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Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) prometeu conceder indulto ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) caso seja eleito presidente em 2026. A declaração acende o debate jurídico e político sobre o futuro de Bolsonaro.
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NotíciasTranscrição
00:00O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, teria afirmado que, se for eleito presidente da República em 2026,
00:07concederia indulto a Jair Bolsonaro.
00:10Essa declaração foi dada em conversa com empresários, banqueiros, representantes do mercado financeiro.
00:17Pelo menos essa informação foi publicada pelo portal UOL.
00:20O mandatário afirmou que deve disputar a reeleição ao governo do Estado,
00:25mas que, na eventualidade de se candidatar ao Planalto e vencer a disputa,
00:30tanto ele quanto qualquer outro candidato da oposição dariam o perdão ao ex-presidente,
00:36alegando ser um preço barato a pagar pela pacificação do Brasil.
00:42Começar essa rodada com o Acácio Miranda.
00:45Acácio, essa manifestação de Tarcísio de Freitas não foi feita no palanque,
00:50não foi uma entrevista à imprensa, uma conversa reservada com empresários,
00:56integrantes do mercado financeiro e também outras lideranças,
00:59e aí, naturalmente, alguém vazou essa informação,
01:04e aí Tarcísio confirmando que concederia indulto a Jair Bolsonaro.
01:08Nenhuma novidade, né?
01:09Porque não somente ele, como outros nomes aventados para disputar a eleição em 2026,
01:16também já manifestaram essa possibilidade.
01:19Primeiro, tem o fato do Tarcísio ter respondido essa pergunta.
01:27Ele próprio se declara candidato à reeleição ao governo de São Paulo,
01:32mas, nos últimos tempos, não tem se furtado a dar pitacos de temas nacionais,
01:40temas inerentes à presidência da República e não ao governo de Estado.
01:45Isso mostra que, talvez, não seja a vontade dele neste momento,
01:51mas ele já lida com esta possibilidade cada vez mais plausível.
01:57Em segundo lugar, você bem disse, vale reiterar,
02:01todos os candidatos da direita e até os candidatos da centro-direita
02:06que pretendem ter o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro no primeiro ou no segundo turno
02:12têm falado sobre anistia ou indulto.
02:16A verdade é que, tecnicamente, o termo é graça, não é nem anistia nem indulto,
02:21mas o efeito prático é o mesmo.
02:24E é importante que se frise.
02:26Nós temos falado aqui sobre polarização, cada qual com a sua opinião distinta,
02:32mas a pacificação do país deveria ou deve ser o principal objetivo de qualquer candidato.
02:43Até porque Lula, em 2022, foi eleito a pretexto de pacificar o país.
02:48E aquele Lula paz e amor está mais parecido com o Lula 1 e com o Lula 2,
02:54que vendia o nós contra ele.
02:56Então, seja quem for o próximo presidente da república,
03:00que ele venha imbuído deste propósito.
03:04É necessário pacificar o país.
03:07É necessário unir o país.
03:09A nossa prioridade é a sobrevivência econômica,
03:13porque nós temos inúmeros problemas econômicos
03:16que põem em risco o nosso país como nós o conhecemos.
03:21Então, a prioridade não deveriam ser brigas bobas sobre A ou B.
03:26A prioridade deveria, acima de tudo, ser a pacificação, efetivamente.
03:32E acho que age de forma muito acertada o presidente Tarcísio,
03:37o governador Tarcísio, ao colocá-la como prioridade.
03:43E você, Dávila, como avalia esse posicionamento de Tarcísio de Freitas,
03:48essa sinalização?
03:51Concorda?
03:51Acha que faz sentido esse tipo de manifestação
03:55para as pessoas que participaram desse encontro?
03:57Mas assim, sem querer, Dávila,
04:00essa discussão resvala na pauta anterior, né?
04:03Porque muitas pessoas dizem, ok, indulto, perdão ou graça,
04:07se ele conceder uma vez eleito e Jair Bolsonaro condenado,
04:10será que isso não pode ser derrubado no tapetão?
04:15É verdade, Canhato.
04:16E aconteceu no passado recente.
04:19Nós tivemos um exímio presidente constitucionalista,
04:24Michel Temer,
04:25e o seu indulto foi derrubado pelo Supremo.
04:28Então, você veja que, de novo,
04:30uma prerrogativa única do presidente da República
04:33foi anulada pelo Supremo.
