada,
12:13a primeira coisa que sai por lá no chão
12:14é a mão, né?
12:16E a mão,
12:17ela tem muitas terminações
12:20e tem uma pele difícil de reconstituir.
12:22Então,
12:23às vezes,
12:23a pessoa fica afastada
12:24há muito tempo, né?
12:25Porque machucou a mão,
12:26quebrou o escafoide.
12:28O escafoide...
12:28O escafoide é um ossinho
12:30desse tamanho
12:31que Deus colocou no seu corpo
12:33com a única missão de quebrar.
12:34É mais ou menos
12:37que nem apêndice e visícola.
12:39Isso.
12:40Faz parte do conjunto.
12:41É a clavícula também.
12:42A motocicrista quebra
12:44muita clavícula, né?
12:45O escafoide é um osso
12:46que impede sua mão
12:47de virar pra trás.
12:49Só que é ele que quebra
12:50quando você põe o braço pra trás
12:51e cai...
12:52Patinador quebra muito esse osso, né?
12:55E ele serve pra dar dinheiro
12:55pro ortopedista também.
12:57Ela tem uma função.
12:59E ele...
13:00Pra consolidar,
13:01muitas vezes,
13:01tem que fazer uma cirurgia.
13:02E a cirurgia, às vezes,
13:03é por cima
13:04ou às vezes é por baixo, né?
13:05E isso afasta a pessoa
13:07do trabalho há muito tempo.
13:08Será que quebrou o escafoide?
13:09Não, o escafoide não.
13:10Clavícula já.
13:12E aí vem uma outra faceta
13:15desses acidentes, né?
13:16Que tá deixando
13:17a turma de recursos humanos
13:19com o cabelo em pé.
13:21Que são os afastamentos
13:22de trabalho
13:22por acidente de percurso.
13:25Você não tem ideia, Alex,
13:26do que transtorno
13:27que isso causa
13:28numa empresa.
13:29Porque você imagina
13:30que uma empresa de produção
13:31tenha lá 2 mil funcionários.
13:33600 pessoas lá dentro
13:35se deslocam em moto.
13:37Você já pensou
13:38o tamanho da dor de cabeça
13:39que esse cara tem?
13:40E eu visito
13:41algumas empresas dessas,
13:43eu vejo que as motos
13:44estão em péssimo estado
13:45de conservação.
13:47Tem gente que usa moto,
13:47mas não gosta de moto.
13:49A gente tem que tirar
13:50esse romantismo
13:50de achar que todo mundo
13:51que anda de moto
13:52é apaixonado por moto.
13:53Não é bem assim.
13:55Tem gente que compra moto
13:56porque é mais barato.
13:57Ela usa habilidade
13:58pelo dia a dia.
13:59Mobilidade, né?
14:00Oferece mobilidade.
14:02Aí, às vezes,
14:03esse gerente de RH
14:05fica em pânico.
14:06Por quê?
14:06Porque ele não consegue
14:07contornar uma situação dessa.
14:10O que ele vai fazer?
14:10Se ele não contratar
14:11um motociclista,
14:12ele fica sem mão de obra.
14:14Ele não pode proibir
14:14alguém de se deslocar em moto.
14:16Se ele coloca
14:17o ônibus fretado,
14:18ele não vai usar
14:20porque tem que dar carona
14:21para a filha,
14:21tem que dar carona
14:22para a esposa.
14:23Então, assim,
14:24é uma realidade
14:24que hoje
14:25não se limita
14:26só ao universo urbano.
14:28hoje mesmo
14:31na televisão
14:32passou uma reportagem
14:33sobre o aumento
14:35do número
14:36de óbitos em moto
14:37no Brasil.
14:38No Brasil inteiro.
14:40Nós estamos em São Paulo, né?
14:41São Paulo é uma cidade
14:42eu chamo que é a Suécia
14:44da América do Sul.
14:46Estamos em Estocolmo aqui, né?
14:49Isso é muito pior
14:50quando você vai para o Nordeste,
14:51quando você vai para o Norte,
14:53para as cidades do interior.
14:54Esse quadro piora bastante.
14:57Então, assim,
14:57em número de usuários
14:59por, assim,
15:00você pega o número
15:01de óbitos
15:02por usuário,
15:03São Paulo é a nona cidade
15:04no Brasil.
15:06Não é?
15:07Mas o Brasil deve ter
15:08uma participação
15:09muito grande nisso
15:10se a gente comparar
15:11com outros países.
