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Nem os vídeos de humor escapam dos haters? No novo episódio do Em Off, Léo Bagarolo e Evelin contam a realidade por trás da vida de criadores de conteúdo. Eles revelam como lidam com os julgamentos e as críticas na internet, explicando como uma cena "errada" pode ser mal interpretada pelo público. Um papo sobre os desafios da exposição e a pressão por trás dos vídeos virais.

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😹
Diversão
Transcrição
00:00Deixa eu perguntar uma coisa pra vocês.
00:01Vocês sofrem com hates na internet?
00:04Porque o assunto de vocês é muito leve, né?
00:06Então, eu vejo muito mais, pelo menos, do que eu pude observar ali no perfil de vocês.
00:12As pessoas se marcando, um manda pro outro, marca um amigo, marca o marido, a esposa e tal.
00:20Vocês recebem hates na internet? Vocês sofrem?
00:23Não tanto.
00:25É uma coisa mais controlada.
00:27Tá.
00:27Mas acontece.
00:31Principalmente quando algum vídeo sai muito da nossa bolha, sabe?
00:35Viraliza demais.
00:37E aí, as pessoas não entendem que é fictício.
00:41Então, ai, ela é muito chata.
00:44Quando tem alguma coisa assim, eu sou muito chata, eu sou abusiva, por exemplo, sabe?
00:48E isso acontece.
00:49Porque quem acompanha sabe que normalmente a gente faz até as duas versões.
00:53A do Léo e a minha.
00:55Que também tá eu zoando o marido e ele me zoando.
00:58Então, a gente...
00:59Quando um viraliza, acaba tendo um pouco mais.
01:01Vocês sofrem?
01:02Muito.
01:03A gente sofre mais, eu acho, com a...
01:06Com o cuidado.
01:07Nossa.
01:08A gente sofre muito.
01:10A gente sofre mais com cuidado do que...
01:13Alguma coisa que a gente faz pode causar no outro.
01:16Porque tem que tomar muito cuidado.
01:16Tudo que você fala na internet, tem que tomar muito cuidado.
01:18Porque quando você sai da sua bolha ou quando você tá dentro também ali do seu nicho, você tem que comunicar muito bem.
01:27E o medo de ser mal entendido causa uma ansiedade muito grande na gente.
01:31Às vezes, uma frase errada ou uma cena mal demonstrada pode ser mal interpretado.
01:39E isso causa uma ansiedade muito grande na gente.
01:43Porque a gente quer acertar o tempo todo.
01:44A gente quer agradar todo mundo o tempo todo, né?
01:46E por isso que a gente sempre troca de posição.
01:50A gente sempre faz um conteúdo muito neutro.
01:52Que foge um pouco dos estereótipos.
01:55E que traz um pouco muito da nossa vivência, né?
01:59Do tipo, tirar a mulher de todos os estereótipos que existem hoje.
02:02É tirar o homem dos estereótipos e tentar colocar ele num ambiente que hoje é um pouquinho diferente do que a sociedade costuma trabalhar.
02:11Porque é a nossa realidade.
02:12A gente é assim.
02:13A gente é super tranquilo em casa.
02:15E a gente tem uma comunicação muito livre.
02:17É o que a gente tenta colocar isso em pauta nos nossos vídeos.
02:21Não é só o humor pelo humor.
02:23Não é só a graça.
02:24Tem também um fundo de crítica.
02:25Tem também mostrar que existe um outro lado.
02:27Que todo mundo evolui também.
02:30Precisa evoluir como casal, como pessoa.
02:33Mas esse receio, ele causa uma apreensão muito grande.
02:39Isso, pra gente, é muito nocivo.
02:43Essa vontade e essa necessidade de acertar o tempo todo.
02:46Gera uma ansiedade, né?
02:47Muito grande.
02:48E o hate, se você perguntar pra mim se a gente sabe lidar, eu não sei.
02:52Se alguém critica a gente por algum conteúdo que a gente faz.
02:57Seja ele porque foi ruim, porque a pessoa não gostou.
03:01Enfim, ou o hate pelo hate.
03:02Que até hoje eu não entendo por que uma pessoa destila o hate deliberadamente na internet.
03:06Sem fundamento nenhum.
03:07Apenas por ser uma opinião da pessoa pra causar um dano pra quem ela tá criticando.