04:35E nós estamos falando de um presidente
04:37que é um exímio estudioso da Constituição brasileira,
04:42é um grande constitucionalista,
04:44escreveu vários livros,
04:45ele usou a prerrogativa do presidente da República
04:47e ele teve a sua prerrogativa
04:51suspensa pelo Supremo Tribunal Federal,
04:57que acabou não aceitando o indulto dele.
04:59Então, veja que absurdo que nós estamos vivendo.
05:01O fato é que,
05:03uma postura política,
05:06todos os candidatos de direita
05:07já prometeram que daria o tal indulto
05:10a Jair Bolsonaro.
05:11Se vai ou não ser aprovado
05:14ou respeitado pelo Supremo,
05:16é uma outra questão.
05:18Mas é uma questão que esbarra de novo
05:20no poder e na autonomia do Poder Executivo
05:23e fazer isso.
05:24É uma coisa inacreditável.
05:25De novo, não está sendo respeitada
05:27a autonomia do Poder Executivo.
05:29Segundo,
05:31que nenhum deles ainda deu uma justificativa jurídica
05:34para a decisão política.
05:36Que o indulto,
05:38o eventual indulto
05:40ao ex-presidente Jair Bolsonaro,
05:42é porque não foi respeitado
05:45o devido processo legal
05:47em todo esse trâmite.
05:49Não é possível aceitar
05:52inquéritos sigilosos
05:54por tempo indeterminado,
05:55por tanto tempo.
05:56Não é possível aceitar
05:57que os advogados
05:59não têm acesso aos autos
06:00só na hora que decidem.
06:01Então, houve várias violações
06:04devido ao processo legal.
06:08Aliás, pode até questionar
06:10se é a instância do Supremo
06:12que era para ser julgado ou não
06:13na primeira instância,
06:14como foi o presidente Lula.
06:15Então, tem mil questionamentos jurídicos.
06:18Então, eu ainda acho que falta
06:19um recheio jurídico-constitucional.
06:23Por quê?
06:23Porque vai justificar uma ação política
06:26que é ou não dar o indulto
06:27ao presidente Jair Bolsonaro.
06:29Agora, como bem disse o Acácio,
06:31a postura do governador
06:34já mostra que ele está sim.
06:36Ele confirma que quer disputar
06:38a reeleição em São Paulo,
06:40mas a pulguinha ali
06:41da candidatura presidencial
06:43se manifesta em cada palavra
06:46e cada ato.
06:47E isso é muito bom.
06:48quanto mais, neste momento,
06:51nós temos candidatos competitivos
06:53na direita,
06:54mais a esquerda vai ficar desnorteada
06:57porque ela não sabe
06:57quem é que vai ser o real candidato.
06:59Então, isso é importante.
07:00Nesse momento, é muito importante.
07:03Lá na frente,
07:04é preciso união
07:06em torno dos nomes mais fortes.
07:07Mas hoje,
07:09ter vários candidatos competitivos
07:11é uma bênção para a direita
07:14e deixa a oposição
07:16completamente desnorteada.
07:18O governo completamente desnorteado.
07:20Por quê?
07:21Porque a base governista
07:22só tem um candidato.
07:24É a reeleição do presidente Lula.
07:26Se Lula não disputar a eleição
07:27e colocar qualquer outro nome,
07:29vão tomar uma sova histórica.
07:32O que eles podem evitar,
07:33uma derrota histórica,
07:35é o presidente Lula,
07:37que ainda tem alguma popularidade,
07:40manter essa esquerda viva.
07:42Mas do jeito que ele está acirrando,
07:45essa disputa do nós e eles,
07:49vai certamente aumentar muito
07:51a taxa de rejeição.
07:54E taxa alta de rejeição
07:55em eleição de dois turnos
07:57é mortal.
07:59É isso.
08:00Nós estamos repercutindo
08:01uma notícia que foi publicada
08:03inicialmente pelo portal UOL.
08:06Uma fala de Tarcísio de Freitas
08:08em uma reunião com empresários,
08:09banqueiros e também representantes
08:11do mercado financeiro.
08:13ele confirmando,
08:14governador de São Paulo,
08:15indulto a Jair Bolsonaro,
08:17se o ex-presidente for condenado
08:19e se ele for eleito
08:20presidente da República.