15:12Porque eu acho que aqui
15:12o uso da moto pequena
15:13com mobilidade,
15:15eu só vejo tão grande assim,
15:16eu acho que na China
15:17e na Índia, talvez, né?
15:19Exatamente.
15:19E esse fluxo
15:20tão grande,
15:21tão intenso
15:22e tão caótico.
15:24E falando desse caótico,
15:26queria até puxar
15:28uma história aí,
15:29é difícil comparar,
15:31eu sei disso,
15:31mas nos Estados Unidos
15:32você andar entre um carro
15:34e outro,
15:34ou seja,
15:35quando eles estão
15:35em movimento ou parado,
15:37é proibido por lei,
15:38o guarda vai,
15:39te para, tal.
15:40No Brasil,
15:41é a única solução,
15:42ou seja,
15:42quando a gente fala
15:43de mobilidade,
15:44tem que permitir?
15:46Então,
15:48já se tentou proibir
15:50várias vezes, né?
15:51Inclusive,
15:52na época do Fernando Henrique,
15:53ele,
15:54que era um cara
15:54super inteligente, né?
15:56É, até hoje.
15:58Ele deu a seguinte
15:59justificativa
16:00para não proibir.
16:01Ele falou,
16:02ele usou uma expressão
16:03que é óbvia, né?
16:04Moto, em latim,
16:05significa movimento.
16:07E a essência da moto
16:08é se movimentar,
16:09é ter mobilidade.
16:11Se proíbe o uso dela
16:12nessa condição de corredor,
16:14você tira a essência dela,
16:15então não existe razão
16:16para ela existir, né?
16:17É que não é só
16:18nos Estados Unidos...
16:19Moto é consciência, então.
16:20Não é só nos Estados Unidos
16:21que é proibido, não.
16:22Tem outros países também, né?
16:23Só que o uso da moto
16:24nesses países
16:25é muito diferente.
16:27Então, assim,
16:27a nossa realidade social hoje,
16:30não só em São Paulo,
16:32mas na maioria das cidades,
16:33das grandes cidades,
16:34ela está muito mais próxima
16:35de uma Bangladesh,
16:37de uma Bombaim,
16:40do que de um Estocolmo,
16:41do que de uma Dinamarca, né?
16:43Então, a gente está
16:43numa realidade social
16:45que é mais próxima
16:47de um país mais pobre,
16:48de terceiro mundo,
16:49do que de um país rico,
16:50onde a moto é utilizada
16:51com lazer, né?
16:53Bom, até na Itália,
16:54você é um cara que viaja
16:55para todo mundo,
16:55está sempre viajando
16:56para cima e para baixo.
16:57Na Itália, na Espanha,
16:59na Alemanha,
17:00na Alemanha você não vê
17:01muita moto.
17:02O clima também não é favorável, né?
17:04Mas na Itália, por exemplo,
17:05em Roma,
17:07em Nápoles, né?
17:08Mas não vê imprudência.
17:09Você vê até um movimento caótico,
17:11mas você não vê imprudência.
17:11Então, lá, assim,
17:13foi como um italiano
17:14me deu essa explicação ali.
17:16Ele falou assim,
17:16aqui na Europa,
17:18a gente usa bicicleta
17:19há dois mil anos, né?
17:20Então, a gente usa transporte
17:22há dois mil anos, né?
17:24Então, assim,
17:24é uma civilização,
17:26uma cultura
17:26que nasceu sobre rodas, né?
17:28Eles têm uma cultura
17:29de roda muito importante.
17:31E na Europa,
17:32a bicicleta é muito respeitada.
17:35E aí, esse respeito
17:36migrou para a moto.
17:37Quando chegou na moto,
17:38as pessoas encararam aquilo
17:39que, pô, é uma bicicleta motorizada,
17:41vamos respeitar, né?
17:43Aqui, nós temos uma sociedade
17:44que é muito recente.
17:46E a moto,
17:47ela só começou a entrar
17:48nas nossas vidas
17:49a partir do ano de 2012
17:53para cá, mais ou menos.
17:56Até 2012,
17:57a gente tinha ainda
17:58um mercado muito incipiente, né?
18:00Esse ano,
18:01nós vamos bater
18:01dois milhões de motos.
18:03Dois milhões de motos?
18:04Vamos bater dois milhões de motos.
18:05Isso de produção?
18:06Produção, é.
