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O Em Off recebe o casal sensação da Internet Leonardo Bagarolo e Evelin Camargo para uma entrevista super bem humorada. Eles falam sobre seu sucesso como criadores de conteúdo, que começou com vídeos bom humorados com sua cachorras de estimação Mada e Bica. Depois vieram os vídeos mostrando a graça e as dificuldades que todo casal enfrenta na vida. E além dos vídeos na Internet, eles falam da peça de teatro que eles estão estreando em São Paulo, peça essa que também fala dos diferentes ciclos de todo casal.
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DiversãoTranscrição
00:00Sabe aquelas conversas que só acontecem nos bastidores?
00:03Aquelas opiniões que todo mundo tem, mas ninguém fala na cara e muito menos no ar.
00:07Aqui a gente não tem medo de desconforto.
00:09O papo é direto, sem filtro e sem enfeite.
00:12E se doer, talvez seja porque às vezes a verdade dói mesmo.
00:15Então se você gosta de entrevista com resposta ensaiada e discurso pronto,
00:19pode mudar de canal agora.
00:21Eu sou Mari Cantarelli e nós estamos em off.
00:24E afundei nisso assim, tipo, fui de cabeça.
00:27Evelin se afunda na leira.
00:30Me afundei na Leroy Merckx.
00:31Não, não foi o que afundei.
00:33Como é que é trabalhar?
00:34Incrível.
00:34É incrível estar casado com a pessoa que...
00:37O que eu falei?
00:38É incrível estar casado com a pessoa...
00:41A gente separou alguns haters da internet.
00:43Vocês têm a possibilidade...
00:44Nossos?
00:46E eu fico tentando não ver.
00:49E ela trouxe pra quem?
00:50Ela separou aquilo que a gente fica escondendo.
00:53A gente já vai começar ou a gente pode ficar aqui conversando?
00:57Fazendo amizade.
00:58Ah, então só um segundo.
00:59Gente, vocês estão bem.
01:01Vocês já deram entrevista, tipo, juntos?
01:03Já.
01:04Já?
01:04Todas vocês dão junto?
01:06Ai, eu devia ter chamado só você.
01:09Poxa, se quiser eu posso esperar lá fora.
01:11Da empolgação inicial, a rotina que nos consome.
01:22Todo casamento vive fases diferentes.
01:25E um casal, bem gente como a gente, ensina a lidar com as diferenças que nos separam e também ajudam a manter a chama da paixão acesa.
01:32Os vídeos divertidos da internet vêm deles.
01:35Esse casal, hoje é a minha primeira vez com um casal aqui no in-off.
01:38Eu recebo Léo Bagarolo e Eveline Camargo.
01:42Falei certo?
01:43Bem-vindo!
01:46Obrigada!
01:47Obrigado!
01:47Gente, eu sigo vocês há um tempo, mas eu conheci primeiro as cachorras.
01:52Sim.
01:53Isso acontece.
01:54Tudo começou.
01:54Então conta, como é que tudo começou?
01:57Vai lá.
01:57Tá vendo a sintonia?
01:58Vai lá, fala.
01:58A gente começou com a Madai Bica, na verdade foi com a Madalena, que é a nossa Bulldog, no início da pandemia.
02:07E a gente trabalhava ainda no CLT, só que eu tive o benefício de ficar em casa, de trabalhar no home office.
02:13Já a Eveline, não, ela trabalhava...
02:14Ela era presencial, a empresa que eu trabalhava.
02:16Na pandemia?
02:18Na pandemia, porque a empresa que eu trabalhava entrou como serviço essencial.
02:22Perfeito.
02:22Então eu trabalhava todo dia presencial.
02:23Desculpa, onde você trabalhava?
02:25Na Leroy Merlin.
02:25Ah, legal.
02:26Eu também.
02:26Só que ele trabalhava no escritório e eu trabalhava na loja.
02:29Ah, tá bom.
02:30Então a loja ficava aberta e aí ele entrou de home office e eu não.
02:33E como ela morava em Ribeirão, eu fui pra Ribeirão e fiquei fazendo home office lá.
02:37E a gente só tinha...
02:38Você vê, você dá a ousadia pro menino, de repente ele tá o quê?
02:40Morando na sua casa.
02:41Ele foi pra passar o quê?
02:43Não, mas é todo final de semana.
02:45Ah, ele foi pro final de semana e ficou com a Madalena inteira.
02:48Gente, o dia que eu voltei pra minha casa, aqui em São Paulo tinha uma banana podre.
02:53Mas ninguém tava esperando, né?
02:54A gente foi, ele foi realmente tipo com uma malinha, mochilinha, tipo, ah...
02:58Ainda fez você comprar coisas pra ele, pra ele se manter.
03:00Nada, eu comprava, adorava fazer mercado, tudo.
03:02Eu, nossa, era fantástico, porque ela trabalhava o dia inteiro fora.
03:05E aí você ficava filmando as cachorras.
03:07E aí a gente começou a fazer com a Madalena.
03:09A gente tinha a Bica, que é a Pintcher, e ela tinha a Lola.
03:11E não tinha o perfil delas, é.
03:14E aí a gente quis ter um cachorro juntos, né?
03:18Uma gestação em casal de um cachorro.
03:20E tivemos a Madalena, que ela é uma bulldog.
03:23E a gente falou, ah, vamos criar um perfil pra ela, né?
03:25Pra ter um histórico também, né?
03:27Nas redes sociais.
03:28Naquela época não tinha vídeo ainda, não era muito forte a questão de vídeos.
03:32Então a gente criou uma conta no Instagram pra Madalena.
03:34Só que a Bica aparecia muito nos stories, né?
03:36E a Bica já falava, tinha essa voz, essa agressividade dela.
03:40E se humorasse...
03:42Não, é ela.
03:43Ah, tá bom.
03:43É ela que falava.
03:44A gente investiu na Madalena achando que a Madalena era mais fofa, mais Instagramável.
03:52Mas a gente investiu na fila errada, porque a Bica era a protagonista.
03:56E depois que a gente foi entender isso...
03:57É que ela tem uma cara de idosinha, que ela tem um olhinho aqui assim, né?
04:01É, não se engane.
04:02É.
04:04Mas ela é aquela persona mesmo.
04:06E aí, hoje, as meninas estão com nove milhões de seguidores, né?
04:10No TikTok.
04:11No TikTok.
04:11Foi onde ganhou força, porque os vídeos curtos vieram com...
04:16O TikTok trouxe a demanda de vídeos curtos.
04:18Foi onde tudo começou.
04:19E aí, como é que disso vocês passaram a falar de relacionamento, de vida, de comportamento,
04:25da vida em casal?
04:27Foi um caminho...
04:28Um processo.
04:29Foi um caminho que a gente foi construindo.
04:33Porque, na verdade, primeiro foi a Madalena e a Bica.
04:36Aí, depois de um tempo, o Léo saiu do trabalho.
04:41Aí ficou o Léo cuidando da Madalena e da Bica.
04:43E aí, ele começou a criar conteúdo pro perfil dele, já que ele tinha mais tempo.
04:46E eu continuei trabalhando, né?
04:47E eu falava sobre cinema no meu perfil também.
04:50Porque eu sou formado em cinema.
04:51E eu comecei a falar sobre...
04:52Fazer crítica de cinema.
04:53Falar de lançamentos.
04:54Enfim, eu não sabia o que falar sobre.
04:55Quando você cria um perfil do zero, você fica meio perdido, né?
04:58Eu era o pai da Bica, eu era o pai da Madá.
05:00Então, eu comecei a criar no meu perfil falando de cinema.
05:04Foi isso que eu comecei.
05:05Por que você queria falar de cinema?
05:06Porque eu amo cinema.
05:07Mas você queria trabalhar com internet?
05:09Você queria achar um nicho pra começar a trabalhar com internet?
05:12Sim, é.
05:13A internet funciona mais ou menos assim.
05:14Você vai procurando e você vai entendendo aonde você se sente mais confortável.
05:17Porque a Evelyn é atriz.
05:18Sou.
05:18E você não é ator.
05:20Sou.
05:20Ou é também?
05:20Ah, os dois são atores.
05:22Ah, tá bom.
05:22Então, isso foi só uma união dos astros, realmente.
05:25Porque a gente não sabia que a gente tinha isso.
05:27Porque a gente se conheceu no trabalho.
05:29Porque a gente trabalhava na mesma empresa.
05:30Mas aí, o Léo saiu primeiro, começou a criar conteúdo.
05:33E aí, começou a crescer.
05:34Cada vez mais.
05:35Aí, chegou uma hora que realmente não tinha mais como eu ficar também trabalhando fora.
05:39Com toda a demanda que a gente tinha.
05:41Aí, eu saí.
05:42E aí, nesse momento que eu saí, o Léo tava criando conteúdo que ele me imitava.
05:49Mas ainda bem no começo.
05:50Você sabe, a minha esposa, quando faz tal coisa, a gente começou a ver que era um conteúdo que tinha muita identificação.
05:56E aí, eu comecei a fazer o papel da esposa em alguns dos vídeos.
05:59E aí, a gente via que tinha mais identificação ainda.
06:01Porque aí, realmente, era a esposa e o marido.
06:04E aí, a gente viu que realmente era por esse caminho.
06:07Quando vocês decidiram focar em internet, vocês já estavam vivendo, basicamente, do perfil das cachorras.
06:14Sim.
06:14Dá mais dinheiro pra vocês hoje, o perfil das cachorras ou de vocês?
06:19Hoje nós.
06:20Individualmente, o nosso.
06:21É?
06:22É.
06:22Mas a...
06:23Apesar de ter mais seguidores.
06:24Sim.
06:25É porque a gente ganhou muito seguidor no início, né?
06:27Não tinha tanto criador de conteúdo e não...
06:29E era uma coisa muito nova, né?
06:30Os pets ali, fazendo aquele papel principal.
06:34Mas hoje, os contratos de mais longa duração estão com eles.
06:37Com os pets.
06:37A gente tem marcas com a gente há cinco anos, quase seis anos, desde o início, que caminharam
06:44com a gente nesse período todo.
06:45Então, hoje a gente tem esses contratos longos no perfil delas.
06:48No nosso, acabam sendo contratos mais pontuais ou com menos tempo.
06:52Tá.
06:53E agora, me diz uma coisa.
06:54Quanto tempo vocês estão juntos?
06:55Oito.
06:56Quase oito anos.
06:57Oito anos.
06:58E vocês começaram a trabalhar juntos?
