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Após um acordo de cessar-fogo entre Israel e o Hamas ser firmado com a mediação de republicanos e seus aliados, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se manifestou sobre o futuro da região e afirmou ver o início da reconstrução com paz.

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Transcrição
00:00Uma segunda-feira histórica, depois da conclusão das trocas de reféns entre Israel e o Hamas,
00:05o presidente Donald Trump assina ao lado de líderes mundiais o acordo que oficializa o cessar-fogo na faixa de Gaza.
00:12No entanto, os protagonistas do conflito não estiveram presentes.
00:17Nosso microfone internacional, Luca Bassani, chegando com as últimas informações.
00:21Afinal, Luca, o que essa decisão representa para o mundo?
00:25Ainda muitas perguntas do que efetivamente uma solução para a Gaza ainda.
00:30Mas, de qualquer forma, foi o passo mais importante desses últimos dois anos.
00:34Bem-vindo, bom trabalho para você.
00:37Foi um dia histórico e extenso, Tiago.
00:40Boa noite a você e a todos que nos acompanham.
00:42Hoje, pela manhã, a grande notícia foi a libertação de 20 reféns que ficaram mais de 737 dias
00:50nos cativeiros da faixa de Gaza depois do atentado terrorista de 7 de outubro de 2023.
00:57Fora isso, nós vemos que quatro corpos dos 28 reféns que faleceram durante esses últimos dois anos
01:04já retornaram a Israel, mas há a dúvida sobre a viabilidade de repatriação de todos esses corpos
01:11por conta do próprio Hamas admitir não ter o controle de onde estariam os restos mortais dessas pessoas.
01:17Do lado israelense, mais de 2 mil prisioneiros palestinos foram também colocados em liberdade,
01:24já que essa era uma das condições também firmadas dentro do acordo traçado por Donald Trump.
01:31E logo em seguida, após esse momento de troca, um momento também muito tocante,
01:37ver as famílias reunindo-se com os seus familiares,
01:40o presidente Donald Trump chegou ao Knesset, ao parlamento israelense,
01:45para também não só conhecer os familiares das vítimas, alguns soldados,
01:50mas todo o corpo político de Israel, inicialmente com o discurso de Benjamin Netanyahu,
01:55que agradeceu de forma bastante calorosa o presidente norte-americano
02:00e disse que ele é o maior e melhor amigo que o Estado de Israel já teve na Casa Branca.
02:05Donald Trump, depois, quando recebeu a palavra, também disse que hoje é o início
02:10de um novo amanhecer para todo o Oriente Médio.
02:14Exatamente nesta fala, separamos um trecho para mostrar a nossa audiência.
02:18Vamos acompanhar.
02:19E após tantos anos de guerra incessante, perigo constante,
02:26hoje os céus estão mais calmos, as armas estão silenciosas,
02:31as sirenes cessaram e o sol nasce sobre uma terra sagrada
02:35que finalmente está em paz, uma terra e uma região
02:40que viverão, se Deus quiser, em paz por toda a eternidade.
02:44Isto não é apenas o fim de uma guerra, é o fim de uma era de terror e morte,
02:51é o começo da era da fé, da esperança e de Deus.
02:55É o início de uma grande concórdia e de harmonia duradoura para Israel
03:01e para todas as nações do que em breve será uma região verdadeiramente magnífica.
03:08Eu acredito nisso profundamente.
03:10Este é o amanhecer histórico de um novo Oriente Médio.
03:17O presidente Donald Trump foi aplaudido, ovacionado várias vezes
03:22dentro do parlamento israelense e após o seu discurso
03:25seguiu para a cidade egípcia de Sharm el-Sheikh, na península do Sinai,
03:30onde foi realizada a chamada Cúpula da Paz.
03:33Donald Trump então se encontrou com dezenas de líderes mundiais
03:36de vários continentes, da África, da Ásia e da Europa,
03:41com a presença também de muitos líderes do mundo árabe, do mundo islâmico,
03:46que apoiam toda a implementação dos pontos de Donald Trump neste acordo de paz.
03:54O presidente então disse que a partir de agora um novo tempo começa pelo Oriente Médio,
04:00agradece também os países ricos do Golfo, como a Arábia Saudita, Catar,
04:05os Emirados Árabes Unidos, que se comprometeram a pagar pela reconstrução da faixa de Gaza,
04:10estimada por alguns economistas na faixa dos 53 bilhões de dólares.
04:16Quando isso vai se iniciar, quem ficará responsável pela maior parcela dessa conta,
04:23ainda não sabemos, já que há muitas incógnitas.
