Pular para o playerIr para o conteúdo principal
Durante um evento em São Bernardo do Campo, o presidente Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reforçaram o compromisso de tornar o sistema tributário mais justo. Haddad destacou que quem mais paga imposto no país é a classe trabalhadora, enquanto Lula reafirmou o lema de campanha: “pobre no orçamento e rico no imposto de renda”. O debate sobre justiça fiscal ganha força no centro da política econômica.

🚨Inscreva-se no canal e ative o sininho para receber todo o nosso conteúdo!

Siga o Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC nas redes sociais: @otimesbrasil

📌 ONDE ASSISTIR AO MAIOR CANAL DE NEGÓCIOS DO MUNDO NO BRASIL:

🔷 Canal 562 ClaroTV+ | Canal 562 Sky | Canal 592 Vivo | Canal 187 Oi | Operadoras regionais

🔷 TV SINAL ABERTO: parabólicas canal 562

🔷 ONLINE: https://timesbrasil.com.br | YouTube

🔷 FAST Channels: Samsung TV Plus, LG Channels, TCL Channels, Pluto TV, Roku, Soul TV, Zapping | Novos Streamings

#CNBCNoBrasil
#JornalismoDeNegócios
#TimesBrasilCNBC

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Olá, bom dia, seja muito bem-vindo, bem-vinda.
00:08Hoje é sábado, dia 18 de outubro, e está no ar mais uma edição do Plantão Times
00:13Brasil, licenciado exclusivo CNBC, com as principais notícias do fim de semana.
00:19Vamos ouvir o que o ministro da Fazenda falou durante um evento com estudantes em São Bernardo
00:25do Campo, aqui em São Paulo.
00:27No Brasil, quem paga imposto, com certeza, é a classe trabalhadora.
00:34Se você vai subindo nas classes sociais, você vai subindo o degrau, chega uma hora
00:39que o Estado não te alcança mais, e você não paga imposto.
00:43E é aqui que o presidente Lula determinou.
00:46Haddad, eu vou te convidar para ser ministro da Fazenda, mas você tem que prometer uma
00:51coisa.
00:52Nós vamos realizar o meu slogan de campanha.
00:56É o pobre no orçamento e o risco no imposto de renda.
01:01Essa turma tem que pagar imposto.
01:03Essa turma tem que colaborar com a saúde, com a educação.
01:07Essa turma tem que colaborar com a segurança pública.
01:11Não é ficar dinheiro, ganhando dinheiro lá em cima, e não contribuindo com o fundo público,
01:16que sustenta o SUS, que sustenta a universidade pública, a escola pública.
01:22É isso que está mudando e é isso que incomoda.
01:26Vocês não podem calcular o quanto isso incomoda o andar de cima.
01:31E o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a enfatizar o papel das tarifas
01:38na guerra comercial contra a China.
01:41Ainda assim, sinalizou otimismo e confiança em um entendimento com o governo chinês.
01:47A esperança de que essa reunião com o presidente Xi resulte em algum tipo de acordo comercial
01:52ou algo mais?
01:53Pode ser que sim.
01:55Acho que estamos em uma posição muito forte.
01:57Estamos chegando, como você sabe, a partir de 1º de novembro.
02:01Eu poderia adiantar, se quisesse, uma tarifa de 100% além do que impusemos agora,
02:07o que a tornaria de cerca de 157%, e a China não quer isso.
02:13Quer conversar e estamos conversando, e acho que faremos um acordo que será bom para ambos,
02:18acho que faremos alguma coisa, mas você precisa entender que nunca recebemos nada da China.
02:24Foi uma via de mão única por muitos anos, por décadas.
02:27Foi uma via de mão única, e eles ficaram ricos por causa dos Estados Unidos
02:32e, francamente, dos presidentes que, vamos ser bonzinhos.
02:36Eles não sabiam eles.
02:38Simplesmente não sabiam, não entendiam o que estava acontecendo com eles, mas eu entendi.
02:43Muito antes de me candidatar à política, eu costumava observar com espanto a estupidez de nosso país,
02:50a estupidez deles.
02:51E não somos mais estúpidos.
02:53E isso inclui a União Europeia, o Japão e a Coreia do Sul.
02:58E tudo o que queremos é ser tratados com justiça.
03:01Mas o justo é centenas de bilhões e até trilhões de dólares que entram nos Estados Unidos.
03:07E é a nossa segurança nacional é segura por causa das tarifas.
03:11Se não tivéssemos tarifas, não teríamos segurança nacional.
03:14Portanto, isso é muito importante.
03:18Analistas acreditam que a economia chinesa tenha crescido no ritmo mais lento em um ano
03:24durante o terceiro trimestre de 2025,
03:27afetada pela demanda reduzida, pela crise do setor imobiliário
03:31e pela guerra comercial com os Estados Unidos.
03:35É o que revela uma pesquisa divulgada pela agência France Press.
03:40O texto divulgado nesta sexta-feira aponta que o resultado foi impulsionado
03:46pela demanda reduzida, pela crise do setor imobiliário
03:49e pela guerra comercial com os Estados Unidos.