07:00Quer dizer, vocês já trabalhavam no CLT juntos, hein, gente?
07:02Mas não eram juntos.
07:03A gente se conheceu lá, mas a gente não trabalhava no mesmo setor.
07:06E aí, trabalham juntos desde a pandemia.
07:08Então, tem o quê?
07:08Uns cinco anos.
07:09Mais ou menos.
07:10Cinco anos.
07:10Como é que é trabalhar?
07:11Incrível.
07:12É incrível estar casado com a pessoa que...
07:15O que eu falei?
07:16É incrível estar casado com a pessoa...
07:18O que eu falei?
07:20Olha o clonazepã fazendo efeito.
07:24Maravilhoso.
07:24É incrível estar casado com a pessoa que trabalha com você.
07:27Que trabalha com você.
07:28Afinal de contas, ela paga o meu salário.
07:29É tudo junto, é tudo compartilhado.
07:32Mas vocês brigam?
07:33Normal.
07:34Como um casal.
07:35Brigam normal.
07:36Aí, depois que brigam, tem uma ideia.
07:38No meio da briga.
07:41Para, para, para aqui.
07:42Anota isso aqui.
07:42Isso aqui, meu Deus.
07:43Ou ele começa a rir e fala,
07:44Eveline, você é um meme.
07:45Não dá.
07:47Tipo o quê?
07:47Por exemplo.
07:49Ah, de brigar por causa de comida, sabe?
07:51Você comeu tal coisa minha.
07:53Eu não acredito.
07:54E aí, ele está brigando comigo por causa disso.
07:55Não acredito.
07:56Esse dia, eu lembro como se fosse...
07:57Agora.
07:58Como se fosse aqui agora.
07:59Antes de entrar.
07:59E era isso que você tinha comido?
08:00Eu comi num lanche.
08:01Eu pedi um lanche.
08:02Porque ela é difícil de comer.
08:04Ah, não pode ter salada.
08:04Não pode ter tomada.
08:05Não pode ter gengibre.
08:06Não pode ter nada.
08:07É pão, carne e queijo.
08:09E só.
08:10Acho que você tem que saber.
08:11E o meu é completo.
08:12É normal.
08:13Eu como de tudo, na verdade.
08:14E aí, chegou o nosso lanche.
08:16E eu comi o dela.
08:18Só que o meu, ela podia comer também.
08:19Mas na hora que ela viu eu comendo o dela.
08:21Sem querer.
08:22Gente, mas acabou.
08:24Eu amo.
08:25Você meteu esse louco.
08:27Você chorou.
08:28Mas isso que eu devia estar da TPM, sei lá.
08:30Aí eu tipo...
08:30Sabe quando o pessoal faz a cada coisa?
08:32Eu acho que é pouco.
08:33Entendeu?
08:33Eles têm que aguentar mesmo.
08:34E aí, eu tipo...
08:35Não acredito que você está fazendo isso comigo.
08:37Virou um vídeo depois?
08:39Ah, com certeza.
08:40Ele sempre faz vídeo me imitando com fome.
08:42Quais são os conteúdos de relacionamento que mais engajam?
08:45Que mais viralizam?
08:46Ah, os que ela me mata.
08:49A gente tem um que me mostra...
08:52É na lápide.
08:53Não é na lápide.
08:54É quando...
08:54Não é na lápide.
08:55Porque a lápide é quando você está enterrado.
08:58É.
08:59É quando você anuncia que a pessoa morreu.
09:01O memorial.
09:01Isso.
09:02Exato.
09:03Exatamente.
09:03E aí, é com aquela música da Mariah Carey.
09:06This is for my people.
09:07This is lost somebody.
09:08Então, é essa aí.
09:09E aí, ele faz uma piada com...
09:12Eu faço uma piada com ele.
09:13E aí, quando ele faz comigo...
09:15Eu não posso.
09:16Ele não termina de fazer a piada.
09:17Entra a foto do memorial, sabe?
09:20Por exemplo, eu falo pra ela...
09:21Amor, onde você está indo?
09:22Ela fala...
09:23Ah, estou indo sair com o meu ex.
09:24Brincadeira, amor.
09:25Estou indo sair com as minhas amigas.
09:26Aí, quando a minha vez...
09:27Amor, onde você está indo?
09:28Estou indo sair com a minha ex.
09:29This is for my people.
09:32Ai, amor!
09:35This is for my...
09:36Amor, você não lembra aquela vez que a gente pegou o trem numa viagem?
09:38Aí, o trem quebrou.
09:39Nossa, não, amor.
09:40Não lembra?
09:41Você não foi com o meu ex?
09:43Já lembrei!
09:44Aquela vez que a gente foi pra França, a gente pegou um barquinho lá no Rio Sena e o barquinho quebrou.
09:48Não, não lembro.
09:49Não lembra?
09:49Deve ter sido com a minha ex, então!
09:51Isso!
09:52Então, sempre...
09:54Esse...
09:54Esse...
09:55Esse mais bom.
09:56Esse vídeo bombou muito.
10:00É...
10:00Os que eu te imito.
10:01É, os que ele me imita também.
10:03Porque é muito característico.
10:03Eu coloco o roupão vinho e a faixinha na cabeça rosa.
10:07Aí, eu viro ela.
10:08E tem essa história de que vocês trocam de papéis também, né?
10:11Como é que veio essa ideia?
10:12Como é que começou isso?
10:13É, começou com ele me imitando com essa roupa muito característica.
10:16E aí, eu comecei...
10:17Você fica em casa daquele jeito, amiga?
10:19O dia inteiro!
10:21Menos a faixa.
10:22A faixa, não.
10:22Eu acho que você tá certíssima.
10:24Afinal de contas, as mulheres estão sempre certas.
10:26Mas...
10:26Mas também, eu acho que assim, né?
10:29Você tem um potencial aí, grande aí, pra explorar.
10:32O guarda-roupa é extenso.
10:34É tão linda!
10:36Mas o roupão é uma coisa que vira e mexe e rola.
10:40Ainda mais quando tá mais frio.
10:41A gente agora mora numa casa que tem muito mato perto.
10:45Então, é bem frio.
10:46Então, eu fico bastante com aquilo.
10:47E aí, eu imito ele com uma roupa com boné, o jeitinho que é a barba e o moletom que ele tem.
10:56E aí, a gente começou a fazer esses vídeos e a gente via também que as pessoas gostavam muito.
10:59Aí, a gente fez um curta-metragem.
11:02Tá.
11:03Chamado Trocados, que é mais ou menos essa brincadeira.
11:07Tem inspiração no filme?
11:09Se eu fosse você.
11:10Exato.
11:11É um filme que a gente gostava bastante.
11:13E aí, quando a gente começou a pesquisar sobre, a gente viu que o filme é, sei lá, de 2003.
11:16Sim.
11:16Então, é um filme que já faz muito tempo.
11:19E você não acha pra alugar.
11:19Pra gente, é muito novo.
11:20Não há.
11:21Não há nem pra alugar.
11:22Não há.
11:22Tem uma versão.
11:22Era o Tony Ramos e a Glória Pires.
11:25Que eles tomam um negócio e viram um, viram outro.
11:28Eu não lembro se eles tomavam.
11:29Eu não tomavam.
11:30Não, eles entram na elevadora.
11:31É, é, é.
11:32É, é, é.
11:32É, é, briga.
11:32Tipo, ah, se eu fosse você.
11:34Acho que quem tomou uma película é o Matrix, aquela loja.
11:36É quase isso.
11:37Não, então.
11:38E aí, vocês tiveram inspiração com isso.
11:40E vocês começaram, na verdade, fazendo os Trocados.
11:42E depois é que vocês começaram a...
11:44Não, a gente já fazia.
11:45Já fazia.
11:45A gente já fazia.
11:46A gente fez exatamente...
11:46E aí, fez os Trocados por conta dos vídeos.
11:49E aí, foi até legal que a...
11:50A Glória Pires até fez um vídeo com a gente.
11:52É.
11:52Sei?
11:53Aham.
11:53Que demais.
11:54Como é que foi isso?
11:55Eu conto.
11:55Foi muito legal, porque...
11:56Imagina.
11:57Ela achou vocês na internet e falou que era?
11:59A gente foi atrás.
11:59A gente foi atrás dela, como a gente ia soltar o...
12:01Também não...
12:02Imagina, a Glória Pires.
12:03Você nem me conhece.
12:06Para, eu que te conheço.
12:08Não, mas vocês estão grandes, gente.
12:09Vocês estão bombadíssimos.
12:11Conta essa história.
12:11Não, mas a gente foi atrás, né?
12:14Pra tentar alguma coisa.
12:15Porque como a gente ia soltar o curta-metragem,
12:17a gente queria algum insight.
12:19Ou dela.
12:20Ou do Tony Ramos.
12:21E aí, ela super topou.
12:23E aí, a gente fez um vídeo com ela.
12:24Como se ela estivesse me dando dicas,
12:25como é que faz pra destrocar, sabe?
12:27Então, foi muito legal.
12:29Maravilhoso.
12:30Agora, vocês estão com uma peça, né?
12:31Que tá vindo por aí.
12:32Eu queria que vocês contassem um pouco da peça de vocês.
12:35Primeiro que é uma realização pessoal.
12:36Vamos bater aqui.
12:37Vou falar de novo.
12:38Primeiro que é uma realização pessoal muito grande nossa.
12:42Eu já fiz teatro.
12:43Muito tempo, quando eu era criança.
12:46E fiquei muito tempo em cartaz também.
12:49Me formei em cinema, só que depois nunca mais trabalhei com artes.
12:52Fiz muitos cursos, mas muito pré-faculdade.
12:56Depois disso, segui uma carreira completamente burocrática,
12:59administrativa, comercial, CLT.
13:01Sem ter nada ligado ao artístico.
13:03Você é formado em propaganda, comunicação social.
13:06Comunicação social com habilitação em cinema.
13:08Com habilitação.
13:08Ah, tá bom.
13:09E aí, você trabalhava, como CLT, que você falou,
13:12CLT, em vendas, comercial.
13:13É, eu comecei no banco.
13:15E depois, eu fui treinando a Leroy.
13:16E fiquei lá durante sete anos.
13:18Aí, quando vem pra internet, reacende em você.
13:20Muito.
13:20E nos dois, né?
13:22A gente pôde ter a oportunidade de...
13:23Foi exatamente a mesma história, porque...
13:26Que você não tem nada a ver, né?
13:27Assim, é economia.
