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A bancada de "Os Pingos Nos Is" debate se o STF tem dado a "canetada final" no Congresso. A discussão se dá após a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro e a possível reação do Legislativo, que estaria tentando frear o poder do Judiciário. A pergunta que fica é se existe um desalinhamento entre os Poderes.
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NotíciasTranscrição
00:00Esses votos foram amplamente criticados por juristas e parlamentares da oposição.
00:06Em muitas postagens feitas nas redes, políticos como Flávio Bolsonaro, Nicolas Ferreira e Gustavo Gaia
00:12criticaram a postura dos magistrados, afirmando que eles se uniram para reagir ao posicionamento de Luiz Fux
00:21e não conseguiram rebater juridicamente o voto do juiz de carreira.
00:25Carmen, por exemplo, se ateve a dizer que acompanha o posicionamento da Procuradoria-Geral da República
00:32em relação ao crime de organização criminosa.
00:35A gente tem esse trecho. Vamos acompanhar.
00:38Eu, em meu voto ao tratado da organização criminosa, concluo exatamente pela sua comprovação neste caso,
00:47conforme o Procurador-Geral da República denunciou, comprovou e nas suas alegações finais reafirmou.
00:56Enquanto o Luiz Fux tinha ressaltado que para que houvesse tais acusações,
01:01deveria haver reuniões constantes, não esporádicas, como apresentada na acusação.
01:07E a gente também trouxe esse trecho. Acompanhe.
01:08Quando essa pretensão de manter o grupo estável e permanente para a prática de delitos indeterminados
01:19não se caracteriza o crime de organização criminosa.
01:23E, nesse sentido, Beto Faria, na parte especial do Código Penal, já em 1943, assentava.
01:31É mistério, portanto, que os associados se reúnam com permanência,
01:37vinculados pelo mesmo propósito de se entregarem habitualmente,
01:42habitualmente, não esporadicamente, à prática de crimes.
01:50Percebe a diferença entre o tom que foi adotado pelos ministros?
01:55Chama o Luiz Felipe Dávila para trazer a sua análise sobre essa situação
01:59que envolve o posicionamento dos ministros no momento de manifestar os votos.
02:04Os ministros não conseguiram rebater, tecnicamente, né, Dávila,
02:10as defesas que foram feitas ontem por Luiz Fux.
02:13Vimos isso no dia de hoje com Carmen Lúcia e também Cristiano Zanin.
02:19É verdade, Calhato.
02:20Aliás, o voto da ministra Carmen Lúcia destoa completamente do voto técnico embasado do ministro Luiz Fux.
02:33O voto da ministra Carmen Lúcia foi um voto genérico, citando vários historiadores, literatura
02:41e poucos juristas e poucas questões factuais da lei, da Constituição.
02:50E rapidamente ela usou todo esse voto genérico com citações de historiadores
02:55e personagens de literatura, até Vitor Hugo foi citado, né,
03:00para endossar a tese da Procuradoria-Geral da República
03:03e o voto do relator Alexandre de Moraes.
03:06é algo que destoa completamente de um voto magnífico de Luiz Fux, que foi dado ontem.
03:17Pois é, Carmen Lúcia recitou, inclusive, um poema de Vitor Hugo,
03:22como bem lembrou o Luiz Felipe Dávila.
03:24Deixa eu chamar o Diego Tavares, que é advogado,
03:27eu acho que vai trazer um ponto de vista interessante em relação
03:30à maneira como os ministros hoje se posicionaram
03:34e não conseguiram, né, rebater ponto a ponto aquilo que foi trazido no dia de ontem
03:40por Luiz Fux, né, Diego?
03:43Não, não conseguiram, Caniato.
03:45O voto do Fux, ele não é só muito rico do ponto de vista técnico.
03:49Ele é um voto que destoa, inclusive, do perfil histórico do próprio Fux.
03:54Como já foi dito, o Fux é um magistrado de carreira,
03:57é o único integrante hoje da Suprema Corte que ascendeu a magistratura
04:01desde a primeira instância, enfim, e cravou toda a sua carreira já dentro dos tribunais.