03:52Pequim enfrenta dificuldades para se recuperar completamente
03:56desde a pandemia de Covid-19,
03:58o que minou a confiança dos consumidores,
04:01mesmo após várias medidas do governo para estimular as compras.
04:05Os dados de crescimento serão divulgados na próxima segunda-feira,
04:09coincidindo com o início de uma reunião crucial do Partido Comunista Chinês
04:13para formular as orientações políticas para os próximos cinco anos.
04:18As autoridades chinesas também divulgaram outras informações aguardadas,
04:22como as vendas no varejo e a produção industrial,
04:25que proporcionarão uma visão adicional sobre o estado da economia.
04:30A pesquisa realizada pela AFP entre analistas
04:33prevê que a segunda maior economia mundial cresceu 4,8% em termos anuais
04:39entre julho e setembro.
04:40O resultado ficaria abaixo dos 5,2% registrados nos três meses anteriores
04:46e representaria o ritmo mais lento desde o mesmo período do ano passado.
04:51Também estaria abaixo da meta oficial anual de Pequim,
04:54de crescimento ao redor de 5%.
04:56A aprovação de Donald Trump na economia é afetada pelo shutdown e pela inflação.
05:03É o que revela uma pesquisa da CNBC Internacional.
05:07O índice de aprovação do presidente americano caiu para 44%,
05:12enquanto a desaprovação subiu para 52%.
05:17Nunca passará de 40%, basicamente na maioria das pesquisas.
05:24E o mesmo acontece com a paralisação do governo.
05:28Ninguém em sã consciência não percebe que uma resolução contínua
05:32que está sendo bloqueada no Senado pelos democratas é republicana.
05:36É que se você perceber, talvez a grande mídia,
05:40você já ouviu o suficiente da grande mídia, o partido no poder.
05:45Mas mesmo isso não explica o fato.
05:46Quero dizer, esse é um número triste de pesquisa.
05:50Vou dizer isso que escrevi.
05:52Mas não vou falar sobre pesquisas.
05:55Lembram-se da pessoa em Iowa que teve de se demitir depois de fazer aquela pesquisa?
06:00Ela colocou Kamala 3 pontos acima e ela perdeu por 14 pontos.
06:05Tenho que admitir que não tenho certeza da importância dessas pesquisas políticas neste momento.
06:11E vou explicar por quê.
06:12A chave para o que pode ou não acontecer no Congresso
06:15é até que ponto os republicanos do Congresso rompem com o presidente.
06:19Não há como os democratas romperem com Chuck Schumer.
06:22Isso nunca acontecerá.
06:23Vou deixar isso de lado por um segundo.
06:25Isso é um paradigma.
06:26Eles são o coletivo do Conselho.
06:28Mas você, mesmo que esses números pareçam estar se afastando do presidente,
06:32e agora deixe-me fazer um adendo aqui, que é o que o pesquisador republicano apontou, Joe,
06:37que esses números para o presidente podem não ser tão ruins assim,
06:41considerando que estamos no meio de uma paralisação.
06:44Esse é um asterisco que vale a pena colocar aqui.
06:47Mas se eu não vejo essas pesquisas, por causa da popularidade do presidente dentro de seu próprio partido,
06:53e o fato de haver tão poucos distritos congressionais disputados,
06:57não tenho certeza do quanto importa, neste momento,
06:59que a opinião pública esteja se afastando do presidente no que diz respeito a essas questões.
07:06E vamos agora com um destaque do nosso site,
07:09o Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC.
07:12Besant e o vice-premier chinês marcam um encontro para evitar a nova escalada de tarifas dos Estados Unidos.
07:19A reunião foi agendada depois de Donald Trump ameaçar aumentarem 100% as tarifas sobre produtos chineses,
07:28caso Pequim não suspenda as restrições à exportação de terras raras.
07:33A atual trégua tarifária entre China e Estados Unidos termina no dia 10 de novembro,
07:39e o objetivo do diálogo é evitar o colapso do acordo.
07:43Os dois países descreveram as conversas prévias como francas e construtivas
07:48e indicaram disposição para uma nova rodada de negociações presenciais na próxima semana.
07:55Para ver mais notícias como essa, acesse o nosso site, www.timesbrasil.com.br.
08:04E no mesmo evento em que estava o ministro Haddad,
08:07o presidente Lula afirmou agora há pouco que, para além de exportação de produtos agrícolas,
08:13ele quer que o país exporte também conhecimento e valor agregado
08:17durante um encontro para estudantes de cursinhos populares em São Bernardo do Campo, em São Paulo.
08:24E quem traz todos os detalhes desse evento é o nosso repórter Léo Valente.
08:29Oi, Léo. Boa tarde para você. Bem-vindo.
08:32O que está acontecendo, então, que você pode trazer de novidades desse evento, hein?
08:37Oi, Paulo. Boa tarde para você. Boa tarde para todo mundo novamente.
08:41O evento acabou de acabar, né? Terminou nesse instante aqui com a fala do presidente Lula.
