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PARAPSICÓLOGOS FORENSES 2ª TEMP EP 11 IMPOSTO MORTAL

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Transcrição
00:00Sue Moore trabalhou com Walter por 30 anos.
00:03Ele era um funcionário dedicado que trabalhava para o Estado havia mais de 18 anos.
00:08Quando Walter não apareceu, a dois compromissos, os colegas de trabalho se preocuparam.
00:14Liguei para o escritório do governador.
00:17Nunca vou esquecer isso.
00:18Quem quer que fosse o chefe na hora ou a pessoa com quem eu falei.
00:22Ela disse, ele vai aparecer quando ficar sóbrio.
00:25E eu quase joguei o telefone e eu disse, você entendeu tudo errado.
00:30A indiferença irritou Sue.
00:32Ela sabia que Walter era um homem de família, casado com o amor da escola.
00:36E era pai orgulhoso de dois meninos.
00:39Demoraria 24 horas para a polícia de Shelby emitir um aviso de busca para Walter Sullivan, de 40 anos.
00:45Nós começamos refazendo todos os passos que o Sr. Sullivan tinha dado.
00:51Dave Robbins era o investigador do condado de Shelby do caso.
00:55Ele descobriu que Walter tinha três compromissos no dia que sumiu.
00:59E só compareceu em um.
01:01Suspeitávamos que a última pessoa a falar com ele havia sido Gene Moore.
01:05E o Gene Moore era dono e funcionário de um posto de caminhões em Shelby.
01:09Quando a polícia o contatou, ele disse que encontrou Walter e que ele foi embora no mesmo dia.
01:14Uma semana passou e o desaparecimento de Walter virou notícia.
01:18A cidade toda sabia.
01:20Começamos a ouvir, ele esteve aqui, ele esteve lá, ele aparecia na cidade durante algumas horas do dia e...
01:27Eu conheci o Walter muito, muito bem.
01:29E a ideia de que ele estava vagabundando e se divertindo em algum lugar era louca.
01:34Era louca e claro, um insulto muito horrível para a família dele.
01:39Iamos atrás de cada informação porque esperávamos muito que esse homem aparecesse vivo e bem em algum lugar.
01:4522 de novembro, nove dias depois do sumiço de Walter, o carro destruído dele foi encontrado 70 metros abaixo de uma ribanceira.
01:54Descemos o caminho todo mantendo distância para não alterar nada, mas ao olhar de cima dava para ver um corpo no chão.
02:01Soubemos que tínhamos a cena do crime.
02:03Lá estava o corpo sem vida de Walter Sullivan.
02:06O carro estava muito danificado porque caiu do penhasco e rolou até lá.
02:11Então, o que fizemos na filmagem foi registrar as evidências e documentar onde estava.
02:17O que temíamos tinha acontecido e estávamos devastados.
02:22Eu só lembro de chorar e querer ver, saber que alguma coisa estava sendo feita.
02:30Uma autópsia revelou que a morte de Walter Sullivan não tinha sido um acidente.
02:35A vítima foi espancada muitas vezes na cabeça e no rosto, depois levou um tiro na região de trás da cabeça.
02:41Alguém estava bravo e realmente descontou nessa vítima antes de executá-la.
02:47Quem matou Walter Sullivan e por quê?
02:50Sem impressões digitais e poucas pistas, a polícia visitou novamente o último homem que o viu vivo.
02:57E o Dini Moore deu um relato mais detalhado.
03:01Ele disse que às oito o Sr. Sullivan foi à casa dele fazer o ajuste de contas porque era onde ele mantinha os registros.
03:07Ele disse que o Sr. Sullivan não o seguiu diretamente até a casa dele.
03:11Chegou uns minutos depois e estava acompanhado de outro homem, descrito como indígena, com cabelo preto, com preto.
03:18Ele falou que o Sr. Sullivan só queria o imposto de dois anos e uns cheques do livro de contabilidade e nada mais.
03:26Quando a polícia verificou o histórico de Moore, descobriu que era um ex-fusileiro e havia sido treinado em combate de guerra.
