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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), é apontado como o maior obstáculo da oposição no Congresso ao barrar diversas pautas da direita. Além da anistia geral e irrestrita, o líder da Casa Alta também travou a PEC da blindagem e se aliou diversas vezes ao governo para aprovar propostas de interesse do Planalto. Alcolumbre, que foi eleito com apoio da oposição, tem acumulado desgastes até com aliados do Centrão na Câmara, que cobram de Hugo Motta (Republicanos) uma retaliação.
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NotíciasTranscrição
00:00Destaque que chega de Brasília.
00:02O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, é apontado como o maior obstáculo da oposição no Congresso
00:08ao barrar várias pautas da direita.
00:11Além da anistia geral e irrestrita, o líder da Casa Alta também travou pautas como
00:16PEC da blindagem e se aliou, por diversas vezes, ao governo para aprovar alguns textos de interesse do Planalto.
00:24Alcolumbre, que foi eleito com o apoio da oposição, também tem acumulado desgastes.
00:29Até com aliados do Centrão na Câmara, que cobram Diogo Mota uma retaliação.
00:34Começar essa com o Cristiano Beraldo, porque a gente, em alguns momentos,
00:38debatemos a figura de Davi Alcolumbre, que é do União Brasil.
00:42União Brasil que desembarcou do governo.
00:44Muitos entendem que o União Brasil poderia apoiar um desses nomes que vêm sendo aventados
00:50como possíveis nomes da direita, da centro-direita, para enfrentarem Lula.
00:54Mas Alcolumbre é uma figura enigmática, que ganha cada vez mais força dentro do União Brasil.
01:01Por que tem barrado tantas pautas da direita e da centro-direita da oposição, hein, Beraldo?
01:09Verifica o seu microfone, só porque a gente não está te escutando.
01:12Peço desculpas.
01:17Enigmático somos nós aqui nos Pingos nos Is.
01:19Davi Alcolumbre é transparente como uma água de uma nascente.
01:25Porque não há nenhuma dúvida de quem é Davi Alcolumbre.
01:29Aliás, eu sempre manifestei aqui a minha surpresa com o apoio recebido
01:35de Jair Bolsonaro e os senadores bolsonaristas durante a campanha para a presidência do Senado,
01:43depois de Davi Alcolumbre ter submetido Jair Bolsonaro
01:46a uma das maiores humilhações que um senador pode submeter um presidente da República.
01:54O presidente indicou, naquela época, André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal
02:02e essa indicação precisava ser aprovada pela CCJ do Senado antes de ir para a votação no plenário.
02:10Davi Alcolumbre, como presidente da CCJ, pegou a indicação, colocou lá no fundo da gaveta
02:16e esqueceu por nove meses, se não me engano.
02:19Isso não existe.
02:20Isso é um tremendo sinal de desrespeito.
02:24E aí passa o tempo, Davi Alcolumbre, então, decide disputar novamente a presidência do Senado em fevereiro.
02:34E, para surpresa e para o confronto da lógica, Jair Bolsonaro vai fazer campanha para Davi Alcolumbre
02:44num discurso de que Davi Alcolumbre garantiria à oposição espaços em comissões,
02:53um protagonismo nas pautas do Senado.
02:58Cadê?
02:59No que que, de fato, rendeu, de forma concreta, para Jair Bolsonaro e os senadores que o apoiam?
03:07Absolutamente nada.
03:08Davi Alcolumbre está sendo e continua sendo o que ele sempre foi, essa figura do centrão
03:15que comanda o estado do Amapá com mão de ferro e o estado do Amapá continua sendo um estado
03:24riquíssimo, porém uma população desfruta de uma pobreza horrorosa.
03:31A infraestrutura é de quinta categoria, um estado extremamente violento e com índices de educação vergonhosos.
03:41Deixa eu só receber as pessoas que nos acompanham pela rede Jovem Pan, Davi Alcolumbre, cada vez mais forte
03:48no Congresso Nacional e, inclusive, no União Brasil.