04:25Como você bem disse no início, ainda precisamos observar as movimentações diplomáticas nesta semana,
04:34já que a próxima condição colocada pelo acordo de Trump é a desmilitarização da faixa de Gaza,
04:41o abandono da luta armada pelo grupo terrorista Hamas e a entrega do poder do grupo terrorista
04:47para uma espécie de comitê de tecnocratas, pessoas especialistas no setor de administração pública
04:55e também da reconstrução dessas infraestruturas destruídas,
04:59algo que a liderança do Hamas já deixou claro que não pretende fazer acontecer de maneira tão simples.
05:06Então isso pode sim significar um entrave ao cessar fogo,
05:09pode até evidentemente significar a retomada da guerra,
05:13mas a pressão norte-americana dos diplomatas, dos mediadores,
05:18continuará firme para que isso se mantenha e, de fato, os israelenses deixem a faixa de Gaza
05:24enquanto que a reconstrução possa ser viabilizada pelos parceiros árabes,
05:28como disse o presidente norte-americano.
05:30Luca, na Europa, o que dizem os analistas em relação ao protagonismo do presidente Donald Trump?
05:37É um protagonismo que deve ser elogiado, ainda é visto com ceticismo,
05:43ele forçou muito para que nós tivéssemos esse desfecho nessa segunda-feira, o que eles analisam?
05:51Os europeus, Thiago, seguem um pouco céticos em relação ao cessar fogo como uma manobra definitiva,
05:59eles acreditam que, por conta dos entraves que são colocados a partir da segunda fase,
06:04com a desmilitarização, o abandono do Hamas, tudo isso não será tão fácil de se encontrar um caminho de convergência,
06:11mas, sim, estão louvando o protagonismo do presidente Donald Trump,
06:16que, de fato, foi a liderança mais expressiva que apresentou um plano que fosse factível.
06:22Afinal, durante esses dois anos de guerra, muitas lideranças em várias partes do mundo
06:26tentaram apresentar algum plano de cessar fogo, um plano de desfecho para essa guerra,
06:31mas o único que contemplou os interesses de palestinos e israelenses,
06:35e o único, talvez, com um poder político suficiente para pressionar tanto árabes quanto israelenses,
06:41era Donald Trump, e, obviamente, que este trunfo é, então, coletado pelo presidente norte-americano,
06:47que disse hoje que essa é a oitava guerra em oito meses que ele consegue finalizar.
06:52Obviamente que essa questão é muito mais complexa, não é uma guerra que começou apenas em 2023,
06:57vem de um processo histórico muito longo e que pode mudar da noite para o dia,
07:02mas sabemos que o presidente norte-americano quer que a guerra não se reinicie,
07:07portanto, utilizará de toda a sua influência para que permaneça como está agora.
07:11Obviamente que temos que acompanhar os próximos capítulos,
07:14nós continuaremos aqui ao longo de toda essa semana para ver as novas movimentações
07:19e, como eu disse, as novas rodadas de negociação que devem ser retomadas
07:23tanto no Catar quanto no Egito, mais para o final dessa semana.
07:27Luca, de toda a nossa equipe aqui em São Paulo, parabéns pelo trabalho,
07:30desde cedo trazendo as primeiras informações no Jornal da Manhã,
07:33durante todo o dia, dando esse destaque, essas informações e todos os desdobramentos
07:39e agora ficamos na expectativa para saber o que vai acontecer efetivamente no Oriente Médio.
07:45Bom descanso para você, a gente volta às falas amanhã, valeu.
07:47Vou chamar já os nossos comentaristas, aqui nos estúdios Cristiano Vilela
07:52e aqui no nosso telão a Deise Siocari e a Dora Kramer.
07:56Dora, deixa eu começar por você, boa noite, bem-vinda.
07:58Eu lembro que quando a guerra teve início, estávamos juntos, né?
08:02Você, eu, Vilela, ainda o Kobayashi também.
08:05E a gente falou muito, conversou com muitas autoridades,
08:08as grandes expectativas, quanto tempo que esse conflito poderia durar.
08:11E hoje vem, não talvez um desfecho, porque a gente não sabe quais são as próximas etapas desse conflito.
08:21Mas, de qualquer forma, é um passo enorme que foi dado no sentido do fim desse conflito.
08:26Bem-vinda, Dora. Boa noite para você.
08:29Boa noite, Tiago. Boa noite, Deise. Boa noite, Vilela. Boa noite a todos.
08:34Pois é, você sabe que eu, lendo aqui e ali, não consigo ter esse entusiasmo todo.
08:43Porque vejo as pessoas que mais entendem dessa questão, porque não é uma guerra, não é um caso, é uma questão.
08:51E como traz o, como trouxe o Luca, uma, algo que vem de, sabe, é uma coisa histórica.
09:00Então, quando isso acontece, envolve um grupo terrorista, envolve um governo,
09:06eu estou falando de Israel e do Hamas, que tem problemas internos, sérios.
09:11E a gente sempre fica na expectativa de se, o que que, se realmente é para valer, qual é o andamento.