03:13Isso afeta de uma maneira muito, muito negativa.
03:17De falar, caramba, gente.
03:18Existe uma vida fora da internet também.
03:21E como é que funciona isso?
03:23Por que que isso não acontece fora da internet?
03:24Por que só naquela bolha ali que as pessoas ficam esse tempo todo se atacando em pequenas situações ali?
03:33Eu não sei lidar.
03:34Eu não sei lidar.
03:35É terapia, remédio, enfim.
03:37E faz parte do nosso trabalho.
03:39Mas eu não sei como evoluir, dar um passo a mais e ficar meio alheio a isso, sabe?
03:44Porque é muito difícil você não se impactar.
03:47É difícil você olhar e falar, ah, não liga pra isso.
03:48Não, não dá pra ligar.
03:49Ah, já me afetou, já é meu trabalho.
03:50Tá criticando meu trabalho.
03:51É muito difícil.
03:53E você, Evelina?
03:54É muito parecido.
03:55A gente tem uma...
03:58Um segmento com essa questão do rei ter muito similar em casa.
04:03A gente tenta um apoiar o outro sempre.
04:05Então, às vezes, quando um tá mais abalado, a gente fica naquela...
04:07Não é assim, deixa eu ser mais forte agora e aguentar.
04:10Então, a gente fica trocando esse papel.
04:14Mas não é fácil.
04:16Vocês, pelo que eu senti, né?
04:19Vocês falaram que onde pega um pouco do receio de vocês tá na forma de expor um pouco do que a gente chama de papéis de gênero.
04:30Qual que é o entendimento de vocês?
04:32Qual é o ponto de vista de vocês em relação ao papel da mulher, o do homem?
04:40Onde tá o posicionamento de vocês em relação a isso?
04:45A gente tem um posicionamento.
04:46A gente tenta passar esse posicionamento sempre muito claro.
04:49Que em casa, nós dois somos iguais.
04:52Então, a gente faz as mesmas coisas.
04:54A gente...
04:54Gente, eu sou o dono de casa em casa.
04:57Eu faço tudo ali na questão de...
04:59Eu limpo, eu cuido do jardim, porque eu gosto.
05:01Eu gosto de cortar a planta.
05:02Eu gosto de fazer essas coisas.
05:04E pra gente é tão normal e deveria ser tão natural
05:06que a gente expressa dessa forma como se fosse natural.
05:09E às vezes, a gente fala, putz, esse vídeo vai ser muito bom.
05:11Às vezes, não é porque as pessoas não se identificam tanto com aquele conteúdo.
05:15Mas lá em casa, por exemplo, eu sou a pessoa mais caseira ali, que quer cuidar da casa.
05:20Mas a gente sabe que existe o histórico todo de exatamente isso que você falou, de estereotipar os...
05:25E você tá falando do âmbito privado, né?
05:28Individual e privado.
05:30Mas quando a gente olha isso do ponto de vista de estrutura social, né?
05:34E quando a gente traz essa conversa...
05:35É muito mais difícil, é muito mais difícil.
05:39E esse é um ponto que sempre foi muito sensível pra mim.
05:43Por isso que a gente também tenta tirar um pouco esses estereótipos.
05:46Porque eu sempre estive envolvida com isso, sabe?
05:50O meu TCC na faculdade foi sobre participação feminina no mercado de trabalho.
05:55Eu sempre quis muito essa posição de ser uma líder,
06:00de ter um destaque num lugar que, normalmente, você vê homens nessa posição.
06:05Então, era algo que a gente queria tirar.
06:09Então, quando a gente vê que tem uma piada que fica um pouco mais tendenciosa,
06:13a gente fala, ah, vamos mudar.
06:14Ou senão, às vezes a gente vê alguns vídeos, até vídeos de fora,
06:18que a mulher tá fazendo alguma coisa, a gente faz o mesmo vídeo, mas a gente faz...
06:21Ao contrário.
06:21Ao contrário.
06:22Você acha que essa coisa de inverter os papéis também é uma forma de defesa?
06:26É uma forma de criticar?
06:27É.
06:27Mas isso é inteligente, né?
06:29É muito, com certeza.
06:30Achei, acho inteligente.
06:32Mas aonde vocês enxergam, aonde tá a crítica no conteúdo?
