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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, criticou o governo Lula (PT) e acusou o Planalto de tentar interferir no Congresso. Ele também rebateu a narrativa de que parlamentares negociam apoio em troca de cargos. Horas depois, a ministra Gleisi Hoffmann negou as acusações e tentou conter a crise.

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Transcrição
00:00O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, emitiu uma nota.
00:03Divulgou essa nota pública neste domingo com várias críticas ao governo Lula,
00:08aumentando ainda mais a crise entre Congresso e Planalto.
00:12Segundo ele, os governistas tentam convencer a população por meio de narrativas
00:16de que os parlamentares aceitam resolver as divergências entre os poderes
00:21em troca de cargos e emendas, considerando as insinuações ofensivas ao legislativo.
00:27Além disso, Alcolumbre acusou o governo de tentar interferir no Senado,
00:32já que o Planalto estaria segurando o envio de documentos necessários
00:36para a realização da sabatina de Jorge Messias,
00:39para impedir propositalmente uma eventual derrota.
00:43Horas mais tarde, a ministra das Relações Institucionais, Gleis Hoffman,
00:47também veio a público tentar abafar essas críticas,
00:51afirmando que o governo tem o mais alto respeito e reconhecimento por Alcolumbre.
00:57...em troca de apoio.
00:59Chamar os nossos comentaristas, Luiz Felipe Dávila, ao vivo, conectado com a gente,
01:04vai trazer suas avaliações sobre essas trocas de acusações,
01:09depois panos quentes sendo colocados por integrantes do governo.
01:13Mota, me perdoa, Dávila, daqui a pouco o Mota vai estar com a gente.
01:17Dávila, o que é preciso considerar quando o Alcolumbre faz essas críticas ao governo
01:21e o governo se defende dizendo, não, nunca adotamos esse expediente.
01:26Eu digo que essa tensão entre executivo e legislativo, Caniato,
01:30ela se dá muito em torno de um executivo frágil,
01:35um executivo à deriva.
01:37Isso aumenta o poder de barganha do poder legislativo.
01:40E é óbvio que tem, sim, cargos em jogo.
01:44E, certamente, se esses cargos forem aceitos,
01:48a resistência ao nome de Jorge Messias reduz no legislativo,
01:53principalmente no Senado, nessa altura.
01:56Portanto, é, sim, uma tensão, apesar da carta e da postura dura de Alcolumbre,
02:02é, sim, um jogo do fisiologismo e da política.
02:05As duas coisas combinadas, quando um governo está à deriva,
02:10só aumenta o poder de pressão do legislativo sobre o executivo.
02:16Essa tensão vai perdurar cada vez mais no próximo ano,
02:21porque boa parte do centrão já desembarcou do governo
02:25e vai criar mais dificuldades do que facilidades para o governo no próximo ano.
02:32Pois é. Daqui a pouco, o Mota e também o Diego Tavares
02:35farão as análises em relação a essa situação.
02:38E só tem um aspecto que a gente precisa se aprofundar.
02:41Deixa eu perguntar para o Dávila, porque,
02:43por mais que a gente observe esse tipo de posicionamento,
02:46tanto do Congresso Nacional, na figura, neste momento,
02:49de Davi Alcolumbre, e também os representantes do governo
02:52ou parlamentares que integram a base governista,
02:55e muitos pintam isso como, ah, é uma crise
02:58entre a presidência da República e o Congresso Nacional.
03:00Mas dá para a gente projetar quais são as consequências
03:04que nós fatalmente iremos nos deparar,
03:10que muitos falam, ah, como consequência,
03:12a não aprovação de Jorge Messias poderia ser contabilizada.
03:16Você acha que é um exagero falar em não aprovação
03:18da sabatina de Jorge Messias como uma consequência dessa crise, Dávila?
03:22Bom, se a crise não for bem administrada, Caniato,
03:27pode acabar na rejeição do nome de Jorge Messias,
03:32mas eu entendo que ainda tem um longo caminho até que isso ocorra.
03:35Portanto, o governo precisa entrar em ação,
03:39os articuladores políticos, mas o que não pode acontecer
03:42é manter uma relação tensa entre executivo e legislativo
03:45por muito tempo.
