- há 2 meses
FURIA ASSASSINA ID ASSASSINOS ARBITRARIO INVESTIGACAO DISCOVERY
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00:00A CIDADE NO BRASIL
00:30E houve um grande mistério sobre o motivo dele ter sido morto e pela forma arbitrária que foi.
00:39Junto à polícia existem aqueles que narram a investigação de perto.
00:43Em filme, no papel e na fita.
00:46Eles são as primeiras testemunhas públicas.
00:49Através de seus olhos eles captam os capítulos mais sombrios do crime.
01:00A CIDADE NO BRASIL
01:08Timmins, Ontário
01:27Timmins é basicamente uma cidade florestal e mineira.
01:41Tem muitas florestas, árvores ao redor e tem muita pedra.
01:44Somos parte do escudo canadense.
01:46As pessoas de Timmins trabalham duro, são mineradores.
01:49Todos cuidam um do outro.
01:52Todos se conhecem.
01:54Sabemos quem são os parentes de cada um.
01:56Então, quando ocorre algo de ruim em uma cidade como essa,
02:00todos têm algum tipo de contato com a pessoa.
02:04É uma comunidade bastante unida.
02:06Em meados dos anos 1990,
02:11Raymond Collin morava em Timmins com sua esposa e seus dois filhos.
02:14Como muitos do local, ele trabalhava nos campos no setor de mineração.
02:20Ele era um mineiro, um homem do mato.
02:24Ele trabalhava com os irmãos em uma empresa de exploração,
02:29soldando terras no meio do mato.
02:31Ele era uma pessoa importante.
02:35E ele era muito bom.
02:37Todos gostavam do Ray e ele era muito brincalhão.
02:40Ah, ele tinha um coração grande.
02:46Se você o conhecesse, não o esqueceria.
02:51Em 1995, porém, a família de Collin passou por um terrível golpe.
02:56A esposa de Ray ficou hospitalizada com uma doença crônica.
03:01Eu já vi muitas coisas na vida, mas
03:03como o Ray cuidou da esposa dele,
03:07ele passou um tempo enorme no hospital.
03:11Todos os dias, ele ia para lá.
03:14Não era para ficar somente 15 ou 10 minutos.
03:16Ele ia para lá de manhã e saía à noite.
03:20E voltava no dia seguinte e ficava de novo.
03:22E depois ia de novo e de novo.
03:23Em julho de 1996, depois de mais de um ano lutando contra a doença,
03:30a esposa de Ray faleceu.
03:36Foi muito difícil.
03:38Éramos bem próximas.
03:39Só somos eu e meu irmão.
03:41E foi extremamente difícil para o meu pai.
03:43Muito difícil mesmo.
03:46Quer dizer, ele perdeu, como eu posso falar, a melhor amiga.
03:49No inverno de 1996, Ray voltou a trabalhar em período integral
03:57e estava tentando se reajustar à nova vida.
04:01Em 1º de novembro de 1996,
04:04após uma semana árdua de trabalho,
04:06Raymond Collin planeja passar uma noite na cidade.
04:09Estava nevando muito forte.
04:13Estava gelado demais lá fora.
04:15Então, no começo da tarde, eles pararam de trabalhar.
04:18E Ray recebeu seu pagamento.
04:20Depois, ele foi ao banco e descontou seu cheque de 600 dólares.
04:25E em torno de 4 e meia, eu acho, ele estava na taverna alguma
04:28e começou a beber um pouco com seu irmão, Rolly.
04:32Estávamos nos divertindo.
04:34Ray estava colocando fichas no jukebox e jogando sinuca.
04:37E Ray tinha vendido algumas terras.
04:40Eu não acho que ele tinha todo aquele dinheiro na venda,
04:42mas estávamos bem.
04:45Ele estava com massa de dinheiro, sabe?
04:48Ele sempre colocava no bolso da camisa.
04:51Então, toda vez que ele ia pegar o dinheiro,
04:54sempre que ele ia comprar uma rodada,
04:57todo mundo ficava vendo.
04:58E eu falava para ele,
05:00Ray, por Deus do céu, não faça isso.
05:02Você pode ter problemas.
05:04Eu devo ter falado isso para ele meia dúzia de vezes naquela noite,
05:08mas ele continuava fazendo aquilo.
05:10O Ray estava se divertindo muito
05:12e ele não estava querendo parar.
05:16Pouco depois das 11 da noite,
05:18Roland e sua esposa decidiram ir embora.
05:20No entanto, Raymond decidiu ficar por lá sozinho.
05:24Ele passou por um momento muito difícil
05:27com o falecimento da minha mãe.
05:29Então ele foi se divertir.
05:332 de novembro de 1996.
05:36Na manhã seguinte,
05:37Christine, a filha de Ray Collin,
05:39percebe que seu pai não voltou para casa.
05:41Eu sabia que na sexta-feira
05:46ele deveria estar em casa comigo
05:48e ele não estava.
05:50Eu ia questionar?
05:51Não.
05:52Ia me preocupar?
05:54Não, sabe?
05:56Ele era um homem de 50 anos.
05:59Domingo de manhã, quando eu acordei,
06:01eu sabia que tinha alguma coisa errada,
06:02porque ele não me deixaria sozinha por duas noites.
06:07Ficamos muito tempo só dirigindo
06:08por todos os lugares de Timmins.
06:11Checamos os motéis
06:12e, sabe, os bares, os restaurantes
06:15e nós não o encontramos.
06:20Na noite de domingo,
06:22Christine notificou a polícia local
06:23sobre o desaparecimento de seu pai.
06:26Ela ligou informando
06:27que não via o pai dela há alguns dias
06:29e que era bem incomum
06:30o fato dele não voltar para casa.
06:33A informação que nós também recebemos da filha
06:35foi que Ray estava dirigindo
06:37uma picape alugada
06:38que ele usava para trabalhar.
06:41Era só uma picape, vermelha, simples.
06:44E conseguimos o número da placa também.
06:47A polícia da patrulha se manteve atenta
06:49para localizar Raymond Collin,
06:51ou sua picape,
06:53mas não acharam nenhum rastro dele.
06:55Porém, poucos dias depois,
06:56os donos de um prédio da região
06:58deram queixa de um veículo
06:59que foi largado em seu terreno.
07:00Eu recebi uma ligação da central
07:05para atender
07:06uma senhora que relatou
07:08que havia um veículo deixado
07:09no seu estacionamento.
07:11Quando eu estava verificando a placa,
07:14percebi que era o nosso veículo desaparecido.
07:17O carro tinha gelo
07:19no parabrisa
07:20e um pouco nos vidros do lado.
07:22Havia um bilhete
07:24no limpador de parabrisas
07:25que foi deixado um dia antes
07:26por outra senhora
07:27que estava nervosa
07:29pelo veículo estar parado ali.
07:32O policial Treblecock
07:34olhou o veículo
07:35e viu,
07:37para sua surpresa,
07:38um corpo
07:38deitado no banco da frente
07:41do carro.
07:44Eu abri a porta
07:45e vi um corpo no banco.
07:47Busquei por sinais de vida
07:48e nada.
07:50O cadáver
07:51é o desaparecido
07:52Raymond Gollin
07:53e estava congelado
07:55pelo frio.
07:57Nesse momento,
07:58como um policial comum,
07:59o meu trabalho
08:00era manter a cena,
08:01me certificar
08:02que ninguém entrasse no carro
08:03e nem tocasse nele.
08:04Eu tinha que manter
08:05quaisquer provas que houvessem,
08:06quer fossem de algo acidental
08:07ou homicídio.