18:07Ou seja, a gente fala
18:08da indústria automotiva,
18:09estamos em 2.4,
18:11para tentar chegar em 2.7,
18:13moto já está quase chegando
18:15com a quantidade de carros.
18:16Vai passar.
18:17Vai passar.
18:18Porque o potencial
18:19do mercado brasileiro
18:21para a moto
18:21é de mais de três milhões.
18:23Então, isso aí
18:24o mundo inteiro já percebeu.
18:25Tanto que está chegando
18:26novos players aí, né?
18:28Esse é outro ponto.
18:30Na indústria automotiva,
18:31a gente fala muito,
18:32e o Chico Lely
18:33esteve semana passada
18:34aqui com a gente,
18:36ele falou sobre
18:37os players que tinham
18:38no mercado,
18:39que eram Fiat,
18:40Fiat,
18:40Volkswagen e Ford,
18:42e hoje é uma infinidade
18:44de novas marcas.
18:45Isso está acontecendo
18:46com as motos também?
18:47Antigamente,
18:47a gente falava
18:48de Honda,
18:49de Yamaha,
18:50eu na minha época,
18:51de Suzuki,
18:53Triumph,
18:53Ducati,
18:54se você for para outro patamar,
18:56BMW,
18:57os chineses,
18:58os indianos,
18:59já chegaram?
18:59Já chegaram,
19:01já se instalaram
19:02e já estão ganhando
19:03mercado.
19:04O negócio é assim,
19:05hoje o indiano
19:07está bem forte, né?
19:08São motos boas?
19:09São motos boas.
19:10A Bajaj é uma moto
19:12que é uma moto
19:12100% indiana, né?
19:14Já tem planta no Brasil,
19:16já tem fábrica no Brasil,
19:18eles estão muito agressivos,
19:19tanto no segmento popular,
19:23quanto no segmento
19:24um pouquinho mais de luxo.
19:25vai lançar um produto
19:27recentemente aí,
19:28que está para sair
19:29um produto aí
19:30que ainda é segredo,
19:31não pode falar,
19:32mas é assim,
19:32é uma marca
19:33que está bem agressiva, né?
19:34A Shinerai,
19:35que é uma marca
19:36100% chinesa,
19:38ela também tem planta
19:40no Brasil,
19:41também tem instalação
19:42no Brasil,
19:43está com uma política
19:44super agressiva também,
19:46ela está ganhando mercado,
19:47ela começou,
19:47interessante,
19:48porque ela começou
19:48pelo Nordeste,
19:50agora está conquistando
19:51o Sudeste,
19:52parece jogo de war,
19:53né?
19:53Ele vai conquistando
19:54o território.
19:54e ela,
19:56e junto com ela
19:58estão vindo
19:59outras marcas,
20:00né?
20:00Então,
20:01a Zontis,
20:01que é uma marca chinesa,
20:03mas é interessante
20:04a história dela,
20:04porque ela era
20:05a fabricante
20:06das motos pequenas
20:07da Suzuki.
20:09Isso é um fato curioso,
20:11né?
20:12E tem um outro nome.
20:13Vem que se chama Zontis.
20:14Zontis.
20:15E tem outras marcas chegando,
20:16tem marcas que estão
20:17vindo da Europa,
20:18estão marcas,
20:19mas a maioria
20:20é da Índia
20:21e da China,
20:22né?
20:22O nosso diretor,
20:23o Derek Flores,
20:24comentava hoje comigo
20:25que o crescimento nosso,
20:27além de ser muito grande,
20:28ele é muito forte no Brasil
20:30em duas rodas,
20:31principalmente na Amazônia.
20:32Continua forte?
20:33Continua forte
20:34e a tendência
20:35é aumentar ainda mais,
20:36né?
20:37O mercado de moto,
20:38o potencial,
20:39o tamanho do mercado de moto,
20:41ele é tão maior
20:42do que a realidade
20:43que a Honda acabou
20:44de injetar
20:45um caminhão
20:46de dinheiro
20:46para aumentar
20:47a planta de Manaus.
20:49Assim,
20:49eles já estão
20:50de olho
20:51numa produção,
20:52a Honda,
20:52só a Honda,
20:53eles já estão mirando
20:54um milhão e meio
20:55de motos por ano.
20:57E eles dominam o mercado,
20:58né?
20:58Ou seja,
20:58o market check deles
20:59é meio absurdo,
21:00principalmente eu acho
21:01que na CG,
21:01né?
21:02É,
21:0280% da Honda.
21:0380%?
21:04Da Honda,
21:04é.
