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Em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, da EBC, Fernando Haddad falou sobre desenvolvimento sustentável, grandes obras do país e a possibilidade de candidatura ao governo de São Paulo. Haddad destacou a importância de equilibrar economia, meio ambiente e sociedade. E mais, o economista César Bergo, professor da UNB, comentou a reaproximação comercial e diplomática entre Brasil e EUA, incluindo a discussão sobre tarifas e possível encontro entre Lula e Trump.

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Transcrição
00:00E o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fala ao vivo, neste momento, ao programa Bom Dia, Ministro. Vamos acompanhar.
00:09Nós vamos fazer a transposição. Foi uma polêmica que durou uma década, mas foi lá a ministra Marina, com seu jeitinho, com seu cuidado, com seu zelo, pelo menos,
00:22e viabilizou a maior obra hídrica da história do país. Não vai ser diferente com as demais. Ela tem que tomar os cuidados.
00:32Pega aqui a margem equatorial. Ah, não vai sair, não vai sair, não vai sair, porque a Marina não vai deixar.
00:37A Marina fala, eu tenho que explicar como fazer. Eu não sou uma pessoa que vai impedir que faça.
00:43Mas eu tenho, o meu ministério tem a competência para dizer como fazer, para viabilizar uma coisa sustentável do ponto de vista ambiental.
00:52Então, o nosso governo, ele não opõe desenvolvimento à sustentabilidade.
00:57Ao contrário, o nosso projeto é de desenvolvimento sustentável, do ponto de vista econômico, do ponto de vista social e do ponto de vista ambiental.
01:07Então, nós temos que tomar os cuidados devidos, mas eu não vejo indisposição, pelo contrário, da equipe da ministra Marina, com esses grandes projetos de infraestrutura.
01:18Mas o dever dela, e ela não vai abdicar desse dever, é dizer como. Como viabilizar algo que vai ser bom para o Brasil em todos esses três aspectos que eu citei.
01:30Tem que cuidar das pessoas, tem que cuidar da economia e tem que cuidar do meio ambiente.
01:34Brasília, a nova Brasil FM. Olá, Rafael Tebas.
01:41Tudo bem, Karine? Muito bom dia para você. Bom dia, ministro.
01:45Ministro, dia sim, dia também. Eu estou no Congresso Nacional aqui em Brasília.
01:49E há duas semanas, eu estava conversando com dois parlamentares, deputados da base do governo, estavam até elogiando o senhor.
01:56E eles me disseram que no próximo ano, que está logo aí, o senhor pode ser candidato ao governo de São Paulo.
02:02Seria outra missão daquelas complicadas, porque o PT nunca conseguiu a vitória em São Paulo.
02:07Eles me diziam que o senhor é forte em São Paulo, já foi prefeito da capital paulista e poderia, nesse caso, ajudar o presidente Lula nas eleições nacionais com os votos exatamente de São Paulo.
02:19É possível? O senhor pode, mais uma vez, ser candidato ao governo de São Paulo?
02:23Ou avalia que, dessa vez, não vai fazer isso?
02:27Olha, Rafael, eu tenho respondido essa pergunta com muita frequência e minha resposta tem sido a mesma.
02:34Eu não pretendo ser candidato ao ano que vem.
02:37Eu creio que eu posso ajudar de várias outras maneiras o presidente Lula.
02:41Vou estar engajado.
02:43Acho muito importante o trabalho que o presidente Lula está fazendo de resgate da cidadania no Brasil.
02:49Veja que nós resgatamos todos os programas sociais que foram descontinuados pelos governos anteriores.
02:57Minha Casa Minha Vida, Farmácia Popular, tudo aquilo que a gente queria ver desenrola, crédito do trabalhador.
03:07Tudo isso aí foi um trabalho do governo de recuperação, reconstrução da economia.
03:13Disse e repito, nós vamos entregar a menor inflação em quatro anos, vamos voltar a crescer com um crescimento médio no mínimo dobro dos dois governos anteriores.
03:26Resultados primários, o resultado primário idem, melhor do que os dois governos anteriores.
03:32Desemprego idem, melhor do que os dois governos anteriores.
03:35E eu gostaria muito de ver esse projeto ter continuidade nas mãos experientes de uma pessoa como o presidente Lula.
03:43Mas eu já ajudei de outras formas e posso ajudar de outras formas.
03:48Então, vou ter ainda uma conversa com o presidente sobre isso, provavelmente.
03:54E vou colocar meu ponto de vista de como eu acredito que eu possa colaborar melhor.