08:22Você nota,
08:23a avaliação de Tarcísio
08:24é que esse perdão,
08:25essa graça,
08:26esse indulto,
08:28seria concedido por ele
08:29ou por qualquer outro
08:30candidato da direita
08:32que seja eleito
08:33presidente da República.
08:34Não me parece
08:35que tenha muita dúvida
08:36em relação ao posicionamento
08:38dessas seguras
08:39que possivelmente
08:40disputem a presidência
08:42da República,
08:43não é, Mota?
08:44O presidente da República
08:46pode dar o perdão presidencial,
08:48perdão, indulto, graça.
08:50É uma prerrogativa do cargo.
08:52Está na Constituição.
08:54E eu sei o que o nosso espectador,
08:57o nosso ouvinte,
08:58está pensando agora.
09:00Estar na Constituição,
09:02hoje em dia,
09:03não significa lá muita coisa.
09:05Mas o governador Tarcísio,
09:09apesar do pouco tempo na política,
09:12já demonstrou ser um estadista
09:14muito experiente.
09:16Ele jamais daria
09:18uma declaração dessas à toa.
09:21Pois é.
09:22E aí tem esse aspecto
09:24que o Dávila destacou,
09:26Acácio,
09:27sobre os vários nomes
09:29que vêm sendo aventados
09:30pela direita,
09:31mas pelo menos
09:31esse cardápio de opções
09:33que a direita brasileira teria
09:36quando a gente olha
09:36para as próximas eleições.
09:38E aí,
09:39há algumas dúvidas,
09:40inclusive,
09:41das próprias lideranças partidárias,
09:44se abraçam um projeto,
09:46no caso,
09:46Jair Bolsonaro consegue reverter
09:49a inelegibilidade.
09:51Possivelmente,
09:52haverá uma convergência
09:54de apoios
09:55em torno do nome
09:56de Jair Bolsonaro.
09:57Mas se Jair Bolsonaro
09:59continuar inelegível
10:00e Tarcísio optar
10:02em disputar
10:02o governo do Estado,
10:04teríamos outros nomes.
10:06Romeu Zema,
10:06Ratinho Júnior,
10:08Ronaldo Caiado,
10:09talvez surja um outsider,
10:11sei lá.
10:12Mas aí,
10:12possivelmente,
10:13talvez cada partido
10:14opte em lançar
10:16o seu nome.
10:17Aí teríamos um cardápio
10:18mais variado,
10:19olhando para candidatos
10:20de direita
10:21e de centro-direita.
10:23Você acha que
10:23o X da questão
10:24é justamente
10:25Jair Bolsonaro
10:27e Tarcísio?
10:28Caso os dois saiam,
10:29disputem a presidência,
10:31eles poderiam agregar
10:32um volume
10:33muito maior
10:34de partidos
10:35e aí sim
10:36nós veríamos
10:37a União da Direita?
10:41Agregar
10:41se daria,
10:43se fosse Tarcísio
10:44o candidato,
10:45com o apoio
10:46de Bolsonaro.
10:48Porque nós temos
10:48especialmente
10:49os partidos
10:50do Centrão,
10:51União Brasil,
10:52PP,
10:54Podemos,
10:56MDB,
10:56que são partidos
10:58que não querem
11:00estar com o governo
11:01atual,
11:02mas também
11:03não querem
11:04a pecha
11:04de radical
11:05trazida pelo
11:07ex-presidente
11:08Jair Bolsonaro.
11:09Então,
11:10óbvio que nenhum
11:11líder partidário
11:12virá a público
11:13e dirá isso,
11:15mas por parte deles
11:16já há uma expectativa
11:18que o governador
11:19Tarcísio
11:20seja o representante
11:22da direita,
11:23o que faria
11:24com que ele
11:24agregasse
11:26os demais partidos
11:27e os demais candidatos.
11:29Neste caso,
11:30Romeu Zema
11:31brigaria
11:31para ser vice
11:32ou senador
11:33em Minas Gerais,
11:34Ratinho Júnior
11:35talvez agisse
11:37da mesma forma,
11:38Ronaldo Caiado
11:40também,
11:41e é importante
11:42a gente ressaltar,
11:43já citamos aqui
11:44o ex-presidente
11:45Michel Temer,
11:46há 30,
11:4760 dias atrás
11:48ele fez um movimento,
11:50inclusive externou,
11:52dizendo que
11:53a centro-direita
11:54precisaria se unir
11:56em torno de um nome
11:57e Tarcísio de Freitas
11:58era o nome
11:59que trazia
12:00todas as prerrogativas
12:02para isso.