21:05Mas esses 20%
21:06que sobra
21:07ainda é bem grande.
21:08Ainda é bem grande.
21:09Então a gente tem
21:09um mercado muito grande.
21:10O mundo inteiro
21:12está de olho aqui.
21:14Está de olho no Brasil.
21:15Porque é um mercado
21:15que cresce
21:16com maturidade,
21:18sabe?
21:18Não é aquela coisa
21:19que cresce,
21:19de repente cai.
21:21Que aconteceu, né?
21:22A gente teve um ano
21:23que o mercado de moto
21:24cresceu bastante,
21:25porque foi injetado
21:26dinheiro através
21:27do Banco do Brasil,
21:28né?
21:28É uma aprovação
21:29de crédito,
21:31só que essas pessoas
21:31não pagaram.
21:33Então os anos seguintes
21:34teve uma queda de venda, né?
21:35Agora não.
21:36Agora a coisa está crescendo,
21:37mas ela está crescendo
21:38de forma mais orgânica,
21:39sabe?
21:40Então, assim,
21:40não tem injeção
21:42de dinheiro,
21:42não tem crédito facilitado,
21:44não tem nada disso.
21:45É uma coisa
21:46que cresce
21:47de forma madura
21:49e de forma consciente.
21:51Tite,
21:51um dos gargalos,
21:53isso conversando
21:54com o presidente
21:56até da financeira
21:57do Santander,
21:59ele me dizia
22:00que um dos gargalos
22:01que tem às vezes
22:02é a aprovação
22:03do financiamento
22:04ou por inadimplência
22:05ou por alguns problemas
22:07ou pelo próprio
22:07ranqueamento
22:08desse consumidor
22:09e eu vejo isso também
22:10em muitas concessionárias.
22:12O cara tem vontade
22:12de comprar o carro,
22:14ele tem o nome limpo,
22:16mas ele não está
22:16bem ranqueado
22:17e não consegue financiar.
22:19Nas motos,
22:20pelo valor
22:21ser um pouco
22:22mais baixo
22:23e ter um volume
22:25muito grande
22:26comprando motos
22:27de entrada,
22:27motos mais populares,
22:29isso é um facilitador
22:31para esse crescimento?
22:32Ou seja,
22:33ter mais dinheiro
22:34no mercado,
22:34ter mais crédito
22:35disponível?
22:36Então,
22:37é um grande facilitador.
22:38No caso da moto,
22:39como o ticket é baixo,
22:41o acesso
22:42é mais fácil.
22:44O crédito
22:45é a mesma dificuldade
22:46para comprar
22:46até um liquidificador,
22:47então não muda muito.
22:49Mas assim,
22:50o mercado,
22:50como o valor
22:51da moto
22:52é um pouquinho menor,
22:54dá para trabalhar
22:54algumas situações
22:56até curiosas.
22:57Eu conheci
22:58concessionários
22:58no Nordeste,
22:59por exemplo,
23:00que ele falava assim,
23:01o cara chega aqui
23:02no meu balcão,
23:03ele fala assim,
23:04eu tenho duas leitoas,
23:06tenho 50 sacas
23:08de não sei o que,
23:09e tem mais um jegue,
23:11mais um burrico,
23:12não sei o que.
23:13Aí ele pega o telefone
23:13e liga para quem compra
23:14leitoa,
23:15quem compra saca,
23:16e ele fecha o negócio.
23:18Ou então ele fala assim,
23:19o cara chega aqui
23:19com uma lata de leite,
23:21ninho aqui,
23:22abre,
23:22começa a tirar dinheiro
23:23de dentro, sabe?
23:24Então assim,
23:25para esse pessoal
23:26que não consegue aprovar
23:27uma ficha de crédito,
23:29eles encontram
23:29uma forma de comprar.
23:31E para esse pessoal,
23:33tem veículos mais baratos.
23:35A gente tem motos
23:36muito mais baratas
23:37no mercado,
23:37então por que a Honda
23:39correu para produzir
23:40uma pop?
23:41Para poder concorrer
23:42com esse mercado.
23:43Qual o preço
23:43de uma pop?
23:45A pop hoje,
23:46eu não tenho certeza,
23:47Alex,
23:47mas deve estar na faixa
23:48de uns 12 mil,
23:49né?
23:49É bem acessível,
23:50né?
23:51É,
23:51mas para eles ainda
23:52é um custo alto,
23:53então assim,
23:54tem produtos mais baratos.