04:00O senhor está como o Rafael Té.
04:01Bom, vocês viram aí então a fala do Fernando Haddad e a gente segue ouvindo outros assuntos por aqui no Agora.
04:09E são 8h29 da manhã, os presidentes Lula e Donald Trump conversaram por telefone na manhã da última segunda-feira.
04:17Durante essa conversa, os dois líderes discutiram a possibilidade de retirada da sobretaxa de 40% imposta a produtos brasileiros
04:26e também a realização de um encontro presencial muito em breve.
04:30A expectativa agora é que essa reabertura de diálogo gere novos desdobramentos nas relações comerciais e diplomáticas entre os dois países.
04:41Para falar sobre esse tema, eu converso agora com o César Bergo, que é economista, sociólogo e professor da UNB.
04:48Oi, César. Bom dia para você.
04:50Muito obrigada por aceitar nosso convite e nos conceder essa entrevista ao vivo.
04:56Bom dia, Paula. É um prazer sempre estar com vocês aí.
04:58Prazer é o nosso em te receber, César.
05:01Bom, para a gente começar, eu e Maria Almeida estávamos comentando hoje aqui mais cedo
05:05sobre essa questão. Antes não existia praticamente nenhum sinal, né?
05:09Não era esperado que haveria então essa tentativa de reaproximação diplomática.
05:15Aí, lá na Assembleia Geral da ONU, houve 30 segundinhos de uma possível sinalização.
05:21Aí, ontem, a ligação meia hora.
05:24Você acha que, de fato, na sua leitura, há mesmo espaço e foi um sinal positivo essa manifestação e essa videoconferência?
05:34Não tenho a dúvida, né, Paula?
05:35O que acontece é que a gente já previu em abril que o órgão mais sensível do ser humano é o bolso.
05:41A gente sabia que o café, a carne, ia pressionar o consumidor americano e, por sua vez, eles pressionariam os congressistas
05:49e ia chegar até o Trump.
05:51Então, não tenho a dúvida que a questão econômica pesa muito, né?
05:54A gente já falava que o café da manhã americano ia ficar muito mais caro.
05:58Então, o Trump é um político, então ele depende de votos.
06:02Então, isso acabou, de alguma forma, chegando até ele.
06:04E aquela fala dele na ONU surpreendeu, do ponto de vista praticamente todo mundo, né?
06:12Inclusive, os próprios assessores diretos dele.
06:15E houve uma melhora no clima, não tenho a dúvida de que isso aí muda, basicamente, a questão econômica, né?
06:22Volta aquela questão de discussão desses 40% aí de tarifa.
06:27E os produtos brasileiros também, a gente viu a balança comercial antes, os dados,
06:31não foi um impacto tão grande, embora tenha sido impactado,
06:35mas não tenho a dúvida de que isso melhora o clima daqui para frente,
06:38sobretudo porque os principais dirigentes, tanto do Brasil e dos Estados Unidos,
06:42estão entrando em um entendimento, vamos dizer assim.
06:47Obrigada pela sua participação aqui hoje.
06:50Bom, é isso. Pesa a questão econômica, né?
06:53Mas a gente está falando primeiro do econômico que está mais, digamos assim, na superfície,
06:57que já foi sentido, como você falou do café da manhã do americano.
07:01Mas tem outros temas que você acha que vão entrar?
07:03Quer dizer, essa abertura de conversa pode trazer coisas que estão menos,
07:08ou pelo menos estavam antes, menos aí à tona?
07:10Por exemplo, a questão das terras raras, outros debates aí já históricos
07:14com relação à disputa pelos biocombustíveis e as tarifas em relação a isso.
07:19Como é que você vê a possibilidade de conversa para continuar ainda no campo econômico
07:23para além do agro e daquilo que é mais óbvio que só prejudica o americano?
07:27Olha, eu vejo o seguinte, a nossa diplomacia marcou um bom gol, vamos dizer assim, né?
07:35Então, a gente já esperava da diplomacia brasileira um trabalho eficiente,
07:39e isso está refletindo agora nesse momento.
07:41Obviamente, quando você vai fazer uma negociação dessa, eu tenho observado,
07:46primeiro vamos cuidar das questões mais comuns entre os dois lados.
07:50E agora existe um ponto aí bem neurálgico, vamos dizer assim, que é a questão política, né?
07:57Eu acho que esse assunto vai entrar em pauta, sim, em um determinado momento.
08:01Já existe até uma possibilidade do Trump encontrar com o Lula presencialmente.