13:29Eu sou economista.
13:30Eu sou economista, mas é a mesma coisa.
13:32Quando eu era jovem, fazia teatro na minha cidade.
13:34Sempre gostei.
13:35Aí, quando chegou a época de escolher o que você vai fazer de faculdade, é aquela
13:38coisa.
13:38Você mora no interior.
13:40Você tem certeza que você vai seguir caminho pra artes?
13:42Acho que é melhor você fazer alguma coisa e deixar isso como hobby.
13:45E aí, foi exatamente isso que eu fiz.
13:46Eu fiz economia e deixei isso como hobby.
13:48E aí, depois que eu me formei, eu comecei a trabalhar, entrei como trainee, um cargo
13:53que era mais financeiro e afundei nisso, assim, tipo, fui de cabeça.
13:58Não, afundei no bom sentido.
14:00O ato falha, fica claro, então a gente pode entender que ela tá bem mais feliz agora.
14:04Pronto, a chamada.
14:04Eveline se afunda na Leroy.
14:07Me afundei na Leroy mesmo.
14:09Não, não foi eu me afundei nesse sentido.
14:10Foi me...
14:11Vamos colocar manchete.
14:14Eveline disse que Leroy afunda a sua vida.
14:17Leroy.
14:18Olha, eu acho que vocês podem se redimir, vamos patrocinar o programa, fazer uma conversa
14:23especial só pra gente falar dessa fase da vida da Leroy, tá bom?
14:27Cuidado.
14:28Maior garota propaganda, aquele herói pode ter.
14:29Maravilhoso, vai ser incrível.
14:32Mas eu fui de cabeça...
14:33Era essa a palavra que eu queria.
14:36Nessa história de...
14:38Ah, tá bom, então eu vou ser uma...
14:40Vou trabalhar numa grande empresa, vou ter um cargo legal.
14:43Tanto que quando a gente saiu, tanto eu quanto o Léo, a gente já tinha um cargo legal.
14:47Que idade vocês têm?
14:48Eu tenho 34.
14:4936.
14:50E 36.
14:51Não parece, né?
14:52Eu sei.
14:53Assim, você é a garota propaganda da Leroy Merlin, mas o modelo vai ser ele, porque
14:57eu já sei que ele é todo, né?
14:59Ele tem uma coisa desse...
15:00Vamos falar sobre beleza daqui a pouco.
15:02E ele era, né?
15:03Então, eu fiquei sabendo.
15:05Calma, vamos por partes.
15:05Vai.
15:06Deixa eu falar do teatro, que é uma realização pessoal nossa.
15:09Isso é fato, assim, pela nossa vida, né?
15:12Pelo nosso histórico, é um negócio absurdo.
15:15Falando um pouco da peça mesmo, a peça fala sobre amor.
15:18Não é o Léo, não é a Evelyn, são personagens.
15:21Mas a gente traz um pouquinho das redes sociais, porque quem segue a gente tem que se identificar
15:25também.
15:26E quem não segue também vai se identificar, mas vai conhecer algo novo da gente, assim
15:30como os seguidores também.
15:31Mas tá incrível, a gente tá apaixonado pela peça.
15:33Mas qual que é a ideia?
15:35São personagens e vocês falam de situações cotidianas, assim como vocês tratam nas
15:39redes sociais, e vão trabalhar temas ali relacionados ao amor, relacionamento, casamento.
15:44Em várias fases da vida.
15:46Tá.
15:47Mais jovem, mais velho.
15:48Não é...
15:49É um dramédia, é uma dramédia.
15:51É drama e...
15:52Não tem uma pegada tanto de humor, de...
15:54Não é igual nas redes sociais.
15:56É, tem partes, mas o todo não é só comédia.
16:01Uma frase, por que a gente deveria assistir a peça de vocês?
16:05Evelyn.
16:09Porque...
16:10É um...
16:12É um roteiro inspirador.
16:15Ah, eu ia falar isso.
16:17Ah, pronto, perdi minha chance.
16:20De...
16:20Que com certeza vai emocionar, vai fazer rir.
16:23Mas também vai mostrar que, quando a gente quer alguma coisa, os obstáculos são pequenos.
16:32Então...
16:33Gostei dessa você.
16:34Óbvio.
16:35Léo.
16:37Por que que deve assistir a peça?
16:41É...
16:41Pra te ver...
16:43Pra me ver ao vivo.
16:45Você é leonino?
16:46Sou capricorniano.
16:47Não parece.
16:49Eu não tenho nada de leonino.
16:50Você é o quê?
16:51Peixes.
16:51Ai, a melhor coisa da sua vida.
16:53Nossa, é incrível.
16:54É...
16:54Me dá com peixe.
16:55Não dá.
16:56Ela é ótima.
16:56Eu adoro isso.
16:57Porque toda vez que alguém me pergunta meu signo, é sempre essa.
16:59É sempre essa, é.
17:00Ai, eu adoro.
17:01Ai, que legal.
17:02Agora ele é tipo...
17:03Ai, sou capricorniano.
17:03Nossa.
17:04É sempre seguido de um...
17:06Agora...
17:08Falando...
17:08Essa sua aura leonina.
17:10E esse seu apego à sua figura, o cabelo, a barba.
17:14E você tem uma história.
17:15Você já foi Mr.
17:16Arthur Nogueira.
17:17Arthur Nogueira.
17:18Que é a minha cidade.
17:19Conta.
17:22Conta.
17:23Eu tô rindo com muito respeito, tá?
17:26Porque é um cargo, basicamente, né?
17:28É uma vitória.
17:29E eu fui o último.
17:30Então eu tenho a faixa até hoje.
17:31Eu não passei a faixa.
17:32Ela é minha.
17:35Ele pode mandar uma foto.
17:35Guarda ela com carinho.
17:36Guarda.
17:37Coloca no acrílico.
17:38É.
17:38Minha mãe sempre guardou ela.
17:40E quando eu...
17:40Depois que minha mãe faleceu, que eu fui tirar as coisas da...
17:43Que eu fui esvaziar a casa dela.
17:44Eu fiz questão de trazer a faixa dentro da caixa.
17:47Mas sim, eu fui o último Mr.
17:49Arthur Nogueira.
17:51Quando eu era mais jovem, eu era modelo.
17:54Quer dizer, eu fazia currículo toda semana, né?
17:57Eu tirava foto, renovava, pagava mais cinco contos.
18:00Ah, vamos tirar, fazia a boca.
18:01Mais cinco contos.
18:02Eu sempre pagava, mas nunca consegui nada.
18:05Porque minha mãe me achava muito bonito.
18:07A mãe, né?
18:09E aí eu falava, vamos...
18:10Não, mas eu fiquei sabendo que ele era galãzinho da...
18:14É, não...
18:14Era, olha que legal, que interessante, né?
18:16Você é um homem bonito.
18:17Você é ainda, meu amor.
18:19E aí, ela te inscreveu num concurso de beleza?
18:22Ou foi você mesmo que quis?
18:23Não, teve.
18:24E aí, a gente se inscreveu.
18:25Foram 18 pessoas, eu acho.
18:27Olha, muitos concorrentes.
18:28Muitos.
18:29Aí depois eu fui pro Mr. São Paulo representar a minha cidade.
18:33Eu fiquei em quinto, eu acho, se eu não me engano.
18:36Ah, também.
18:37Foi no Mr. São Paulo, amor.
18:39Eu tinha 20 anos.
18:4120, 20 anos.
18:41Põe uma foto aí, produção, que eu quero ver como é que era ele nessa fase.
18:44É só pôr no Google, o que acha?
18:45Eu quero uma foto dele, Arthur o quê?
18:49Nogueira.
18:49Arthur Nogueira e Mr. São Paulo, quinto lugar.
18:54Mr. São Paulo, quinto lugar.
18:56Não, eu quero ver.
18:57Pode ver.
18:57Não posso perder.
18:58Tá na internet.
18:59E aí, foi isso, né?
19:00E daí foi a minha última investida com o modelo também.
19:02E falei, não.
19:03Ele continua muito vaidoso?
19:04Continua.
19:05E ele sempre foi, tá?
19:06Ele é mais vaidoso que você?
19:10Depende.
19:11O quê?
19:12Por exemplo, com o cabelo, ele é mais do que eu.
19:15Ah, mas também, né?
19:18Não tava esperando isso.
19:20Deixa eu perguntar uma coisa pra vocês.
19:22Vocês sofrem com hates na internet?
19:24Porque o assunto de vocês é muito leve, né?
19:26Então, eu vejo muito mais, pelo menos, do que eu pude observar ali no perfil de vocês.
19:33As pessoas se marcando, um manda pro outro, marca um amigo, marca o marido, a esposa e tal.
19:39Vocês recebem hates da internet?
19:42Vocês sofrem?
19:44Não tanto.
19:46É uma coisa mais controlada.
19:48Tá.
19:50Mas acontece.
19:52Principalmente quando algum vídeo sai muito da nossa bolha, sabe?
19:56Viraliza demais.
19:58E aí, as pessoas não entendem que é fictício.
20:02Então, ai, ela é muito chata quando tem alguma coisa assim.
20:06Eu sou muito chata, eu sou abusiva, por exemplo, sabe?
20:09E isso acontece.
20:10Porque quem acompanha sabe que, normalmente, a gente faz até as duas versões.
20:14A do Léo e a minha.
20:16Que também tá eu zoando o marido e ele me zoando.
20:18Então, a gente, quando um viraliza, acaba tendo um pouco mais.
20:22Vocês sofrem?
20:23Muito.
20:23A gente sofre mais, eu acho, com o cuidado.
20:28Nossa.
20:29A gente sofre muito.
20:31A gente sofre mais com o cuidado do que alguma coisa que a gente faz pode causar no outro.
20:36Porque tem que tomar muito cuidado.
20:37Tudo que você fala na internet, tem que tomar muito cuidado.
20:39Porque quando você sai da sua bolha, ou quando você tá dentro também ali do seu nicho,
20:46você tem que comunicar muito bem.
20:47E o medo de ser mal entendido causa uma ansiedade muito grande na gente.
20:52Às vezes, uma frase errada ou uma cena mal demonstrada pode ser mal interpretado.
21:00E isso causa uma ansiedade muito grande na gente.
21:03Porque a gente quer acertar o tempo todo.
21:05A gente quer agradar todo mundo o tempo todo, né?
21:07E por isso que a gente sempre troca de posição.
21:10A gente sempre faz um conteúdo muito neutro.
21:13Que foge um pouco dos estereótipos.
21:15E que traz um pouco muito da nossa vivência, né?
21:19Do tipo, tirar a mulher de todos os estereótipos que existem hoje.
21:24Tirar o homem dos estereótipos e tentar colocar ele num ambiente
21:28que hoje é um pouquinho diferente do que a sociedade costuma trabalhar.
21:32Porque é a nossa realidade.
21:33A gente é assim.
21:34A gente é super tranquilo em casa.
21:35E a gente tem uma comunicação muito livre.
21:38É o que a gente tenta colocar isso em pauta nos nossos vídeos.
21:42Não é só o humor pelo humor.
21:43Não é só a graça.
21:44Tem também um fundo de crítica.
21:46Tem também mostrar que existe um outro lado.
21:48Que todo mundo evolui também.
21:51Precisa evoluir como casal, como pessoa.
21:54Mas esse receio, ele causa uma apreensão muito grande.
22:00Isso, pra gente, é muito nocivo.
22:03Essa vontade e essa necessidade de acertar o tempo todo.
22:06Gera uma ansiedade, né?
22:07Muito grande.
22:08E o hate, se você perguntar pra mim se a gente sabe lidar, eu não sei.
22:13Se alguém tem algum...
22:14Se alguém critica a gente por algum conteúdo que a gente faz,
22:19seja ele porque foi ruim, porque a pessoa não gostou, enfim.
22:22Ou o hate pelo hate, que até hoje eu não entendo por que uma pessoa destila o hate
22:25deliberadamente na internet, sem fundamento nenhum, apenas por ser uma opinião da pessoa
22:30pra causar um dano pra quem ela tá criticando.
22:33Isso afeta de uma maneira muito, muito negativa.
22:37De falar, caramba, gente.
22:39Pô, existe uma vida fora da internet também.
22:42E como é que funciona isso?
22:43Por que isso não acontece fora da internet?
22:45Por que só naquela bolha ali que as pessoas ficam esse tempo todo se atacando
22:49em pequenas situações ali?
22:54Eu não sei lidar.
22:55Eu não sei lidar.
22:55É terapia, remédio, enfim.
22:57E faz parte do nosso trabalho.
23:00Mas eu não sei como evoluir, dar um passo a mais e ficar meio alheio a isso, sabe?
23:05Porque é muito difícil você não se impactar.
23:07É difícil você olhar e falar, ah, não liga pra isso.
23:09Não, não dá pra ligar.
23:10Já me afetou.
23:10Já é meu trabalho.
23:11Tá criticando meu trabalho.
23:12É muito difícil.
23:14E você, Eveline?
23:15É muito parecido.
23:16A gente tem um segmento com essa questão do rei ter muito similar em casa.
23:24A gente tem que tentar um apoiar o outro sempre.
23:25Então, às vezes, quando um tá mais abalado, a gente fica naquela...
23:28Não é assim, deixa eu ser mais forte agora e aguentar.
23:31Então, a gente fica trocando esse papel.
23:34Mas não é fácil.
23:37Vocês, pelo que eu senti, né?
23:40Vocês falaram que onde pega um pouco do receio de vocês
23:44está na forma de expor um pouco do que a gente chama de papéis de gênero?
23:51Qual que é o entendimento de vocês?
23:53Qual é o ponto de vista de vocês em relação ao papel da mulher, o do homem?
24:01Onde tá o posicionamento de vocês em relação a isso?
24:05A gente tem um posicionamento...
24:07A gente tenta passar esse posicionamento sempre muito claro
24:09que, em casa, nós dois somos iguais.
24:12Então, a gente faz as mesmas coisas, a gente...
24:16Gente, eu sou o dono de casa, em casa.
24:18Eu faço tudo ali na questão de...
24:20Eu limpo, eu cuido do jardim, porque eu gosto, eu gosto de cortar...
24:22Eu gosto de fazer essas coisas.
24:25E pra gente, é tão normal e deveria ser tão natural
24:27que a gente expressa dessa forma como se fosse natural.
24:30E, às vezes, a gente fala...
24:31Puta, esse vídeo vai ser muito bom.
24:32Às vezes, não é porque as pessoas não se identificam tanto com aquele conteúdo.
24:35Mas lá em casa, por exemplo, eu sou a pessoa mais caseira ali
24:38e que quer cuidar da casa.
24:40Mas a gente sabe que existe o histórico todo
24:42de exatamente isso que você falou, de estereotipar os...
24:45E você tá falando do âmbito privado, né?
24:48Individual e privado.
24:50Mas quando a gente olha isso do ponto de vista de estrutura social, né?
24:54E quando a gente traz essa conversa...
24:56É muito mais difícil.
24:58É muito mais difícil.
24:59E esse é um ponto sempre muito...
25:02Que foi muito sensível pra mim.
25:03Por isso que a gente também tenta tirar um pouco esses estereótipos.
25:06Porque eu sempre estive envolvida com isso, sabe?
25:11O meu TCC na faculdade foi sobre participação feminina no mercado de trabalho.
25:16Eu sempre quis muito essa posição de ser uma líder,
25:21de ter um destaque num lugar que, normalmente, você vê homens nessa posição.
25:26Perfeito.
25:26Então, era algo que a gente queria tirar.
25:30Então, quando a gente vê que tem uma piada que fica um pouco mais tendenciosa,
25:34a gente fala, ah, vamos mudar.
25:35Ou senão, às vezes, a gente vê alguns vídeos, até vídeos de fora,
25:38que a mulher tá fazendo alguma coisa, a gente faz o mesmo vídeo, mas a gente faz...
25:42Ao contrário.
25:42Ao contrário.
25:43Você acha que essa coisa de inverter os papéis também é uma forma de defesa?
25:46É uma forma de criticar, mas isso é inteligente da parte...
25:50Não é muito, com certeza.
25:51Achei, acho inteligente.
25:53Mas aonde vocês enxergam...
25:55Aonde tá a crítica no conteúdo?
25:57Quais são os principais pontos de crítica que a gente encontra no conteúdo de vocês hoje?
26:01Olha, pode até ser, assim, o propósito, algo que vocês queiram, estejam olhando,
26:08tentando chamar atenção, por exemplo, a inclusão da mulher no mercado de trabalho.
26:11É, eu acho que a gente quer mostrar que o relacionamento, ele é um local que deve ser seguro,
26:19deve ser saudável.
26:20E o casamento é bom.
26:22Eu amo...
26:23A gente tava falando isso agora de pouco.
26:25O Léo é a pessoa mais defensora do casamento, sabe?
26:28Não casem, pelo amor, casem.
26:29Porque sempre tem essa coisa do, ai, nossa, casei e agora me enforquei, estou amarrado.
26:35Não, gente, é tão legal.
26:37Se tem uma pessoa que você confia, que você ama...
26:40A gente cresce junto, profissionalmente e pessoalmente.
26:43Muito dessa visão que ela tá trazendo aqui, ela me trouxe também.
26:47E que é incrível pra mim.
26:48E que me abre um olhar muito promissor sobre tudo.
26:56E eu sempre sou o defensor do casamento.
26:59Alguém vem fazer uma piada ou falar alguma coisa sobre casamento.
27:02Eu falo, gente, eu gosto.
27:04Eu gosto desse companheirismo, eu gosto de estar junto, eu gosto de fazer as coisas juntos.
27:07A gente gosta de fazer as coisas separadas também.
27:10Mas a gente cresce junto.
27:11A gente é o que é hoje porque a gente tá junto.
27:13Não ia ter Léo Bagarolo, não ia ter Vilinho Camargo da forma que tem hoje, se a gente não tivesse juntos.
27:18Então, a gente tem uma parceria que é, que nem você falou, é muito particular, é muito individual.
27:23Mas isso é algo que precisa ser mostrado um pouco mais, com um pouco mais de frequência.
27:27É o que a gente tenta fazer também.
27:29Maravilhoso.
27:29Não quero chatear vocês, mas vou chamar o meu quadro Toma Que O Hate É Seu.
27:35Não chora.
27:36Porque é de boa.
27:38E a gente vai ressignificar isso.
27:39Vamos tentar aqui treinar um jeito de vocês lidarem com os hates sem sofrer.
27:44Vamos.
27:44A gente separou alguns hates da internet, vocês têm a possibilidade...
27:46Nossos?
27:49E eu fico tentando não ver.
27:51E ela trouxe pra gente.
27:53Ela separou aquilo que a gente fica escondendo.
27:56Não, gente, mas ó, vocês têm a oportunidade de responder, de falar o que vocês acham.
27:59A gente conversa sobre eles, traz os assuntos.
28:01Vamos lá.
28:02O que é livre, a pauta é livre.
28:03Ação de terapia.
28:04Vamos lá.
28:06Aspas.
28:07Vai ser pro Léo, hein?
28:08Ah, meu Deus.
28:09É direcionado ainda.
28:10Você vai entender, ó.
28:12Aspas.
28:13Porra, onde você arruma tantos defeitos nas mulheres?
28:16Tu tens 70 esposas?
28:19Gente, qualquer contexto.
28:21Eu tenho uma pisciana em casa.
28:22São 70 mulheres diferentes por semana.
28:25Quando tá menstruada, quando tá com fome, quando tá com sono, é sempre diferente.
28:28Pode ser que sim.
28:29Eu tenho 70 esposas diferentes dentro de uma só.
28:32Gente, as mulheres são seres complexos, entendeu?
28:35Somos complexas.
28:36Tem todas as skins, entendeu?
28:38Vocês têm que se virar.
28:40Eles são tão flats.
28:41Exato.
28:41A gente não.
28:42A gente tem um, sabe?
28:44Exato.
28:44Uma coisa que faz a vida remoção.
28:47É diferente.
28:47Hormônio também, exatamente.
28:50Aspas.
28:51Léo adora se vestir e se comportar como mulher.
28:54Significa?
28:55Ah, isso é tão...
28:56Ai, que preguiça de você, meu querido.
29:09Esse é preguiçoso.
29:11Esse é o comentário preguiçoso.
29:13Esse aí nem é rei.
29:13Não, não é, não é, não é.
29:15Esse aí é isso.
29:16Não.
29:17Nem vamos responder, né?
29:17Vamos pro próximo.
29:18Difícil, difícil.
29:19Aspas.
29:20O casal é engraçadinho, mas os astros da família são os dogs.
29:24Ah, isso também não é hater.
29:25Isso foi um elogio, né?
29:28Mas aconteceu isso no começo, foi muito sensível pra mim.
29:31Porque quando eu comecei a criar conteúdo pra mim, eu recebia muito comentário assim.
29:35Ah, você não é engraçado sem suas cachorras.
29:37Volta a fazer conteúdo com suas cachorras.
29:39Nunca parei de fazer, né?
29:39Mas volte a fazer conteúdo com suas cachorras.
29:42Elas são...
29:42E isso pra gente hoje é um elogio, porque tudo surgiu delas.
29:45A gente tem um respeito muito especial por esse caminho de onde a gente veio e tudo
29:50que está sendo construído em cima disso.
29:51Mas, obrigado pelo hate.
29:54Esse eu gostei.
29:56Aspas.
29:57Nem vem, Léo.
29:58Nós mulheres somos fáceis de agradar.
30:00Vocês, homens, é que se complicam.
30:04Existem ressalvas.
30:06Eu quero ouvir a Eveline sobre esse hate.
30:09A Eveline não é fácil.
30:10A Eveline é aquele tipo de pessoa que, quando chega o aniversário dela, quando chega o Natal,
30:17eu fico pensando o que ela quer ganhar.
30:20E ela deu micro dicas durante o ano todo.
30:24Mas micro.
30:26Amiga.
30:26Quase imperceptíveis.
30:28E eu sou obrigado a conectar todas essas micro dicas até chegar onde...
30:32Mas é o quê?
30:33É um caça-tesouro?
30:34Basicamente.
30:35Basicamente.
30:36Mas é porque, gente, eu sou essa pessoa que eu fico pegando tudo que ele quer.
30:41Tudo que ele está precisando.
30:43Tudo que ele já falou.
30:43E aí, eu sempre gosto de dar um presente, tipo, que ele queira muito.
30:47E são sempre coisas muito legais que eu consigo dar.
30:50Mas tem um jeito muito fácil de você dar um presente que a pessoa queira muito.
30:53É só você falar oi, o que você quer muito?
30:55E eu faço?
30:55É, mas eu...
30:57Qualquer coisa ela faz.
30:58Você gosta de ser, assim, surpreendida.
31:01Mas você estava dando micro dicas.
31:03Mas elas são sequenciais sobre uma única coisa?
31:06Ou você vai falando de várias...
31:07Não, há várias coisas.
31:07É o pisciano, né?
31:08Manda um link aqui.
31:09O pisciano, ele vai...
31:10Aí eu estava precisando tanto de um, sabe?
31:13Gente, eu criei um grupo com o meu marido, que sou eu e ele, que chama Presentes.
31:17E aí eu só vou deixando os links lá.
31:19Eu não perco um dia, uma saúde, um fio de cabelo.
31:23Eu falo, ah, ele não me deu o que eu queria.
31:25Inclusive, quando ele não me dá o que eu queria, eu ganho um presente.
31:28Pego o cartão dele e falo, faltou esse daqui, que eu já tinha pedido.
31:30Você não me deu.
31:33É que eu sou...
31:34É que, assim, na relação, eu sou mais prático.
31:36Então, eu só capto...
31:38Capricorniana?
31:38Capricorniana.
31:39Eu só capto se falar exatamente o que tem que ser.
31:42Ela, pisciana...
31:43Não perde tempo.
31:45Num olhar, ela percebe o que está acontecendo.
31:47Ela já sabe, ela já sabe o que eu quero.
31:49Já enfia o remédio na minha boca.
31:50Já me faz tudo, só de olhar.
31:53Aspas.
31:54Eveline, o Léo precisa dar mais espaço pra você nos vídeos.
31:58Só ele que quer aparecer.
32:00Tá escrito isso mesmo?
32:02Foi você que falou isso.
32:05É que eu tinha lido o Anno Roteiro.
32:06Ah, muito bom.
32:08E eu já fui sentir pra ver se isso aí ia pegar num lugar ruim, entendeu?
32:11A gente tem nossos truques.
32:13Mas eu acho que é tranquilo.
32:15A gente faz bem uma divisão.
32:16É que ele gosta mais...
32:19Você não faz questão, né, amiga?
32:20Que apareça as vezes.
32:21A gente fica feliz aí, aparece, a gente faz isso com eles, é que eles não entendem.
32:24Entendeu?
32:25Eu acho que...
32:26É, às vezes eu falo, vai lá.
32:27Faz.
32:29Você concorda com isso, Léo?
32:31Não.
32:32Que eu não dou espaço?
32:33Que você aparece, que você não dá espaço?
32:36Não, cada um tem seu perfil, né?
32:37Então eu acho que cada um faz o volume...
32:38É que às vezes eu preciso ver o vídeo no perfil dele e aparecer mais.
32:42Entendi.
32:42No meio eu vou aparecer mais.
32:43Pode ser isso.
32:43Mas é, não, esse é tranquilo também.
32:47Tá vendo?
32:47Nem doeu.
32:48Tá vendo?
32:48É, os nossos...
32:49Os redes de vocês são muito tranquilos, são leves.
32:53Porque o conteúdo é leve também.
32:54É, é só quando a pessoa é maldosa mesmo, sabe?
32:57Que aí, tipo, manda alguma coisa na DM.
32:59Conta um.
33:00É, não, sabe?
33:00Você já recebeu na DM aqui?
33:01Ah, a gente já teve um que...
33:02Lembra aquele lá que viralizou bastante do elevador?
33:05De nada.
33:06Ah, é.
33:07Tem um conteúdo...
33:08A gente sabe...
33:08Era um conteúdo, assim, bem...
33:09De ciúmes, que sempre viraliza.
33:13Mas é piadinha.
33:14Quem é de casal...
33:16Veja se você não vai entender.
33:19Esse eu vou defender.
33:20É porque o humor você tem que aumentar pra ficar engraçado.
33:22Esse eu vou defender, porque eu não achei...
33:25Eu que sou uma pessoa que sempre fico falando...
33:26Ah, isso aqui é meio polêmico.
33:27Eu não achei nada demais, porque a gente faz isso meio de brincadeira.
33:31A gente tá no elevador, e a porta do elevador vai fechar.
33:35E aí uma moça vem e fala...
33:37Ah, segura pra mim?
33:38A porta do elevador.
33:40E aí o Leó segura, ela entra e fala...
33:42Obrigada.
33:43E ele fala...
33:44De nada.
33:45E eu passo o dia inteiro falando...
33:46De nada.
33:47De nada.
33:48De nada.
33:48Então você falou de nada?
33:50E a gente fez esse vídeo com uma amiga minha.
33:52Tipo, coitada.
33:54Nem trabalha, nada disso.
33:55Apareceu.
33:56Todo mundo é preso.
33:57Aí o vídeo viralizou.
33:58Aí o vídeo estourou a bolha no Twitter, sabe?
34:01É, quando vai pro Twitter...
34:03E aí...
34:04Ah, que eu era tóxica.
34:06Que eu era feia.
34:07Que minha amiga era feia.
34:08Tipo, gente...
34:10É como se fosse pessoal, né?
34:12E era só uma piadinha do tipo...
34:13Ah, vocês nunca fizeram isso?
34:15Sabe?
34:15Que você fica meio zoando.
34:16Tipo, nossa, como você é atencioso, sabe?
34:18Tipo, ah...
34:19Era só isso.
34:20Todo mundo já fez isso, gente.
34:21Não é nada demais.
34:22Mas aí eu virei uma bruxa.
34:25Que coisa.
34:26É, esse foi...
34:27Foi triste.
34:28E ele viralizou no Twitter...
34:30Depois.
34:30Muito tempo depois que a gente tinha postado o vídeo.
34:36Obrigada.
34:37De nada.
34:40De nada.
34:43De nada.
34:47De nada.
34:48Eu tava pensando aqui que você colocou que os haters vêm muito de fora da bolha.
34:56É.
34:57Os seguidores de vocês, me corrijam se eu estiver errada, a maioria são mulheres.
35:02Grande parte.
35:03Será que os homens são mais haters do que as mulheres?
35:06Não.
35:07Eu acho que não.
35:09Porque...
35:10E eu acho que eu recebo mais que ele.
35:13Porque a mulher é mais suscetível à crítica.
35:15E eu recebo de outras mulheres.
35:17Quando é falando do meu corpo, quando é falando...
35:20Normalmente é de mulher.
35:22Sabe?
35:22Isso é triste.
35:24Será que os haters mais cruéis são das mulheres?
35:27E o volume de homens falando um monte de bobeira, mas também são haters, é maior.
35:32O dos homens, normalmente, é mais essa coisa do...
35:36Nossa, por que você fica casado?
35:38Se for pra ficar casado assim, eu nem quero.
35:39Ainda bem que eu não sou casado.
35:40Ainda bem que eu não sou casado.
35:41Ainda bem que eu sou solteiro.
35:42É, sabe?
35:43Nossa, essa mulher é insuportável.
35:45Aí tem.
35:46Mais isso.
35:46Não, fala assim.
35:48Mas...
35:48Mas, assim, mais relacionado à aparência, essas coisas, é mais de mulher.
35:54Todas nós, né, meu amor?
35:56Sempre.
35:57Bom, eu vou chamar agora o nosso quadro A Verdadeira Tradução.
36:01É o seguinte, eu vou trazer algumas frases que vocês falaram.
36:04E vou pedir pra vocês traduzirem.
36:07O que vocês quiseram dizer com isso?
36:09Ou se vocês reafirmam?
36:10Se vocês ressignificam?
36:12Qual foi o contexto?
36:14Pra ajudar aqui na nossa conversa.
36:15Então, vamos lá.
36:17Aspas.
36:18Eu comecei a fazer terapia por causa do sucesso financeiro nas redes.
36:23Primeiro, porque eu achava que não merecia.
36:25Léo.
36:26Muito.
36:28Foi...
36:28Por dois motivos eu comecei a fazer terapia.
36:30Primeiro, porque eu achava que eu ia perder tudo.
36:32Principalmente minhas cachorras.
36:33Foi com elas que eu comecei.
36:34Como assim perder tudo?
36:35Porque elas iam morrer.
36:36E aí eu ia perder tudo porque eu não tinha conteúdo na internet.
36:39Eu não ia conseguir me reinventar.
36:41Então, se elas morressem, o que seria o Léo?
36:43Ia acabar, né?
36:44Ia acabar tudo que eu construí.
36:47E a internet...
36:48Tem muito dinheiro na internet.
36:50Muito.
36:50Assim, a gente não tinha noção de como circula dinheiro na internet.
