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Autoridades da Casa Branca indicam que o presidente Donald Trump está interessado em se reunir com o presidente Lula (PT). O Palácio do Planalto, contudo, ainda não confirma oficialmente a realização do encontro, que é visto como um passo importante na reaproximação diplomática entre Brasil e Estados Unidos.

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Transcrição
00:00Olha, eu quero falar rapidamente aqui de um tema que a gente começou a discussão no bloco anterior,
00:04mas que acabamos não ouvindo a opinião de vocês,
00:07que é o encontro que deve acontecer entre o presidente Lula e o presidente Donald Trump na Malásia
00:12diante de autoridades, diante da fala de autoridades da própria Casa Branca
00:16de que há o interesse do presidente norte-americano de encontrar com o presidente Lula.
00:20Ô Gani, você acha que essa reunião vai acontecer?
00:23Eu acredito que sim, tem uma probabilidade sim de acontecer.
00:26Não vejo que seja uma prioridade para o Trump, né?
00:29Muita gente exagera nessa importância dessa reunião para o Trump.
00:33O que é prioridade hoje para o Trump é a relação dele com a China.
00:37Em segundo lugar, é o problema da Ucrânia, Rússia e Ucrânia.
00:42E o terceiro é Israel ali na faixa de Gaza.
00:45É lógico que o Brasil interessa, não é uma prioridade.
00:49Agora, o Brasil também tem que oferecer algo em troca.
00:52A Austrália, espertamente, Evandro, está oferecendo a tal das terras raras para os Estados Unidos.
00:59Poder aí de negociação contra a China.
01:03É claro que você não consegue refinar terras raras da noite para o dia.
01:07É altamente poluente isso daí.
01:09Demora pelo menos 10, 12 anos.
01:11Mas é algo que o Brasil pode sim oferecer.
01:15Agora, a gente também não sabe...
01:17Não é bom a gente criar nenhum tipo de expectativa,
01:19porque a gente já viu o Trump afagando.
01:21O Zelensky chegou lá, era uma cama de gato, né?
01:23Então tem que ter muita cautela nessa reunião.
01:25José Maria Trindade, a equipe de embaixadores, a equipe do Itamaraty,
01:32está muito quieta, sigilosa, sobre a possibilidade desse encontro acontecer, né?
01:39É, e as informações estão vindo de fora, né?
01:42Dos Estados Unidos, pontos da Casa Branca, não exatamente do governo brasileiro.
01:46Há uma desconfiança, agora imagina, de que se houver a divulgação do encontro,
01:51pode ser que dê chances aos adversários, a melarem ou a colocarem qualquer entrave
01:58neste encontro.
02:00Deve acontecer, né?
02:01Tudo indica que vai acontecer no domingo.
02:05Eu acho, sinceramente, estranho que isso aconteça fora do Brasil ou fora dos Estados Unidos.
02:12Porque a relação Brasil-Estados Unidos está abalada e vamos ser francos.
02:17Não é só essa história do tarifácio, que é grave para a economia, né?
02:22Existem outras divergências e o presidente norte-americano está, evidentemente,
02:28acompanhando o que está acontecendo aqui no Brasil e, principalmente, as falas do presidente Lula.
02:34Aconteciosos.
02:35Por exemplo, o Brasil está cada vez mais se aproximando da China,
02:40que tem um grande interesse aqui na América do Sul.
02:43Isso é muito evidente, né?
02:45Com o tarifácio norte-americano, o Brasil absorveu parte das exportações chinesas
02:52que iam para os Estados Unidos e vieram para o Brasil, de vários setores, inclusive.
02:57Inclusive, a Fávia está preocupada com a entrada aqui de veículos chineses,
03:03principalmente os elétricos, né?
03:04Então, assim, há aconteciosos muito fortes que mereceriam uma reunião de trabalho
03:11ou na Casa Branca ou aqui, se o presidente norte-americano viesse, por exemplo, para a COP, né?
03:17Esses encontros, assim, furtivos, eu não acho bons, né?
03:22Quando se trata de uma decisão importante.
03:25Sim, de relações bilaterais e tal.
03:27Agora, quando se trata de contenciosos assim, e repito, não é só o tarifácio.
03:32Os Estados Unidos estão apontando aí divergências com o Brasil e divergências novas.
03:39E isso é muito importante.
03:41Fala, Fábio Piperno.
03:43Olha, eu acho que toda oportunidade, ela precisa ser aproveitada.
03:49Então, há uma abertura para que os dois conversem nesse final de semana?
03:53Ótimo, mas é importante, eu repito sempre isso, que as pessoas tenham expectativas bem moderadas
04:02em relação a esse encontro, que seria, então, o terceiro entre eles, o segundo presencial.
04:09Por quê?
04:10Porque, de fato, a lista de contenciosos é grande.
04:14Isso não vai ser resolvido tudo de uma vez.
04:17Agora, eu também acredito que nenhum deles saia exatamente de mãos abanando desse primeiro encontro.
04:25Talvez lá um anúncio ou outro, ou quem sabe, aí sim um anúncio de uma reunião de trabalho
04:32para algum momento aí do mês de novembro.
04:35Eu acho que ela vai ser mais um avanço, mas ainda longe do ponto definitivo.
04:41E é importante também que, veja, o Brasil, por incrível que pareça, ele ficou numa situação relativamente confortável.
04:50Hoje, os Estados Unidos têm problemas muito sérios para resolver com outras grandes economias.
04:55Hoje, por exemplo, o Conselho Empresarial Brasil-China divulgou lá uma avaliação do que foram as trocas comerciais
05:03nesse mês de setembro.
05:04Elas cresceram, voltaram, inclusive, a serem ampliadas para os dois lados.
05:10E o Brasil aumentou, nas vendas para a China, a participação de manufaturados nessa corrente comercial toda,
05:20o que é muito bom.
05:21Produtos com maior valor agregado.
05:24Então, veja, é importante que o Brasil resolva a sua vida com os Estados Unidos.
05:30Mas é fato também que o Brasil já não precisa entregar os dedos, as mãos e o braço e tudo mais.
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