23:56Se você comprar
23:56uma moto usada,
23:57por exemplo,
23:58de 12 mil reais,
23:59você vai conseguir comprar,
24:00ter uma mobilidade
24:01por 7 mil,
24:028 mil reais?
24:02Consegue,
24:03consegue.
24:04Ou seja,
24:05começa a bater
24:05com o valor
24:06que o cara
24:06de repente gasta
24:07com ônibus,
24:09com uma série
24:09de coisas,
24:10né?
24:11Fica até mais barato.
24:13Fica até mais barato.
24:14Isso não precisa
24:14nem ir para muito longe,
24:15né?
24:15Aqui em São Paulo,
24:17eu já tenho situações
24:18de pessoas
24:19que precisam pegar
24:20quatro ônibus
24:20para ir para o trabalho
24:21e voltar.
24:22Se ele dividir
24:23em 36 meses,
24:24vai ficar mais barato.
24:24Exatamente.
24:25Então,
24:25uma modalidade de compra
24:26que cresceu muito
24:27foi o consórcio.
24:28O consórcio cresceu,
24:29ele cresce aí.
24:30porque como não tem
24:31uma aprovação de crédito,
24:33não tem necessidade
24:34de uma aprovação
24:35de crédito
24:35tão rigorosa,
24:37ele consegue
24:37entrar pelo consórcio.
24:39E todas as marcas
24:40têm o seu consórcio.
24:41Quando não tem
24:42o seu contrato
24:43de um banco,
24:44como o Santander,
24:45que você acabou de citar,
24:46ele oferece bastante consórcio
24:48para essas motos populares,
24:49mais simples, né?
24:50Legal.
24:50E um outro gargalo,
24:52Tite,
24:53que eu via no começo
24:54quando eu tinha moto,
24:5530, 40 anos atrás,
24:58era o seguro.
25:00O seguro de moto
25:01era muito mais caro
25:02ou algumas companhias
25:03nem faziam seguro de moto.
25:05Como que é hoje
25:05se você comparar
25:06com o automóvel?
25:07Ele é mais caro?
25:08Então,
25:09no caso das motos pequenas,
25:11tem uma gravação
25:13porque ela é muito fácil
25:14de ser roubada, né?
25:15As motos pequenas,
25:16elas são mais furtadas.
25:18As motos grandes,
25:19elas são mais roubadas
25:20mesmo na Samsung.
25:21Eu sou um grande especialista
25:23porque eu já fui assaltado
25:24seis vezes.
25:25Com quais motos?
25:26Ah, tudo moto de teste.
25:28Lembra?
25:28Lembra?
25:28Lembra da moto,
25:29lembra do dia.
25:31Lembra até da cara da pessoa.
25:33Mas o segmento premium de motos.
25:35Não, foram duas pequenas,
25:37duas CG,
25:37duas CGs,
25:40foram uma BMW,
25:42uma Yamaha,
25:44não, duas BMW, amigo.
25:46E uma Yamaha.
25:47Sempre uma armada mesmo.
25:48Sempre uma armada.
25:48O cara para de moto
25:49também do lado
25:49com o outro na garupa.
25:51Só uma era a moto minha mesmo.
25:53As outras eram de teste.
25:54Alguma vez você tentou
25:55dar pinote, não?
25:56Não, eu dei várias vezes.
26:00Seis conseguiram me pegar.
26:02Teve os que não conseguiram.
26:04Mas assim,
26:05não é uma situação confortável, né?
26:06Então a gente tem
26:07também essa questão
26:08do roubo e do furto, né?
26:10Isso é uma questão
26:10de segurança pública.
26:12Não cabe a nós
26:12entrar nessa Seara.
26:13Mas isso é levantado também.
26:16Porque muitos colegas nossos,
26:19muitos amigos nossos
26:20estão deixando de ter moto
26:21por medo de assalto.
26:22Eu não tenho mais moto grande
26:24por causa disso.
26:25E se você falar para a minha mãe assim,
26:26ó, precisa pegar uma África Twin
26:27de novo lá na ronda,
26:29eu falo,
26:29melhor pedir para eles
26:30entregar em casa.
26:33Não, é complicado.
26:35Tite, para finalizar,
26:36infelizmente só temos 30 minutos.
26:38Eu falo isso sempre aqui
26:39para ver se um dia
26:39ou 10...
26:40Vou te dar uns 40 minutos.
26:41Vou te dar mais 10, 40 minutos.