08:47Fez um discurso muito forte falando sobre a importância da educação,
08:52sobre o investimento do governo e também sobre pontos que são considerados importantes
08:57pela gestão atual e que ele vem sempre repetindo e até mesmo com o apoio
09:01do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que foi quem falou antes dele,
09:06que a gente até ouviu agora no nosso plantão, e também do ministro da Educação,
09:11Camilo Santana, falando sobre justamente isso que você comentou, né?
09:15Que ele quer que o Brasil não seja só um país conhecido,
09:18um país que seja dependente da exportação da agropecuária, né?
09:22Como soja, milho e outros produtos.
09:24Ele quer que o Brasil, com um investimento em educação,
09:27seja um país que tenha a capacidade de exportar valor agregado e de exportar conhecimento.
09:33Outro ponto forte também que ele citou foi sobre a importância, né?
09:36Da educação para que o povo pudesse conhecer a história e, nas palavras dele, né?
09:41Como ele mesmo disse, evitar que qualquer outro líder de outro país fale grosso
09:46com países da América Latina, né?
09:48Uma referência indireta, já que ele não citou o nome, do presidente Donald Trump, né?
09:53O presidente dos Estados Unidos e que agora ensaiou uma reaproximação
09:57com o governo brasileiro nessa questão.
10:00Esse evento, como a gente tem falado, é para cursinhos preparatórios
10:04para estudantes prepararem, se prepararem para o Enem e para o vestibular.
10:08Paula.
10:16Numa entrevista exclusiva ao Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC,
10:23o CEO da Proativa Results, Rafael Benck, falou sobre a importância da COP30
10:29e os desafios para que as empresas transformem compromissos climáticos
10:33em ações concretas. Vamos ouvir.
10:39Concentrar em algo estratégico, isso tudo que vai ter efeito sério em médio e longo prazo,
10:45quando eu tenho riscos sérios de curtíssimo prazo.
10:48Então, essa distração do mundo corporativo e dos países
10:53frente a questões seríssimas que estão ocorrendo de curto prazo
10:57dificulta muito o foco em assuntos que são muito estratégicos.
11:04Eu acho que é um desafio que está colocado para todos os CEOs,
11:08todos os boards das empresas, que não podem viver somente o dia após dia.
11:14precisam encaminhar os seus negócios, manter o direcionamento dos seus negócios
11:19para o que vai ser relevante no futuro, próximo e imediato.
11:25Então, esse ponto de discussão é seríssimo.
11:28Eu acho que um ponto, um contexto muito importante de distração,
11:32se isso é um eufemismo, é toda a geopolítica global que a gente está vivendo.
11:39Eu acho que isso já vem de algum tempo, inclusive colocando um pouco em dúvida
11:45a própria agenda ISG, mas a gente viu primeiro toda a questão de guerras.
11:52Eu acho que as tensões e a guerra Rússia-Ucrânia,
11:56trazendo questões energéticas seríssimas para a Europa,
12:00a questão do dia, de como eu garantir o fornecimento de energia,
12:04de aquecimento durante o inverno.
12:06Então, são situações, questões seríssimas que a Europa está vivendo
12:10e teve que viver nesses últimos meses e que distraíram ela muito
12:15de uma liderança natural que ela tem e que serve como ponta de lança global
12:20na agenda de sustentabilidade.
12:22E dentro disso também uma tensão política.
12:25Vocês acabaram de documentar aí a questão na França.
12:28Nós, no ano passado, já projetávamos anos difíceis para o mundo corporativo
12:33na sustentabilidade, exatamente porque mais de 80 países
12:37estavam exatamente nessa transição de chefe de governo, de chefe de Estado.
12:42Então, isso traz muita instabilidade.
12:44A gente teve agora a volta da administração Trump,
12:47chacoalhando também as bases de sustentabilidade.
12:51E esse terremoto todo, esse furacão todo, levanta muito pó.
12:55E não só levanta pó, mas muda vários dos referenciadores de lugar.
13:02Então, para o setor corporativo, esse ano foi um ano muito complicado
13:07de se navegar frente a isso tudo, até porque dentre essas guerras todas,
13:12se tem guerra de Ucrânia, se tivermos o Oriente Médio,
13:15mas tem outra guerra aí, inclusive declarada,
13:18que é a guerra das taifas, dessa fuga e rejeição do mundo multilateral
13:27para o mundo bilateral, com barreiras tarifárias,
13:30com muita agressividade no comércio internacional,
13:34gerando grandes incertezas econômicas.
13:36E essa edição termina aqui, mas a gente volta já já com mais notícias para você
13:42no Times Brasil, licenciado exclusivo do CNBC,
13:45a maior emissora de negócios do mundo, agora no Brasil.
13:48Até já.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado