- há 2 dias
Pesquisa aponta que 83% dos estudantes estão mais atentos nas aulas.
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NotíciasTranscrição
00:00Hoje a gente vai para a nossa entrevista especial e o assunto é o uso excessivo do celular e o impacto na nossa concentração.
00:09E se tem um momento em que a atenção é fundamental, é na hora de estudar.
00:14Desde janeiro passou a valer a lei que proíbe o uso do celular nas escolas e uma pesquisa recente revelou que 83% dos alunos estão prestando mais atenção nas aulas após a proibição.
00:28Os professores também são maioria e notaram o impacto positivo dessa medida no quesito da concentração.
00:37E aí a gente se pergunta, como é que a tela interfere nas habilidades de concentração das crianças, dos adolescentes e até mesmo de nós adultos, idosos, todo mundo?
00:49Como o nosso cérebro é afetado com tanto estímulo?
00:52Para entender, responder essas e outras perguntas, melhorar essa relação que a gente tem com o celular, a gente conversa agora com a Maria Fernanda Lima, neuropsicóloga e também com a Ana Clara Vargas, que é estudante, vai compartilhar para a gente essa relação com o telefone.
01:11Meninas, muito bem-vindas ao Tribuna Manhã, a essa mesa. Muito bom dia.
01:15Bom dia, é um prazer estar aqui com vocês.
01:18Obrigada pela presença, viu? A Ana veio aqui, gentilmente, para compartilhar com a gente. A Ana tem 22 anos. Ela voltou agora a estudar para o Enem, não é isso, Ana?
01:27Sim.
01:28E aí você tomou uma medida muito importante para conseguir se concentrar nos estudos, né? Qual foi essa medida?
01:33Então, Júlia, bom dia. Bom dia, Marfê.
01:38O telefone, principalmente o TikTok e o Instagram, enfim, são redes que têm muito estímulo, assim, e aí o Twitter também.
01:46E aí, para conseguir esse ano me dedicar aos estudos para o Enem novamente, eu tive que desinstalar essas redes, então eu não tenho elas instaladas no meu telefone.
01:55Durante o meu horário de estudos, principalmente, né? Eu deixo as minhas notificações ativadas do WhatsApp, deixo também o telefone em outro cômodo, para eu poder conseguir, né? Não ter distrações na hora dos estudos.
02:07Você mudou esse hábito porque você sentiu que não estava funcionando, que estava deixando interferir?
02:14É, principalmente, porque eu já vinha de uma graduação anterior e aí, quando eu já estava um pouco mais triste, assim, com o meu curso, o telefone já dava uma interferência, assim.
02:22E aí, quando eu tomei a decisão definitiva de que, não, é isso, vou mudar, eu sabia que ia ser um problema, ainda mais porque eu não tenho, né?
02:29Não estou com professores ali me auxiliando, assim, estou indo mais pelos materiais gratuitos disponíveis na internet, então eu sabia que ia ser uma grande distração e que isso ia interferir nos meus objetivos.
02:38É isso, disciplinada a Ana, hein, gente? E aí a Ana está seguindo uma tendência, né, Maria Fernanda, até do que a gente apontou a pesquisa, desse uso reduzido do celular,
02:48ou tirar totalmente, justamente aumentando na concentração, né, como mostrou a pesquisa aí na questão dos alunos.
02:54Eu queria entender como é que funciona o cérebro nessa disputa de atenção.
02:59Quando a gente retira esse celular, o que a gente está fazendo para ajudar o cérebro, assim, porque ele fica numa luta ali para poder prestar atenção, não é?
03:06O que acontece? O celular, ele virou uma fonte de autorregulação, então ele tem um acesso indiscriminado, você está com ele aqui, você pode acessar o tempo todo,
03:19e as pessoas vão deixando de fazer aquilo que é importante para ficar no trivial, que é passando aí de forma passiva os conteúdos que te oferecem.
03:30A internet, por si só, tem um ativo que é valiosíssimo, que é a nossa atenção.
03:38Então, ele tem muito estímulo reforçador, que nos faz querer ficar ali.
03:44Ora a gente está, desculpa, ora a gente está feliz, ora tem alguns assuntos que são ternura, tem outras horas que são polêmicos,
03:54e aquilo deixa a sua atenção ali viciada.
03:57Só que o que acontece? Para a gente estudar, eu preciso de atenção concentrada.
04:02Então, eu preciso ficar naquele estímulo um tempo suficiente para você entrar em flow, e aí isso vai requerir a sua atenção e a sua memória,
04:10para você reter aquele conteúdo e consolidar.
04:12Quando eu fico muito tempo nesse estímulo de celular, eu alterno.
04:17Eu fico ali alternando nos meus reforços, intermitente mesmo, ora eu estou gostando, ora eu não estou.