03:46Porque o desgaste pode, sim, levar a sabatina de Jorge Messias
03:51a ser algo que coloque em risco a nomeação dele.
03:54Mas tudo o que nós sabemos hoje é que essas tensões existem,
03:59mas uma boa conversa do presidente do Senado
04:02com o presidente da República pode desanuivar
04:06este ambiente que hoje está carregado justamente por falta de diálogo.
04:11Pois é, a situação que envolve o Congresso Nacional
04:15e o Palácio do Planalto, a presidência da República,
04:18mais um capítulo do que muitos têm considerado como crise,
04:23e aí essa manifestação, inclusive, de Davi Alcolumbre
04:25dizendo que não trocamos apoio por cargos.
04:28Vamos chamar o Roberto Mota agora,
04:29conectado ao vivo lá no Rio de Janeiro.
04:31Mota, seja bem-vindo.
04:32Ótima noite a você.
04:34As trocas de acusações e, naturalmente,
04:37as dúvidas sobre como isso seria resolvido.
04:41Boa noite.
04:41Boa noite, Caniato.
04:44Boa noite, meus colegas de bancada.
04:46Boa noite à nossa audiência.
04:48O senador teria dito que é nítida
04:52a tentativa de setores do executivo
04:55de criar uma falsa impressão perante a sociedade
05:00de que as divergências entre os poderes
05:03são resolvidas por ajuste fisiológico,
05:07com cargos e emendas.
05:09E o senador tem razão.
05:12Esse parece mesmo ter sido um dos principais objetivos
05:19do partido que está no poder no Brasil hoje.
05:22Implantar na cabeça da população uma profunda descrença
05:28pela política e pelos políticos.
05:31nunca é tarde para reagir a isso.
05:36Diego Tavares também, conectado com a gente.
05:38Seja bem-vindo.
05:39Uma ótima noite a você.
05:40Diego retorna aqui ao programa Os Pingos nos diz.
05:43Diego, o que achou do posicionamento do presidente
05:46do Senado, do Congresso, Davi Alcolumbre,
05:49a nota emitida por ele no fim de semana
05:51e a resposta do governo à maneira como o governo se justificou?
05:57Como observa essa troca de acusações?
06:01Boa noite, Caniato.
06:02Boa noite, Mota.
06:03Boa noite, Dávila.
06:04E todos que nos acompanham nessa noite aqui nos Pingos nos diz.
06:06É sempre um prazer fazer parte dessa bancada.
06:09Caniato, a nota do Davi Alcolumbre
06:12é uma nota muito sincera e em um bom tom.
06:16Mas se nós vivêssemos em um país de fantasia,
06:19onde nós não escancaramos dia após dia,
06:22que de fato, como disse muito bem o Roberto Mota,
06:25as discordâncias são, sim, resolvidas
06:27com mais emendas, com mais cargos.
06:29Enfim, claro que é, como o presidente do Senado diz,
06:33uma tentativa do poder público,
06:36do poder do governo federal, do poder executivo,
06:39de interferir na agenda do Legislativo Federal.
06:42Mas quando é que isso não tem acontecido
06:45nos últimos anos?
06:47Qual foi a última vez, por exemplo,
06:49que o Senado Federal exerceu bem seu papel
06:52ao sabatinar um candidato indicado
06:54pelo presidente da República ao Supremo Tribunal Federal
06:56e, de fato, escrutinou o candidato,
06:59levou seu conhecimento jurídico ao limite?
07:02Ou, em última análise, qual foi a última vez
07:04que o Senado Federal recusou um candidato
07:06ao Supremo Tribunal Federal?
07:08Eu já respondo aqui para a nossa audiência.
07:10Há mais de 130 anos,
07:12quando foi indicado um médico
07:14ao posto de ministro do Supremo Tribunal Federal,
07:17Barata Ribeiro.
07:18Agora, é claro que, antes tarde do que nunca,
07:21é sempre bom ver o presidente de uma casa
07:23colocar isso às claras, colocar isso na mesa,
07:26mostrar para a sociedade como que as coisas funcionam,
07:30ou melhor, como que elas deveriam funcionar.