03:32Também descobriram que ele havia ameaçado outros auditores no passado.
03:36Sabíamos que havia sido um crime.
03:40Nós sabíamos.
03:41Walt tinha falado antes, em uma reunião com outros representantes de campo, que ia para Shelby ver um cara que o preocupava, que ele sabia que daria bastante trabalho.
03:54O negócio de Eugene Moore foi marcado quando o Estado descobriu que ele não pagava impostos por mais de 15 anos.
04:00Estamos falando de alguém que realmente protestava contra a cobrança de impostos.
04:10O Walt sempre encontrava esse tipo de empregador.
04:15Eles se mostravam contra o governo e, quando o Walt terminava com eles, fazia com que vissem por que ele fazia aquilo.
04:25E isso é o melhor que nossos representantes de campo podiam e podem fazer, era promover isso.
04:31Havia um homem que trabalhava no posto de caminhões do Sr. Moore.
04:35Esse cara foi dispensado e foi atrás dos direitos de desempregado.
04:40E não havia registro, nada dele.
04:43Então o Sr. Moore não havia dado nada para o Estado.
04:47Foi por isso que o auditor Walter Sullivan teve que ir para lá.
04:50A polícia conseguiu um mandado para vasculhar o estabelecimento e a casa de Moore, mas não achou nenhuma prova.
04:56Achei que encontraríamos evidências, mesmo que circunstanciais.
04:59Não achamos nenhuma evidência física para ligar o suspeito ao crime.
05:05Além da história dele e do que nos contou.
05:08Outra dificuldade.
05:09A esposa de Moore, Tammy, arranjou um álibi para o marido, dizendo que ele ficou em casa a tarde toda.
05:15Foi naquela hora que, ou depois da entrevista, que o chamamos para outra entrevista.
05:22E fomos contatados por um advogado de Quebec, que disse, sou o representante de Eugene Moore e ele não vai falar com vocês de novo.
05:31Deixem ele em paz.
05:32Então deixamos por um tempo.
05:36Sem mais nada para continuar, o caso foi suspenso e ficou arquivado por seis anos.
05:41A família e os amigos de Walter Sullivan não podiam deixar assim.
05:45Um funcionário do estado assassinado no trabalho e ninguém fazia nada a respeito.
05:50A pior parte do resultado da tragédia do Walt era saber que esse culpado estava por aí completamente à solta.
06:00E aparentemente, como descobrimos depois, tinha mudado de negócio e de cidade.
06:04Coisas que não sabíamos.
06:06Era enfurecedor.
06:08Eu só chorava.
06:09Finalmente, a raiva de Sul virou ação.
06:12Ela escreveu uma carta para o jornal local exigindo justiça por Walter Sullivan.
06:18Aquela carta acertou em cheio.
06:20A imprensa do estado todo recuperou a história.
06:23A pressão veio de fora, veio da imprensa.
06:28Sabe, Great Falls.
06:30Sempre ligavam para a gente.
06:32Acho que as pessoas ficaram bravas que um crime como esse acontecesse nessa comunidade.
06:35A pressão fez o procurador-geral de Montana designar Joe Uribe, o investigador do Departamento de Justiça, para resolver o assassinato de Walter Sullivan de uma vez por todas.
06:46Tivemos uma reunião com todos os policiais que estavam envolvidos na primeira investigação e eu.
06:52Joe imediatamente viu as dificuldades do caso.
06:55Ele sabia tudo o que tínhamos.
06:56Viu as evidências, todos os relatos.
06:59Sabia com o que estávamos lidando.
07:00Depois de rever o caso, eu senti que podíamos fazer uma coisa diferente para resolvê-lo.
07:08Essa coisa diferente era uma vidente.
07:11Cheguei em casa e liguei a TV.
07:14Estava muito cansado, fiquei agitado depois de ler o arquivo do caso.
07:18Quando liguei a TV, vi um programa sobre videntes.
07:22Depois de ver três casos diferentes que ela trabalhou, senti que ela poderia nos ajudar.