12:03Isso não
12:04levou
12:05a nenhuma oposição
12:06dos grandes
12:07caciques partidários,
12:11apesar da grita
12:12do ex-presidente
12:13Jair Bolsonaro.
12:15Isso provavelmente
12:15gerou uma ciumeira
12:17do ex-presidente
12:18Jair Bolsonaro
12:19e desde então,
12:21não sei se
12:21propositadamente
12:22ou não,
12:23nós temos acompanhado
12:25uma mudança
12:25de postura,
12:27especialmente
12:28por parte
12:28de Tarcísio de Freitas.
12:30Ele tem feito
12:31mais gestos
12:32ao ex-presidente
12:34Jair Bolsonaro.
12:35Então,
12:36me parece
12:36que ele tem
12:37essa vontade,
12:39mas ele sabe
12:40que sem Bolsonaro
12:41ele não poderá
12:43ser candidato,
12:44assim como
12:45os líderes partidários
12:46da centro-direita
12:47sabem que precisam
12:49dos votos
12:50de Bolsonaro.
12:51Por isso que eles
12:52têm tratado
12:53Bolsonaro
12:54a pão de ló
12:55na esperança
12:56que ele publicamente
12:57declare o apoio
12:59a alguém
13:00ou até
13:01que ele
13:01abençoe
13:02Tarcísio de Freitas
13:04como seu candidato.
13:05Esse é um ponto
13:07importante,
13:08inclusive,
13:08porque na hipótese
13:10de Jair Bolsonaro
13:11continuar inelegível
13:12da Ávila,
13:13é possível
13:14um único
13:15candidato
13:16atender
13:17aos anseios
13:18da centro-direita
13:19e da direita?
13:21Porque, assim,
13:22esses partidos
13:22de centro
13:23ou do centrão
13:24já manifestaram
13:25por diversas vezes
13:26que Tarcísio de Freitas
13:27seria
13:28a figura ideal
13:30para disputar
13:31a presidência
13:31da República.
13:33Há sinalizações
13:33nesse sentido.
13:34Da mesma forma,
13:35partidos mais
13:36à direita.
13:37Poderia um candidato
13:38atender
13:39a pautas
13:40que,
13:41se analisarmos
13:42friamente,
13:42são um pouco
13:43distintas?
13:44Há objetivos
13:45um pouco distintos.
13:46Há convergências?
13:47Claro que sim.
13:48Mas também há diferenças,
13:49né, Dávila?
13:51Com certeza.
13:52Mas aí nós precisamos
13:53pegar o exemplo
13:54do nosso vizinho
13:55Argentina.
13:57Quando o país
13:58está à beira
13:59do precipício,
14:00que é o nosso caso,
14:01a pauta
14:02é muito ditada
14:03pelas circunstâncias.
14:05A pauta,
14:05por exemplo,
14:06do Plano Real,
14:07foi uma pauta
14:08ditada por um Brasil
14:09que estava à beira
14:10do precipício.
14:11Aí, assim,
14:11mesmo o governo
14:13de centro-esquerda,
14:14como era do PSDB,
14:16teve que fazer
14:16uma pauta
14:16absolutamente liberal.
14:18Você teve que abrir
14:19economia,
14:19privatizar empresas,
14:21colocar as finanças
14:22em ordem,
14:23fazer reforma
14:24administrativa,
14:25tem que fazer
14:25um monte de medida,
14:26porque o país
14:27estava à beira
14:27do colapso.
14:28A mesma coisa
14:29aconteceu com o governo
14:30Michel Temer.
14:31a pauta foi dada
14:32pelas circunstâncias
14:33e ele teve,
14:35evidentemente,
14:36a liderança
14:36e o juízo
14:38de fazer
14:39o que era preciso
14:40ser feito.
14:41Criou lei
14:42de teto de gastos,
14:43fez a reforma
14:44trabalhista,
14:46derrubou a taxa
14:46de juros
14:47de dois dígitos
14:48para um dígito,
14:49uma das melhores
14:49taxas de juros
14:50da história do Brasil.
14:51É isso,
14:52tem que fazer
14:52a lição de casa.
14:53o presidente
14:54que assumir
14:56o cargo
14:57em dois mil e vinte e sete
14:58tem uma pauta dada.