07:32De fato, não é de bom tom em uma democracia
07:35que tudo, absolutamente toda pauta,
07:37absolutamente todo entendimento,
07:39absolutamente toda crença dentro do debate público
07:42tenha um preço, tenha uma tabela ali em cargos,
07:45em espaços, em valores de emenda,
07:47que, se cumprida, o presidente da República
07:50tem total controle sobre o parlamento.
07:52Então, esse levante pode ser, de fato,
07:55um marco, ainda que não titularizado,
07:57pelos políticos ideais
07:59para levantar essa bandeira,
08:01porque, como eu disse, não raras vezes
08:02a gente acompanhou acontecer exatamente
08:04aquilo que Davi Alcolumbre disse,
08:06que o Planalto os acusa de fazer.
08:09Mas, antes tarde do que nunca, como eu disse,
08:12espero que esse seja um marco
08:13e que, se for o caso, inclusive com a rejeição
08:16do nome de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal,
08:19o parlamento mostre que tem protagonismo,
08:22o parlamento mostre que não está ali
08:23só para consumir o dinheiro público
08:25na sua atividade,
08:26mas para, de fato, realizar aquilo
08:28que cumpre ao Congresso Nacional
08:31conforme as atribuições constitucionais,
08:33para que, de fato, sabatinem o ministro,
08:35para que, de fato, estudem as pautas,
08:36para que, de fato, votem por convicção
08:39e não por conveniência política.
08:41Isso é especialmente emblemático,
08:43considerando que nós estamos aí
08:44em ano pré-eleitoral,
08:46um momento que, geralmente,
08:47todas as negociações
08:49acabam aumentando o seu volume
08:52para que os parlamentares
08:53tenham mais facilidade com as suas eleições,
08:55com as suas reeleições.
08:57Enfim, dá um pingo de esperança
08:59de que o Brasil consiga efetivar, de fato,
09:03aquilo que está previsto na Constituição
09:04já há muito tempo,
09:06que é a tripartição de poderes,
09:07que é um poder funcionando
09:09como freio e contrapeso do outro,
09:11que nós não vivamos mais
09:12nessa desfuncionalidade
09:14entre os poderes da República.
09:16Pois é, inclusive,
09:17é bom destacar para a nossa audiência
09:19informação de bastidor,
09:21ao que tudo indica,
09:22Dabil Colombo deve manter
09:23a sabatina no dia 10.
09:25O governo e integrantes
09:26da base governista
09:27gostariam de adiar,
09:28inclusive, para o ano que vem,
09:30para que tivesse mais tempo
09:31para fazer aquele processo
09:32de convencimento dos senadores.
09:34Deixa eu só passar para o Mota
09:35para ele refletir sobre o aspecto
09:37que envolve a crise
09:39ou a suposta crise.
09:41Se há uma crise,
09:42ela passa necessariamente
09:43pela indicação de Jorge Messias
09:45para a vaga
09:47no Supremo Tribunal Federal,
09:48Mota?
09:49Porque não faz tanto tempo assim
09:51que chamavam Dabil Colombo
09:53de aliado do governo federal.
09:55Então, muitos ficam sem entender, né?
09:57É, Caniato, o inimigo de hoje
10:03é o aliado de amanhã
10:04e vai ser o adversário
10:06de depois de amanhã.
10:08Isso, por si só, não é nada demais.
10:11A política funciona assim mesmo.
10:13O que tem demais nessa história
10:16é o que o senador disse.
10:18Se a população brasileira
10:21perder a esperança
10:23de que a política
10:24adiante para alguma coisa
10:27na melhoria das nossas vidas,
10:31o que é que resta?
10:32O governo negou
10:34que esteja negociando
10:36o apoio do Congresso
10:37em troca de verbas
10:39e de cargos.
10:41Mas essa é exatamente
10:42a impressão que a gente tem.
10:44Pode ser equivocada,
10:45mas é a impressão
10:47que a gente tem.
10:48A ideia de que o brasileiro médio tem
10:52é de que a função
10:53da máquina do Estado
10:54é criar cargos e verbas
10:57para os amigos.
11:00E aí, eu recomendo
11:01um teste simples.
11:03É um teste que qualquer cidadão
11:05pode fazer
11:06para verificar se realmente
11:08a máquina do Estado
11:09está a serviço do cidadão
11:10ou se ela está a serviço
11:12dela mesma
11:13e daqueles que a controlam.