07:28O encontro com a vidente estava prestes a reativar um caso de seis anos e as visões dela chocariam a polícia.
07:37Foi uma vingança.
07:40No norte de Montana, um auditor fiscal foi encontrado morto no fundo de um barranco.
07:45Ele foi espancado e levou um tiro na cabeça.
07:48A polícia tinha um suspeito, mas nenhuma prova concreta.
07:53O caso foi arquivado.
07:54Seis anos depois, a família e os amigos queriam respostas.
07:57Quem matou Walter Sullivan?
07:59Ao sentir a pressão, o Estado determinou um novo investigador para o caso.
08:04Joe Uribe sabia que precisava resolver o assassinato,
08:07mesmo se tivesse que viajar por mais de 3 mil quilômetros para pedir ajuda a uma vidente.
08:13Nós decidimos ir até a Flórida,
08:17porque tínhamos algumas evidências e ela queria que mandássemos para ela e não queríamos fazer isso.
08:22Eu estava bem cético, nunca tinha trabalhado, nem sonhado em trabalhar com uma vidente antes.
08:28Eu estava cético e sinceramente achei que era perda de tempo.
08:32Mas depois de conversarmos um pouco, pensamos, já que o caso estava arquivado, que mal faria?
08:38Noreen Renier é uma paranormal especializada em pessoas desaparecidas e homicídios.
08:43Os médios como eu, quando tocam os objetos, ficam com impressões na cabeça, na mente, sobre aquele objeto.
08:50Nós somos energia e um resíduo disso fica nos objetos.
08:54Em crimes muito passionais de ódio ou amor, parece que há muito mais energia do que apenas uma pessoa perdida andando na floresta e... perdida.
09:08Homicídios são mais fáceis para mim, porque a energia é muito mais poderosa.
09:13Apesar da violência, são mais fáceis para eu pegar.
09:17Os investigadores usaram uma câmera para documentar a sessão.
09:21Me dá o nome da vítima e eu vou descrevê-la brevemente, só para você saber que eu estou conectada.
09:28No nosso caso, levamos várias peças de roupa e até a bala que estava na cabeça da vítima.
09:35Eu lembro de tocar as coisas, a roupa e veio a imagem da vítima.
09:41Tá, eu sinto uma barba.
09:44Ela falou que via a vítima e que ele tinha barba.
09:49Walter Sullivan tinha barba.
09:51Ela falou que ele era baixo, de corpo forte, um pescoço curto.
09:57Basicamente, descreveu Walter perfeitamente.
10:00Sem uma palavra dos investigadores, Noreen não fazia ideia se tinha se conectado à vítima Walter Sullivan.
10:07Tenho certeza de que acharam que seria um processo mais científico se não reagisse,
10:12mas de alguma forma eu precisava de um retorno.
10:16Mas eu continuei sem retorno nenhum.
10:18Não falamos nada do caso para ela e algumas coisas que ela disse foram incríveis.
10:23Eu vejo uma construção de metal azul, alguma coisa como uma antena, umas três altas.
10:31E eu também vejo trilhos de trem por perto.
10:36Havia trilhos de trem bem perto do galpão azul.
10:39Incrivelmente, Noreen estava descrevendo a casa do principal suspeito, Eugene Moore.
10:46As características físicas que Noreen descreveu, como a construção de metal azul,
10:52havia uma construção de metal azul na propriedade.
10:55Ela disse que havia trilhos de trem por perto e do outro lado da rua estavam os trilhos.
11:01E foi incrivelmente precisa.
11:04Chegou uma hora que o nome surgiu na minha cabeça, o nome Clark.
11:09C-L-I-I-R.
11:12Sabe, eu sinto que está vindo algum nome.
11:15Ah, ah, Clark.
11:17E eles se olharam, mas não falaram nada.
11:21Saiu meio que espontaneamente.
11:22Ela falou a palavra Clark.
11:24E, ah...
11:26Por acaso, o corpo e o carro foram achados no rancho Clark.
11:31A uns 14 quilômetros da cidade.
11:36Ficamos impressionados.