08:06Eu acho que esse assunto vai ser tratado presencialmente.
08:10Isso vai contribuir, não tenha dúvida, para a melhoria desse clima da relação Brasil-Estados Unidos.
08:16Porque, como bem a Paula pontuou, eles não estavam nem recebendo o Brasil.
08:20Então, agora já existe uma determinação do Trump que Marco Rubio vai cuidar, coordenar os assuntos,
08:28e vai entrar a questão política, a questão social também com relação à imigração,
08:32eu acho que é um tema importante que o Brasil vai abordar,
08:35e a questão, por fim, da geopolítica, né?
08:38As guerras lá na Ucrânia, as guerras lá no Oriente Médio.
08:41Então, o Lula deve cuidar desses assuntos, porque ele tem feito isso aí nos encontros
08:45com os primeiros mandatários dos países aí da Europa, da Ásia,
08:51e não vai ser diferente com os Estados Unidos.
08:52Agora, eu não tenho a dúvida de que o que pesou também nisso tudo
08:55é o que os Estados Unidos agora acabam enxergando, a importância estratégica do Brasil, né?
09:00Então, ele estava entregando o Brasil lá para a China, a China estava se aproximando do Brasil,
09:05então os Estados Unidos também querem tirar um pouco essa aproximação,
09:08fortalecer a relação com o Brasil, então esses temas são importantes,
09:13a questão política, social, eu acho que vai ser tratado num segundo pano.
09:18Nesse primeiro momento, eu acho que vai ser tratado realmente as questões econômicas,
09:22que são mais importantes, não tenha dúvida.
09:24E importante também observar é que a balança comercial mostrou um crescimento
09:29na importação de bens de capital dos Estados Unidos.
09:31Isso é positivo para o Brasil, inclusive porque é a questão da atualização dos bens de produção.
09:37Então, eu acho que a situação está sendo bem encaminhada, surpreende sim, né?
09:42Ninguém esperava essa aproximação tão rápida e eu vejo com bons olhos exatamente
09:48essa questão econômica se resolvendo no curto prazo.
09:51César, muita gente criticou, ficou com um certo receio por considerar Marco Rubio
09:56uma pessoa ali bastante ideológica e tudo mais, braço direito ali de Donald Trump
10:02e com dificuldade, poderia ser uma pedra ali no sapato do Brasil.
10:07Mas na sua leitura, foi melhor que ele tenha, de fato, sido nomeado e indicado
10:13por justamente ser um braço direito e mais fácil para ter essa interlocução direta ali
10:18com a Casa Branca?
10:20Não tenho a dúvida, né?
10:22O cargo do Marco Rubio é secretário de Estado.
10:25É um dos cargos mais importantes dos Estados Unidos.
10:28Então, essa pessoa, embora tenha as ideologias dele, o Brasil também marcou um grande gol
10:34indicando o Alckmin para conversar com ele.
10:36Porque o Alckmin também não é um esquerdista, né?
10:39A gente sabe que é um centro-esquerda ali do meio.
10:42Então, é uma pessoa altamente preparada para essa negociação.
10:46Eu tenho certeza que com a aproximação dele com o Marco Rubio,
10:50o Brasil vai ter uma outra visão perante o próprio Marco Rubio,
10:53que tem as suas questões lá ideológicas, não tenho a dúvida.
10:57Realmente, no primeiro momento, a gente fica preocupado,
10:59porque a gente viu que ele realmente torceu lá o nariz
11:02quando o Trump fez o comentário com relação ao Lula.
11:06Mas é uma pessoa preparada, é um servidor do governo americano,
11:13não tenho a dúvida, subordinado ao presidente Trump.
11:16Eu vejo positivamente a indicação dele em função da força que ele tem
11:20dentro dos Estados Unidos.
11:22Agora, obviamente, vai demandar muita negociação, muita conversa,
11:26e a questão ideológica deve ser colocada de lado nesse primeiro momento,
11:29como eu comentei.
11:30Você comentou sobre a entrada de outros assuntos também na pauta,
11:34algo que o presidente Lula tem feito com outros chefes de Estado,
11:37pensando um pouco na geopolítica, pensando inclusive na questão
11:40da valorização do multilateralismo, algo que o Donald Trump tem deixado de lado.
11:45São assuntos que, sim, o presidente Lula tem trazido,
11:48são relevantes para o Brasil,
11:49mas o Donald Trump também tem alguns casos aí de isolar lideranças
11:54que tentam pautar isso perto dele, minimizar a participação,
11:58enfim, às vezes não dá essa luz, digamos assim,
12:02para outros que entram tentando assumir um pouco o papel.