08:08Naquele momento,
08:09eu não sabia.
08:12Os membros do setor
08:14de investigação criminal
08:15foram chamados
08:15para inspecionar a cena.
08:18Quando cheguei,
08:20o policial Treblecock
08:21estava lá.
08:22Fui até o veículo
08:23e observei
08:24o Sr. Colin
08:25dentro do carro.
08:28O Sr. Colin
08:29parecia estar
08:30sentado no banco
08:31de passageiros
08:32e se inclinando
08:34para o lado
08:34do motorista.
08:36O oficial
08:37de identificação
08:38começou a tirar fotos
08:39do exterior
08:40da picape
08:41e do interior
08:42também.
08:44E de como tudo
08:45foi encontrado
08:46no veículo,
08:47sem tocar em nada,
08:48só fotografando.
08:50Quando abrimos
08:50a porta
08:51do lado
08:51do passageiro,
08:52nós vimos
08:53que havia
08:53um boné
08:55jogado no banco
08:56ao lado
08:57do Sr. Colin.
09:00Reparei que tinha
09:00mochilas verdes
09:01no assoalho,
09:02duas delas.
09:03E uma bituca
09:04de cigarro também,
09:05que estava
09:05entre as pernas
09:06do Sr. Colin.
09:08E notei
09:09que tinha um pouco
09:10de sangue na área
09:11do nariz dele.
09:12Na hora,
09:12eu pensei que talvez
09:13o Sr. Colin
09:14tivesse caído
09:14batido a cabeça
09:15ou que talvez
09:16ele tivesse
09:16se sentado
09:17no carro,
09:18pegado no sono
09:18e congelado.
09:21O corpo
09:21e a picape
09:22foram retirados
09:23da rua
09:23para uma avaliação
09:24interna
09:25mais precisa.
09:28Ao mesmo tempo,
09:30os membros
09:30da família
09:31de Ray Colin
09:31recebem
09:32a terrível notícia.
09:33depois eu fui
09:36ao local
09:36onde Christine
09:37trabalhava na época
09:38e falei com ela.
09:42Eu não pensei
09:43no que eles
09:43iam me dizer,
09:44acho que quando
09:44eu os vi
09:45eu já sabia
09:46o que era.
09:48Só de olhar
09:48para eles
09:49eu sabia
09:49que meu pai
09:51estava morto.
09:55Foi bem difícil
09:56para ela,
09:57ela sentiu muito.
09:59Os dois eram
09:59bastante próximos,
10:00ela tinha acabado
10:01de perder a mãe
10:02em julho do mesmo ano.
10:03foi triste demais
10:05para ela.
10:07Devido
10:08às circunstâncias
10:09suspeitas
10:10da morte,
10:10a polícia
10:11ordenou uma autópsia
10:12no corpo.
10:14No dia 6 de novembro
10:16eu escoltei
10:17o corpo
10:18do falecido
10:19para o Centro
10:19de Ciências Forenses
10:21em Toronto
10:22e a autópsia
10:24foi realizada
10:25pelo Dr. Martin Quinn.
10:27Assim que chegou,
10:28a primeira coisa
10:29que o Dr. Quinn
10:31fez
10:31foi
10:32tirar um raio-x
10:34da cabeça
10:36da vítima.
10:37E nesse momento
10:38foi quando
10:39tomamos conhecimento
10:41de que a vítima
10:42tinha sido baleada.
10:43Ela tinha
10:43um total
10:44de quatro balas
10:45sendo três
10:47na cabeça
10:48e uma
10:49alojada
10:50na parte de trás
10:50da cabeça
10:51na nuca.
10:53As balas
10:54eram calibre 22
10:55e devem ter sido
10:56disparadas
10:56de uma pistola.
10:59Além do mais,
10:59o dinheiro
11:00que Raymond Collin
11:01tinha no bolso
11:01havia sumido,
11:03dando um possível
11:03motivo para o crime.
11:05Recebi um telefonema
11:06do policial
11:07Morton
11:07que estava
11:08no necrotério
11:08em Toronto.
11:09Ele tinha os resultados
11:10preliminares
11:11da autópsia
11:12e disse que o Sr. Collin
11:13levou cinco tiros
11:13na cabeça
11:14por uma arma
11:14de baixo calibre.
11:17Nós ficamos
11:18abismados
11:18pelo fato
11:19dele ter cinco
11:19buracos de tiros
11:20na cabeça
11:21sendo que na hora
11:21não percebemos.
11:24Todos nós
11:25caímos duros.
11:27Ficamos
11:27muito pasmos.
11:28suspeitamos
11:29pela aparência
11:30que poderia
11:30ter sido
11:31uma lesão
11:31ou
11:32uma surra
11:34por um possível
11:34assalto.
11:35Essa foi a impressão
11:36que nos passou
11:37e foi muito
11:38alarmante.
11:40Então a tensão
11:40aumentou
11:41de alguma forma.
11:43Apesar dos esforços
11:45da polícia
11:45para manter os detalhes
11:46do crime em sigilo,
11:48a notícia
11:48de que Raymond Collin
11:49levou tiros
11:50se espalhou bem rápido
11:51chocando os moradores.
11:52Muitos dos rumores
11:56e especulações
11:57que apareceram
11:58foram
11:58é violência gratuita?
11:59É violência
12:00de gangues
12:01ou é gangue
12:01de motociclistas?
12:02Ele era seguido
12:03ou envolvia drogas?
12:05As pessoas
12:05querem saber
12:06quem fez isso,
12:07quem matou
12:07Raymond Collin,
12:08por que fizeram isso?
12:09Esse era o ponto
12:10principal.
12:12Conforme a investigação
12:13prossegue,
12:14novas pistas
12:15aparecem na picape
12:16onde Raymond Collin
12:17foi encontrado.
12:18Uma imagem nítida
12:19surge de como
12:20um assassino brutal
12:21cometeu o seu crime.
12:22Novembro de 1996.
12:28Na pequena cidade
12:29de Timmins,
12:30Ontário,
12:31Raymond Collin,
12:31de 52 anos,
12:33foi assassinado
12:33em sua picape,
12:35sendo vítima
12:35do que parece
12:36ter sido
12:36uma morte
12:37por execução.
12:39Para os membros
12:40da família
12:41que estão vivos,
12:42o luto
12:42é misturado
12:43com medo.
12:44O assassino
12:44ainda está
12:45à solta.
12:47Eu estava triste,
12:49eu estava com medo.
12:51Coisas assim
12:52não acontecem.
12:54Foi muito difícil
12:54lidar com aquilo.
12:55Eu ficava sempre
12:56preocupada
12:57se eu seria
12:58próxima
12:58ou meu irmão.
13:00Os meus tios
13:00poderiam ser,
13:01sei lá,
13:02qualquer um.
13:03E eu não conseguia
13:04ficar em casa
13:05sozinha.
13:05Eu sempre tinha
13:06que ter alguém
13:06comigo em casa.
13:08Sempre, sempre.
13:09Os moradores locais
13:10também estão
13:11assustados pelo
13:12primeiro assassinato
13:13da cidade
13:13em quase quatro anos.
13:15No geral,
13:16a cidade estava
13:17com essa sensação.
13:18Quando a violência
13:19ocorre em uma cidade
13:19menor,
13:20as pessoas
13:20sempre ficam
13:21mais cautelosas.
13:22E eu acho
13:23que houve uma
13:23cautela
13:24que tomou conta
13:26de toda essa área.
13:28Será que é seguro
13:29sair?
13:29Eu posso ir
13:30a esse bar de novo?