11:14faz o seguinte,
11:17peça para alguém
11:18do governo federal
11:19e eu acho que esse teste
11:21você pode fazer
11:22com qualquer pessoa
11:23do governo.
11:25Qualquer pessoa.
11:26Peça para ela
11:27dizer
11:28de cabeça
11:29sem consultar nada
11:31o nome
11:32dos 38 ministérios
11:35e dos 38 ministros.
11:37O Davila
11:38abriu um sorriso, né Davila?
11:40Talvez seja difícil,
11:41mas Davila,
11:42é preciso considerar
11:43que talvez o governo
11:44abra a caixa
11:45de ferramentas
11:46e se utilize
11:46de um expediente
11:47que é muito conhecido, né?
11:49E muito conhecido
11:50justamente por convencer
11:52os parlamentares
11:53a andarem de forma
11:54mais alinhada, né?
11:56As propostas
11:56do próprio governo.
11:57É, Caniato,
12:00só que a situação
12:00está ficando
12:01cada vez mais dramática.
12:03Por exemplo,
12:05o Senado
12:05resolveu
12:06atrapalhar,
12:08entre aspas,
12:09a vida do governo
12:09passando mais
12:11um privilégio
12:13para uma categoria
12:14de funcionário público
12:15com aposentadoria especial.
12:16Isso só atrapalha
12:17o nosso bolso,
12:18não é do governo.
12:20Aliás,
12:20se quisesse ajudar
12:21a população,
12:23Davi Alcolumbre
12:24poderia desengavetar,
12:25por exemplo,
12:27os supersalários
12:28que estão há dois anos
12:30parados na gaveta
12:31do Senado,
12:33esse se colocar
12:34em votação
12:34teria impacto
12:35imediato
12:36na redução
12:37da despesa pública
12:38em mais de
12:393 bilhões de reais.
12:41Além de tudo,
12:42Caniato,
12:43uma medida
12:44moralizadora.
12:46Afinal de contas,
12:47é um escândalo
12:48consumir
12:49mais de 3 bilhões
12:50de reais
12:51com o salário
12:52de uma pequena elite
12:53do funcionalismo público,
12:55quase todos
12:56do poder judiciário
12:57que ganham
12:58acima do teto
12:59constitucional.
13:00Isto sim
13:01seria uma medida
13:02para dar um recado
13:03da independência.
13:04Agora,
13:05daqui a pouco
13:06sai uma nomeação
13:07e sai todo mundo
13:07dando abraço
13:08e aí depois
13:09que a gente não acha
13:10que há fisiologismo
13:12na marganha
13:13entre legislativo
13:15e executivo.
13:17Temos aqui
13:17várias pautas
13:19para reduzir
13:19também
13:20da despesa pública,
13:21mas isso
13:22não parece
13:23muito palatável
13:24ao presidente
13:25do Senado,
13:26mas seria
13:27extremamente popular
13:29perante a população.
13:31Agora,
13:31essa falta
13:32de coalizão
13:32que o Executivo Federal
13:34tem no Congresso Nacional,
13:36muita dificuldade
13:36de articular,
13:38muitos falam,
13:38inclusive,
13:38na possibilidade
13:39do indicado
13:40não passar
13:41na sabatina
13:42do Senado Federal,
13:43Diego.
13:44Dá para a gente
13:44projetar quais são
13:45as consequências
13:46dessa dificuldade
13:48em administrar
13:50uma crise
13:51junto ao Congresso?
13:53Olha,
13:54eu acho que
13:54o principal diagnóstico
13:56que nós temos aqui,
13:57Caniato,
13:58é a criação,
13:59já há algum tempo,
14:01de uma cultura
14:02de governo
14:02que fugiu
14:03daquilo que é
14:04o nosso presidencialismo
14:06de coalizão.
14:07Nós temos hoje
14:08uma cultura
14:08de governo
14:09eminentemente calcada
14:11no acesso
14:12parlamentares
14:12ao orçamento
14:13público,
14:14seja por intermédio
14:15das vagas
14:16disponíveis
14:17na máquina
14:17pública,
14:18que são inúmeras,
14:20seja pelo acesso
14:21a uma quantidade
14:21cada vez maior
14:22de emendas
14:23parlamentares.
