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Mercado adota cautela durante julgamento de Bolsonaro, em compasso de espera diante das incertezas políticas e econômicas. É o que analisa Gesner Oliveira, da GO Associados. Veja esse e outros destaques do sábado (06) no Plantão Times Brasil - Licenciado Exclusivo CNBC.

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Transcrição
00:00Olá, boa tarde, seja muito bem-vindo, bem-vinda. Hoje é sábado, dia 6 de setembro e está no ar
00:11mais uma edição do plantão Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC, com as principais
00:16notícias deste fim de semana. E a gente começa essa edição com um destaque do nosso site,
00:23o Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC. Um mês após a entrada em vigor das tarifas de 50%
00:30imposta pelos Estados Unidos, a indústria e o agronegócio brasileiros intensificam ações
00:37diplomáticas para reduzir os impactos nas exportações. Em missão a Washington, empresários
00:43brasileiros levaram propostas de parcerias em áreas estratégicas, como combustível sustentável,
00:50data centers verdes e minerais críticos. Do lado governamental, o Brasil lançou um pacote
00:56com medidas emergenciais, como crédito subsidiado, diferimento de tributos e ação na Organização
01:03Mundial de Comércio. Enquanto isso, exportadores já redirecionam cargas para países como China,
01:11Índia e Argentina, enquanto aguardam avanços nas negociações políticas com os Estados Unidos.
01:18Em entrevista ao jornal Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC, o economista
01:24Gésner Oliveira, que é sócio da AGO Associados e professor da FGV, analisa que o mercado está
01:31em compasso de espera para a possibilidade de novas sanções no contexto do julgamento
01:37do ex-presidente Jair Bolsonaro, que na próxima semana terá as sessões retomadas no STF.
01:44Vamos conferir.
01:46Acredito que os mercados já precificaram esse período, esse julgamento e, na verdade, acho
01:55que vão olhar para frente, vão olhar para as perspectivas do ano eleitoral. De certa
02:01forma, o ano eleitoral começa agora, porque começa a definir uma candidatura com o desdobramento
02:09do julgamento. E eu tenho a impressão que o que realmente vai repercutir sobre o mercado
02:15são as pesquisas que vão indicar as candidaturas mais competitivas para 2026.
02:22Existe o temor de que o governo americano anuncie novas sanções contra o Brasil durante o julgamento.
02:27Essa possibilidade está no radar dos investidores?
02:29Acredito que sim. Acredito que existe a percepção de que há essa possibilidade.
02:39Agora, quando a gente olha os efeitos práticos, o efeito Trump, vamos chamar assim, sobre a economia
02:48propriamente dita, obviamente, um impacto enorme sobre cadeias produtivas muito importantes,
02:53mas não é algo decisivo, quer dizer, não é algo que vai mudar o comportamento estruturalmente
03:01os resultados deste ano de 25 e de 26. Não acho que haverá um grande temor de uma sanção
03:10que poderá realmente mudar radicalmente o desempenho da economia e o comportamento dos investidores.
03:18Há uma situação de compasso de espera, obviamente, quando você tem novos investimentos,
03:25quando você tem um plano de investimento mais ambicioso de médio prazo, situações dessa
03:31natureza fazem com que você aguarde para fazer esses investimentos.
03:36Então, isso inibe um crescimento mais sustentado, mas não provoca uma crise aberta.
03:43Os reservatórios vão chegar ao fim de setembro com nível de energia armazenada acima de 50%
03:50em todos os subsistemas do país. De acordo com o ONS, que é o operador nacional do sistema,
03:57o panorama geral é de pleno atendimento nas demandas de energia e potência da indústria
04:02e do consumo energético. Todos os detalhes com o repórter Léo Valente.
04:07O programa mensal de operação do operador nacional do sistema, o ONS, indica que os
04:14níveis de afluência e também as condições dos reservatórios estão dentro do esperado
04:19para esse período que é considerado de seca em todo o país.
04:23Já o diretor-geral do ONS afirma que o plano é de atendimento pleno, o panorama previsto
04:31até o final do mês de setembro da demanda de potência para a sociedade, ou seja, para
04:36todos os clientes atendidos pelo sistema elétrico nacional. A previsão de energia armazenada
04:43para o final do mês agora de setembro é de 50%, considerando a média de todos os reservatórios
04:49em todo o país. O subsistema norte é o que deve ter o melhor nível, chegando a 81% de
04:57capacidade até o final de setembro, seguido pelas regiões sul com 73%, nordeste com 53%
05:05e o subsistema sudeste e centro-oeste com 52% de capacidade. Já a demanda de carga do sistema
05:13elétrico nacional deve ter uma redução tanto no sistema interligado quanto no subsistema
05:20sudeste e centro-oeste. Nesse caso, a influência principal é da queda no consumo nos estados
05:27do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, enquanto que nos outros subsistemas deve haver um aumento
05:33na demanda de carga nesse período até o final do mês de setembro.