06:37Quais são os principais pontos de crítica que a gente encontra no conteúdo de vocês hoje?
06:42Olha, pode até ser, assim, o propósito, algo que vocês queiram,
06:46estejam olhando, tentando chamar atenção, por exemplo,
06:48inclusão da mulher no mercado de trabalho.
06:50É, eu acho que a gente quer mostrar que o relacionamento,
06:53ele é um local que deve ser seguro, deve ser saudável.
07:00E o casamento é bom.
07:01Eu amo...
07:02A gente tava falando isso agora de pouco.
07:05O Léo é a pessoa mais defensora do casamento, sabe?
07:08Não casem, pelo amor, casem.
07:08Porque sempre tem essa coisa do
07:10Ai, nossa, casei e agora me enforquei, estou amarrado.
07:14Não, gente, é tão legal.
07:16Se tem uma pessoa que você confia, que você ama...
07:19A gente cresce junto, profissionalmente e pessoalmente.
07:21Muito dessa visão que ela tá trazendo aqui, ela me trouxe também.
07:26E que é incrível pra mim.
07:28E que me abre muitas...
07:30Um olhar muito promissor sobre tudo.
07:36E eu sempre sou o defensor do...
07:38Alguém vem fazer uma piada ou falar alguma coisa sobre casamento.
07:42Eu falo, gente, eu gosto.
07:43Eu gosto desse companheirismo, eu gosto de estar junto,
07:45eu gosto de fazer as coisas juntas.
07:47A gente gosta de fazer as coisas separadas também.
07:49Mas a gente cresce junto.
07:50A gente é o que é hoje porque a gente tá junto.
07:53Não ia ter Léo Bagarolo, não ia ter Vilinho Camargo da forma que tem hoje
07:55se a gente não estivesse juntos.
07:57Então, a gente tem uma parceria que é...
08:00Que nem você falou, é muito particular, é muito individual.
08:02Mas isso é algo que precisa ser mostrado um pouco mais,
08:05com um pouco mais de frequência.
08:06É o que a gente tenta fazer também.
08:08Maravilhoso.
08:09Não quero chatear vocês, mas vou chamar o meu quadro.
08:12Toma que o hate é seu.
08:13Não chora, porque é de boa e a gente vai ressignificar isso.
08:19Vamos tentar aqui treinar um jeito de vocês lidarem com os hate sem sofrer.
08:23Vamos.
08:23A gente separou alguns hate da internet, vocês têm a possibilidade...
08:26Nossos?
08:26E eu fico tentando não ver.
08:31E ela trouxe pra gente.
08:33Ela separou aquilo que a gente fica escondendo.
08:35Não, gente.
08:36Mas, ó, vocês têm a oportunidade de responder, de falar o que vocês acham.
08:39A gente conversa sobre eles, traz os assuntos.
08:41Vamos lá.
08:41Aqui é livre, a pauta é livre.
08:43A saúde terapia.
08:43Vamos lá.
08:45Aspas.
08:46Esse é pro Léo, hein?
08:47Ah, meu Deus.
08:48É direcionado ainda.
08:50Você vai entender, ó.
08:51Aspas.
08:52Porra, onde você arruma tantos defeitos nas mulheres?
08:55Tu tens 70 esposas?
08:59Gente, qualquer contexto.
09:01Eu tenho uma pisciana em casa.
09:02São 70 mulheres diferentes por semana.
09:04Quando tá menstruada, quando tá com fome, quando tá com sono.
09:07É sempre diferente.
09:08Pode ser que sim.
09:09Eu tenho 70 esposas diferentes dentro de uma só.
09:11Gente, as mulheres são seres complexos, entendeu?
09:14Somos complexas.
09:16Tem todas as skins, entendeu?
09:18Vocês têm que se virar.
09:19Eles são tão flats.
09:20Exato.
09:21A gente não.
09:21A gente tem uma coisa que faz a vida...
09:25Hormônio.
09:26É diferente.
09:27Hormônio.
09:27Hormônio, tudo bem.
09:28Exatamente.
09:30Aspas.
09:31Léo adora se vestir e se comportar como mulher.
09:33Significa?
09:34Ah, isso é tão...
09:36Ai.
09:36Ah, isso é tão...