03:52E muitos oposicionistas, congressistas de partidos de direita, mas da Câmara e do Senado,
03:58entendem que ele se tornou o principal entrave das pautas da oposição e o Cristiano Beraldo
04:04faz uma análise em relação a esse posicionamento de Davi Alcolumbre, que no início da legislatura
04:09parecia muito conectado às pautas da oposição, mas muitos dizem agora.
04:16Não, parece que agora ele atende muito mais aos anseios e aos desejos do governo.
04:21Beraldo, quer fechar?
04:22Eu fecho dizendo que, então, Davi Alcolumbre, ele sempre demonstrou pouco apreço para o
04:32todo, para o Brasil, para a população brasileira e muito apreço pelos seus próprios interesses.
04:38E o seu interesse, nesse momento, é enfraquecer o presidente da Câmara à medida que ele se
04:44fortalece como presidente do Congresso e, enquanto isso, vai combinando o jogo para 2026 com o presidente Lula
04:53e dá de ombros para o seu partido, que está federado com progressistas de Ciro Nogueira,
05:00porque ele sabe que, se tornando a pessoa mais poderosa do União Brasil,
05:05observando, assistindo de camarote a derrocada de Antônio Rueda, ele sabe que ficará com o partido na mão
05:13para apoiar o presidente Lula na sua reeleição, inclusive indicando o candidato a vice.
05:21O jogo, para mim, de Davi Alcolumbre está extremamente claro.
05:24Você, Mota, as notícias que chegam de Brasília, Davi Alcolumbre e a desconfiança da oposição
05:32de que ele seria o principal desafio a ser superado nesse momento para que o governo,
05:38para que a oposição consiga avançar com seus projetos.
05:43O eleitor brasileiro tem que realmente ter muita paciência, né?
05:48Um senador e um deputado possuem a chave das pautas do Senado e da Câmara.
05:57São os presidentes das casas, ambos eleitos com os votos da oposição.
06:05Eles decidem o que vai ser votado, quando vai ser votado e o que vai mofar numa gaveta para sempre.
06:13As escolhas que o eleitor fez ao eleger o seu representante não valem muita coisa
06:22se os presidentes das casas não quiserem.
06:26A pergunta que a gente tem que fazer é
06:28o que o Congresso está fazendo para mudar essa situação?
06:36Ou será que os deputados e os senadores acham que está tudo muito bem?
06:41Você, Dávila, o que é preciso trazer e considerar sobre esse posicionamento de Davi Alcolumbre
06:49e a maneira como ele se relaciona com a União Brasil, né?
06:53A União Brasil que vem sendo disputado pela oposição para fortalecer
06:58os nomes que acabam sendo ventilados para a disputa de 26,
07:03só que a depender do encaminhamento das coisas,
07:06a União Brasil poderia, inclusive, apoiar a reeleição de Lula naturalmente
07:12com essa articulação de Davi Alcolumbre.
07:15Será?
07:17Não acho provável.
07:18E aí eu discordo do meu amigo Beraldo.
07:21Por quê?
07:21Porque as eleições parlamentares, que são as mais importantes para os partidos políticos,
07:29dependem de realidades locais.
07:31Se você, por exemplo, disputar para deputado federal no maior colégio eleitoral,
07:37que é São Paulo, com a bandeira da União Brasil e sendo ligado ao Lula,
07:41você vai perder a eleição.
07:43Simplesmente isso.
07:44Agora, se você está lá no Amapá, Maranhão,
07:50aí, sim, você vai disputar a eleição pela União Brasil
07:53e defender o governo com unhas e dentes,
07:56porque aquilo dá voto naquele colégio eleitoral.
07:58Mas não dá voto, se você for disputar na União Brasil, no Rio Grande do Sul
08:03e dizer que você apoia o governo Lula,
08:06você vai ser derrotado nas urnas.
08:09Essa é a verdade.
08:10Então, o fato é que cada candidato, neste momento,
08:16está pensando na sua reeleição para a Câmara Federal
08:20de acordo com o contexto legal.
08:22O contexto legal é, no meu Estado,
08:27eu me dou melhor disputando eleição,
08:29defendendo a oposição ou defendendo o governo.