14:24O que nós
14:24acompanhamos
14:25nos últimos anos
14:26é uma dificuldade
14:27imensa
14:27do presidente
14:28da República
14:29estabelecer
14:30uma base
14:30sólida
14:31dentro
14:32do Congresso
14:32Nacional.
14:33Isso deve
14:33a vários fatores,
14:34também pelo
14:34agigantamento
14:35de alguns partidos,
14:36enfim,
14:37pela própria
14:38polarização
14:39política
14:40que colocou
14:40o centro
14:41do espectro
14:41político
14:42em um espaço,
14:43digamos,
14:44desconfortável
14:45nas discussões
14:46dentro do
14:46parlamento,
14:47mas o fato,
14:48e isso se evidencia
14:49por números,
14:50inclusive,
14:50vou dar um dado
14:51aqui,
14:52nas eleições
14:52municipais,
14:53cerca de 98%
14:55das prefeituras
14:56que mais receberam
14:57dinheiro de emendas
14:58parlamentares,
14:59ou reelegeram
15:00os seus prefeitos,
15:01ou elegeram os sucessores
15:03do prefeito
15:03que estava na cadeira.
15:04Então,
15:05está muito claro
15:06que existe uma cultura
15:07de governar
15:08por intermédio
15:09do orçamento
15:09e para os parlamentares,
15:11acaba sendo muito
15:12mais vantajoso
15:13fazer como faz
15:14o Uber,
15:15cobra por corrida,
15:16vai cada pauta,
15:17se faz uma demanda
15:18diferente,
15:19para cada pauta,
15:20nós pedimos
15:20novos cargos,
15:21para cada pauta,
15:22nós pedimos
15:22uma fatia
15:23nova
15:24do orçamento,
15:25ao invés
15:26de se consolidar
15:27uma base
15:27sólida
15:28com a qual
15:29o governo
15:29pode contar
15:30na aprovação
15:31das suas pautas.
15:32Então,
15:33o principal
15:33problema
15:34é esse,
15:35o parlamento
15:35hoje
15:36entendeu que
15:37existia uma receita
15:38para que os parlamentares
15:40se reelejam
15:40a cada mandato
15:42para que se perpetuem
15:43no poder
15:44e investem
15:45nessa receita.
15:46O problema é,
15:47essa receita
15:48depende do orçamento
15:49brasileiro,
15:50que como,
15:50inclusive,
15:51nós vamos repercutir
15:52aqui mais para frente,
15:53está extremamente
15:54afogado.
15:55Nós temos um problema
15:56fiscal muito grande
15:58e mesmo assim
15:58parece que os parlamentares
16:00não largam o osso
16:01e o governo também,
16:03ao seu turno,
16:03não se propõe
16:04em estabelecer
16:05uma agenda de país
16:07que traga
16:07na base do discurso,
16:09na base da ideologia
16:11vozes dentro
16:12do parlamento
16:13para que engrossem
16:14esse projeto,
16:15para que esse projeto
16:15seja de fato
16:16e também do ponto
16:17de vista eleitoral
16:18viável para que
16:19esses parlamentares
16:20também olhando
16:20para a sua reeleição
16:21possam a ele aderir.
16:23Então,
16:24se o governo
16:24não faz a sua lição
16:25de casa de ter um
16:26projeto para o país
16:27e o parlamento
16:28fica mais vulnerável
16:30a essa receita
16:31de reeleições
16:32sucessivas,
16:33há de fato
16:33a construção também
16:34de uma agenda
16:35de Brasil,
16:37vamos continuar
16:37patinando nesse
16:39Lamaçal.
16:40O Brasil
16:40sem crescimento
16:42algum,
16:43pelo contrário,
16:44piorando cada vez mais
16:45a sua situação
16:46econômica
16:47em torno de,
16:48como muito bem disse,
16:49o Dávila,
16:50perpetuar no poder
16:51uma elite
16:51do funcionalismo público
16:52que tem acesso
16:53a grandes salários,
16:54que tem acesso
16:55a muitos cargos
16:56e uma vida digna
16:58de países nórdicos
16:59aqui às custas
17:00do pagador
17:00de imposto brasileiro.
17:01do pagador
17:03do pagador
17:04do pagador
17:05de imposto brasileiro.
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