11:37Não conseguíamos acreditar.
11:39Na verdade, fiquei arrepiado uma ou duas vezes.
11:42Então, ela deu uma informação que eles não sabiam.
11:45Assim que ela tocou a bola, teve uma visão do ataque a Walter Sullivan.
11:53De repente, eu fui atacada.
11:56Está doendo. Estão batendo na minha cabeça.
11:58Sabíamos que Walter tinha sido espancado.
12:01Mas não sabíamos quantas pessoas estavam envolvidas nem como isso tinha acontecido.
12:06Foi tudo planejado.
12:08Torturaram ele.
12:11Foi... foi tudo vingança.
12:13E, de repente, eu senti uma dor muito forte na minha cabeça.
12:19Deu alguma coisa na cabeça dela, alguma dor, e foi exatamente onde atiraram no Walter.
12:26Tínhamos reunido informações sobre dois outros suspeitos.
12:31Mas eles tinham sido eliminados de estarem no local.
12:34Mas Noreen conseguiu juntar tudo para nós que eles participaram da emboscada que aconteceu na frente da Construção Azul.
12:44Ela praticamente nos deu a imagem do que acreditamos ser o que realmente aconteceu com Walter Sullivan.
12:50Mas os investigadores iam ficar ainda mais surpresos.
12:54Ele é muito perigoso.
12:55E não vão pegar ele vivo.
12:58Eu vi o rosto na minha cabeça.
13:00Cada olho de uma vez.
13:02Cada característico.
13:03O artista juntou tudo.
13:05Sobrancelhas próximas aos olhos.
13:08E eu via dois rostos.
13:10Um rosto de homem e o de uma mulher.
13:12Ela passou informações para o artista.
13:15E ele retratou com precisão nosso principal suspeito e a esposa dele.
13:22Eles novamente olharam um para o outro e me agradeceram.
13:26Pegaram as coisas e foram embora.
13:28De novo, sem retorno se eu havia ido bem ou mal.
13:32Não me deram nota nenhuma.
13:34O que Noreen não sabia é que as visões dela deram à polícia um novo motivo para voltar ao principal suspeito, Eugene Moore.
13:42Para mim, ela juntou todos os elementos e naquele momento eu soube que ele era o culpado.
13:51Fizemos uma bela lição de casa.
13:54Nós estudamos o depoimento dele passo a passo.
13:58Revimos tudo o que ele tinha falado e fomos investigar se era verdade ou não era.
14:04E o Reeve visitou Moore no posto de caminhões e disse que era do escritório do procurador-geral.
14:09Disse que estava lá para desvendar o caso de Walter Sullivan de uma vez por todas e queria ouvir o lado da história de Moore.
14:17Ele se abriu como uma flor e disse,
14:19Claro, estava esperando para falar com alguém.
14:21Tenho muitas coisas a dizer.
14:23Daquela vez, a história de Moore foi bem diferente da que havia contado seis anos antes.
14:28Ele disse que Walter apareceu no posto dele e pediu os registros.
14:33Moore falou para Sullivan que estavam na construção azul e que ele mesmo devia pegar.
14:38Então, disse que nunca mais viu Sullivan.
14:42Ele veio com umas informações completamente diferentes, uma história diferente.
14:48E, claro, foi diferente de tudo que havia contado em 1989.
14:53Em 1989, Moore disse que encontrou Walter na casa dele e que viu um indígena no carro dele.
14:59Deu os registros pessoalmente ao Walter e viu os dois irem embora.
15:03É comum quando mentem para você.
15:08Um ano ou dois anos depois, eles não lembram da mentira.
15:12Todo mundo lembra da verdade.
15:14Mas não das mentiras.
15:16E Uribe decidiu arriscar.
15:18Depois de seis anos, a polícia não tinha provas novas contra Moore.
15:22Mas eles tinham a imagem da vidente de como Walter havia sido morto.
15:27E Uribe usou aquilo com Moore.
15:31Na manhã de 13 de novembro de 1989, Walter Sullivan encontrou Eudine Moore em casa para discutir impostos.