36:54Muito, mas muito diferente do que qualquer coisa que a gente tivesse imaginado no passado.
37:03Então, você ganhar um volume de dinheiro e no outro mês você ganhar esse mesmo volume.
37:08E no outro aumentar.
37:09E no outro ficar cada vez melhor.
37:10E cada vez melhor.
37:12Parecia que eu não merecia aquilo.
37:13Parecia, gente, como é que...
37:14Não dá.
37:16Eu estudei.
37:17Ela estudou.
37:18Por que ela não está recebendo isso se ela estudou?
37:20E por que eu estou ganhando dinheiro na internet?
37:22Enquanto eu não entendi que aquilo era o meu trabalho, que eu estava me dedicando,
37:26que eu estava me esforçando, que eu precisava criar, que eu precisava continuar estudando,
37:29me reinventando cada vez mais, me tornando um profissional que trabalha com aquilo,
37:33eu ficava nesse ciclo de pensamentos em que tudo poderia acabar a qualquer momento
37:38e que o que eu ganhei no mês que vem não ia receber de novo.
37:43Então, eu tinha que preservar cada vez mais aquela renda.
37:45Porque se acaba, eu preciso conseguir me sustentar com o mesmo salário que eu ganhava.
37:49Então, assim, foi muito difícil sair...
37:53Hoje eu tenho pouquíssimo desse pensamento,
37:56mas no início eu comecei a fazer terapia por causa dessa falta de pertencimento
38:01que eu tinha à minha nova realidade
38:02e pelo medo do fracasso, o medo da tragédia mesmo, né?
38:08Eu tenho TAG, né?
38:09Que é Transtorno de Ansiedade Generalizada.
38:11Então, eu crio situações na minha cabeça em que 95% dos casos nunca acontecem.
38:17Uma delas é, desde 2019, eu acho que minhas cachorras vão morrer amanhã,
38:20porque aí tudo vai acabar.
38:22Isso nunca acontece, mas na minha cabeça está muito claro e tudo...
38:25Todo o meu dia era movimentado em cima disso.
38:28Então, eu vou criar, vou criar, vou criar cada vez mais.
38:30Eu vou tentar sair desse ciclo, eu preciso criar o meu perfil,
38:34mas eu também preciso criar uma marca, mas eu também preciso criar uma outra rede social
38:37e eu preciso alimentar a sua outra rede social para poder suprir esse medo inicial que eu tinha.
38:42Como é que é lidar com um transtorno de ansiedade generalizada com o seu marido?
38:49Como é que você faz para tentar ajudar a suportar a hora que ele está ali na crise?
38:55Como é que você dá esse suporte para ele?
38:57É aquilo que eu tinha comentado, que a gente tenta sempre um estar de apoio.
39:02Então, porque a ansiedade às vezes está comigo, às vezes está com ele.
39:07Ah, vocês estão parecidos nisso também.
39:08Também.
39:09Nem não está ilesa.
39:11Então, e é muito diferente, porque pega na gente em locais diferentes,
39:16isso é, né, cada um tem uma forma, um modo superante da ansiedade.
39:21Mas a gente sempre tenta assim, tipo,
39:24ixi, deixei agora, é minha vez de suportar, sabe?
39:26De aguentar.
39:27E aí, vamos lá, calma, vamos tentar fazer outra coisa.
39:30Vai no médico, vamos tentar esparecer aqui, vou ser merecedor.
39:38É tentar ajudar da melhor forma possível.
39:40É claro que às vezes a gente não quer ouvir.
39:42Ai, fica calmo.
39:44Porque ninguém fica.
39:45Mas é dar o suporte.
39:49É só não pensar muito.
39:50É para o outro saber que está tudo bem ali,
39:53que a gente vai ficar junto e que vai dar certo, sabe?
39:56Então, é.
40:00É babado.
40:00É babado.
40:02Aspas.
40:04Você precisa entender a sazonalidade do seu produto.
40:07Não é porque você explodiu em três meses que vai ser assim para sempre.
40:11É velhinho.
40:12Olha só.
40:13Olha você botando a ansiedade ali, ó.
40:16Falando, olha, eu sei que você não é.
40:18Mas é exatamente o que ele falou.
40:20É exatamente isso.
40:20É exatamente o que ele falou.
40:22Eu acho que a gente ter sido CLT antes,
40:24você ter trabalhado em uma multinacional,
40:27ter feito o sucesso mais velho,
40:30fez a gente ter essa consciência.
40:31Porque quando a gente faturava um valor,
40:35eu pensava, nossa, esse aí faz, sei lá,
40:37a gente ganhou o que a gente ganhava em seis meses de trabalho.
40:40Meu Deus, como eu sou grato?
40:42E vamos nos preservar.
40:44E não fazer uma loucura,
40:45porque até a gente entender que, por exemplo,
40:48janeiro não é um mês bom, fevereiro não é um mês bom,
40:51mas que dezembro é ótimo, que novembro é ótimo.
40:53Você tem que ter, sabe, uma base
40:56para você passar o ano inteiro.
40:58Claro que vai ter um mês que vai ser muito bom,
40:59mas ele vai ter que compensar um mês que não vai ser tão bom.
41:02Então, eu acho que essa maturidade foi muito bom a gente já ter.
41:07É, e a maturidade de lidar com a internet como uma profissão,
41:09como um trabalho, como nossa empresa,
41:11e de se reinventar, não só se reinventar na criatividade,
41:14mas estudando, a gente continua estudando.
41:17A gente é ator, atriz,
41:19e a gente está furando um pouco a bolha da internet com o teatro,
41:23furamos com o curta-metragem.
41:26É a gente fazer aquilo que a gente ama
41:28e também exercer a nossa profissão,
41:30que hoje é aquilo que nos sustenta,
41:33que nos dá a nossa visibilidade.
41:36E esse negócio dos três meses,
41:39o que ela comentou,
41:39lógico que você faz um trabalho hoje
41:42e você vai receber, sei lá,
41:43tem empresa que emite com 90 dias.
41:46Cinco meses quase para pagar.
41:47Então, assim, você precisa se controlar financeiramente também,
41:51mas saber que você todo mês
41:53precisa manter o mesmo ritmo de trabalho
41:54ou ritmo semelhante
41:55para que você consiga ter uma visibilidade
41:59ou uma previsibilidade do que vai ser o seu ano.
42:02Ainda estão com medo de perder tudo
42:04e de todo esse sonho acabar?
42:06A gente sempre tem.
42:07Tem.
42:08É, eu acho que é porque é uma coisa
42:09que a gente queria muito,
42:10demorou para acontecer.
42:13Porque é muito...
42:14É muito bom.
42:15É muito boa a nossa vida, entendeu?
42:16Hoje.
42:17Não que não fosse antes,
42:18mas a nossa vida é muito boa,
42:20então a gente tem medo de perder algo que é muito bom, sabe?
42:22Então a gente vive com esse medo sempre.
42:24E é difícil...
42:25É difícil...
42:26É triste você pensar que você não aproveita todos os dias.
42:29Então, muitos dos nossos papos na terapia
42:32é sobre isso.
42:33Tentar aproveitar mais, né?
42:34Não só de relaxar.
42:36A gente viaja pra caramba.
42:37E às vezes parece que...
42:39A gente fala,
42:40nossa, a gente não consegue aproveitar
42:42mesmo aproveitando.
42:45É bizarro.
42:46É que é essa sensação, né?
42:47Você tem a sensação de que chegou lá, né?
42:49Agora o que eu faço com isso?
42:50Agora eu só quero manter.
42:52Vocês estão com esse medo também em relação à peça?
42:55Muito.
42:56De quê?
42:58De...
42:58Se a gente vai entregar, assim.
42:59Ah, nossa!
43:00Se vai ter público, se vai...
43:02Se as pessoas vão gostar.
43:04Como é que vai ser?
43:05Como é que vai ser a crítica?
43:05Se é o momento certo, se não é...
43:09Tudo, tudo.
43:10São vários...
43:10Ó, vou abrir uma carta de tarô ali pra eles, hein?
43:13Abre, tem aí.
43:13Eu já fiz isso com o Vitor de Castro.
43:15Eu falei pra ele que a peça dele ia...
43:17Eu falei, ó, você tá...
43:18Ele falou que ele começou com uma peça
43:20aqui em São Paulo, no Teatro Sabesp.
43:23Aí tá na minha bolsa.
43:24Isso, abre.
43:25Começou com uma peça aqui no Teatro Sabesp.
43:28Daí eu abri e falei assim, ó, vai ser uma confusão.
43:32Mas também, aí eu quero saber se vocês estão preparados
43:34pra tudo que o Tarô tem falado.
43:35Sou eu, hein?
43:35É o Tarô, mas eu vou pedir pra tudo.
43:36Eu quero, eu gosto.
43:37Adora.
43:38Ó, aspas.
43:40Depois que a minha mãe morreu,
43:42eu quis arrancar todas as minhas tatuagens.
43:44Você falou rapidamente que você perdeu a sua mãe, né?
43:46Dá pra mostrar aqui?
43:46Eu sou...
43:47Eu sou inteiro tatuado, gente.
43:49E eu comecei a tatuar por causa da minha mãe também, né?
43:52Eu acho que isso vem...
43:53Ó, aqui, eu sou todo tatuado.
43:55E...
43:55A mãe dele também era super tatuada.
43:56Super, super.
43:57Minha mãe tinha 35 tatuagens, se eu não me engano.
44:0032, alguma coisa.
44:01E eu comecei a fazer por causa dela, né?
44:02Faz tempo que você perdeu a sua mãe?
44:04Foi ano passado.
44:05Em janeiro...
44:05Não, então foi agora.
44:07Foi.
44:07Um dia antes do meu aniversário.
44:09Dia 4 de janeiro, eu faço dia 5 de janeiro.
44:11Então...
44:12O velório dela foi no dia 5 de janeiro.
44:14Sinto muitíssimo.
44:15Obrigado.
44:16E...
44:16Assim, o ano passado inteiro,
44:18eu passei pelas fases do luto, né?
44:21Que não é...
44:22Cada um tem a sua fase.
44:23Mas eu passei por várias fases do luto.
44:25E eu nunca tinha passado.
44:26Eu nunca tinha perdido nenhum parente próximo.
44:29E o mais...
44:30Fui perder logo a mais próxima, né?
44:32Então, eu passei por muita coisa.
44:34Em determinado momento,
44:36eu não estava me reconhecendo mais no meu corpo
44:38porque eu tinha perdido a minha referência,
44:40que era a minha mãe.