26:43Mas o que que teve lançamento legal
26:46esse ano aqui?
26:47E tem alguma coisa
26:48que você esteja esperando
26:49ou para o finalzinho desse ano
26:51ou para 2026?
26:52Olha,
26:53teve dois lançamentos muito legais.
26:55Um da Royal Enfield,
26:56que foi a Guerrilha 450,
26:58que é uma moto interessante
26:59para uso urbano,
27:00para percurso urbano.
27:03E a Yamaha...
27:04E quantas cilindradas?
27:04É 450.
27:06Ela usa o mesmo motor
27:08e quadro da Himalaya,
27:09que é uma moto big trail,
27:10mas que é um uso mais urbano,
27:12um tipo mais naked.
27:14E a Yamaha lançou
27:15a Teneré 700,
27:16que essa é um sonho de consumo
27:18que assim,
27:19eu já estou aqui,
27:20louco para fazer
27:21uma avaliação dela.
27:22É a nova Teneré?
27:23É a nova Teneré.
27:24Aí com o motor
27:25bem mais potente,
27:26mais moderno.
27:28Mas a Honda promete
27:30muito lançamento
27:30para esse ano ainda.
27:32Nós estamos na sexta-feira
27:34do final do ano, né?
27:37A gente está na sexta-feira.
27:38Ainda vai ter um lançamento
27:39esse ano?
27:40Um não,
27:40tem mais de um lançamento.
27:41Mas vai ter alguma big trail,
27:43alguma naked?
27:44Então,
27:44tem umas 700 vindo aí,
27:47que é a Transalp,
27:48a volta da Transalp,
27:50e tem muito produto
27:51para chegar no mercado.
27:52E essa quantidade de produtos
27:54tem a ver com o crescimento
27:57do mercado.
27:58Porque coisa nova
27:59sempre atrai, né?
28:00A gente sei que vai ficar atraído.
28:01Então, assim,
28:02a intenção é lançar,
28:04lançar,
28:04lançar produto,
28:05porque aí isso traz
28:06público novo para o mercado,
28:08sabe?
28:09Então,
28:09a perspectiva é muito boa.
28:10Então,
28:10a gente vai...
28:11Legal,
28:11para finalizar de vez agora.
28:13A gente sempre fala finalizar
28:14e faz mais umazinha só.
28:16Para finalizar de vez,
28:17qual a moto,
28:18não importando
28:19se é antiga,
28:21se é nova,
28:22se é do passado,
28:23se ela é super potente,
28:26se dá para...
28:27se cabe em nosso bolso ou não,
28:28que você gostaria de ter
28:29e não é na garagem,
28:30na sala da sua casa,
28:32qual a moto do sonho,
28:33independente de preço,
28:35de modelo,
28:36qual a moto para ter
28:37na sala da sua casa.
28:38Você sabe que,
28:38curiosamente,
28:39eu já tive isso, né?
28:40Qual foi?
28:40Eu já tive uma moto
28:41na sala da minha casa.
28:42Ah, sim?
28:42Uma CBR 1000RR.
28:44E ficava na sala,
28:45ficava na sala de casa mesmo,
28:46com a val da mulher.
28:47Ela deixou,
28:48ela permitiu.
28:48É o que é o mais difícil.
28:50É,
28:50mas hoje em dia,
28:52eu queria muito
28:52uma moto quatro cilindros,
28:54assim,
28:54a nossa velha querida 750, né?
28:56Sete Galo.
28:57Sete Galo.
28:58Essa daí,
28:59assim,
28:59essa ficaria na sala,
29:00num pedestal.
29:01De 76,
29:02por aí,
29:03de 77.
29:04Não,
29:04um pouquinho antes,
29:0474,
29:0674,
29:06por aí.
29:07Legal,
29:08Titi.
29:09Cara,
29:09super obrigado por ter você
29:10mais uma vez aqui.
29:12Sabe aquele negocinho
29:13que você tem,
29:15vai carimbando
29:16e na décima vez
29:17você quer um cabelo de casa?
29:19Você já comprou a ficha.
29:21Tenha mais vezes aqui
29:22que eu dou uma ficha nova
29:23para você.
29:23Legal,
29:23obrigado.
29:24Valeu,
29:24Titi.
29:25Muito obrigado mesmo.
29:25A opinião dos nossos comentaristas
29:36não reflete necessariamente
29:38a opinião do Grupo Jovem Pan
29:40de Comunicação.
29:45Realização Jovem Pan
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