09:21É claro que o passo, esse primeiro passo, quando a gente vê reféns sendo libertados,
09:29realmente é um grande passo.
09:33Mas eu fico insegura ainda, eu acho que todo mundo está inseguro sobre se isso é para valer, se isso se sustenta.
09:40Obviamente, não tem cabimento, o Trump definiu isso como o fim de uma era de terror,
09:48como se aquilo, os centenas de séculos desaparecessem só por uma ação dele.
09:57É claro que isso é um exagero, mas de qualquer maneira, hoje eu lembrei muito.
10:03Quando vi isso, acho que estou meio pessimista, meio para baixo com essa história.
10:07É porque eu lembrei do 7 de outubro de 23, né?
10:12O 7 de outubro de 23, meu Deus do céu, restaram 20 pessoas vivas.
10:19A gente celebra essas 20 pessoas, celebram aqueles milhares ou bilhões,
10:25não sei quantas pessoas que a gente vê nas fotos, nos vídeos, voltando para casa.
10:31A gente não pode dizer que elas estão voltando para suas casas, né?
10:35Não tem casa mais.
10:37Voltando para os escombros, mas voltando para a sua terra.
10:40O que será dessa gente, né?
10:43Mas pelo menos, Tiago, eu vou ficar com você, eu vou ficar com o grande passo.
10:49Eu acho que isso é que...
10:51E a torcida e o acompanhamento para que essa coisa realmente se encaminhe para um cessar-fogo duradouro.
10:59Paz não dá para falar ainda, mas sobre cessar-fogo dá para a gente esperar que seja duradouro.
11:05Pois é, Deise, ainda há umas pontas soltas, ou muitas pontas soltas nessa história.
11:11Boa noite, bem-vinda, Deise.
11:14Oi, boa noite, Tiago, Vilela, Dora.
11:17Eu vou...
11:18Olha, Tiago, eu vou na linha da Dora, sabe?
11:20Eu entendo que essas últimas manifestações do Trump, elas não são tanto...
11:27Eu, pelo menos, percebo assim, eu compartilho desse ceticismo da Dora,
11:32porque eu não vejo tanto um discurso sobre paz, mas muito mais sobre poder, sabe?
11:37Então, ele se apresenta como esse mediador global, mas o gesto, que eu percebo na prática, é uma campanha.
11:45Tudo isso, para mim, me parece que faz parte de uma campanha geopolítica para reabilitar a própria imagem dele diante do Ocidente.
11:54E ele sabe que essa retórica da paz, obviamente a gente comemora isso,
11:57mas ele sabe que essa retórica da paz, ela rende muitas manchetes e a visão do Trump, ela é instrumental.
12:05Ela é transformar esse conflito em palco para a diplomacia e para a espetáculo.
12:11Então, é aquela velha lógica do populismo internacional, né?
12:15Promete reconciliação, até começa com a reconciliação, enquanto, no fundo, vai alimentando as divisões.
12:21De novo, a gente tem que comemorar, mas eu vejo com bastante ceticismo também, infelizmente.
12:26Eu estava lembrando, né, Vilela, a gente há dois anos falando sobre o início desse conflito,
12:31a Dora, lembrando do próprio dia 7 de outubro, uma barbárie que aconteceu naquela região,
12:37e depois os desdobramentos.
12:39Até que ponto é possível comemorar esse avanço? Bem-vindo, Vilela.
12:43Thiago, uma ótima noite a você, Dora, Deise e todos que acompanham o Jornal Jovem Pan.
12:48Olha, eu vou fazer uma visão um pouco mais otimista.
12:51Eu vejo que se trata de um avanço.
12:53É bem verdade que um avanço é pelas tabelas, porque nós temos, como a Dora colocou muito bem,
13:00um número muito grande de vítimas que ficaram pelo caminho.
13:03A Deise colocou muito bem dos interesses de Donald Trump,
13:07que não são necessariamente os interesses da paz,
13:10mas existe um viés político, geopolítico por detrás de tudo isso.
13:14Mas, pelo menos, depois de dois anos, a gente pode ver o fim dessa guerra
13:18e, talvez, a possibilidade de medidas sociais que venham, de alguma forma,
13:24acabar com o sofrimento que se vive, especialmente na região da faixa de Gaza.
13:29Quando se fala de uma nova conformação política,
13:32uma conformação política sem o Hamas naquela região,
13:36isso nos deixa, talvez, um pouco esperançosos para um avanço.
13:40Um avanço que não vou acreditar que seja um avanço definitivo.
13:43Infelizmente, os conflitos na região são históricos
13:47e com uma dificuldade muito grande de chegar efetivamente ao fim.
13:51Mas, pelo menos, teremos o fim da agudeza dessa guerra
13:55e desse conflito armado que deixou milhares e milhares de vítimas
13:59e que a gente possa pensar numa reconstrução daquela região.
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