13:31Posso ir até a comunidade?
13:32Posso ir até o centro
13:33de novo?
13:34E acho que o que
13:35deixou as pessoas loucas
13:35por um tempo
13:36foi não saberem
13:37qual foi o motivo
13:38e o que estava
13:39por trás disso.
13:41Falando com os funcionários
13:42do bar onde seu irmão
13:43viu Ray Collin
13:44pela última vez,
13:45a polícia descobriu
13:46que a vítima saiu
13:47de lá antes da meia-noite
13:48em direção a outros
13:49bares na área.
13:52Eles pediram ajuda
13:53às pessoas
13:53para rastrearem
13:54seus últimos movimentos.
13:56Estávamos procurando
13:57quem poderia ter visto
13:58o Sr. Collin
13:58na sexta-feira de madrugada
13:59ou no início da manhã
14:00que era sábado,
14:01dia 2 de novembro.
14:03E onde ele tinha estado,
14:04qualquer um que tivesse
14:05algum contato
14:06com o Sr. Collin,
14:07qualquer pessoa
14:07que tivesse reparado
14:09em alguma coisa.
14:10Queríamos que entrassem
14:11em contato,
14:12criamos uma linha direta
14:13e também diz
14:13que a denúncia
14:14fez um anúncio
14:15na mídia.
14:17A área onde o corpo
14:18de Rayman Collin
14:19foi encontrado
14:20ficou sob total observação.
14:23Na verdade,
14:24tivemos que emitir
14:2433 mandados gerais
14:26de busca
14:27para procurar
14:27em cada centímetro
14:28daquele quarteirão.
14:30Além dos telhados,
14:30também caminhamos
14:31por toda a rua
14:33por alguns quarteirões
14:34dos dois lados
14:35procurando por cartuchos
14:37ou pela pistola.
14:39Qualquer evidência
14:40que pudesse nos levar
14:41ao Sr. Collin
14:42e ao veículo.
14:44Nós tivemos
14:45um número de policiais,
14:47talvez 10, 15
14:48ou mais,
14:49nos ajudando
14:50a fazer essa busca.
14:52Os cães que usamos
14:54na época
14:54podiam farejar explosivos,
14:56o que inclui
14:56cartuchos ou balas.
14:59A área total
15:00que verificamos
15:01foi de cinco quarteirões.
15:03não me lembro
15:06de ter dormido
15:06nos primeiros
15:07dois ou três dias.
15:08Tinha bastante trabalho
15:09que ainda precisava
15:11ser feito.
15:13Enquanto a busca
15:14termina sem novas pistas,
15:15uma peça-chave
15:16da evidência
15:17é a picape
15:17onde Ray Collin
15:18foi encontrado.
15:21A questão era
15:23se o veículo
15:23tinha sido
15:24a cena do crime
15:25ou se a cena do crime
15:26ocorreu em outro lugar.
15:28Será que ele levou
15:28o tiro fora da picape
15:30ou ele foi colocado
15:31na picape?
15:32E os detetives
15:34tinham essas perguntas.
15:36Após uma primeira
15:37examinação em Timmins,
15:39a picape foi levada
15:40para a unidade
15:40de ciência forense
15:41da polícia provincial
15:42de Ontário
15:43com base em Orilha.
15:46Um perito
15:46de respingos de sangue
15:47descobriu
15:48uma nebulização
15:49fina de sangue
15:50sobre o parabrisa
15:50e a janela do passageiro.
15:53Outra bala
15:54é encontrada
15:55no teto da cabine
15:56combinando com aquelas
15:57descobertas
15:58no crânio da vítima.
16:00Sabíamos que
16:01havia uma ferida
16:02e que a bala
16:03tinha entrado na cabeça
16:04e saído pela testa.
16:06E achávamos
16:08que essa bala
16:08estaria no veículo
16:09e a polícia
16:10encontrou
16:10no revestimento
16:11do capô.
16:13Então isso nos confirmou
16:14que tudo bem,
16:15essa era a cena do crime.
16:16O veículo
16:17foi a cena do crime.
16:19Polícia de Timmins.
16:20Com a ajuda
16:21de fotografias
16:21da cena do crime
16:22e da autópsia
16:23uma provável
16:23sequência de eventos
16:24vem à luz.
16:27A análise
16:27de respingos
16:28de sangue
16:29permitiu
16:30que a polícia
16:31concluísse
16:32que os tiros
16:33foram disparados
16:33do lado
16:34do condutor
16:35do veículo
16:35através de uma janela
16:36aberta
16:37mas o mais provável
16:39é que a porta
16:40se abriu
16:40e o atirador
16:41ficou
16:42de 30
16:43a 45 centímetros
16:45da cabeça
16:47do Sr. Collin
16:47e atirou
16:48cinco vezes
16:49a queima-roupa.
16:53Além disso
16:54o padrão de sangue
16:55seco encontrado
16:56no rosto
16:56de Ray Collin
16:57sugere que ele foi
16:58baleada em uma posição
16:59ereta
16:59e permaneceu lá
17:01por algum tempo
17:01talvez
17:02quando a picape
17:03foi levada
17:04até sua localização
17:05final.
17:07Em algum momento
17:08ele estava sentado
17:09com a cabeça
17:10descansando
17:10para o seu lado
17:11direito
17:11enquanto o sangue
17:12escorria.
17:14Quem estava
17:14dirigindo a picape
17:15e a estacionado
17:17ali
17:17não queria ser
17:18encontrado
17:19imediatamente
17:19ele
17:20tinha atirado
17:21no Sr. Collin
17:22e precisava
17:23de tempo
17:23para escapar.
17:24quando essa pessoa
17:26deixou a picape
17:27deve ter
17:28abaixado
17:29o corpo
17:29do Sr. Collin
17:30para que ele
17:31não ficasse
17:31visível
17:32dando tempo
17:34para fugir.
17:38Manchas de sangue
17:40transferidas
17:40deixadas por uma
17:41pessoa que tocou
17:42no sangue
17:43apareceram no volante
17:44e no interruptor
17:45de luz.
17:47Aquilo deve ter sido
17:48uma mancha
17:49causada pelo assassino
17:51ao entrar
17:51e sair
17:53do veículo.
17:55A procura
17:56de mais pistas
17:57o interior
17:57da picape
17:58é revestido
17:58com ciano
17:59acrilato
18:00vaporizado
18:00mais conhecido
18:01como supercola.
18:04O método
18:04de supercola
18:05é um sistema
18:06fumegante
18:06ele destaca
18:07as impressões
18:07digitais
18:08e as incorpora
18:09onde quer que estejam.
18:10Então se tem
18:11um plástico
18:11no painel
18:11do veículo
18:12o plástico
18:12será incorporado
18:13na supercola
18:14e eles podem
18:15removê-la
18:15para fins
18:15de identificação.
18:18O processo
18:19produz algumas
18:20impressões parciais
18:21nenhuma delas
18:22pertencem
18:23à vítima
18:23mas a polícia
18:24tem cautela
18:24sobre seu valor
18:25potencial.
18:27O assassinato
18:28ocorreu em uma noite
18:29fria de inverno
18:30e o suspeito
18:30podia estar usando
18:31luvas.
18:32Além disso
18:33a picape
18:33é um veículo
18:34de aluguel
18:34e teve muitos
18:35motoristas
18:35recentes.
18:38As melhores
18:39pistas no caso
18:40vêm dos fregueses
18:41que frequentam
18:42os bares
18:42do centro
18:43da cidade.