08:33E cada Estado tem uma realidade.
08:36Por isso que esses grandes partidos,
08:38que eu chamo frentes partidárias, como o MDB,
08:41por muito tempo não tiveram candidato a presidente da República,
08:44porque isso atrapalha essa realidade local
08:48que os fazem ter tantos deputados na Câmara.
08:52E isso, por que é importante?
08:54Porque vai determinar o montante do fundo eleitoral.
08:59Este é o ponto, o fundo eleitoral e o fundo partidário.
09:02Então, o grande dinheiro dos partidos políticos
09:05depende sobre o retorno do investimento
09:09de quantas pessoas eu consigo eleger para a Câmara Federal.
09:13Então, eu entendo que essa história de uma sigla
09:17embarcar inteiramente numa candidatura presidencial,
09:22só se aquilo mostrar que no mapa eleitoral
09:26que eles estão plotando
09:28para conseguir o maior número de deputados,
09:31isso é de interesse do partido.
09:33Caso contrário, vai aquela história
09:35de liberar cada um para tocar o seu barco.
09:38É isso que vai acontecer.
09:40É o que eu acho que vai acontecer com essas grandes siglas.
09:42a não ser quando há uma candidatura majoritária muito forte.
09:46Por exemplo, se o PSD lança o candidato Ratinho Júnior
09:52para presidente da República,
09:54é óbvio que o PSD inteiro aí não pode ter dissidência
09:56porque senão dá problema na sua própria defesa
10:00da sua candidatura presidencial.
10:02Mas aqueles que entrarem no banco de passageiro,
10:06eles vão cada um escolher de acordo com a realidade local.
10:09Agora, o fato do presidente do Senado, Davi Alcolumbre,
10:15estar boicotando as pautas da oposição
10:18tem a ver com duas coisas.
10:20Uma, aquela que bem lembrou o Beraldo aqui.
10:23Aquela história de apoiar o candidato com mil promessas
10:26e nenhuma das promessas foi cumpridas para a oposição.
10:30Segundo ponto importante,
10:32Davi Alcolumbre tem coisas na sua agenda pessoal hoje,
10:36tanto no Legislativo, como no Executivo, como no Supremo.
10:41E, portanto, hoje é do seu agrado
10:45fazer média com o Governo e com o Supremo
10:47do que acenar para a oposição.
10:50Ou seja, eles não estão agindo como presidente do Senado.
10:55Ele está agindo pensando nos seus interesses particulares.
10:58Pois é, muitas pautas, muitos itens a serem ticados
11:04na listinha de Davi Alcolumbre.
11:06Mas, Beraldo, e esse aspecto que o Davi lá traz?
11:09Partidos muito grandes, com objetivos regionais.
11:14Um partido talvez tenha um posicionamento mais à esquerda
11:18em determinada região, um pouco mais conservador em outra.
11:21Como ajustar isso?
11:23Olhando para a União Brasil,
11:23mas no passado nós falávamos disso do MDB.
11:26O MDB, apesar de gigantesco, muitos diziam.
11:30Existem 27 MDBs, porque cada estado é uma realidade.
11:34E a União Brasil talvez tenha um pouco disso também.
11:37Zé Caneto, mas veja,
11:39a gente precisa lembrar que as eleições do ano que vem
11:42podem ter um contorno de Lula candidato
11:47com uma grande aliança de partidos políticos
11:51e opositores a ele serem candidatos com menor expressão,
11:57com menor chance de vencê-lo.
12:00E nessa configuração,
12:02onde ele se torna um candidato provável de reeleição,
12:09os partidos como a União Brasil vão olhar para isso
12:12numa perspectiva de poder e eles não vão abrir mão disso.
12:15Porque para Lula ganhar as eleições,
12:19ele obviamente vai ter que ter uma penetração de voto muito grande.
12:23Então, quando você olha para Fufuca no Maranhão,
12:27por que o Fufuca não quer sair do Ministério?
12:31Porque ele sabe que no Maranhão ele vai ter que fazer uma campanha à esquerda.
