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O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos), afirmou nesta terça-feira (14) que o Congresso não deve votar a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2026 nesta semana. Segundo o líder, a análise do texto será reagendada, já que não há acordo com o governo. Em contrapartida, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil), que é aliado ao Planalto, marcou a votação da LDO para quinta-feira. O movimento ocorre após o Executivo demitir indicados políticos de parlamentares do Centrão que votaram contra a chamada MP Taxa Tudo. Para garantir a lei orçamentária, o governo avalia ampliar as demissões e tirar os aliados do deputado Arthur Lira (PP), que indicou o presidente da Caixa Econômica, para entregar os cargos a Hugo Motta e, assim, garantir o apoio.

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Transcrição
00:00E o presidente da Câmara, Hugo Motta, ele afirmou no dia de hoje que o Congresso não deve votar a LDO,
00:07a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2026, nesta semana. Havia essa previsão, né?
00:12Segundo o líder dos deputados, a análise do texto será reagendada, já que não há acordo com o governo.
00:19Em contrapartido, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que é aliado ao Planalto,
00:24ele marcou a votação da LDO para a quinta.
00:26O movimento acontece após o Executivo demitir indicados políticos de parlamentares do Centrão
00:32que votaram contra a chamada MP Taxa Tudo, que aumentaria muitos impostos.
00:38Para garantir a lei orçamentária, o governo avalia ampliar as demissões e tirar os aliados do deputado Arthur Lira,
00:46que indicou o presidente da Caixa Econômica para entregar os cargos a Hugo Motta e, assim, garantir o apoio.
00:54Muitas articulações. Governo avaliando trocar muita gente de cargo para conseguir apoio no Congresso Nacional
01:01e, naturalmente, o pano de fundo é a LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias da Avila.
01:08Dois minutinhos.
01:10A Lei de Diretrizes Orçamentárias é uma peça de ficção.
01:14Aliás, é quase um filme de ficção científica, porque foi tudo tirado do orçamento.
01:19Então, hoje, o orçamento extra, Caniato, deve ser quase do tamanho do orçamento de verdade.
01:26Então, não serve para mais nada. Só serve para negociação política.
01:30O fato é que o governo fica mostrando que está querendo jogar duro e demitir pessoas,
01:35só que essa é uma votação.
01:37Eles precisam votar muitas outras medidas populistas e vão precisar desses votos que hoje estão perdendo.
01:45O fato é que eu quero ver se o Congresso vai ter coragem de votar contra esses projetos populistas
01:51que, na verdade, só aumentam a dívida pública e aumentam a carga tributária do brasileiro.
01:57Só faz com que nós paguemos mais impostos para financiar o populismo eleitoreiro.
02:03Pois é, como disse o Dávila, siglas diferentes.
02:06LDO, Lei de Diretrizes Orçamentárias.
02:09E tem a LOA, Lei Orçamentária Anual.
02:13E aí, segundo o Dávila, há uma grande distância entre as duas propostas.
02:17Uma seria uma peça de ficção e a outra, o que de fato vai acontecer.
02:22Você, Mota, a possibilidade de alguns perderem cargos e outros ganharem,
02:27naturalmente, em busca de apoio.
02:29O governo está atrás disso.
02:31Um minutinho.
02:31O Congresso derrubou a MP do IOF e, em retaliação, o governo ameaça cortar as emendas parlamentares.
02:41Ou seja, é possível que o Brasil entre num ciclo virtuoso.
02:46Imagine se o Congresso começa a rejeitar projetos de aumento de impostos
02:51e o governo começa a retaliar, reduzindo o valor das emendas.
02:56Imagine quanto dinheiro vai sobrar no seu bolso, caro espectador, ao invés de ser desviado para projetos desnecessários,
03:06populistas e eleitoreiros.
03:08É uma excelente notícia.
03:10Zé, programa Os Pingos nos diz, a notícia em destaque, as articulações no Congresso Nacional, sobretudo na Câmara,
03:19para que o governo consiga apoio, principalmente, de Hugo Mota e seus aliados,
03:25para alcançar o número suficiente de votos para aprovar a lei de diretrizes orçamentárias.
03:32Deixa eu só receber as pessoas que nos acompanham pela rede de rádios
03:36para acompanharem todos o comentário do Cristiano Beraldo na íntegra.
03:41Agora sim, todos conectados com a rede Jovem Pan, sejam todos muito bem-vindos.
