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O deputado federal Ubiratan Sanderson (PL-RS) concedeu entrevista para comentar a escolha do deputado Guilherme Derrite para ser o relator do projeto de lei que busca classificar facções criminosas como terrorismo.

Sanderson defendeu a decisão, afirmando que "a escolha foi técnica" e que Derrite é um nome "destacado nacionalmente pela seriedade e responsabilidade".

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/DAFzReoRcww

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Transcrição
00:00O presidente da Câmara, o Gumota, saiu em defesa do secretário da Segurança Pública aqui de São Paulo, Guilherme Derriti,
00:06também parlamentar, que foi escolhido como relator do projeto contra facções criminosas.
00:11E o nosso entrevistado agora é o deputado Sanderson, do PL do Rio Grande do Sul, como sempre, nos atendendo também.
00:17Tudo bem, deputado? Bem-vindo, boa noite.
00:20Boa noite, sempre uma satisfação falar com vocês.
00:23Nós que agradecemos.
00:24Bom, deputado, de ontem pra hoje houve uma reação muito grande dos governistas pela escolha.
00:30do deputado Guilherme Derriti pra relatar esse projeto.
00:34Eu pergunto, é possível encontrar um consenso em relação a isso?
00:39Por mais que o deputado Derriti seja de um campo contrário ao do governo, o governo vai aceitar?
00:45Como é que o Congresso Nacional deve debater, a Câmara especificamente, deve debater essa questão?
00:52Olha, eu acompanhei esse processo e a escolha do Derriti é uma escolha absolutamente técnica.
00:59porque o deputado federal Guilherme Derriti, que está no seu segundo mandato, nós começamos
01:04juntos lá no outro mandato, é um oficial da Polícia Militar que conhece na prática, tem
01:12ótimos conceitos teóricos também sobre segurança pública.
01:16não à toa foi escolhido secretário de segurança pública do governo de São Paulo, inclusive destacado
01:24nacionalmente pela sua postura, pela sua seriedade e responsabilidade e por isso, sinceramente,
01:32não vejo um nome melhor do que o do Derriti pra relatar essa matéria tão importante.
01:39E é importante registrar que nós estamos diante da maior oportunidade dos últimos anos,
01:47ou eu diria até das últimas décadas, de fazermos um freio de arramação no que diz respeito
01:54a segurança pública.
01:55Essa operação gigantesca que aconteceu no Rio de Janeiro, que tirou de circulação
02:02aí uma centena de marginais, ela precisa servir para que todos os estados ocupem os espaços
02:10e que o governo federal nem se fala.
02:12O governo federal precisa ocupar o seu espaço porque a marginalidade, a criminalidade, as
02:19facções, elas avançam na medida em que o estado não ocupa seus espaços e como não
02:26há lacuna, nós presenciamos nesses últimos anos um adiantamento muito grande das facções.
02:33não é só no Rio de Janeiro e nem São Paulo, temos visto aí o meu estado mesmo do Rio Grande
02:39do Sul com um avanço assustador das facções criminosas.
02:46A mesma coisa em estados do Nordeste e por isso, neste momento, precisamos deixar de lado
02:55as questões políticas e aproveitar para que o Congresso Nacional cumpra com o seu mistério
03:02e dê um, entregue um resultado positivo para a população.
03:08É bom registrar que só a modificação legislativa não vai resolver.
03:13Nós podemos ter a melhor legislação do mundo, a legislação mais moderna do planeta,
03:20não vai adiantar se os governos não quiserem investir em segurança pública.
03:25O governo federal, por exemplo, eu digo com muita tranquilidade, conheço a matéria,
03:30tive a oportunidade de presidir a Comissão de Segurança Pública na Câmara aqui em 2023.
03:37Os senhores sabem, sou originário da Polícia Federal, conheço a matéria e posso garantir.
03:44O governo federal não investe em segurança pública e por isso nós estamos presenciando
03:50hoje este caos que aterroriza a população inteira.