04:22Então, o tempo todo você é combinado a ter conteúdos rápidos, vídeos rápidos, que explodem as suas emoções,
04:32e aí quando você precisa da atenção concentrada, você não tem.
04:35Logo, você fica entediado e a chance de você voltar para o seu celular ou para a aba do seu notebook é gigante.
04:46No período da infância, eu imagino que é ainda mais prejudicial.
04:48Porque nós, como adultos, nós já temos o controle inibitório, planejamento, tomada de decisão, não sei se que te atravesse algum tipo de transtorno.
04:58Mas você sabe que vai chegar uma hora e falar, isso aqui está me atrapalhando, deixa eu voltar para o meu trabalho?
05:02Isso aqui, que nem você fez, Ana.
05:04Não, isso aqui atrapalha os meus estudos.
05:06Logo, eu desinstalei, ela tomou uma decisão.
05:08Eu desinstalei e pego os meus blocos de tempo e coloco a minha atenção concentrada e fica produtivo.
05:16A criança não tem.
05:18O córtex pré-frontal dela está imaturo, ou seja, ela não tem ainda o seu controle inibitório, essa tomada de decisão, ela não sabe.
05:26O que ela vai ver? Estímulo.
05:28Isso aqui é muito legal.
05:29E os jogos, tudo isso, eles são especialistas em comportamento humano.
05:35Isso aqui prende a nossa atenção.
05:36E a criança não sabe o que fazer.
05:38Aí, o que acontece? Os pais deixam.
05:41Eles deixam.
05:42E aí, quando a gente vai ver os dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, ela vai falar, de zero a dois anos, zero tela.
05:50Tela é celular, tablet, televisão, zero.
05:55Beleza.
05:55De dois a cinco anos, até uma hora.
05:59De seis a onze anos, de uma a duas.
06:02E de onze a dezoito, você pode ficar de duas a três.
06:08As pessoas não atendem a esse critério.
06:11E aí, a criança não sabe, ela vai achar legal.
06:14E os pais, também, quando estão em casa, estão aqui, o que ele faz?
06:18Eu preciso ter o meu tempo.
06:19Agora é o tempo de eu ficar sossegado.
06:23E o filho está recrutando a sua atenção.
06:25Toma a tela.
06:26É uma relação complicada.
06:28Muito complicada.
06:29Porque o telefone passou, realmente, a sentar na mesa, né?
06:32Sentar na mesa com a gente.
06:33Então, ele é um autorregulador.
06:35Para eu, supostamente, eu vou me sentir melhor.
06:39Então, eu logo pego ele e não determino blocos.
06:44Fala assim, olha, eu tenho blocos livres.
06:46Quando eu estiver na minha pausa, durante X tempo, eu vou utilizar.
06:51Agora, a gente usa muito o telefone para lazer.
06:53Ele interfere nas nossas obrigações, mas a gente usa muito para lazer.
06:57Ana, eu queria saber de você.
06:59Como é que você faz?
07:00Na pausa dos estudos, você se permite usar o telefone para lazer?
07:04Acaba sendo capturada?
07:06Como é que você tem feito para equilibrar?
07:07Então, isso tem sido um problema, porque nas minhas pausas para o almoço,
07:11às vezes até a noite, eu tenho utilizado muito o YouTube, assim,
07:14para ver vídeos de YouTubers mesmo, sabe?
07:17E, às vezes, eu acabo extrapolando um pouquinho o tempo ali, sabe?
07:20Porque são vídeos um pouco maiores, assim.
07:24E é uma coisa que, assim, eu tenho me permitido fazer,
07:26mas que eu pretendo diminuir ainda mais, assim.
07:29Às vezes, ir para um lazer mais um livro, alguma coisa assim,
07:32que é uma coisa que eu gosto muito, mas eu acabo indo para o telefone
07:34para dar uma desafogada, assim.
07:36É isso, eu te perguntei isso, Ana, porque tudo é estímulo, né?
07:39E eu queria saber, assim, ah, doutora, a gente consegue relaxar mesmo
07:43usando o telefone como esse estímulo de lazer?
07:47A gente desconecta?
07:48Porque, imagina, você está focada ali nos estudos,
07:50aí você volta para um estímulo muito grande.
07:52Realmente, a mente desliga ou não é o ideal?
07:56Assim, eu não vou falar que não usem.
07:59Tem gente que trabalha, tem gente que pode tirar, que gosta.
08:03Tem coisas muito legais.
08:05A internet oferece para a gente conteúdos bacanas,
08:08que nem no YouTube, vídeos educativos.
08:11É super legal.
08:12É o excesso.
08:13É o excesso, porque a gente não tem vidas em rotinas estruturadas
08:19ao ponto de você separar blocos de tempo e falar assim,
08:23olha, nesse momento eu vou usar durante X tempo.