04:07E ele é conhecido por ser um verdadeiro carrasco no que diz respeito
04:10às ações criminais que caem sob sua tutela no Supremo Tribunal Federal.
04:15Um levantamento apontou que o gabinete do ministro Luiz Fux,
04:19ele dá provimento a menos de 1% dos habeas corpus que o ministro julga.
04:23Então, a tendência que se construía,
04:26claro, não levando em conta somente esse caso da trama golpista,
04:31porque o Fux já tinha adiantado a possibilidade de abrir uma divergência.
04:36Mas até então, a imagem que se tinha do ministro
04:38é de que ele poderia dar um voto tão gravoso quanto o voto do próprio Alexandre de Moraes.
04:44Luiz Fux é a favor, por exemplo, da prisão após a segunda instância.
04:48Ele foi contra o juiz de garantias, dos julgamentos da Operação Lava Jato.
04:52Ele foi contra a decretação da incompetência da 13ª Vara Federal de Curitiba.
04:58Então, dentro desse espectro de punitivistas e garantistas,
05:03o ministro Luiz Fux seria mais um punitivista do que os ministros reconhecidamente garantistas
05:09do Supremo Tribunal Federal.
05:12Então, quando um voto desse declarando a inocência de Jair Bolsonaro,
05:17declarando a inocência de outros réus,
05:19é feito pelo ministro Luiz Fux,
05:21isso coloca uma pulga atrás da orelha de todo mundo que examina o direito,
05:25de todo mundo que acompanha as decisões do Supremo Tribunal Federal.
05:29E com base nisso, eu repito,
05:31também pelo perfil do ministro Luiz Fux,
05:34a direita bolsonarista ganhou agora uma grande narrativa.
05:38Se um dos mais carrascos dos ministros
05:42acaba inocentando Jair Bolsonaro,
05:44Bolsonaro, de fato, ganha musculatura aquele discurso
05:47de que não foi um julgamento pautado pela lei,
05:49foi um julgamento pautado mais pela política.
05:52Foi, como foi dito pelo Marco Rubio há pouco,
05:55na rede social X,
05:56uma caça às bruxas,
05:58um julgamento de cartas marcadas.
06:00Se Bolsonaro não conseguiu a sua liberdade,
06:04seja para sonhar em disputar as eleições de 2026,
06:07não há dúvidas de que ele ganhou combustível
06:10para manter acesa a discussão sobre a rigidez desse julgamento,
06:14sobre a imparcialidade do Supremo Tribunal Federal,
06:16sobre tantas questões que a direita bolsonarista,
06:19o próprio Jair Bolsonaro,
06:20vem trazendo,
06:22seja nas manifestações que lotam a Avenida Paulista,
06:25seja no grande movimento de redes sociais
06:27que a direita bolsonarista também titulariza.
06:29Nós vamos ter muita coisa ainda aí pela frente
06:32e, sem dúvida nenhuma,
06:32muitos reflexos do julgamento
06:34que provavelmente se encerra hoje
06:36nas eleições de 2026.
06:38E, claro, motiva, sim,
06:40uma reorganização da direita nesse momento
06:43que, em razão também da condenação de Bolsonaro,
06:46deixa de poder contar com o presidente
06:48não só até 2030,
06:49mas até o efetivo cumprimento da pena nesse momento.
06:53Muitas lideranças, muitos políticos
06:55criticando esse julgamento
06:57e falaram justamente o que o Diego trouxe há pouco.
07:00Não foi um julgamento pautado pela lei.
07:03Foi um julgamento político.
07:05Essa é a defesa de muitos.
07:07Passar para o Roberto Mota,
07:08porque havia, né, Mota,
07:09a expectativa de que, no dia de hoje,
07:12os ministros Zani e Carmen Lúcia
07:15rebatessem pontos que foram observados
07:19e expostos por Luiz Fux no dia de ontem.
07:22Mas eles optaram em seguir um outro caminho
07:25e não conseguiram argumentar
07:28e rebater justamente os pontos
07:29que foram tão elogiados por juristas
07:32no dia de ontem
07:33quando acompanharam o voto de Luiz Fux.