12:35Por que o Celso Sabino não quer sair do Ministério?
12:41Porque ele sabe que no Pará vai ter que fazer uma campanha à esquerda.
12:44E quando você olha para vários estados,
12:48vai ter que fazer campanha à esquerda.
12:49E mesmo em São Paulo.
12:51São Paulo, se nós olharmos o mapa hoje de intenção de voto,
12:56se é uma pesquisa do Paraná Pesquisas,
12:59para o governo,
13:00mostra ali que o candidato que estará à esquerda,
13:04que pode ser Márcio França,
13:07aliás, Márcio França é o que pior performa,
13:09pode ser o Geraldo Alckmin ou Fernando Haddad,
13:14eles não têm voto para ganhar,
13:16mas eles têm uma quantidade de votos muito expressivo.
13:20Então, isso tudo vai indicando que esse jogo do União Brasil,
13:25agora lembro, Dávila,
13:27aliás, Dávila que pontua maravilhosamente bem nessa pesquisa
13:30para o governo de São Paulo.
13:32Aqui a gente tem que fazer esse destaque.
13:34Olha, se o Davi Alcolumbre emplaca Rodrigo Pacheco no Supremo
13:39e ele se torna o padrinho
13:42dessa indicação de Rodrigo Pacheco para o Supremo Tribunal Federal
13:48e consegue indicar o vice de Lula,
13:52olha, é muito tentador.
13:55Eu acho que vai ser impossível
13:57ele não conduzir o União Brasil
14:00para se abraçar com Lula
14:02e seguirem adiante
14:04numa federação que, quem sabe,
14:06terá Davi Alcolumbre,
14:08presidente do União Brasil,
14:10e o Fufuquinha,
14:11presidente do Progressistas,
14:14para fazerem essa federação
14:16abraçadinhos com Lula, quem sabe?
14:19Se isso acontecer,
14:20eu vou ser o primeiro a entrar na rede social de Ciro Nogueira.
14:23O que será que ele vai dizer?
14:25Quer só fazer um complemento ao que disse o Beraldo, Dávila?
14:27Passa na sequência para o Mota, vai lá.
14:29Não, o Beraldo está correto.
14:31Um terço do eleitorado é de esquerda,
14:32mas a turma da esquerda vota na esquerda.
14:35Vai votar em candidato do PT, do PSOL,
14:37do que for.
14:38Não vai votar no convertido rapidamente União Brasil.
14:43Isso que eu acho.
14:44Acho que para a eleição federal é muito difícil.
14:47Agora, o Beraldo tem um ponto.
14:48Se tiver uma grande negociação,
14:51o partido do presidente Lula,
14:53hoje, a candidatura do presidente Lula,
14:55precisa de partidos robustos.
14:57E hoje, praticamente, tem o PSB daquele lado.
15:00O resto, oficialmente, está todo mundo saindo da aliança do governo.
15:05Então, isso sim, pode negociar alguma indicação.
15:09Agora, o PSB vai brigar também, viu, Beraldo?
15:11Para manter o Geraldo Alckmin como vice,
15:14porque, de fato, é o partido que, até o momento,
15:18é o único que vem sendo o aliado fiel do presidente da república.
15:24Vai ser uma boa briga.
15:26Agora, o centrão é centrão.
15:28Vai fazer eleições de acordo com as realidades locais.
15:32Aliás, lembrando a última eleição,
15:33a própria candidata do MDB, a Simone Tebet,
15:37e você tinha o Renan Calheiros apoiando o Lula lá na Lagoas,
15:41e mesmo tendo candidato a presidente da república.
15:44Não tem escolha.
15:45Cada um vai disputar a eleição proporcional de acordo com a sua realidade local.
15:52Pois é, e tem o Republicanos, que não faz tanto tempo assim,
15:56fez aliança com o Partido dos Trabalhadores.
15:58O nome, à época, PRB.
16:01Depois mudou o nome para Republicanos.
16:03Mas, enfim, são os partidos do centrão que, a depender do vento,
16:07para onde a biruta aponta, né, Mota?
16:09Tem que ver o que é possível ser negociado, né?