18:44Muita gente
18:45esbarrou com
18:45Ray Collin
18:46naquela noite
18:47mas só algumas
18:48figuras-chave
18:48o viram
18:49apenas alguns
18:50momentos
18:50antes dele
18:51morrer.
18:54Em novembro
18:55de 1996
18:57a polícia
18:58de Timmins
18:58Ontário
18:59está investigando
19:00uma morte
19:00com aparência
19:01de execução
19:02de um homem
19:03de 52 anos
19:04de idade
19:04chamado
19:04Raymond Collin.
19:06Para encontrar
19:07seu potencial
19:08suspeito
19:08a polícia
19:09acha que
19:09sua melhor
19:10aposta
19:10consiste em
19:11refazer
19:11os passos
19:12finais
19:12de Ray Collin
19:13naquela noite
19:14fatídica.
19:15Depois de beber
19:16com seu irmão
19:16no bar
19:17Algoma
19:17Ray
19:18aparentemente
19:19seguiu pela rua
19:19em direção
19:20a outros bares.
19:22Eu fiz uma linha
19:22do tempo
19:23indo pelos bares
19:24falando com
19:24todas as pessoas
19:25e tivemos um problema
19:27ao tentar identificar
19:27todos os que estavam
19:28nos bares
19:29Intimis
19:29numa sexta-feira
19:30à noite.
19:31É um processo
19:32muito longo
19:32eu acredito
19:34que interrogamos
19:34um número
19:35bem maior
19:36do que
19:36100 pessoas.
19:39Gradualmente
19:40a polícia
19:40monta um rascunho
19:41da linha do tempo
19:42dos movimentos
19:43de Ray Collin.
19:44Depois de deixar
19:45o bar
19:46Algoma
19:46ele aparentemente
19:47tomou alguns
19:48drinks
19:48no bar
19:49St. Charles
19:49descendo a rua.
19:51De acordo
19:52com o garçom
19:53de lá
19:53um morador
19:54chamado
19:55Pete Castonguay
19:56conversou
19:56com Ray.
19:57Ray pagou
19:58para Pete
19:59algumas bebidas
19:59com seu grande
20:00bolo de dinheiro
20:01antes dos dois
20:02irem juntos
20:02para o bar
20:03Windsor
20:03outro bar
20:04que fica um pouco
20:05mais adiante
20:05na rua.
20:07Seguindo a pista
20:08a polícia
20:09chamou Pete Castonguay
20:10para um interrogatório.
20:12Pete
20:13não cooperou
20:14muito com a polícia
20:14e no primeiro interrogatório
20:18dava para ver
20:19que ele estava
20:19escondendo as coisas.
20:21Quer dizer
20:21na primeira pergunta
20:22ele nem mesmo
20:23se lembrava
20:24de estar
20:24no St. Charles
20:25naquela noite.
20:27E quando começamos
20:28a mostrar
20:29algumas fotografias
20:30do Ray
20:30ele afirmou
20:32que nem sequer
20:33o conhecia.
20:34No final
20:34Pete admitiu
20:35que deixou Ray
20:36pagar algumas bebidas
20:37para ele
20:38no St. Charles
20:38mas continuou
20:40a desconversar
20:41sobre a caminhada
20:41pela rua
20:42até o bar
20:42Windsor.
20:44Ele disse
20:45que depois
20:45foi para o Windsor
20:47e disse
20:47que não se lembra
20:48se o Sr. Colin
20:49foi com ele
20:50ou não.
20:51E quando chegou
20:51no bar
20:52o Sr. Castonguay
20:53não admitiu
20:54que ficou sentado
20:55lá com o Sr. Colin.
20:59Ao mesmo tempo
21:00os funcionários
21:01do Windsor
21:01afirmaram
21:02que além de Pete
21:03e Ray Colin
21:04estarem sentados
21:05juntos de novo
21:05eles também
21:06estavam interagindo
21:07com outro morador
21:08local chamado
21:09Don La Chapelle.
21:11Muita gente
21:12não conhecia
21:13pelo nome
21:13Donald La Chapelle
21:14e muitos
21:15só o conheciam
21:15como Letch.
21:17Nós sabíamos
21:18que ele era
21:19um frequentador
21:20do bar Windsor.
21:22Don de fato
21:23nunca teve
21:24um emprego normal
21:25enquanto morou
21:26em Timmins.
21:27Ele era um cara
21:27do tipo
21:28rato de bar
21:29e era um tipo
21:30de pessoa oportunista.
21:33Curiosamente
21:33a polícia
21:34descobriu
21:34que Don La Chapelle
21:35não estava mais
21:36na cidade.
21:36Ele e a namorada
21:39naquela época
21:40deixaram a cidade
21:41logo após o corpo
21:42do Sr. Colin
21:43ser encontrado
21:43e isso
21:45logo de cara
21:46se tornou
21:47para os detetives
21:48da polícia
21:48uma indicação
21:50da consciência
21:51de culpa.
21:53Quando voltaram
21:53para a cidade
21:54nós os chamamos
21:55para interrogá-los.
21:56Quando interrogamos
21:57Don La Chapelle
21:58pela primeira vez
21:59ele disse que estava
22:00no bar
22:00Windsor
22:01e falou também
22:02que viu
22:02Ray Colin
22:03sentado em uma mesa
22:04com um cara
22:04chamado Pete.
22:05Mas Don afirma
22:07que estava sentado
22:08do outro lado
22:09do bar
22:09e nunca teve
22:10qualquer interação
22:11com os dois homens.
22:13Para a polícia
22:13no entanto
22:14uma parte
22:14da história dele
22:15soava falsa.
22:18Ele também disse
22:18que ouviu Pete
22:19pedindo a Ray Collins
22:2020 dólares.
22:22Mas numa sexta-feira
22:23à noite
22:24quando a banda
22:24está tocando
22:25e está alto
22:26sendo que tem
22:26muita gente
22:27não há como ouvir
22:28isso a oito mesas
22:29de distância.
22:31Ele teria que estar
22:31sentado ao lado dele
22:32ou pelo menos
22:33e mais provavelmente
22:34na mesma mesa
22:35para conseguir
22:35escutar isso.
22:39Durante os próximos dias
22:40no entanto
22:41a história
22:41gradualmente evolui.
22:44Cada vez
22:45que interrogávamos
22:46Don La Chapelle
22:46parecia que ele
22:47nos dava
22:48um pouco mais
22:48de informação.
22:50Pequenos trechos
22:50e detalhes.
22:52Ele falou sobre
22:52Ray estar sentado
22:54com uma moça
22:54conversando com ela
22:55mas ele não sabia
22:56quem era.
22:58No final
22:59ele disse que a moça
23:00tinha um casaco de pele.
23:01Apesar da riqueza
23:04das novas informações
23:05a polícia
23:05ainda acha
23:06que Don La Chapelle
23:07e Pete Castonguay
23:08estão ocultando
23:09informações-chave
23:10sobre as últimas
23:11poucas horas
23:12antes de Ray Collin
23:13ser baleado.
23:16Quando interroguei
23:17os dois
23:17nenhum deles
23:18me olhava diretamente
23:19nos olhos
23:19quando eu fazia
23:20uma pergunta específica
23:21para eles.
23:22Eles evitavam
23:23qualquer contato
23:23com os olhos
23:24seus movimentos
23:25eram agitados
23:26e estavam nervosos.
23:27e dava para ver
23:29que não estavam
23:30dizendo a verdade.
23:32A polícia
23:33particularmente
23:34suspeitava
23:35do papel
23:35de Don La Chapelle.
23:38A polícia
23:39pediu a ele
23:40que participasse
23:42de um teste
23:42de polígrafo
23:44um detector
23:44de mentiras
23:45e ele foi.
23:47E a conclusão
23:48do teste
23:49foi que ele
23:49estava sendo evasivo
23:50ele não estava
23:52sendo verdadeiro
23:53e isso aumentou
23:54ainda mais
23:54a suspeita
23:55de que ele
23:56estava escondendo
23:56algo
23:57de que sabia
23:58muito mais
23:58do que estava
23:59contando.
24:01Faltavam partes
24:02e isso era
24:03fundamental.
24:04Nós tínhamos
24:05que completar
24:05as partes
24:06que faltavam.
24:07Nós tínhamos
24:08uma responsabilidade
24:09com a família
24:10quer dizer
24:10tínhamos que
24:11concluir
24:11algo sobre
24:12essa morte
24:12e acreditávamos
24:15que La Chapelle
24:16era a chave.
24:19Não muito depois
24:19outro assassinato
24:21a sangue frio
24:21em uma cidade
24:22ao sul
24:22vai lançar
24:23luz nova
24:24no caso
24:24de Ray Conning.
24:25Acontece
24:27que a mulher
24:27misteriosa
24:28de casaco
24:28de pele
24:29teve um papel
24:29nos dois crimes.
24:34Na pequena cidade
24:35setentrional
24:36de Timmins,
24:37Ontário
24:37a polícia
24:38está investigando
24:39o assassinato
24:39de Raymond
24:40Collin
24:40de 52 anos
24:42morto a tiros
24:43em sua picape
24:44em uma noite
24:44fria de inverno.
24:46A polícia
24:46rastreou seus movimentos
24:47finais
24:48em diversos bares locais
24:49e interrogou
24:50pessoas de interesse
24:51mas não tem
24:52nenhum suspeito
24:53concreto.
24:55Logo,
24:55um acontecimento
24:56na cidade
24:57de Brampton
24:57a oito horas
24:58de distância
24:59de Timmins
24:59muda tudo.
25:01Timmins,
25:01Brampton.
25:03Na manhã
25:03de 3 de dezembro
25:04de 1996
25:06um motorista
25:07de um caminhão
25:07Pippen
25:07rota para sua entrega
25:09de rotina
25:09faz uma terrível
25:10descoberta.
25:12Martha McDonald
25:13foi encontrada
25:13em uma área
25:14arborizada
25:15uma área
25:16de parque
25:16isolada
25:17e arborizada
25:17por alguém
25:19que entregava
25:20água
25:20e que por acaso
25:22viu o corpo
25:23na beira
25:23da estrada.
25:26Logo,
25:26ficou claro
25:27que ela
25:27morreu
25:28de ferimentos
25:29de bala
25:30na cabeça.
25:33Martha McDonald
25:34de 58 anos
25:35foi baleada
25:36por balas
25:36de calibre
25:3722
25:37iguais
25:38aquelas
25:39que mataram
25:39Raymond Collin
25:40em Timmins.
25:41A polícia
25:42de Brampton
25:42abre uma investigação
25:43de assassinato
25:44fazendo uma busca
25:45onde o corpo
25:45foi encontrado
25:46e investigando
25:47a residência
25:48de Martha.
25:49Já que seu carro
25:50ainda estava
25:50na garagem
25:51a polícia
25:52achou que ela
25:52podia ter sido
25:53sequestrada.
25:56Conforme se espalha
25:57a notícia
25:58do crime
25:58uma pista
25:59fundamental
25:59chega.
26:01Havia uma
26:02jovem garota
26:02uma jovem
26:03esteticista
26:05que ia de carro
26:05do trabalho
26:06para casa
26:06quando ela viu
26:07um veículo
26:08pelo caminho
26:08e percebeu
26:10que o carro
26:10estava sendo
26:10conduzido
26:11de forma suspeita.
26:12O veículo
26:13andava rápido
26:13depois parava
26:14logo depois
26:15acelerava de novo
26:16aí ela emparelhou
26:17e quando ela viu
26:19era uma mulher
26:20somente uma mulher
26:21no carro
26:21e ela olhou de novo
26:22e viu que havia
26:23um homem no banco
26:23de trás do veículo
26:24que ela não tinha
26:25visto antes
26:26e não sabia
26:27de onde ele tinha
26:27surgido
26:28ou o que ele
26:28estava fazendo ali
26:29mas pela direção
26:31esquisita do carro
26:32e por ver esse homem
26:34no assento traseiro
26:35ela resolveu
26:36fazer uma anotação
26:37ela foi até
26:38um caixa eletrônico
26:39e anotou a placa
26:40numa folha
26:40que tirou do caixa
26:41mais tarde
26:42naquele dia
26:43ela ouviu
26:44no rádio
26:45que o corpo
26:45de Martha McDonald
26:46havia sido encontrado
26:48despejado
26:48no parque Eldorado
26:49que não era muito longe
26:50de onde ela tinha visto
26:52aquele carro
26:52e ela passou a placa
26:54para a polícia
26:54ela forneceu
26:56para a polícia regional
26:56de Pio
26:57a polícia
26:58rastreia o número
26:59de matrícula
27:00do veículo
27:00como sendo
27:01de uma mulher
27:01chamada
27:02Robin Graves
27:03Robin Graves
27:06era uma jovem
27:07que havia se casado
27:08várias vezes
27:09que mudou de cidade
27:10para lá
27:11e para cá
27:11e nunca se fixou
27:14a um trabalho
27:15nunca terminou
27:16a escola
27:17também foi dançarina
27:19freelancer
27:19trabalhou como secretária
27:21seu namorado
27:22é Wayne Jones
27:23de 40 anos
27:25Wayne Jones
27:27tinha 1,85m
27:29o cabelo longo
27:30e liso
27:31loiro acinzentado
27:32um bigode fino
27:34que era muito estranho
27:35barba mal feita
27:37ele tinha morado
27:40em várias províncias
27:41morou em locais
27:42diferentes
27:42nas províncias
27:43principalmente
27:44criando fraudes
27:45enganando pessoas
27:46por dinheiro
27:47ele não tinha
27:49nenhum dinheiro
27:49propriamente dito
27:50que tenha economizado
27:51ou algo assim
27:52era mais um andarilho
27:54solitário
27:54um sedutor
27:55teve várias companheiras
27:57mulheres
27:58mas tudo a curto prazo
27:59nada de longo
28:00para aumentar
28:02seu comportamento
28:03suspeito
28:03na noite do crime
28:04Robin Graves
28:05e Wayne Jones
28:06os dois
28:06já tinham morado
28:07na casa de
28:08Martha McDonald
28:09como inquilinos
28:10entretanto
28:11eles tinham sido
28:12expulsos
28:12proporcionando
28:13um possível motivo
28:14para a vingança
28:15então essa foi
28:17uma grande ligação
28:18para a polícia
28:19ligar esse
28:20esse veículo
28:20que foi visto
28:22sendo guiado
28:23de forma suspeita
28:24perto do
28:24parque Eldorado
28:25e bem depois
28:27a conexão
28:28desse carro
28:29com
28:29Robin Graves
28:31e Wayne Jones
28:31que eram antigos
28:32inquilinos
28:33de Martha McDonald
28:34na esperança
28:38de encontrar
28:38provas concretas
28:39ligando o casal
28:40ao assassinato
28:41a polícia
28:42consegue um mandado
28:43para colocar em segredo
28:44um rastreador
28:45e um microfone
28:45no carro
28:46de Robin Graves
28:47eles conseguiram
28:49monitorá-la
28:50e colocá-la
28:51sob vigilância
28:52por cerca de uma semana
28:53em 13 de dezembro
28:56a polícia
28:57a vigiava
28:58enquanto ela dirigia
28:59o carro
28:59e eles estavam
29:01se aproximando
29:02de um campo remoto
29:03uma fazenda
29:03próxima de Brampton
29:05e dava para
29:06ouvi-los falando
29:07assim na transmissão
29:08olha
29:09vai devagar
29:10ou não pare aqui
29:11tem um carro
29:12atrás de nós
29:12olha o que você
29:13está fazendo
29:13tenha cuidado
29:14tudo bem
29:15agora vai
29:15eu devo sair do carro
29:16ou eu jogo aqui
29:17não, não, não
29:18sai do carro
29:19e deu para ouvir
29:20Robin Graves
29:20saindo e voltando
29:22e dizendo
29:23resolvido
29:23e Wayne Jones
29:25falou
29:25bom, essa já era
29:27e ninguém sabe
29:28esse problema
29:29foi resolvido
29:30e ninguém sabe
29:31de nada
29:31e após terem
29:33saído de lá
29:34no carro
29:35de Robin Graves
29:35a polícia
29:36foi ao ponto exato
29:37em que eles pararam
29:38e recuperou
29:40um saco de lixo
29:40que continha
29:41uma pistola
29:43calibre 22
29:44e a munição
29:46da Winchester 22
29:47eles de fato
29:50conseguiram pegá-los
29:51bem na hora
29:52em que descartavam
29:54a possível arma
29:55do crime
29:56que usaram
29:56para matar
29:57a
29:58Martha McDonald
29:59Robin Graves
30:02e Wayne Jones
30:03foram presos
30:03logo em seguida
30:04além de serem
30:06vistos no local
30:07do crime
30:07e no mesmo momento
30:08a arma que se livraram
30:10tinha sangue
30:10de Martha McDonald
30:11e vestígios
30:13do sangue
30:13também apareceram
30:14no carro deles
30:15eu me lembro
30:17de que
30:17quando Wayne Jones
30:19foi preso
30:20a postura dele
30:21era de
30:22incredulidade
30:24ele ficou dizendo
30:25que loucura
30:26de onde tiraram isso
30:27de onde inventaram
30:28eu não sei do que vocês
30:29estão falando
30:29isso tudo é loucura
30:31no entanto
30:33a namorada
30:34de Wayne Jones
30:35não demorou muito
30:36para falar
30:36sobre o crime
30:37Robin Graves
30:39foi bem rápida
30:41em colocar
30:42a culpa
30:42pelo assassinato
30:43de Martha McDonald
30:44completamente
30:45nos ombros
30:46de Wayne Jones
30:47e ela o apontou
30:50como
30:50aquele que estava
30:52sentado no banco
30:53de trás do carro
30:54escondido
30:55e que
30:56enquanto estavam
30:58dirigindo pela estrada
30:59ele chegou perto
31:00de Martha McDonald
31:01e atirou a queima roupa
31:04na cabeça dela
31:04e Robin Graves
31:09se mantinha
31:09dizendo
31:10que não sabia
31:10de nada
31:11que não tinha
31:11nada a ver
31:12com aquilo
31:13e que
31:13implorou
31:14para ele não
31:14fazer aquilo
31:15dizendo
31:16não faça isso
31:16mas ele resolveu
31:17matar a si mesmo
31:18Graves então
31:20continua com uma
31:21revelação
31:21surpreendente
31:22ela afirma
31:23que Wayne Jones
31:24também matou
31:25um homem
31:25em Timmins
31:26ela divulgou
31:29informações
31:29durante o interrogatório
31:30de que outro
31:31cara foi morto
31:32que Jones
31:33tinha tirado
31:33em um homem
31:34numa picape vermelha
31:35que usava
31:35um macacão azul
31:36que ele foi baleado
31:38na cabeça
31:39quatro ou cinco vezes
31:40e que Jones
31:41tinha roubado
31:41quatrocentos dólares dele
31:42a polícia
31:44de Brampton
31:44prontamente liga
31:45para as autoridades
31:46em Timmins
31:47eles nos ligaram
31:49e disseram
31:49vocês tem um assassinato
31:50sem solução
31:51e nossos olhos
31:54se arregalaram
31:54e dissemos
31:55sim
31:55nós temos um
31:56Robin Graves
31:58não só descreveu
31:59a picape
32:00e a roupa
32:00de Ray Collin
32:01como também
32:01identificou corretamente
32:03o número de tiros
32:04disparados
32:04e a quantidade
32:05de dinheiro roubado
32:06dois detalhes
32:08de informações
32:08que nunca foram
32:09divulgados
32:10a investigação
32:12tornou-se uma força
32:13conjunta
32:14entre a polícia
32:14regional de Peel
32:15e a polícia
32:15de Timmins
32:16nós pudemos ver
32:17os arquivos deles
32:18e analisamos
32:20todos os vídeos
32:21então ficamos
32:22com uma questão
32:23que era rastrear
32:24como o Robin
32:26e o Sr. Wayne Jones
32:28tinham ido
32:30de Brampton
32:31a Timmins
32:31e depois voltado
32:32para acompanhar
32:35a revelação
32:35de Graves
32:36a polícia
32:36agora procura
32:37evidências concretas
32:38que ligam o casal
32:39diretamente
32:40ao assassinato
32:40de Ray Collin
32:41ela afirma
32:43que eles
32:43visitaram Timmins
32:44na noite do crime
32:45indo de táxi
32:46e ficaram
32:47com uma tia dela
32:48que morava
32:48em uma residência
32:49na rua
32:50Toque
32:51notavelmente
32:52os registros
32:53de táxi
32:53em Timmins
32:54revelam
32:54que às duas
32:55da manhã
32:55por volta
32:56da hora
32:56suspeita
32:57do crime
32:57alguém tomou
32:58um táxi
32:59de uma estação
32:59de trem
33:00a dois quarteirões
33:01de onde
33:01a picape
33:02de Ray Collin
33:02foi encontrada
33:03eles foram deixados
33:05no endereço
33:06da rua Toque
33:07que Graves
33:07diz que pertence
33:08a sua tia
33:09a linha do tempo
33:10se encaixou
33:11estava começando
33:12a ter uma boa
33:13probabilidade
33:14de que essas pessoas
33:16tenham tomado
33:17aquele táxi
33:17após terem matado
33:18Ray Collin
33:19com essa nova informação
33:22a polícia
33:23interroga
33:23a tia de Robin Graves
33:24em sua casa
33:25havendo o fato
33:29de estarmos cientes
33:30de que Robin Graves
33:31e Wayne Jones
33:32tinham passado
33:33uma noite lá
33:34nós esperávamos
33:36recuperar
33:37alguma evidência
33:39daquela casa
33:40começamos perguntando
33:43sobre quando chegaram
33:44e sobre quando saíram
33:45quando voltaram
33:46para casa
33:46depois de terem ido
33:47aos bares
33:48naquela noite
33:49questionamos o máximo
33:50de coisas que podíamos
33:51para termos uma melhor imagem
33:53do que estava ocorrendo
33:54enquanto eu a interrogava
33:56um dos policiais
33:57de identificação
33:58fazia uma busca
33:59pela casa
33:59com a permissão
34:00dela
34:00é claro
34:01a procura
34:03de sinais
34:03de sangue
34:05conforme subimos
34:06as escadas
34:07havia sinais