08:27Extrapola, não segue a regra.
08:31Então, assim, não é que é ruim.
08:32Você pode usar, desde que você estabeleça prazos
08:36aonde os seus objetivos sejam contemplados.
08:40A você deixar de usar isso daqui, que nem você fez,
08:44é uma decisão, muitas vezes, drástica.
08:46Quem trabalha, não pode.
08:48Mas a criança pode.
08:50A gente pode criar uma rotina interessante,
08:54até na escola, porque existe um tédio por conta disso.
08:57Os alunos prestam mais atenção,
08:59mas eles, às vezes, não querem ir pra escola.
09:01Então, criar formas alternativas pra deixar essas pessoas
09:04no lúdico, no construir, nas relações.
09:08A gente vê jovens, adolescentes,
09:12que conversam com a beleza nos jogos online.
09:14Eles fazem encontros, conversam,
09:17abrem videochamada, ficam conversando ali no encontro.
09:20Quando eles estão no concreto da realidade,
09:22aqui juntos, fica todo mundo sem ação,
09:25não sabe o que falar.
09:28É muito comum você ver as pessoas assim,
09:30em mesas, conversando, cada um no seu celular.
09:33Prejudica a interação social.
09:34Isso, a interação social, o processo de construção,
09:38habilidade social.
09:40Então, tem pessoas que estão perdendo isso.
09:41A gente tem um prejuízo da pandemia,
09:44pós-pandêmico, temos esse prejuízo,
09:46por conta das habilidades sociais
09:48que foram atrapalhadas naquele período.
09:50Mas hoje, a gente como adulto,
09:52a gente pode tomar a decisão de fazer disso aqui,
09:56um instrumento com objetivo e intenção,
09:59não com um objeto de autorregulação.
10:02Eu vou me sentir bem quando eu pegar isso aqui.
10:04Não, você se sente bem e naquele bloco de tempo,
10:07eu me permito olhar as minhas notificações,
10:11postar no meu Instagram, assistir vídeos,
10:13não tem problema, não é isso o problema.
10:15O problema é o excesso,
10:17é o quanto que eu faço com o meu tempo.
10:19Aí sabe o que eu percebo?
10:20Pessoas que não se sentem realizadas.
10:22Porque elas não têm uma rotina estabelecida
10:26a ponto de ela chegar no final do dia,
10:28ela perceber que nada fez.
10:31Fala assim, nossa, fiz tão pouco.
10:33Que a vida passou todo ano na tela do celular.
10:35Porque isso aqui é passivo, né?
10:36Você fica ali, você praticamente não tem uma interação.
10:39É só um processo de autorregulação mesmo.
10:42Ah, não, eu me sinto bem, eu dou risada,
10:43eu vejo vídeos engraçados,
10:45eu vejo polêmica, tem gente que gosta de polêmica.
10:48Então, o problema não está em ver.
10:51É o tempo que você usa.
10:53Qual é a função que isso tem na sua vida?
10:55Talvez isso seria a pergunta mais importante.
10:58Que função esse aparelho tem na sua vida?
11:01É trabalho?
11:02É autorregulação?
11:04É tempo que você tira?
11:05É assistir vídeos educativos?
11:07O que você faz com isso?
11:09Assistir EAD?
11:09Tem pessoas que estudam EAD.
11:11Ok.
11:12Então, o que você faz?
11:13Qual é a função que isso tem na sua vida?
11:15Quando isso é bem definido,
11:17você passa a tomar o protagonismo da sua vida.
11:20Não é isso que determina e nem isso me regula.
11:23Eu aprendi a trabalhar meus pensamentos,
11:26minhas emoções,
11:27e isso daqui tem uma intenção naquele bloco de tempo.
11:30Então, talvez as pessoas ainda tenham dificuldade
11:34de fazer essa relação e essa análise na própria vida
11:39para que mantenha-se isso aqui sendo um objeto
11:43com intenção e direção em tudo aquilo que você for acessar.
11:46Perfeito, doutora.
11:47Agora é a tarefa difícil, né?
11:49Sim.
11:50Não é fácil.
11:50A gente sabe principalmente para quem está aí no estágio
11:53mais de vício, quase chegando ao vício,
11:55é muito difícil realmente ir dosando.
11:58Mas a Ana, por exemplo, compartilhou uma coisa muito interessante
12:01que ela tentou dificultar o caminho até o aplicativo, né?
12:05O que você faz, Ana?
12:07Então, porque, por exemplo, nesse mundo que a gente vive hoje
12:10é muito difícil você ficar 100% isolado.
12:12Então, quando eu preciso procurar alguma coisa no Instagram,
12:14eu utilizo pelo navegador ou no próprio Twitter, né?