16:12Qual é o cenário mais vantajoso, mais adequado para aquela sigla.
16:17Enfim, essas negociações e esses cálculos dos partidos do centrão
16:21fazem parte do dia a dia da política, né?
16:25E aí a gente cai naquela sua reflexão, que é sempre importante,
16:29da política de convicção, né?
16:31Aquele partido ou aquele político que defende aquela agenda
16:35e que tem uma certa coerência, né?
16:36É o mesmo cara de cinco anos atrás, defendendo as mesmas pautas hoje.
16:41Isso é cada vez mais raro, né, Mota?
16:45Aríssimo.
16:46É como eu disse, o eleitor brasileiro precisa ter muita paciência,
16:53muita resignação, muito estoicismo,
16:56para aguentar esse blá-blá-blá a cada dois anos.
17:01Tem as mesmas figuras, com as mesmas promessas.
17:05E você olha o que essas figuras diziam, algumas dessas figuras,
17:11diziam há cinco, oito, dez anos atrás,
17:14do ponto de vista político-ideológico,
17:16exatamente o oposto do que elas dizem hoje.
17:20Eu, sinceramente, eu admiro até,
17:23eu tenho um tipo de admiração por essas pessoas,
17:26porque é preciso uma enorme capacidade de se reinventar.
17:30Você sair de casa e fazer discursos tendo a plena consciência
17:36que hoje você é ideologicamente o oposto do que você era
17:41há cinco ou dez anos atrás,
17:44simplesmente por uma questão de conveniência,
17:48e isso não te fazer mal,
17:50olha, deve ter algum segredo aí.
17:53O problema não é que alguns políticos são movidos por interesse pessoal,
17:58isso acontece no mundo inteiro, essa é a natureza da política.
18:02O problema é quando você olha para a cena política
18:05e acha que quase todos os políticos são movidos por essas conveniências.
18:11Você não consegue encontrar convicção em lugar nenhum.
18:14O problema é quando você só vê isso.
18:17O problema é quando você olha para um Estado
18:18que enfia a mão no seu bolso cada dia mais,
18:21que tem trinta e oito ministérios,
18:25centenas de milhares de cargos,
18:28cuja única finalidade é satisfazer interesses pessoais.
18:34Então, realmente, eu não sei o que a gente pode dizer
18:38para o cidadão, para o eleitor, para o nosso espectador,
18:41que dê a ele um mínimo de ânimo,
18:44a não ser lembrar aquela frase,
18:46eu acho que é do Milton Friedman,
18:50não tenho certeza, mas o Dávila vai saber,
18:52que diz mais ou menos o seguinte,
18:54nós não vamos progredir elegendo os políticos certos,
19:00nós vamos progredir quando nós tornarmos vantajoso
19:04para os políticos errados fazerem as coisas certas.
19:09Pois é, muito bom.
19:10Quer só arrematar, Dávila?
19:12Mas eu me lembro de um político que assumiu, pelo menos, né?
19:15Todo mundo conhece a frase,
19:17esqueçam o que eu escrevi.
19:19Pelo menos ele jogou limpo, né, Dávila?
19:23Bom, os dois atores que nós citamos aqui,
19:28aliás, o Beraldo citou,
19:29Fufuca e Sabira, é isso.
19:31Votaram em Bolsonaro,
19:33agora estão com Lula e não largam dele.
19:36E num prazo de quatro anos,
19:38um retrato da política de conveniência no Brasil.
19:43Agora, fazer a turma da política de conveniência,
19:47votar a reforma trabalhista, administrativa, previdenciária,
19:52aí é que tá o pulo do gato.
19:55E alguns conseguiram fazer isso.
19:57E tem outro detalhe,
19:58hoje em dia o print é eterno, né?
20:01Então, o que ele falou no passado não adianta.
20:03Basta dar um Google que você levanta,
20:05a capivada do sujeito.
20:07Bem, a gente vai seguir acompanhando
20:08e trazendo, inclusive,
20:10informações a respeito dos projetos, né?
20:13O que o governo pretende fazer.
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