07:35É curioso que alguém tenha tido essa expectativa, né, Caneto?
07:42Porque o ministro Luiz Fux fez um exame detalhado,
07:47cuidadoso, muito bem informado,
07:50que deve ter custado um enorme trabalho
07:52sobre esse processo e sobre todas as acusações.
07:56E não se tinha visto, até o momento,
08:00um exame como aquele.
08:03Eu achava improvável que hoje fosse,
08:06houvesse a possibilidade de ocorrer
08:09qualquer resposta à altura do trabalho que o ministro Fux fez.
08:15Na verdade, ontem ecoou pela internet,
08:20depois do voto do ministro Fux,
08:22uma frase que diz
08:23ainda há juízes em Berlim.
08:27Isso é uma alusão a um episódio
08:29que teria ocorrido no século XVIII,
08:32na Prússia, que foi descrito num conto francês,
08:35um episódio no qual o rei Frederico II,
08:39da Prússia,
08:40queria ampliar o seu palácio
08:42e queria as terras de um agricultor
08:45que estava do lado do palácio.
08:47E aí ele ameaçou tomar a terra do agricultor
08:50e o agricultor teria respondido
08:53ainda há juízes em Berlim.
08:57Eu faço uma recomendação frequente
08:59às pessoas que estão acompanhando
09:01os debates públicos, Canhato.
09:04É muito útil para você entender melhor
09:06o que está acontecendo.
09:08Eu recomendo o seguinte,
09:09tire o som dos vídeos.
09:14Deixe apenas as imagens.
09:17Observe os gestos,
09:20a postura,
09:21as expressões faciais.
09:24Um dos trechos mais importantes
09:26do voto do ministro Fux
09:28fala sobre a imparcialidade do juiz.
09:32O ministro disse,
09:34o juiz deve acompanhar a ação penal
09:37com distanciamento.
09:40Não apenas por não dispor
09:42de competência investigativa,
09:45como também por seu necessário
09:47dever de imparcialidade.
09:51Quer dizer,
09:52quero trazer agora um trecho,
09:53porque a ministra Carmen Lúcia,
09:55ela afirmou ser nítido
09:57o uso do aparato público
09:59para a suposta tentativa de golpe.
10:02Acompanhe.
10:03Que nós não estamos aqui
10:04julgando instituições.
10:05Exatamente.
10:06Nenhuma.
10:07Até porque,
10:09em qualquer local
10:11que haja presença humana,
10:13pode haver um ou outro desvio.
10:14Não estamos,
10:15até porque,
10:16neste caso,
10:17o Ministério da Justiça
10:18foi o primeiro ministério criado
10:20no Estado brasileiro,
10:21e é de uma enorme importância,
10:23e o fato de alguém lá,
10:25no uso desta função,
10:26que já foi ocupada,
10:27por vossa excelência,
10:28pelo ministro Flávio Dino,
10:29não se andarem bem
10:33como se exigem,
10:35não significa
10:36que o Ministério da Justiça,
10:38ele pode ser considerado
10:40até vítima,
10:40como o Brasil já foi,
10:41como a Petrobras já foi.
10:42São pessoas
10:43que se organizam fora
10:45e até se valendo
10:47destes cargos
10:48nessas instituições.
10:50Já Luiz Fux
10:51falou apenas em cogitações,
10:54ressaltando
10:54que isso não é crime.
10:56Acompanhe.
10:56Ainda quando a vontade
10:59de violar a lei penal
11:00se anuncie por palavras
11:02ou scripts,
11:03não pode haver crime,
11:06se não se vai além
11:07da expressão inócua
11:09de um pensamento.
11:10passar para o Dávila
11:13mais uma vez,
11:14Dávila,
11:14a partir das manifestações
11:15dos ministros
11:16e naturalmente
11:18da comparação
11:19que o cidadão brasileiro
11:21faz
11:22ao observar
11:23a manifestação
11:24dos ministros,
11:25como o Supremo
11:27ou alguns integrantes
11:28do Supremo,
11:29principalmente da primeira turma,
11:31saem desse processo,
11:32hein, Dávila?