15:39Sullivan seguiu Moore até o galpão azul.
15:42Foi lá que caiu na cilada de Moore e outros dois homens.
15:45Colocaram o corpo de Sullivan no porta-malas do carro dele, dirigiram por 14 quilômetros e o empurraram do barranco, onde caiu por quase 80 metros de altura.
16:00Moore não fazia ideia do que sabíamos e foi ótimo para nós, porque ele não sabia que tínhamos detalhes do que houve no dia do assassinato.
16:09E quanto mais falava, mais nervoso ele ficava.
16:12Incrivelmente, a versão do crime da vidente foi real o suficiente para fazer Moore confessar o assassinato.
16:19Dava para ver uma mudança emocional no rosto dele.
16:22Depois de seis anos, a polícia finalmente conseguiu uma confissão.
16:26Mas ele seria o culpado?
16:28Ele começou de uma forma muito positiva.
16:31Tenho algo para falar aqui e quero que o mundo saiba que não fiz isso e eis o motivo.
16:36Mas quando começou a surtar e quando mostramos as diferenças, dava para ver ele tremendo e se encolhendo na cadeira.
16:44Aí ele adotou essa linha de pensamento.
16:48E se eu confessar isso, o que acontece comigo?
16:51Então ele começou a tentar fazer acordos com a gente ali mesmo, para ver quantos anos passaria na prisão.
17:01Ele falou que não queria ir para a prisão e que não o levaríamos vivo.
17:05Uma visão da vidente estava prestes a acontecer.
17:09Não vão pegar ele vivo.
17:14Um auditor do estado de Montana foi encontrado morto perto da cidade de Shelby.
17:19Depois de seis anos, a carta de uma colega de trabalho ganhou as manchetes e colocou o investigador Joe Uribe como responsável pelo caso.
17:27Sem pistas novas, Uribe pediu ajuda a uma vidente.
17:30Suas visões do crime mandaram a polícia de volta ao principal suspeito.
17:35Quando confrontado, ele confessou.
17:37A história caiu bem na frente dele.
17:41Aí ele surtou.
17:42Finalmente a polícia tinha Eugene Moore exatamente onde queria.
17:46Mas ao invés de levá-lo preso, resolveu seguir o protocolo e deixá-lo livre.
17:51Nosso procurador-geral nos instruiu a deixá-lo em paz porque já tinha passado muito tempo.
18:00Ele teria que emitir um mandado de prisão com a informação que iria para o juiz.
18:07E ele ia determinar, baseado na informação que tínhamos, se havia ou não fundamento suficiente para fazermos a prisão.
18:16Foi um grande erro, um que a vidente havia previsto.
18:21Ele é muito perigoso, não vão pegar ele vivo.
18:24Ele tinha falado que não queria ir para a prisão e que não íamos pegá-lo vivo.
18:28E quando ele saiu dali, eu sabia que cometeria um grande erro.
18:31Quando a polícia voltou no dia seguinte com o mandado de prisão, Eugene Moore tinha fugido e foi visto indo para a fronteira do Canadá.
18:39Sabíamos que ele tinha uma pistola e tinha um rifle.
18:42E sentimos que ele seria muito perigoso.
18:46Mas tínhamos que detê-lo.
18:49Resolvemos usar o rádio e pedimos para vir mais reforços.
18:54E eles usaram bloqueios na estrada.
18:58Bastões que furam os pneus.
19:01Por sorte, esses bloqueios conseguiram furar os pneus dele.
19:08E mesmo com isso, ele andou por mais quase 3 quilômetros com pneus furados.
19:14Porque não queria parar.
19:16A polícia fez de tudo para parar Moore.
19:19E quando conseguiu, ele tentou se matar.
19:21Não conseguiu e virou a arma para a polícia.
19:23Muitos tiros foram disparados.
19:30Dois policiais foram feridos antes do Sr. Moore ser atingido e morrer.
19:35A premonição de Noreen estava certa.
19:37A polícia não levaria o Gene com vida.