34:08de algo
34:08de cor vermelha
34:09podia ser de sangue
34:11então tiramos
34:12algumas amostras
34:12do corremão
34:13das paredes
34:14e da porta de entrada
34:15a polícia
34:18logo confirma
34:19que Robin Graves
34:20e Wayne Jones
34:21estavam claramente
34:22no bar Windsor
34:23onde Ray Conning
34:24foi visto
34:24pela última vez
34:25os fregueses
34:27recordam
34:28de seu casaco
34:28de pele marcante
34:29que estava
34:30entre seus pertences
34:31quando ela foi presa
34:33e ela
34:33parecia ser a mesma
34:34mulher mencionada
34:35por Don La Chapelle
34:36aquela que ele afirma
34:37ter visto
34:38conversando com a vítima
34:39mas enquanto Graves
34:41admite ter estado lá
34:42ela insiste
34:43que não teve contato
34:44com a vítima
34:45e que não desempenhou
34:47nenhum papel
34:47no crime
34:48a culpa
34:49ela afirma
34:50é toda
34:50do seu namorado
34:51a história dela
34:54é de que ela saiu
34:55do bar com Jones
34:56e quando estavam
34:57subindo a viela
34:58esse incidente
34:59louco ocorreu
35:00ela basicamente
35:02falou que estava
35:03subindo a viela
35:04e Jones
35:05teve que ir
35:05urinar
35:06ir ao banheiro
35:07e ela andou
35:09continuou andando
35:11e logo em seguida
35:12ela escutou
35:13quatro ou cinco
35:14tiros
35:15e explica
35:17que Jones
35:17atirou em um cara
35:18quatro ou cinco vezes
35:19na cabeça
35:20e que ele roubou
35:21quatrocentos dólares
35:22ela não tinha ideia
35:24de que aquilo ia acontecer
35:25ela nunca soube
35:27quem era
35:27Ray Collin
35:28e nunca saiu
35:30com mais ninguém
35:30do bar
35:31além de Jones
35:32as coletas
35:35da casa
35:36da tia de Graves
35:36indicaram negativo
35:37para sangue
35:38mas a relutante
35:39testemunha
35:40Don La Chapelle
35:41vai finalmente
35:41revelar tudo
35:42o que sabe
35:43lançando uma nova luz
35:45sobre o que de fato
35:45aconteceu no bar
35:46Windsor
35:47antes de Ray Collin
35:48ser morto
35:49janeiro de 1997
35:56em Brampton
35:57Ontario
35:58Wayne Jones
35:59e Robin Graves
35:59foram presos
36:00pelo assassinato
36:01de uma moradora local
36:02chamada Martha McDonald
36:03ao mesmo tempo
36:05eles são os principais
36:06suspeitos
36:07do assassinato
36:07de um mineiro
36:08chamado Ray Collin
36:09da cidade setentrional
36:11de Timmins
36:11enquanto Robin
36:14alega que Wayne
36:15agiu inteiramente
36:16sozinho
36:16uma testemunha chave
36:17em breve
36:18oferece uma versão
36:19diferente dos acontecimentos
36:21Don La Chapelle
36:22também conhecido
36:23por seu apelido
36:24Letty
36:24era uma pessoa
36:25de interesse
36:26no bar onde Ray Collin
36:27foi visto
36:28pela última vez
36:29com Graves
36:31e Jones
36:31em custódia
36:32ele agora concorda
36:33em falar com a polícia
36:34de novo
36:35ele finalmente afirmou
36:38que ia nos dizer
36:39a verdade
36:39que precisava tirar
36:41o peso
36:42da consciência
36:44e tirou
36:45de acordo
36:47com La Chapelle
36:47a vítima
36:48Ray Collin
36:49e Pete Castonguay
36:50chegaram no bar Windsor
36:51e se sentaram
36:52juntos em uma mesa
36:53Ray se sentia sozinho
36:56e estava à procura
36:57de uma companhia feminina
36:58para a noite
36:58em certo momento
37:01Pete se levantou
37:02e perguntou
37:02a Don La Chapelle
37:03se ele conhecia
37:04alguma mulher
37:04que pudesse
37:05estar interessada
37:06ele se aproximou
37:07de Don La Chapelle
37:08que estava sentado
37:09com uma mulher
37:10e perguntou
37:10se ele conhecia alguém
37:11e me parece
37:12que ele perguntou
37:12a mulher
37:13se ela estava interessada
37:14e ela disse que não
37:15nesse momento
37:18Robin Graves
37:20entrou no bar Windsor
37:21e se sentou
37:23à mesa
37:23ao lado do Ray
37:24e ela ficou ouvindo
37:27essa conversa
37:27sobre ele querer
37:28uma moça
37:29Robin
37:30acena para Don La Chapelle
37:32para que fosse
37:33a um canto
37:34e pudessem conversar
37:35e ela saiu
37:37para o saguão
37:38do hotel Windsor
37:39um pequeno recanto
37:40onde perguntou
37:42a ele
37:42se o senhor Colin
37:44estava ou não
37:45à procura
37:45de algum tipo
37:46de companhia
37:47se ele não era
37:48da polícia
37:49se tinha ou não
37:50uma arma
37:51e se ele tinha
37:53ou não
37:53muito dinheiro
37:54e ele disse
37:56que não sabia
37:56de nada
37:57então voltaram
37:58ao bar
37:59e conseguiram
38:01confirmar
38:02falando com ele
38:03e com Pierre
38:04que ele tinha dinheiro
38:06e que estava
38:07à procura
38:07de uma companhia
38:08naquela noite
38:09Don La Chapelle
38:11se encontra
38:12com Robin Graves
38:13perto da entrada
38:14do hotel
38:14de novo
38:15dessa vez
38:16Wayne Jones
38:16também aparece
38:17Don vê
38:20Wayne Jones
38:20e ele é apresentado
38:22como esse é
38:22meu amigo Buddy
38:23e Buddy mostra
38:25algo para Don La Chapelle
38:26ele abre o casaco
38:28e mostra a ele
38:29um estojo
38:29com uma pistola
38:30calibre 22
38:30e Jones
38:32basicamente diz
38:33vamos fazer isso
38:34e você sabe
38:37essa 22
38:38é bastante confiável
38:39nós vamos roubá-lo
38:40então Don La Chapelle
38:43sendo um cara
38:43das ruas
38:44pensa
38:44isso
38:45vai ser só um roubo
38:47só isso
38:48ela voltou
38:50para o bar
38:51e logo depois
38:53disso
38:53Robin Graves
38:54foi vista
38:55tirando o casaco
38:56de pele
38:57dos ombros
38:57eu suponho
38:59que
39:00ela fez isso
39:01em um esforço
39:02para parecer
39:02um pouco mais
39:03sensual
39:04e aí
39:06o senhor
39:06Colin
39:07foi visto
39:08deixando
39:08o bar
39:09junto com ela
39:10o bar Windsor
39:11por volta de
39:12uma e meia da manhã
39:13e essa foi
39:14a última vez
39:15que ele foi visto
39:16vivo
39:16deixando a área
39:17do bar
39:17com Robin Graves
39:18eles teriam
39:22caminhado
39:22para fora
39:23seguindo em direção
39:24a picape de Ray
39:25pouco tempo depois
39:26segundos mais tarde
39:28Gwen Jones
39:29os teria seguido
39:30Don La Chapelle
39:33passou a explicar
39:34que deixou a cidade
39:35após ter ouvido
39:36falar da morte
39:37por temer
39:38por sua própria vida
39:39ele disse
39:40ele disse que estava
39:41com medo
39:41de que o cara
39:42estivesse ligado