11:35Saem com a imagem
11:36de que foi um julgamento político
11:38e isso é muito ruim
11:39para quem é membro
11:40do Supremo Tribunal Federal,
11:43para quem deveria ter
11:44notório saber jurídico.
11:47E eu volto aqui
11:48a frase do advogado
11:50Leonardo Correia,
11:51o presidente da Lexon,
11:52que diz,
11:53resumindo
11:54o que o ministro
11:56Fux falou no seu voto,
11:58quando atos preparatórios
12:01que a cogitação
12:02passam a ser lidas
12:03como atos executórios,
12:07não estamos mais
12:08diante do direito,
12:09da lei,
12:10da técnica,
12:11mas da alquimia.
12:14E este voto
12:15da alquimia
12:16é que está
12:17determinando
12:18as penas impostas
12:21aos tal
12:22dos supostos
12:23golpistas.
12:25Vou passar
12:26para o Diego Tavares,
12:27porque é preciso
12:28lembrar o seguinte,
12:29esse eu acho
12:30que é um ponto
12:30crucial também
12:31nos muitos debates
12:33que vêm sendo feitos.
12:34Diego,
12:35nós acompanhamos
12:36ao longo dos últimos anos
12:38uma defesa muito grande
12:39de alguns políticos
12:40que entendem
12:41que é fundamental,
12:42é preciso,
12:43é urgente
12:43mudar
12:44a cara
12:45do Senado Federal
12:46com o objetivo
12:47de que os senadores
12:49tomem
12:50atitudes
12:51suficientes
12:52e necessárias
12:53para promover
12:54ajustes
12:55no relacionamento
12:57entre os poderes.
12:59O próximo presidente,
13:00Diego,
13:00poderá indicar
13:02dois ou três
13:03ministros do Supremo.
13:04Você acha que isso
13:05mexe também
13:05com a dinâmica
13:07da política
13:08nos próximos anos?
13:10Certamente,
13:11Cerniato.
13:12Falando do Supremo
13:12Tribunal Federal,
13:13a mudança de três
13:14ministros
13:15na sua composição
13:16já é suficiente
13:17para uma grande
13:18revisão
13:19de diversos precedentes.
13:20O próprio precedente
13:21que permitiu
13:22que Bolsonaro
13:23fosse julgado
13:24na Suprema Corte
13:25e não
13:26na primeira instância
13:27foi algo
13:28que foi alterado
13:29na minha opinião
13:30praticamente
13:30para servir
13:31a essa ocasião,
13:32servir a esse julgamento.
13:33Então,
13:34se isso acontece
13:35em um julgamento
13:35de tamanha relevância
13:36como esse
13:37que nós estamos
13:37acompanhando,
13:38imagina com três
13:39caras novas
13:40na Suprema Corte
13:41diante dessa nuvem,
13:43diante de tudo
13:43que esse julgamento
13:46deixou
13:46de lacunas
13:47em relação
13:48aos precedentes.
13:49Porque uma coisa
13:50é você ter uma divergência
13:51em relação
13:52a uma questão processual,
13:53como a competência,
13:54por exemplo,
13:55como o cerceamento
13:56de provas,
13:57por exemplo.
13:57É normal que os ministros
13:58divirjam em relação
13:59a isso.
14:00Assim como é normal
14:01também que divirjam
14:02em relação ao mérito,
14:03mas não uma divergência
14:04abissal,
14:05como foi a que nós
14:06acompanhamos aqui.
14:07Ora,
14:07Jair Bolsonaro
14:08foi condenado
14:10na pena máxima
14:11que ele poderia pegar,
14:12praticamente a pena máxima
14:13por alguns desses crimes,
14:14ao passo que
14:15o ministro Fux
14:16entendeu que ele não
14:17deveria pegar pena nenhuma,
14:18que ele deveria ser
14:19absolvido.
14:20Então,
14:20existe uma lacuna
14:21muito grande aí no meio
14:22na qual
14:23novos ministros
14:24da Suprema Corte
14:25podem trabalhar,
14:27inclusive para rever
14:28esse julgamento
14:29no futuro,
14:30se for o caso.