19:40Os policiais afirmam que começou quando tentaram prender Eutine Moore por um assassinato de 1989.
19:48Minutos depois, os policiais começaram a perseguição.
19:50Moore os levou até essa estrada e aparentemente foi onde o tiroteio começou.
19:54Não queríamos que ele se matasse nem fosse atingido.
19:59Queríamos que fosse para a cadeia.
20:01Com as inclinações antigovernamentais dele, achava que não devia nada ao governo.
20:08Era um homem de negócios que não pagava impostos há anos.
20:13A morte de Eutine Moore significava que não haveria justiça para Walter Sullivan.
20:18Qualquer pista dos cúmplices de Moore havia morrido com ele.
20:21Toda a evidência que tínhamos, nada podia ser comprovado com relação ao envolvimento dele
20:27e especialmente qualquer fechamento para a família da vítima no tribunal.
20:33Não devíamos ter deixado ele sair de perto de nós.
20:37Devíamos ter prendido ele na hora.
20:40Olhando um pouco para trás, acho que esse foi o maior erro da minha carreira.
20:45Mas não há dúvidas de que a visão da médium ajudou a polícia a colocar as mãos no assassino.
20:50O que Noreen Renner fez por nós, sabe, fizemos todo o trabalho da polícia,
20:57fizemos todo o trabalho de campo e os elementos estavam lá.
21:01Mas não foi suficiente para executar a prisão.
21:04Eu acho que dei mais munição e mais confiança a eles sobre o que realmente aconteceu.
21:10Então, quando confrontaram o assassino, usaram as minhas pistas,
21:13minhas informações e minhas visões do que havia acontecido com Walter e como tinha morrido.
21:19Eu, como investigador, não descartaria informações de nenhuma fonte.
21:24Você recebe, você filtra, se for útil, você usa, vai em frente.
21:28E é assim que vejo a médium.
21:31Acho que acerto em todos os meus casos.
21:34Nunca 100%.
21:36Nada é 100%, mesmo nessa realidade.
21:40No mundo psíquico, claro que não é.
21:42Mas eu fui precisa, eu senti as imagens vindo, eu via claramente.
21:46Acho que fiz meu trabalho e acho que fiz bem.
21:49Não acho que soluciono crimes.
21:51Acho que sou uma parte pequena que ajuda a chegar a uma conclusão correta.
21:57Os esforços de Sue Moore para convencer o Estado a reinvestigar
22:01revelou o assassino de Walter e mudou o jeito do Estado de Montana fazer negócios.
22:06Agora, os representantes de campo têm celulares, registram melhor onde estão e por quanto tempo vão ficar.
22:13E, sinceramente, se há algum questionamento, eles intimam o empregador a ir à delegacia.
22:19Walter era um cara duro e acreditava que daria conta do trabalho.
22:24Ele pediu para sair do escritório e ir a campo porque queria trabalhar com empregadores.
22:29Ele tinha talento e habilidade para isso.
22:32Para mim, foi uma tragédia enorme na história dele.
22:35Era um cara que amava o trabalho, o que fazia.
22:40Se importava muito em oferecer um bom serviço como funcionário do Estado
22:44e não foi reconhecido, na minha opinião, naquela época.
22:48Foi uma coisa horrível de se passar.
22:53Não consigo imaginar o que a família dele passou como amiga.
22:57Sei como foi incrivelmente doloroso e trágico.
23:01Eu só pensei que pelo menos tudo estava resolvido.
23:05Sue Moore estava determinada a manter a memória de Walter Sullivan viva.
23:10Ela foi atrás e, finalmente, em março de 2004, 15 anos depois da morte dele,
23:15o Estado rebatizou um prédio em homenagem ao Walter Sullivan.
23:20Walter era, para mim, como um mentor.
23:25Não há uma vez que eu entre naquele prédio para ver a placa e não me lembre do Walter.
23:32É ótimo ter aquilo lá, mas eu preferia, com certeza, que não precisássemos disso.
23:45Não há uma vez que eu entre naquele prédio para ver a placa e não me lembre do Walter Sullivan.
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