15:00Ele vai ter que ser
15:01um presidente
15:02muito duro
15:03com frear
15:04gasto público,
15:05cortar despesas,
15:07fazer a reforma
15:07administrativa,
15:09recuperar
15:09a segurança
15:12jurídica,
15:13a credibilidade
15:14das instituições,
15:15a eficiência
15:15do serviço público.
15:16Vai ter que fazer
15:16uma pauta,
15:17Canhato.
15:18E essa é uma pauta
15:19incomum da direita.
15:21Lógico,
15:22vai ter coisas
15:22de costumes,
15:23vai ali para ter...
15:24Não é que precisa ter
15:25unanimidade
15:26em relação a tudo.
15:28Mas não dá para você
15:28chegar e falar assim,
15:29não, não, não.
15:30A prioridade do Brasil
15:31é mudar a capital
15:34para o Rio de Janeiro.
15:35Não dá para falar
15:36um negócio desse.
15:37Não dá para entrar
15:39com assuntos
15:40que não sejam
15:40absolutamente prioritários.
15:43As circunstâncias
15:44emergenciais
15:45que o Brasil vive,
15:46essa situação
15:47desastrosa
15:48da insegurança
15:49pública,
15:51do crescimento
15:52da dívida pública,
15:53de um país
15:54estagnado,
15:55da insegurança
15:56jurídica,
15:57nós vamos ter que resolver.
15:58Então, eu entendo
15:59que a pauta já está
16:00muito dada
16:01pelas circunstâncias.
16:03E aí,
16:03isso é para pacificar
16:05o país,
16:06fazer o país
16:06voltar a crescer.
16:07Então, eu entendo
16:08que essa pauta
16:09já está
16:10acordada,
16:12ou seja,
16:12já está meio acordada.
16:14Tem a ver com a intensidade.
16:15Por exemplo,
16:16você pode ter um presidente
16:17que fala assim,
16:17não, não, não.
16:18Eu sei que tem que cortar
16:19a despesa pública,
16:20mas eu não consigo fazer
16:21o que o Millen fez,
16:22que é cortar 4% do PIB
16:24em um ano.
16:25Isso aí vai acabar
16:26com a minha base parlamentar.
16:27Então, elas vão ter que cortar
16:28um e meio.
16:29Então, tudo bem.
16:30Tem toda uma negociação,
16:31mas a pauta já está dada.
16:35E o fato é que o Brasil
16:36não pode fugir dessa pauta,
16:38porque se fugir,
16:40nós vamos, sim,
16:41cair no precipício.
16:42Não tem outro jeito.
16:43O Brasil, várias vezes,
16:44o Mota gosta sempre de citar
16:45o exemplo da história do Brasil,
16:47a gente flertava com o precipício
16:49e escapava.
16:50Mas chega uma hora
16:51que se você flertar
16:53e não fazer nada,
16:54cai.
16:54Não dá para achar
16:56que a lei da gravidade
16:57não se aplica mais ao país.
16:59Ela se aplica.
16:59Então, assim,
17:01este é o momento
17:02emergencial do país.
17:04O próprio governo
17:05disse que em 2027
17:07o Estado brasileiro
17:08está quebrado.
17:08Então, quer dizer,
17:09não tem como evitar
17:10essa pauta.
17:12Agora, o grau de coragem,
17:15liderança e exemplo
17:16é que fará a diferença.
17:18Por isso,
17:19é preciso ter muito critério
17:22na escolha
17:23do próximo presidente
17:24da República.
17:26Mota, quando a gente
17:27olha para esses dois grupos,
17:29em especial centro-direita
17:31ou centrão,
17:32como alguns preferem
17:33classificar,
17:34e também os partidos
17:36mais à direita,
17:38e esse entendimento
17:39do Dávila
17:39que a pauta
17:41para 2026
17:41já estaria acordada,
17:44já há um entendimento
17:45sobre medidas emergenciais
17:47que precisam ser tomadas,
17:49reformas que precisarão
17:50ser implementadas
17:52a partir de 2027,
17:54enfim.
17:55Só que quando a gente
17:55fala de Brasil,
17:57Mota,
17:57a gente sempre
17:58pode se surpreender,
17:59né?
18:00Acordos não são
18:01cumpridos muitas vezes,
18:03a dinâmica muda,
18:04a posição do sol,
18:06você olha para o lado,
18:07a nuvem já mudou
18:08de formato,
18:09enfim.