14:31Em relação à política,
14:32eu acho que não só
14:34uma mudança
14:34na composição do Senado
14:36resolveria esse caso,
14:37é necessário
14:38uma mudança estrutural
14:39na dinâmica
14:40de freios e contrapesos
14:41que nós temos
14:42na Constituição.
14:43Ora,
14:44quando foi que
14:45o Senado Federal
14:46recusou
14:47uma indicação
14:48ao ministro
14:49da Suprema Corte
14:50feita pelo
14:50presidente da República?
14:52E depois de ratificar
14:53esses candidatos
14:54que são indicados
14:56pelo presidente,
14:57quando foi
14:57que o Senado Federal
14:59se propôs
14:59a rever
15:00o mandato,
15:02o mandato não,
15:03a nomeação
15:03que foi feita
15:05a respeito desses ministros?
15:06Nem diante
15:06de um cenário
15:07de colapso
15:08das relações
15:08entre os poderes
15:09como nós vivemos,
15:10o Senado
15:11se mobiliza
15:12nesse sentido.
15:12E isso não é falta
15:13de divergência
15:14de opiniões políticas
15:15no Senado.
15:17Nós temos, sim,
15:18uma grande bancada
15:19que se diz conservadora
15:20no Senado Federal,
15:21temos grandes lideranças
15:22no Senado Federal
15:23que se dizem aliados
15:24de Jair Bolsonaro.
15:26O problema é que
15:27nos vácuos de poder
15:28que se criaram
15:29nessas relações
15:30sempre espinhosas
15:32entre os poderes,
15:33a Suprema Corte
15:33é quem decidiu
15:34se tornar a dona da bola,
15:36é quem conseguiu
15:37assumir para si
15:38mais poderes.
15:39Muitas vezes, sim,
15:40por negligência
15:41do Poder Legislativo,
15:42por negligência
15:43do Poder Executivo
15:44e também, claro,
15:45essa vantagem
15:45que tem a Suprema Corte
15:46de ser titularizada
15:48somente por 11 ministros
15:49e não por centenas
15:50de congressistas
15:51como é o Poder Legislativo.
15:53Mas o fato é que
15:54a Suprema Corte
15:55nesse processo
15:56se tornou hipertrofiada
15:58em relação
15:58aos demais poderes
15:59e hoje é quem detém
16:01a canetada final
16:02a respeito de tudo.
16:03Nós temos diversos
16:04exemplos aqui.
16:05Ora, já se fala
16:07no âmbito da Suprema Corte
16:08que uma eventual anistia
16:09se aprovada
16:10pelo Congresso Nacional
16:11conforme a competência
16:12que é atribuída
16:13ao Congresso
16:13por força da Constituição
16:15terá que ser revista
16:16nos gabinetes
16:17dos ministros.
16:18Tivemos um exemplo
16:19aqui também
16:20em relação ao governo
16:20de São Paulo
16:21da Suprema Corte
16:22querendo pautar
16:23políticas públicas
16:24sobre segurança
16:25no caso
16:25das câmeras das fardas.
16:27Então, nós temos
16:28uma Suprema Corte
16:28que se deu
16:29o direito
16:31de falar
16:32sobre a respeito
16:33de tudo
16:33de dar
16:34os rumos
16:35do país
16:36em todas
16:36as esferas
16:37e isso evidentemente
16:38que não é republicano
16:39isso não é saudável
16:41não está de acordo
16:42com a tripartição
16:43de poderes
16:44com freios
16:44e contrapesos
16:45que está lá prevista
16:47na Constituição
16:48como eu citei
16:49anteriormente.
16:50Então, a mudança
16:51que nós precisamos
16:52para remediar
16:53essa relação
16:54doentia
16:55disfuncional
16:56que existe
16:56entre os poderes
16:57infelizmente
16:58passa por uma
16:59reestruturação
16:59orgânica do país.
17:01Eu acho que não é só
17:01mudando a posição
17:03do Senado
17:03ou da Suprema Corte
17:04que nós vamos conseguir
17:05chegar nesse resultado.
17:06que nós vamos conseguir
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