09:37Ai, que nossa.
09:39Nossa, que é.
09:41Ai, que preguiça.
09:44Eu vou estar sério.
09:45Deixa que eu respondo esse hate.
09:46Ai, que preguiça de você, meu querido.
09:49Esse é preguiçoso.
09:50Nossa.
09:51Esse é um comentário preguiçoso.
09:51Não, esse aí nem é hate.
09:53Não, não é, não é, não é.
09:54Esse aí...
09:55Não.
09:56Nem vamos responder, né?
09:57Vamos pro próximo.
09:58Difícil, difícil.
09:59Aspas.
10:00O casal é engraçadinho, mas os astros da família são os dogs.
10:04Ah, isso também não é hater.
10:05Isso foi um elogio, né?
10:06Você sabe.
10:07Mas aconteceu isso no começo, foi muito sensível pra mim.
10:11Porque quando eu comecei a criar conteúdo pra mim, eu recebia muito comentário assim.
10:14Ah, você não é engraçado sem suas cachorras.
10:17Volta a fazer conteúdo com suas cachorras.
10:18Nunca parei de fazer, né?
10:19Mas volte a fazer conteúdo com suas cachorras.
10:21Elas são...
10:22E isso pra gente hoje é um elogio, porque tudo surgiu delas.
10:24A gente tem um respeito muito especial por esse caminho que...
10:27De onde a gente veio e tudo que tá sendo construído em cima disso.
10:31Mas obrigado pelo hate.
10:33Esse eu gostei.
10:35Aspas.
10:36Nem vem, Léo.
10:37Nós mulheres somos fáceis de agradar.
10:39Vocês homens é que se complicam.
10:43Existem ressalvas.
10:44Eu quero ouvir a Eveline sobre esse hate.
10:48A Eveline não é fácil.
10:50A Eveline é aquele tipo de pessoa que...
10:54Quando chega o aniversário dela, quando chega o Natal, eu fico pensando o que ela quer ganhar.
11:00E ela deu micro dicas durante o ano todo.
11:04Mas micro.
11:05Amiga.
11:06Quase imperceptíveis.
11:07E eu sou obrigado a conectar todas essas micro dicas até chegar onde...
11:12Mas é o quê?
11:12É um caça-tesouro?
11:13Basicamente.
11:15Basicamente.
11:15Mas é porque, gente, eu sou essa pessoa que eu fico pegando tudo que ele quer.
11:21Tudo que ele tá precisando.
11:22Tudo que ele já falou.
11:23E aí eu sempre gosto de dar um presente, tipo, que ele queira muito.
11:27E são sempre coisas muito legais que eu consigo dar.
11:29Mas tem um jeito muito fácil de você dar um presente que a pessoa queira muito.
11:32É só você falar oi, o que você quer muito?
11:34E eu faço?
11:35É, mas eu...
11:36Qualquer coisa ela faz.
11:37Você gosta de ser assim, surpreendida.
11:40Mas você tava dando micro dicas.
11:42Mas elas são sequenciais sobre uma única coisa?
11:45Ou você vai falando de várias coisas?
11:47É o pisciano, né?
11:47Manda um link aqui.
11:48Pisciano, ele vai.
11:50Aí eu tava precisando tanto de um...
11:52Sabe?
11:52Gente, eu criei um grupo com meu marido, que sou eu e ele, que chama Presentes.
11:56E aí eu só vou deixando os links lá.
11:59Eu não perco um dia, uma saúde, um fio de cabelo.
12:03Pra falar, ele não me deu o que eu queria.
12:04Inclusive, quando ele não me dá o que eu queria, eu ganho um presente.
12:07Pego o cartão dele e falo, faltou esse daqui que eu já tinha pedido pra não me dar.
12:12É que eu sou...
12:13É que assim, na relação eu sou mais prático.
12:15Então, eu só capto...
12:17Capicordiano?
12:18Capicordiano, eu só capto se falar exatamente o que tem que ser.
12:22Ela, pisciana...
12:23Não perde tempo.
12:24Num olhar, ela percebe o que tá acontecendo.
12:26Ela já sabe, ela já sabe o que eu quero.
12:28Já enfia o remédio na minha boca.
12:30Já me faz tudo.
12:31Só de olhar.
12:31Já me faz tudo.
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