18:10Vimos isso aqui
18:11no início das administrações
18:13da Câmara e do Senado,
18:14as presidências
18:15da Câmara e do Senado.
18:17Havia alguns acordos
18:18para tocar algumas medidas,
18:19alguns projetos,
18:20mas a dinâmica da política
18:23fez com que as coisas
18:25tomassem um outro caminho.
18:27Você acha que é possível
18:29a gente observar
18:31uma união
18:32e uma convergência
18:33de ideias
18:35e de entendimentos
18:36entre o centrão,
18:38centro-direita
18:39e também os partidos
18:40de direita
18:41em torno do candidato
18:42e também das pautas?
18:43Eu acho essa pergunta
18:47impossível de responder,
18:49Caniato,
18:50porque o problema
18:51está nas ideias,
18:52como eu sempre falo aqui.
18:54Eu não vejo
18:55de forma nenhuma
18:56harmonia de ideias,
19:00nem harmonia
19:01entre o que se chama
19:03de centrão
19:04e o que se chama
19:05de direita
19:06e nem harmonia
19:07dentro da própria direita.
19:10Como eu falei ontem,
19:11acho que eu falei ontem
19:12isso aqui, né?
19:12Na direita
19:14há pelo menos
19:15dois grandes grupos,
19:16os conservadores
19:17e os liberais.
19:19E o ponto de contato
19:20entre eles
19:21não é tão grande assim.
19:22Eu acho que hoje
19:23as pessoas
19:25que a gente chama
19:26os partidos
19:26que a gente chama
19:27de direita
19:27estão unidos
19:29aqui no Brasil
19:30essencialmente
19:31em busca
19:31de sobrevivência.
19:34Porque a gente
19:35voltou
19:36a um tempo
19:37em que você
19:38tem quase
19:39que pedir desculpas
19:40por dizer
19:41que é de direita.
19:42já passei
19:44por inúmeras situações
19:45em que eu tenho
19:47que explicar
19:47para as pessoas
19:48o que significa
19:49ser de direita.
19:51Porque
19:51na cabeça
19:53delas
19:53que foram
19:54educadas
19:54com a dieta
19:55de 40, 50 anos
19:56de Paulo Freire,
19:58a direita
19:59é um monstro
19:59que vai te devorar.
20:01E hoje em dia,
20:02então,
20:02é complicadíssimo isso.
20:05Então,
20:05eu acho que
20:05a pauta número um
20:06das pessoas,
20:09partidos
20:10e entidades
20:11que não
20:12são de esquerda,
20:13vamos colocar assim,
20:14não vou usar o termo
20:15direita não,
20:16eu vou dizer,
20:16para todo mundo
20:17que não é de esquerda,
20:18para todo mundo
20:19que acha que socialismo
20:20é uma farsa,
20:21que comunismo
20:22é tirania,
20:23que essa história
20:24de justiça social
20:25é conversa
20:26para boi dormir,
20:27para meter a mão
20:27no nosso bolso,
20:29todas essas pessoas
20:30têm que se unir
20:31para sobreviver.
20:34Esse é o desafio.
20:35para poder continuar
20:36falando,
20:37para poder continuar
20:38fazendo as suas postagens,
20:40para não ter que amanhã
20:42pagar 90%
20:43de imposto
20:44com a justiça
20:46de que,
20:46com a justificativa
20:47de que isso
20:48é pela justiça social.
20:51Eu,
20:52como eu já disse
20:52várias vezes,
20:53não tenho otimismo
20:54do Dávila.
20:55Eu não acho
20:57que o próximo
20:58presidente da república,
20:59seja ele quem for,
21:01vai ter condições
21:03de promover
21:05essa mudança enorme
21:07que o Brasil precisa.
21:09Essa mudança
21:10tem que vir
21:11de pessoas
21:12dentro de todas
21:14as instituições.
21:16A gente precisa
21:17de pessoas
21:18em todos os lugares
21:20que digam
21:21o caminho
21:22que o Brasil
21:23está tomando
21:24é errado.
21:25Ele não pode
21:26continuar aí
21:27por esse caminho.
21:29Dentro de todos
21:30os poderes.
21:31É lógico,
21:32o presidente da república
21:33tem um papel nisso,
21:34mas é um papel
21:35em grande parte
21:36simbólico.
21:38A gente precisa
21:38ouvir de novo
21:39um presidente
21:41da república
21:41dizer
21:42o Estado
21:43tem que ser menor,
21:45as pessoas
21:46têm que tomar
21:47as suas próprias
21:47decisões
21:48e assumir liberdade,
21:50assumir a responsabilidade
21:52por elas.