03:55Precisamos de investimentos.
03:57Não tem como fazer segurança pública de forma improvisada, amadoristicamente, como temos presenciado.
04:05Precisamos de investimento, de dinheiro, de recurso, de orçamento para fecharmos as fronteiras,
04:09para equiparmos as polícias federais, para equiparmos as polícias militares, as polícias civis
04:17e aí sim termos organização mínima para enfrentar o crime organizado, que está, aliás, muito organizado.
04:25Deputado, a pergunta agora é do nosso comentarista Diego Tavares.
04:28Você, Diego?
04:28Boa noite, deputado.
04:31Um grande prazer conversar com o senhor aqui no Jornal Jovem Pan.
04:34Deputado, nós tivemos o governo federal, no primeiro bienio, praticamente discutindo
04:38somente câmeras nas fardas dos policiais em relação à segurança pública e, de uns
04:42tempos para cá, o governo tenta ocupar essa pauta que é tão cara para todo brasileiro,
04:49conforme revelam diversas pesquisas.
04:50A que se deve essa guinada do governo federal, que tem um viés à esquerda, em relação à segurança
04:57pública?
04:58Porque está preocupado com as eleições do ano que vem e, sabendo que a população
05:03brasileira clama por segurança pública, várias pesquisas aí já foram divulgadas
05:08dando conta que a insegurança pública ou a violência, o crescimento da violência é
05:13o tema que mais preocupa a família brasileira, a população brasileira como um todo.
05:18E, por isso, mesmo a esquerda, o petismo, o governo federal com o Lula, não tendo nenhuma
05:27familiaridade com a matéria, eles estão agora vendo que a água pegou no pescoço e vão
05:34tentar dar alguma resposta.
05:36Mas, na minha observação, essa resposta é uma resposta tardia.
05:40Se não fosse essa operação do Rio de Janeiro, muito provavelmente essa matéria nem viria à tona.
05:47A população continuaria aterrorizada pelas facções, pelas gangues, pelos delinquentes que
05:54tomam as cidades e nada seria feito.
05:56Agora, com essa operação, ficou muito evidente e exposto e flagrante esse agigantamento das
06:08facções que precisa ser enfrentado.
06:11Nós não temos como vencer o crime organizado a não ser com operações como essas feitas lá
06:18no Rio de Janeiro, que, aliás, o governador Cláudio Castro tem sido alvo de elogios,
06:25não só no Brasil, mas no mundo inteiro, porque teve a coragem de fazer o enfrentamento.
06:30Quem opta, aliás, quem opta pelo enfrentamento nessas operações é sempre a marginalidade,
06:37a criminalidade, os criminosos.
06:39Porque a polícia vai pra cumprir, seja lá uma ordem de prisão, ou pra cumprir um flagrante
06:46delito, ou pra fazer uma busca.
06:49Quando o criminoso se apresenta recalcitrante, ou não quer cumprir a ordem policial, aí acontece
06:58isso que aconteceu no Rio de Janeiro.
06:59Mas, óbvio que a polícia sempre vai optar pela prisão dos criminosos, pela entrega dos
07:05criminosos à justiça.
07:06Agora, no caso do Rio de Janeiro, nós vimos ali um aparato de guerra.
07:11Os criminosos com fuzis de alto calibre, calibre 762, 556, com farta munição, com coletes
07:21balísticos, ou seja, eles estavam organizados, inclusive com divisão de tarefas, no sentido
07:27de enfrentar o Estado.
07:29E o Estado não pode ser enfrentado, porque, afinal de contas, o Estado ali representa a
07:35sociedade brasileira como um todo.
07:37Deputado, mais uma vez, muito obrigado.
07:39Nosso tempo, infelizmente, terminou.
07:41Obrigado pela sua gentileza por atender a Jovem Pan.
07:43A gente vai continuar, claro, discutindo e acompanhando os debates no Congresso Nacional
07:48sobre a segurança pública.
07:49Obrigado, até a próxima.
07:51Obrigado sempre à disposição.
07:52Diego Tavares, valeu também.
07:54Bom fim de semana pra você.
07:56Pra nós, Tiago Berrage, sempre um prazer estar aqui no Jornal Jovem Pan.
07:58Bom, e por outra...
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