12:18Como eu estou nesse momento que eu tenho que estar
12:19um pouco mais inteirada das notícias, das coisas assim,
12:21eu quero procurar alguma coisa, eu vou no Twitter,
12:23mas tudo pelo navegador, assim.
12:25Porque é mais difícil.
12:26É mais difícil.
12:26Não, bem mais complicado, assim, até você entrar,
12:30e aí eu saio depois também, não deixo ele logado.
12:33É uma das suas estratégias, né?
12:34É uma das minhas estratégias.
12:34Tem tentado também substituir outras atividades de lazer?
12:38Você falou do livro, né?
12:40Então, é porque como eu mudei recentemente de novo para Vitória,
12:43eu fiz a minha inscrição na biblioteca pública,
12:45então eu tenho ido com frequência na biblioteca
12:49para poder tentar tirar esse...
12:51Porque senão você fica só ali, né?
12:53Não tem como.
12:54E a capacidade de você ler uma legenda
12:57é diferente de você ler um livro, né?
12:59Total.
12:59Enquanto você fica direcionada.
13:01Então, doutora, que hábitos no dia a dia?
13:03Como é que a gente pode melhorar aos poucos
13:04essa relação com o telefone?
13:06Uma coisa que eu acho muito legal
13:08é você determinar aonde isso aqui não entra.
13:12Ó, quando eu estou dirigindo,
13:14isso aqui não entra porque tem gente que entra.
13:15Quando eu estou à mesa, está fora.
13:19nas minhas refeições,
13:20porque é o contato que eu tenho em família.
13:23No quarto.
13:25Quarto é o lugar de dormir.
13:27E o importante é a gente prestar atenção no nosso sono.
13:30Então, isso aqui emite luz azul.
13:33Então, a chance de você ter dificuldade
13:36de pegar no sono é gigante.
13:38E a privação de sono, a insônia,
13:41ela é mãezinha das psicopatologias.
13:45Psíquicas mesmo.
13:46Então, isso daqui precisa ter horário.
13:48Então, determinar.
13:49Aonde isso aqui não entra?
13:50Isso aqui não entra no meu quarto.
13:52Quando eu vou fazer o meu sono,
13:53eu vou trabalhar a higiene do sono,
13:55porque aí quanto mais eu durmo,
13:58melhor eu acordo.
13:59Porque se eu tiver privação de sono,
14:01eu acordo lentificado.
14:02Então, eu não vou ter tanta facilidade
14:04com a minha memória e nem com a minha atenção.
14:07Então, ter lugares.
14:08Bocos de tempo.
14:09Olha, quanto tempo eu vou me permitir
14:11ficar nisso aqui?
14:12Desde que você não trabalhe,
14:15aí você coloca isso na sua rotina.
14:16Quais são as janelas de tempo que eu tenho
14:19que isso aqui vai entrar?
14:20Então, você criar uma rotina produtiva na sua vida,
14:25separando por blocos de tempo
14:26e nas suas pausas, você se permite usar?
14:28É legal.
14:29E até se permitir o direito ao tédio também,
14:32ao ósseo, né?
14:32Gente, por favor.
14:33É muito bom.
14:34Porque é muito importante também
14:36a gente deixar a mente um pouco mais livre, né?
14:38Não precisa estar toda hora.
14:39Praticar a respiração diafragmática.
14:42O mindfulness, que é trazer a sua atenção
14:44para a sua respiração ou para o belo.
14:47Às vezes você está num lugar tão bonito,
14:49se permite contemplar.
14:50Então, as pessoas hoje têm dificuldade com o tédio.
14:53O tédio é uma emoção saudável também.
14:56É um tempo que eu não quero fazer nada.
14:57É o ócio pelo ócio.
14:59Prestar mais atenção no momento presente.
15:00Isso com você.
15:02Exatamente.
15:02Porque quando você está no ócio,
15:03você está na sua companhia.
15:06Sabe?
15:06Ter prazer da sua companhia.
15:08E tem pessoas que precisam estar
15:10ou conectadas ou com outras pessoas
15:11porque não conseguem ficar com si sozinhas.
15:15Vamos aproveitar mais quem está à nossa volta, né, gente?
15:17Aproveitar mais os momentos.
15:19Isso aí.
15:19As nossas relações.
15:20Essa conversa aqui, por exemplo,
15:22que bom, né?
15:22Que ela está acontecendo aqui fora do telefone.
15:25Sim.
15:25Bom, meninas.
15:25Eu já agradeço a presença de vocês, tá bom?
15:27A doutora Maria Fernanda Lima,
15:28neuropsicóloga Ana Clara Vargas,
15:31participou aqui com a gente.
15:32Muito obrigada e voltem mais vezes, tá bom?
15:34Com certeza.
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