21:53O número
21:54de empresas estatais
21:55tem que ser
21:55muito menor
21:56ou então zero.
21:58A gente precisa
21:59ouvir
21:59o presidente
22:00presidente da república
22:01defendendo a liberdade
22:02de expressão,
22:04defendendo o direito
22:05à autodefesa armada,
22:08que é uma coisa
22:08que a gente
22:08nunca tinha ouvido
22:09no Brasil.
22:10Mas isso é um papel
22:11em grande parte
22:13simbólico.
22:14Eu acho que
22:15o músculo mesmo
22:17tem que vir
22:18no Congresso Nacional,
22:20que tem que correr
22:21riscos.
22:22Os congressistas
22:23têm que deixar
22:24de parar de pensar
22:25em emendas
22:26o tempo inteiro
22:27e pensar
22:29e representar
22:29as pessoas
22:30que colocaram lá.
22:32Mas isso também
22:33tem que vir,
22:34essa mudança
22:34de mentalidade,
22:35tem que vir
22:36dos tribunais,
22:37da controladoria geral,
22:39da advocacia,
22:41dos tribunais
22:41de contas.
22:43Essas pessoas,
22:44essas entidades
22:45têm que se dar
22:46conta de que
22:47o caminho
22:47por onde o Brasil
22:49está indo
22:50é insustentável.
22:51Como o Dávila
22:52mais uma vez
22:52disse muito bem,
22:54eu olho
22:54para a história
22:55do Brasil
22:55e eu vejo
22:56vários episódios
22:57em que o Brasil
22:58chega na ponta,
22:59na beira do abismo
23:00e volta.
23:01Chega na beira
23:02do abismo
23:03e volta.
23:03Um dia
23:04o Brasil
23:05vai chegar
23:05na beira do abismo,
23:06alguém vai dar
23:07aquele empurrãozinho
23:08que está faltando.
23:09E não digam
23:10que isso não pode
23:11acontecer aqui
23:12porque o Brasil
23:12é grande,
23:13porque o Brasil
23:13é um país continental,
23:15aconteceu em muitos
23:17países maiores
23:19do que o Brasil.
23:20E aí a perda
23:21é imensa.
23:23As únicas pessoas
23:24que ganham
23:25são meia dúzia.
23:27que fica por cima
23:28da confusão toda.
23:30Para todo o resto
23:31é pobreza,
23:33é sofrimento,
23:34é um atraso
23:35muito grande.
23:36A gente não pode
23:37permitir que isso
23:37aconteça aqui.
23:38Daqui a pouco
23:39a gente vai trazer
23:39uma notícia
23:40impressionante
23:41sobre uma ideia
23:42de criar
23:44um imposto,
23:45aumentar um imposto
23:46para uma finalidade
23:47específica.
23:48Daqui a pouco,
23:49viu?
23:49Dávila,
23:50só para a gente fechar,
23:50eu vi que você
23:51observou com atenção
23:53o comentário do Mota,
23:54queria que você
23:55fizesse uma breve
23:57análise só para a gente
23:58fechar,
23:58porque por diversas vezes
23:59quando nós falávamos
24:00de eleições presidenciais
24:01em 2026,
24:03você dizia,
24:03poxa,
24:04mas tem muito tempo
24:05até lá,
24:05muitas coisas
24:06podem acontecer.
24:07Isso faz alguns meses,
24:09né?
24:09Agora,
24:10o processo está se afunilando,
24:12né?
24:12As coisas começam
24:13a ficar um pouco
24:13mais nítidas.
24:15Já estamos aí
24:17no segundo semestre
24:18e já algumas manifestações
24:20que conseguem ser
24:21interpretadas
24:22de alguma maneira
24:24olhando o cenário
24:25eleitoral de 2026.
24:28O que é possível dizer?
24:30Quais são os atores
24:31que se destacam,
24:32posicionamento dos políticos?
24:34Já dá para fazer
24:35algum tipo de prognóstico
24:36do desenho
24:37das eleições de 2026?
24:40Ou isso necessariamente
24:41passa pela decisão
24:43da justiça
24:44em relação
24:45a Jair Bolsonaro?
24:48Eu quero justificar
24:49um pouco o meu otimismo
24:50em relação a isso.