44:41Então, quem hoje vai validar as coisas que eu faço?
44:43Quem validava era ela, né?
44:45Na minha cabeça,
44:46era sempre ela que validava tudo que eu fazia.
44:48Mesmo eu tendo 36 anos, 35, 34,
44:53e eu sou filho único,
44:55na minha cabeça,
44:56era sempre ela que validava tudo que eu fazia.
44:57Tudo que eu fazia
44:58era uma forma de mostrar também
45:01olha onde o seu filho está,
45:02olha que legal tudo que eu estou fazendo.
45:04E aí, como ela era a minha referência de pessoa
45:06que fazia tatuagens,
45:07e ela sempre apoiou,
45:09ela sempre fazia dela e deixava paga a minha.
45:11Então, eu sempre ia lá já com a tatuagem paga.
45:14Então, eu me senti no momento
45:16em que eu não me reconhecia mais
45:17e eu queria tirar,
45:18eu queria arrancar todas, né?
45:20Nem sei se dá para arrancar todas,
45:21mas, enfim,
45:22eu até procurei,
45:23eu pesquisava na internet,
45:24pensava como é que fica depois de tirar tudo,
45:27porque eu estava num momento
45:28que eu não me reconhecia.
45:29Mas era mais uma fase do luto,
45:33em que eu tinha perdido a minha referência,
45:35então eu estava perdendo algumas coisas
45:37que eu considerava que ela deveria dar
45:39essa validação para mim.
45:40Eu te digo que esse foi o menor
45:45das dificuldades que eu passei do luto,
45:47porque realmente,
45:48esse ano eu não considero que eu estou no luto,
45:50mas eu considero que hoje eu já,
45:53eu tenho o luto dentro de mim.
45:54Ele já é uma coisa que faz parte de mim,
45:55eu sou uma outra pessoa completamente diferente.
45:58Mas o ano passado não era eu,
45:59o ano passado eu fiquei com várias crises
46:02existenciais mesmo,
46:04do que eu acreditava,
46:06do que eu deixei de acreditar.
46:08Por exemplo.
46:08A minha família toda é espírita,
46:11então eu vivi,
46:13eu cresci num ambiente espírita.
46:15E sempre que acontecia alguma coisa com alguém,
46:18eu sempre tentava dar um conselho
46:19daquilo que para mim era o real,
46:23era para acontecer,
46:25a pessoa está num lugar melhor,
46:26ela está te vendo.
46:28Só que hoje, cadê?
46:30Eu não estou vendo a minha mãe me ver,
46:31eu não sei onde ela está,
46:33isso no ano passado,
46:34no meu pensamento.
46:35Na minha cabeça ela está brava comigo,
46:36porque ela não conversa mais comigo.
46:38Será que ela...
46:39Você acha que a religião,
46:41a tua religião não te acolheu na hora que você...
46:44Não, acolhe.
46:45Eu acho que é um momento extremamente necessário,
46:48é onde você mais precisa.
46:49Só que a cabeça,
46:50ela trabalha num...
46:52Ela trabalha numa frequência diferente.
46:56Porque quando acontece aquilo,
46:57de novo,
46:58minha maior referência era ela,
46:59para tudo.
47:00E cadê minha referência para falar onde ela está agora?
47:03Ela está me vendo mesmo?
47:04Então, noites e noites,
47:05eu estava lá mandando mensagem para ela,
47:07falando,
47:07mãe,
47:08como você não me responde,
47:09como você não...
47:10Eu não te vejo,
47:11eu não sei se você está me vendo,
47:12eu vou te escrever,
47:12porque acho que é a única forma
47:13que eu tenho de me comunicar com você.
47:15Então, assim,
47:16o luto,
47:17ele é muito individual,
47:19mas ele é muito bizarro,
47:20nesse sentido de que você
47:22não sabe
47:24qual vai ser o próximo passo dele.
47:26Então,
47:27eu comecei a valorizar mais a vida,
47:30porque eu falei,
47:31cara, e aí?
47:31Minha mãe estava aqui,
47:33e de repente ela não está mais.
47:34Apesar de ter sido um processo
47:35que ela demorou,
47:36ela descobriu o câncer em 2019,
47:38ela demorou 4 anos, né?
47:40Foram 4 anos com câncer,
47:41e depois ela ficou 30 dias no hospital,
47:44e eu fui os 30 dias no hospital com ela...
47:46Ela teve câncer de...
47:47De mama.
47:47De mama.
47:48É, e sofreu metástase,
47:49e depois ela acabou falecendo
47:50por conta de uma...
47:52Por causa de um líquido na pleura,
47:54e acabou depois tendo falência dos órgãos.
47:57E eu fiquei esses 30 dias lá no hospital,
48:00o que foi péssimo para mim.
48:02Mas eu...
48:03Tudo eu questionei.
48:04Tudo, tudo eu questionei.
48:06Porque...
48:07É...
48:07Eu não tinha resposta.
48:09Nada mais me respondia,
48:10nada mais bastava.
48:12Depois que a gente parou,
48:13no final do ano,
48:14a gente falou,
48:14não, vamos tirar férias.
48:14Isso foi a primeira férias que a gente tirou.
48:17Férias mesmo,
48:17de não usar o celular,
48:19de tirar,
48:20de relaxar,
48:21que eu comecei a ter um pouco mais
48:23de clareza nos pensamentos.
48:25Antes, qualquer pensamento que eu tivesse
48:27poderia ser nocivo.
48:29Então, se eu quisesse tirar a tatuagem,
48:30não tira.
48:32Segura.
48:32Pode ser que você não queira
48:33na mês que vem.
48:34Na mês que vem eu já não queria mais.
48:34Estava ótimo.
48:35Eu já queria fazer outras.
48:36Então, assim,
48:37mas eu nunca sabia qual era o próximo passo do luto.
48:39E isso era...
48:40Isso é muito difícil.
48:40Só que eu sabia que eu ia viver
48:42ele de várias formas.
48:44E...
48:45E esse ano eu não considero mais
48:47que eu estou vivenciando o luto,
48:49mas eu vivencio um grande silêncio,
48:52que...
48:54De tempos em tempos,
48:55ele...
48:56É um silêncio meio gritante, né?
48:58Que de tempos em tempos,
48:59ele fala...
49:01Parece que é mentira.
49:02Cadê só?
49:02Cadê minha mãe?
49:03Ah, às vezes eu vou pegar o celular
49:05para mandar uma mensagem.
49:06Sabe, meu nome?
49:07Acabei assim,
49:07ah, vou falar para...
49:08Não vou falar.
49:09Não tem como falar.
49:11Mas eu já não sofro mais
49:12da forma que eu sofria.
49:13Eu tive mais...
49:14Às vezes eu pego os vídeos do início,
49:17de logo depois que ela morreu,
49:19e eu assisto,
49:19eu falo,
49:20gente, quem que é essa pessoa?
49:22Eu...
49:23Com uma...
49:23É...
49:25O zero sentimento.
49:26Muita racionalidade, né?
49:28Eu tinha uma relação com a morte.
49:29Eu já tenho medo.
49:30O ano passado,
49:31eu passei o ano passado inteiro
49:32com medo da morte,
49:33odiando o câncer.
49:35E...
49:35E eu falava,
49:36gente,
49:36quem que é essa pessoa super racional
49:37que está falando aí?
49:38Não sou eu.
49:39E eu falava,
49:40não,
49:41eu entendo,
49:41eu respeito a morte.
49:43Eu realmente acho
49:45que o tempo
49:46que minha mãe tinha que passar aqui,
49:48ela passou,
49:48ela viveu,
49:50ela acreditou
49:50no que ela tinha que acreditar,
49:52e eu respeito isso.
49:53Eu falo,
49:53não, Léo.
49:55Não,
49:55não,
49:56não,
49:56não.
49:56Tem que ter medo da morte.
49:58Você está errado,
49:59você tem que estar chorando.
50:00Por que você não está chorando?
50:01E eu olhava para aquilo e falava,
50:03gente,
50:04eu não me reconheço mais.
50:05Eu não me reconheço mais.
50:06Então foi um ano de muito aprendizado,
50:09de que eu cresci muito,
50:10e de que eu descobri coisa nova também sobre mim,
50:13que eu não sabia que existia sem a minha mãe.
50:16É outra coisa.
50:17Eu tendo uma casa para voltar,
50:19e eu não tendo hoje mais uma casa para voltar,
50:21que eu não tenho mais.
50:22Essa casa,
50:23esse ninho,
50:24esse conforto,
50:25que hoje eu não tenho mais.
50:25E aí,
50:27só complementando,
50:28para não me estender muito,
50:29mas esse medo do fracasso
50:31vem muito disso também.
50:31Se eu fracassar,
50:32eu vou para onde?
50:33Claro,
50:34é tudo isso que fica na cabeça.
50:35Claro que eu tenho para onde ir se eu fracassar,
50:36mas antes se eu fracassasse,
50:37eu voltava para a casa da minha mãe,
50:39no meu ninho,
50:39no meu conforto.
50:40Eu tinha ela para me acolher.
50:41Eu já não tenho mais essa referência,
50:42não tenho mais essa pessoa.
50:44O que me dá mais ainda é a ansiedade
50:45em sempre acertar
50:47e nunca decepcionar ninguém.
50:51É complicado.
50:53É normal.
50:53Tem alguma coisa sobre o luto?
50:55só para falar aqui rapidamente,
50:58que é o seguinte,
51:02você tem uma tela cheia de tintas,
51:05cores,
51:05meio que espalhadas ali,
51:06e quando aquilo morre alguém,
51:09você vira uma mancha preta,
51:11aquelas cores todas se misturam
51:13e aquilo vira um borrão preto
51:16no meio dessa tela.
51:18E aquilo,
51:18não adianta você jogar outras tintas,
51:20porque aquele buraco,
51:22ele fica.
51:22Então, o luto,
51:24o processo de construção do luto,
51:27ele vai um pouco nesse entorno.
51:29Ele sempre está ali.
51:31Mas o processo é um pouco sobre você
51:33espalhando essas cores
51:35para fora desse lugar de vazio
51:38onde ficou.
51:39Ele vai ficar lá,
51:39ele vai fazer parte da tua tela,
51:41mas a tua tela vai ter outras cores
51:43e que vão colorir o entorno
51:47de alguma maneira.
51:48Perfeito.
51:48Enfim,
51:49então sinto muito meus sentimentos
51:51pela sua perda,
51:52mas é o processo.