03:45Obrigado pela preferência.
03:47Cristiano Beraldo e análise sobre as articulações que acontecem na Câmara dos Deputados.
03:52O governo avaliando trocar cargos para conseguir apoio no Congresso Nacional.
03:57Por exemplo, Arthur Lira perderia alguns cargos.
04:00Ele, que era o presidente da Câmara, indicou muita gente para a Caixa Econômica Federal.
04:05A ideia é retirar essas figuras que foram indicadas por Arthur Lira, por exemplo,
04:10e passar essa atribuição, essa responsabilidade para Hugo Mota,
04:14que poderia indicar figuras de confiança dele para esses postos estratégicos na Caixa Econômica Federal.
04:22Nessa jogada, nessa articulação, o governo conseguiria um número suficiente de votos
04:26para aprovar os seus projetos, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias.
04:32Foi lei que foi apelidada gentilmente pelo Dávora de uma peça de ficção, Beraldo.
04:38Renato, quando a gente observa esse tipo de conversa que seria digna de pessoas que estão ali
04:50negociando a compra e venda de alguma coisa na Rua 25 de Março,
04:55e a gente se dá conta de que, na verdade, esses diálogos são travados em Brasília,
05:00se referindo àquilo que temos no Brasil, para tão falar da democracia,
05:07que agora todo mundo defende a democracia, mas é assim que eles defendem a democracia,
05:13tratando as instituições do país, os espaços públicos, a atuação no serviço público
05:21como uma moeda de troca de interesse eleitoreiro para que o governo,
05:26a partir do orçamento do ano que vem, possa garantir o ônibus de graça que ele quer que os eleitores tenham
05:33para simpatizarem com o candidato, ou a reeleição ou o candidato indicado por ele.
05:40Não há mais absolutamente nenhuma nobreza no exercício do serviço público,
05:47dos cargos públicos brasileiros.
05:49É uma gigantesca negociata.
05:53Eles estão sempre, permanentemente, pensando na negociação do que tirarão de proveito para si próprios.
06:02Tanto o proveito financeiro quanto o proveito eleitoral.
06:08Não há dignidade mais na política brasileira.
06:12Fala-se desse tipo de arranjo como se fosse a coisa mais normal do mundo.
06:16Isso não é!
06:18A prática política exige grandeza de se colocar o interesse do país acima do seu próprio interesse.
06:28Se eu tenho uma proposta de orçamento que eu não consigo defender tecnicamente e moralmente,
06:35se eu preciso recorrer à negociação de cargo, a punir um e beneficiar outro,
06:42a colocar esse meu aliado aqui naquela empresa que tem um orçamento de não sei quanto.
06:49O outro eu vou colocar lá no correio, que é para ele roubar lá no correio.
06:53Para esse aqui eu vou liberar emenda, porque ele vai roubar lá,
06:55construindo a praça lá na cidadezinha dele, que já tem 200 praças, mas não tem saúde nem escola.
07:01Então, essa imoralidade da política brasileira, que muitas vezes aparece aqui na nossa pauta,
07:09como se a gente tivesse que falar disso de uma maneira cotidiana, mas não é.
07:14O que eu gostaria de fazer aqui, Caniato, diante desse tipo de notícia,
07:18é resgatar a consciência da nossa audiência que este tipo de notícia é uma notícia para nós nos indignarmos,
07:26porque o Brasil não pode continuar assim.
07:30Essas pessoas não têm caráter e decência para continuar ocupando o cargo que estão.
07:35Portanto, meus amigos e minhas amigas, não se esqueçam desse tipo de coisa
07:40quando as eleições do ano que vem chegarem.
07:43Pois é, é claro que naturalmente esse é um processo que deverá consumir alguns dias
07:49de negociação, de articulação em Brasília,
07:51tanto que a votação e a discussão foram transferidas para a semana que vem.
07:57Qualquer novidade a gente traz aqui, analisa e debate com os nossos comentaristas,
08:01mas é sempre importante diferenciar.
08:03Para você que nos acompanha, esses dois momentos.
08:06Lei de diretrizes orçamentária aponta caminhos para o orçamento,
08:12que aí sim vai ser votado e definido meses depois.
08:16O ideal é que isso aconteça no final do ano,
08:18mas pode acontecer de ser discutido e votado no próprio ano.
08:23Vimos isso, inclusive, em 2025.
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