39:42ao crime
39:43organizado
39:43até que eles
39:45foram presos
39:46e ficaram
39:46sob custódia
39:47ele não nos contou
39:49a verdade verdadeira
39:51como se diz
39:52ele
39:54certamente
39:55sentiu
39:56uma carga de culpa
39:57pois poderia
39:58ter impedido
39:59isso
39:59ao mesmo tempo
40:02a polícia
40:03também conseguiu
40:03descobrir provas
40:04fundamentais
40:05ligando
40:06Wayne Jones
40:06diretamente ao tiroteio
40:08as calças
40:11que ele usava
40:12quando foi preso
40:13quando foi trazido
40:14para o escritório
40:15foram apreendidas
40:16assim como
40:17várias outras peças
40:18de roupa
40:19no final
40:20tudo foi enviado
40:21para o centro
40:21de ciências forenses
40:23em Toronto
40:23o jeans foi examinado
40:25e no joelho direito
40:26logo acima
40:27da área do joelho
40:28havia uma mancha escura
40:29o analista
40:31que examinou aquilo
40:32analisou o conteúdo
40:34daquela mancha
40:35e descobriu
40:36que era sangue
40:38então descobrimos
40:39que aquela gota
40:40de sangue
40:40batia com o sangue
40:42de Ray Collin
40:43batia com seu perfil
40:45de DNA
40:46então isso de fato
40:47ligou as duas pessoas
40:49duas peças
40:51foram fundamentais
40:52na investigação
40:53uma delas
40:55a recuperação
40:56da pistola
40:57que foi fundamental
41:00e a outra peça
41:01chave da evidência
41:02foi a calça jeans
41:04que foi usada
41:05por Wayne Jones
41:06contendo
41:07um espirro
41:08de sangue
41:10essa foi a cereja
41:11do bolo
41:11quer dizer
41:12como alguém
41:13pode se defender
41:14disso
41:15enquanto Robin Graves
41:18atraiu
41:18Ray Collin
41:19para fora do bar
41:20a polícia
41:21acredita que Wayne Jones
41:22foi o agressor
41:23que atirou nele
41:24com base
41:26nas evidências
41:27a polícia
41:27acusou
41:28Robin Graves
41:28e Wayne Jones
41:29pelo homicídio
41:30qualificado
41:31de Ray Collin
41:31eles no final
41:33barganharam
41:33um acordo
41:34judicial
41:34com Graves
41:35queríamos o atirador
41:37quem acreditávamos
41:38ser o atirador
41:39queríamos a pessoa
41:40que disparou a arma
41:41no final
41:42a promotoria
41:43fez uma barganha
41:44com Robin Graves
41:45e sua equipe
41:45de defesa
41:46ela foi condenada
41:48por homicídio culposo
41:49e condenada
41:50a oito anos
41:51pelo assassinato
41:53de Ray Collin
41:54Wayne Jones
41:56no final
41:56vai a julgamento
41:57sozinho
41:58em 1999
41:59os familiares
42:00da vítima
42:01Ray Collin
42:02participaram
42:02eu estou feliz
42:05por ter ido
42:06todos os dias
42:07eu pude ouvir
42:07toda a história
42:08do início
42:09ao fim
42:10quem estava envolvido
42:12todas as pessoas
42:13que foram interrogadas
42:15a moça
42:16com quem ele estava
42:16até chegar no cara
42:18que atirou nele
42:18aquilo foi
42:20fez com que eu me sentisse
42:22melhor
42:23por saber
42:23o que aconteceu
42:24com ele
42:25apesar da evidência
42:28esmagadora
42:29contra ele
42:29Wayne Jones
42:30insiste em sua inocência
42:32e mostra pouca emoção
42:33ele se sentou lá
42:36e não disse uma palavra
42:38não se mexeu
42:40eu olhei pra ele
42:41ele não se moveu
42:42não olhou pra trás
42:43nada
42:43não percebi
42:46qualquer
42:47remorso
42:48nenhum
42:48eu me sinto mal
42:49nenhum
42:50nenhum nada
42:51eu conheci
42:55Wayne Jones
42:56e posso dizer
42:57pra você
42:58que
42:58quando se olha
43:00nos olhos dele
43:01não há nada lá
43:02não há absolutamente
43:03nada lá
43:04não há nenhum tipo
43:05de consciência
43:06naquele indivíduo
43:07no dia
43:0929 de novembro
43:10de 1999
43:11Wayne Jones
43:13é considerado
43:13culpado
43:14pelo homicídio
43:14qualificado
43:15de Raymond
43:16Collin
43:16e condenado
43:17à prisão
43:17perpétua
43:18sem possibilidade
43:19de liberdade
43:20condicional
43:20por 25 anos
43:21eu me lembro
43:23do alívio
43:24que eu tive
43:25antes de tudo
43:26pela família
43:27me recordo
43:28de ter ficado
43:29observando a família
43:30e vendo a reação
43:31deles
43:31dava pra sentir
43:33que um peso
43:34foi tirado
43:35das costas deles
43:36essa carga
43:37agora eles podiam
43:39se sentir aliviados
43:40eu me senti bem
43:43sabe
43:44muito bem
43:44muito bem mesmo
43:46ele era
43:48um amigo
43:49e tanto
43:50ele era o meu irmão
43:51mas também
43:52era um amigo
43:52então
43:54eu perdi
43:55o meu melhor amigo
43:56mas quando
43:59tudo termina
44:00e
44:00você consegue
44:02prender
44:02alguém desse tipo
44:03por um tempo
44:06bem longo
44:07é uma sensação
44:08muito boa
44:09essa
44:10é uma recompensa
44:12na carreira
44:13de um policial
44:14Wayne Jones
44:17também recebe
44:18uma sentença
44:19de prisão
44:19perpétua
44:20pelo assassinato
44:20de Martha
44:21McDonald
44:21em Brampton
44:22Robin Graves
44:24é condenada
44:24a mais 5 anos
44:25por ser uma
44:26cúmplice
44:26naquele caso
44:27muitos acreditam
44:29que a prisão
44:30deles salvou
44:31a vida
44:31de mais vítimas
44:32potenciais
44:33o motivo
44:35o motivo
44:35o motivo do assassinato
44:35de Raymond
44:36Colin
44:36foi só ganância
44:38e autopreservação
44:39e eles
44:41acharam que não era nada
44:42aniquilar a vida
44:43desse homem
44:43como o
44:45o próprio
44:45Jones disse
44:46por miseráveis
44:47350 dólares
44:49Ray Colin
44:50não era
44:51uma ameaça
44:52para ninguém
44:52ele poderia
44:53ter sido
44:54roubado facilmente
44:55por qualquer um
44:56naquela noite
44:56e ser baleado
44:585 vezes
44:59a queima roupa
45:00foi simplesmente
45:01de graça
45:02o assassinato
45:04de Martha
45:04McDonald
45:04foi igualmente
45:06sem sentido
45:07e a sangue frio
45:08porque eles
45:11escolheram meu pai
45:12porque ele tinha
45:13dinheiro no bolso
45:14porque
45:14porque era solitário
45:16eu queria que ele
45:19estivesse aqui
45:19para me ver
45:20com os meninos
45:20agora
45:21porque foi isso
45:22que ele perdeu
45:22ele perdeu
45:23meu casamento
45:24ele perdeu
45:26meus filhos
45:26ele adorava
45:28crianças
45:29e o meu filho
45:30mais novo
45:31é idêntico a ele
45:32igualzinho
45:33e o meu filho
45:36Amém.
46:06Amém.
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