51:54A outra alternativa
51:55era ela perder o filho,
51:56e isso a gente não pode pensar.
51:57Vocês querem ser pais, mães?
51:59As mães falam,
52:01a gente fala,
52:02querem ter filhos
52:03além dos pets?
52:05Dos pets?
52:06A gente quer,
52:08mas eu acabei de passar
52:10por um processo
52:10de congelamento de óvulos.
52:11E aí,
52:11como é que você lidou com isso?
52:14Eu fiz também.
52:15Foi tranquilo?
52:15Foi tranquilo para mim.
52:17Super.
52:18Fiz dois,
52:19ainda vou fazer mais um,
52:20provavelmente,
52:21e um ponto de eu fazer
52:22porque eu tenho endometriose,
52:24e aí a gente começou a ver
52:25que minha reserva ovariana
52:25já estava um pouco mais baixa,
52:27e aí eu resolvi fazer.
52:29Mas para mim foi,
52:31foi bem.
52:32Tranquilo.
52:32É,
52:33até a gente estava conversando
52:34sobre isso,
52:35eu não tinha tantos óvulos assim,
52:37então pode ser que eu não sofri tanto
52:39por conta disso,
52:40porque eu sei que algumas pessoas
52:40ficam muito inchadas,
52:42acho que é por conta do tamanho também,
52:43né?
52:44Então,
52:45mas para mim foi,
52:47foi bem,
52:47eu indico para todo mundo.
52:49Mas assim,
52:49não são planos por agora,
52:51por isso que você também resolveu
52:52congelar,
52:52poder ter a liberdade de desistir.
52:54Fazer um pouco mais para frente,
52:55é,
52:55eu tinha medo de,
52:57não fazer agora o congelamento,
52:59e aí,
52:59sei lá,
52:59isso para dois anos,
53:00três anos,
53:00e aí já está mais.
53:01Óvulos de 34,
53:02meu moral,
53:03chuchu maravilhosos.
53:04Está no auge.
53:05Gente,
53:06vamos abrir o tarô deles então,
53:08para a gente terminar lá em cima?
53:10Vamos ver aqui.
53:11Tomara,
53:11né,
53:11que lá em cima.
53:12É,
53:13né,
53:13depois,
53:14mas não,
53:14ó,
53:14vamos lá.
53:17Vamos lá,
53:17quem que vai tirar?
53:18Ah,
53:18a gente tem que tirar?
53:19Não,
53:20eu quero saber com quem,
53:21com quem as cartas estão conversando,
53:22é com a Evelyn,
53:23ou é com o Léo,
53:24ou com os dois,
53:25como é que a gente vai fazer?
53:27Individual?
53:27É individual.
53:28Tá,
53:28normalmente é individual.
53:29Fazer dos dois,
53:29não,
53:29mas fazer dos dois.
53:30Eu posso fazer dos dois,
53:32cada um faz uma pergunta,
53:33podemos ver assim,
53:33quem começa?
53:34Vai lá, amor.
53:35Tá.
53:36Eu quero saber como é que vai ser a peça.
53:37Pera lá.
53:38Evelyn,
53:39seu nome completo.
53:40Evelyn,
53:41inteiro Cássia Camargo.
53:43Nascida no dia?
53:4426 de fevereiro de 91.
53:47O que você quer saber, Evelyn?
53:49Eu quero saber como é que vai ser a nossa peça.
53:51A nossa peça,
53:52qual é que vai ser a peça?
53:53Corta em três para mim.
53:55Eu preciso de uma mesa,
53:57aqui,
53:57para poder fazer
53:59e vocês pegarem o coisa.
54:02Como é que vai ser a peça?
54:03Era essa a pergunta?
54:03Era essa a pergunta.
54:04Vamos lá.
54:06Olha onde cortou ele aqui.
54:08Olha,
54:09vai brilhar,
54:09viu?
54:09Você vai...
54:11Olha aqui.
54:12Eu amo quando o baralho
54:13ele fala...
54:14Ó,
54:14eu não vou nem brilhar mais, ó.
54:16Saiu só sol.
54:18Olha aqui, ó.
54:18Eu amo quando o baralho
54:19ele fala com a gente, ó.
54:21Você,
54:23vocês,
54:24olha,
54:24aliança,
54:25as alianças
54:27e o brilho,
54:28o brilho
54:29com vocês.
54:31Momento de muita realização,
54:33muita exposição.
54:34Olha,
54:34acima de tudo,
54:35acho que o momento de brilho pessoal
54:36para vocês,
54:37muito forte,
54:38principalmente para você,
54:38viu, moça?
54:39para vocês,
54:41como casal,
54:42com essa parceria,
54:43com as coisas fluindo
54:45e se construindo
54:46e se consolidando,
54:48dando aí novos passos
54:49para vocês
54:50de realização.
54:51Você aparecendo
54:52como uma forte protagonista
54:54dessa história
54:55e o brilho pessoal de vocês,
54:57da peça,
54:57sucesso,
54:58só coisas boas,
54:59realizações,
55:00ó,
55:00maravilhoso.
55:01Jogo incrível.
55:05Depois quero saber
55:05se é verdade, hein?
55:07Ah, já é.
55:08É,
55:08já foi.
55:10Vamos lá.
55:10Leonardo?
55:12Não, eu quero o seu nome
55:13como é.
55:14Leonardo Bagarolo dos Santos.
55:16Nascido no dia.
55:175 de janeiro de 89.
55:21O que você quer saber?
55:23Eu quero saber
55:24se eu vou ter um futuro
55:29como eu sonho.
55:32Olha,
55:32você está em rede nacional
55:33na televisão,
55:34meu amor,
55:34você tem que falar
55:35para todo mundo
55:35qual é a sua pergunta.
55:37Que sonho que é esse?
55:38é que a gente quer saber
55:39que sonho é esse.
55:41Já que ela perguntou
55:41no teatro e foi tão lindo,
55:43já foi tão...
55:43Não,
55:44não vamos insistir
55:44quando a gente já tem
55:45a receita.
55:45É, não,
55:46eu já queria ter...
55:46Não pergunta mais.
55:48Eu queria ter parado ali.
55:49Eu até parei,
55:50é isso.
55:51Pergunta outra coisa,
55:52fala cara.
55:54É,
55:55no...
55:56É um futuro brilhante
55:57no audiovisual.
55:59Você quer saber
55:59se você vai ter
56:00um futuro brilhante
56:01no audiovisual?
56:02o Leonardo...
56:04Bagarolo dos Santos.
56:06Nascido dia 5 de janeiro
56:07de 89.
56:09Corta em três
56:10para mim aqui.
56:16Vamos lá.
56:19Ó.
56:19Nossa senhora.
56:20Cortou, picotou.
56:21Olha, amor.
56:27Ó.
56:28Com a sua cabeça.
56:30Vamos lá?
56:31Vamos.
56:33Talvez não seja
56:34um processo muito fácil.
56:36Então tem um pouco
56:36de sofrimento.
56:37Eu não sei se você
56:37já está passando
56:38por alguma angústia
56:40ou alguma coisa
56:40que está um pouco pesada,
56:42mas a carta da cruz
56:43ela fala muito dessa...
56:44Bem literal, sabe?
56:46Carregar uma cruz.
56:47Mas assim,
56:48tem uma bênção
56:49lá na frente.
56:49Isso aqui é o símbolo
56:50de bênção,
56:51de conquistas,
56:51de coisas boas.
56:52Mas com esforço,
56:53com um pouco de sofrimento.
56:55Mas o que eu vejo é
56:56um projeto novo
56:58para você,
56:59que talvez você esteja
57:00buscando um caminho bom
57:01para que isso aconteça
57:03e que venha, tipo,
57:05uma coisa que vai ficar, sabe?
57:06Uma coisa segura, estável.
57:08Então eu não sei
57:09se você está...
57:10Pode ser um contrato
57:11de algo mais longo
57:12que você está buscando,
57:13algum projeto,
57:14alguma negociação
57:15que você esteja fazendo,
57:17que eu acho que ela vai rolar,
57:18tem caminho.
57:19E ela vai ser uma coisa
57:20meio que assim...
57:22Que vai te trazer
57:22uma estabilidade grande.
57:25Então eu não sei
57:25se tem algo específico aí
57:27que está rolando,
57:27me parece, pelo jogo.
57:29mas se não tem,
57:30vai ter.
57:31E aí você vai me ligar
57:32e vai falar assim,
57:33tinha mesmo,
57:34fechei o contrato,
57:35a Carla da Cegonha avisou.
57:37Tá bom?
57:39Novidades,
57:39coisas,
57:40jogos maravilhosos
57:41para vocês.
57:42Muito bem,
57:42será que o projeto
57:43não é a peça?
57:45Aí quem perguntou...
57:46Já está brilhantíssima
57:47a peça.
57:49Quem perguntou
57:49é que conversa
57:50com a cigana depois.
57:51Você não é espírita, amor?
57:53Chama ela depois
57:54e bate um papo,
57:54tecla Tete.
57:57Olha, gente,
57:58antes da gente terminar
57:59o programa,
58:00eu queria perguntar
58:01para vocês o seguinte.
58:03Alguma coisa
58:03eu não perguntei,
58:05eu deveria,
58:05vocês gostariam
58:06que eu tivesse perguntado?
58:08Acho que não,
58:09acho que a gente
58:10já respondeu tudo.
58:11Eu acho que sim.
58:12Agora fala para a gente
58:13da peça,
58:13onde a gente assiste,
58:15quando,
58:15como e por quê.
58:16Vamos lá.
58:16A Peça Por Toda a Minha Vida
58:19estreia no dia 3 de outubro
58:21no Teatro Multiplan
58:22no Morobi Shopping
58:23em São Paulo
58:23e fica em curtíssima temporada.
58:26Do dia 3 de outubro
58:27ao dia 2 de novembro,
58:29sexta, sábado,
58:30duas sessões e domingo.
58:31Então aproveitem
58:32e venham assistir a gente.
58:34Esse foi o meu papo
58:36com esse casal maravilhoso,
58:37Léo e Eveline.
58:39Não perde o In Off
58:40da semana que vem
58:40com o meu próximo convidado.
58:41Beijo.
58:46A opinião dos nossos comentaristas
58:53não reflete necessariamente
58:55a opinião do Grupo Jovem Pan
58:57de Comunicação.
59:02Realização Jovem Pan
59:03Jovem Pan
59:14Jovem Pan
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