24:51Claro, por favor.
24:52É o seguinte,
24:54conversando hoje
24:55com pessoas
24:56tanto nos partidos
24:58políticos,
24:58nos poderes,
24:59há uma consciência
25:01de que o Brasil
25:01está à beira
25:02do precipício
25:04e que precisa ser
25:05feito algo urgente.
25:06E toda vez
25:07que teve uma consciência
25:08coletiva maior,
25:10nós conseguimos
25:11nos unir
25:12em torno
25:12de um projeto de país.
25:13Foi assim no plano real.
25:14O Mota lembra muito bem,
25:16juntou ali
25:16social-democrata
25:18a direita,
25:19a centrão
25:20e aprovou.
25:21O governo Temer,
25:22mesma coisa,
25:23foi o presidente
25:24mais impopular
25:25desde a redemocratização,
25:27conseguiu reunir
25:28o Congresso,
25:29fazer ajuste fiscal,
25:31teto de gasto,
25:32aprovar reformas
25:33importantes,
25:34porque teve um senso
25:35de urgência
25:36naquele fim
25:36desastroso
25:38do governo Dilma Rousseff,
25:39que o Brasil
25:40ia cair no precipício.
25:42E derrubamos
25:43a taxa de juros
25:44para a taxa mais baixa
25:45da história do Brasil
25:46até então.
25:47o juros real
25:47estava 2,6%,
25:493%,
25:50chegou,
25:50né?
25:50Mas é espetacular.
25:52Então,
25:52vejam o que é
25:53liderança em torno
25:55de um projeto,
25:56de um senso
25:57de urgência.
25:58Quando nós temos
25:59manifestações
26:00de André Mendonça,
26:02quando nós temos
26:03a OAB de São Paulo,
26:04fazendo agora
26:04um estudo importante
26:05para voltar a recuperar
26:06esse papel constitucional
26:07da Suprema Corte,
26:09quando nós temos
26:09uma das melhores
26:10safras de governadores
26:12que tem um diagnóstico
26:13perfeito do que
26:14precisa ser feito
26:15no Brasil
26:15para melhorar,
26:17você começa a sentir
26:18que existe
26:19uma certa unanimidade
26:21em torno do que
26:22é preciso ser feito
26:23para evitar
26:23que o Brasil
26:24caia no precipício
26:25como bem disse o Mota.
26:26Então,
26:27essa é a função
26:28que eu entendo
26:29de um discurso
26:30hoje que une a direita.
26:32Pode ter mil diferenças
26:33em algumas coisas,
26:34mas no essencial
26:35nós sabemos
26:36o que tem que fazer.
26:37Agora,
26:38o ponto é
26:39qual é o candidato
26:40competitivo para isso?
26:41E é isso
26:42que nós vamos
26:42estar testando
26:43ao longo
26:44deste ano,
26:45Caniato.
26:46Ver se algum
26:47candidato desponta
26:48mais à frente
26:49do que o outro
26:50ou se vai ficar
26:50todo mundo embolado
26:51porque se embolar
26:53todo mundo
26:53nós vamos ter que ter
26:54dois, três candidatos.
26:56Não adianta apostar
26:56todas as fichas
26:57num único candidato
26:58se está todo mundo
26:59ali meio
27:00com margem de erro,
27:02três, quatro pontos
27:03de diferença.
27:04Aí é muito pouco.
27:05Agora,
27:06se um candidato
27:06abrir dez pontos
27:07na frente do outro,
27:09isso ajuda
27:10a unir a direita
27:11em torno de um nome.
27:12Então,
27:12isso vai ser um pouco
27:13desse testar nomes
27:15daqui até o final do ano.
27:17Mas o importante
27:19é não ter divergência
27:20na relação
27:21da urgência
27:22da pauta
27:23que o Brasil precisa.
27:24E eu sinto
27:25que esse momento
27:26nós estamos
27:27batendo
27:28com a água
27:29já na altura
27:30da boca
27:30e existe
27:32esse senso
27:32de urgência
27:33no Congresso,
27:35no Legislativo
27:36e nessa ótima
27:37safra
27:37de governadores.
27:38por isso,
27:40aí o meu otimismo,
27:41viu, Mota?
27:41É um pouco
27:42desse termômetro
27:43de que as pessoas
27:45sabem
27:45que a gente já está
27:46chegando perto
27:47do precipício.
27:48que a gente já está
27:50imaginando.