12:04Inclusive líderes europeus que, nos encontros presenciais,
12:07inclusive, foram um pouco escanteados.
12:08Você acha que a gente corre esse risco, né?
12:12Ou seja, pode ser que a gente esteja também com excesso de otimismo,
12:16ou tem possibilidade do presidente Lula também conseguir,
12:19a partir dessas negociações,
12:21tem força o Brasil suficiente para se posicionar
12:24de maneira mais igualitária,
12:26ali numa eventual foto da Casa Branca?
12:30Olha, falar em termos igualitários, eu acho que não,
12:32porque o Trump realmente quer ser o artista,
12:35ele quer ser a imagem central de qualquer negociação.
12:40Mas, nesse momento, o presidente Lula tem mostrado
12:42certa humildade nessa ligação,
12:44obviamente defendendo a soberania brasileira,
12:47as questões institucionais brasileiras,
12:49isso é muito importante,
12:50sobretudo pelo fato dele ser o maior dirigente do nosso país,
12:54mas ele já tem uma tradição política,
12:56eu acredito que essa parte aí,
12:58ele vai saber trabalhar muito bem,
12:59deixando o protagonismo para o Trump,
13:02não é esse o objetivo do Lula nesse momento.
13:05Então, o Trump parece até gostoso da relação com o Lula,
13:08ao conhecer o Lula,
13:10então eu vejo esse aspecto aí pessoal,
13:12vai ser tratado de maneira correta,
13:14já se colocou um segundo escalão
13:16para cuidar das questões mais delicadas,
13:18que a gente está vendo,
13:19agora não tenho a menor dúvida
13:21de que a posição do Trump no contexto internacional,
13:26eu até coloco que os compendios econômicos
13:28vão ter que ser revistos,
13:29porque essas decisões de tarifarço,
13:32de questão geopolítica,
13:33a gente esperava que a economia americana
13:35fosse dar um retrocesso,
13:37os números estão mostrando que a economia americana
13:39está indo bem,
13:40inclusive sendo revisto os crescimentos,
13:43a inflação não está crescendo tanto,
13:45então assim,
13:45isso aí vai ter impacto também
13:46nessa relação com o Brasil,
13:48sobretudo que o Brasil é deficitário
13:50na balança comercial,
13:52e é um argumento que o Trump utiliza,
13:54dizendo que o Brasil era superavitário,
13:56não é verdade,
13:57isso vai ser mostrado para ele,
13:58eu vejo isso positivamente,
14:00então esses assuntos todos
14:01vão ter que entrar na pauta,
14:03como sempre entraram,
14:04nesses 201 anos de relação Brasil-Estados Unidos,
14:07e agora vai ser um momento importante,
14:10porque a porta abriu,
14:11estava fechada,
14:12então essas negociações,
14:13tanto no primeiro nível,
14:15como no segundo escalão,
14:16vão ser tratadas de maneira profissional,
14:18acredito eu,
14:19com as questões realmente,
14:20que ainda tem muita dificuldade,
14:22questão política,
14:22mas isso aí vai ser levado adiante,
14:24e tem um aspecto também
14:25que vai ser mencionado,
14:26que é obviamente,
14:27essas sanções aplicadas
14:29às pessoas aqui no Brasil,
14:30sobretudo no Supremo Tribunal,
14:32então tudo isso vai ser colocado
14:33no momento correto,
14:35eu acho que não vai ser atropelado
14:37essa relação,
14:38porque o cuidado brasileiro
14:39é muito grande,
14:40para que nada saia errado
14:41nessa relação,
14:42e não crie nenhum problema,
14:44exatamente dentro dessa linha
14:45que você comentou,
14:46Mariana,
14:47de relação com o Trump,
14:49o Trump é um protagonista,
14:50ele é um artista,
14:51então vamos deixar ele cuidar
14:52das coisas dele,
14:53e o Brasil olhar os interesses,
14:55eu acho que é isso
14:56que a diplomacia brasileira
14:57está fazendo.
14:58É,
14:58e é isso que todos estão esperando,
15:00muito obrigada
15:01pela sua entrevista,
15:03César Bergo,
15:04ele que é economista,
15:05sociólogo,
15:06e professor de mercado financeiro
15:08da UNB,
15:09uma ótima semana para você,
15:10e até a próxima.
15:12É um prazer
15:12sempre estar com vocês aí,
15:13estou à disposição,
15:14um abraço.
15:15Abraço,
15:15tchau,
15:16tchau.
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