05:40O modelo atual do FED é de anticrescimento, afirma o ex-presidente do Banco Mundial, David
05:46Melpass. Em entrevista exclusiva à CNBC americana, ele conversou sobre a demissão da governadora
05:53do FED, Lisa Cook, pelo presidente Trump e também a possibilidade de substituí-la.
05:59Vamos acompanhar.
06:01Enquanto o presidente se movimenta para demitir a governadora do FED, Lisa Cook, novos relatórios
06:06dizem que ele está procurando encontrar rapidamente um substituto, sendo um dos possíveis candidatos
06:11o ex-presidente do Banco Mundial, David Melpass. Bem-vindo.
06:16Oi, Sarah. É bom estar aqui. Obrigado.
06:18Hoje, conversamos com Alan Blinder, que ex-vice-presidente do Federal Reserve, disse que é um atentado
06:23à independência o fato de o presidente estar tentando fazer isso com Lisa Cook. O que você
06:28acha?
06:29Não acho que isso esteja certo de forma alguma. Acho que o FED precisa fazer muitas mudanças
06:35e reformas. Vimos a conferência de Jackson Hole. Não houve realmente nenhuma conversa
06:39sobre uma nova direção. O assunto era a dependência de dados e a permanência em seus
06:45modelos existentes. E o problema, como já expus várias vezes, é que os modelos atuais
06:50são contra o crescimento. Eles se baseiam na ideia de que, de alguma forma, o crescimento
06:56é inflacionário. Acho que o FED precisa sair desse modelo e adotar um que aceite o
07:01crescimento mais rápido da economia.
07:04Em última análise, no que diz respeito ao que você está dizendo que significa para
07:08a política, que o FED deveria ser mais fácil e deveria ter feito isso mais rapidamente?
07:13Vou dizer de outra forma. As taxas de juros estão muito altas no momento, dada a saúde
07:20da economia. Se tivermos uma economia que está mudando rapidamente para melhor, ela produzirá
07:26mais bens. E isso não está sendo acomodado pelas políticas do FED. Portanto, os Estados
07:31Unidos deveriam ter uma curva de rendimento mais baixa porque a economia é muito forte.
07:37Isso não faz parte do modelo do FED. Os bancos centrais tendem a dizer, não, se a situação
07:42estiver realmente boa, então aumentaremos as taxas. Isso é o contrário do que deveria
07:48estar acontecendo.
07:49O último ponto, Sarah, é que a defesa do dólar será muito importante. Os Estados
07:55Unidos podem fazer isso. E isso diminui toda a curva de rendimento. Isso é bom para as
08:00criptomoedas. É bom para o domínio no setor de energia. E acho que isso pode ser feito.
08:06É simples. Mas o FED não está fazendo isso no momento.
08:09Mas só para bancar o advogado do diabo, quando há crescimento e quando os consumidores querem
08:14coisas e querem comprar coisas e há muito consumo, muito apetite e muita demanda, teoricamente,
08:19isso faria os preços subirem e seria inflacionário, não é mesmo?
08:23Não, não seria. Isso faria com que os produtores apresentassem produtos e fizessem novos investimentos
08:31com base na confiança na economia. Esse é exatamente o ponto que estou defendendo.
08:38Que se você tiver um ambiente regulatório que incentive empréstimos e financiamentos
08:44para pequenas empresas, elas produzirão os bens necessários na economia.
08:50Portanto, não deveríamos pensar nisso como inflacionário quando as coisas estão indo
08:55bem na economia. Isso é o contrário de muitos modelos de economistas com PHD.
09:02Bem, não sei se eles são PHDs. Estávamos apenas analisando alguns dos aspectos qualitativos.
09:08Planos de trazer de volta a produção para os Estados Unidos, afetados por custos mais
09:12altos de materiais, o que torna mais difícil justificar o retorno.
09:16Quero dizer, muito disso é anedótico, mas é como se estivéssemos atentos a essas coisas, certo?
09:21Oi, Carl. Bem, não foi um resultado ruim e acho que vai levar tempo. Devemos estar atentos
09:28às mudanças regulatórias e às mudanças no setor de energia. E se olharmos para o mundo
09:34todo, os Estados Unidos estarão em uma posição muito melhor do que outros países para aumentar
09:40os investimentos e a produção. Acho que é isso que está sendo percebido nos mercados
09:46de títulos globais. A taxa sem risco, ou a taxa para os Estados Unidos, está se mantendo baixa
09:52e acho que deve cair ainda mais. E o Reino Unido e outras economias estão sentindo esses rendimentos
09:58mais altos. Isso está atrapalhando o nosso mercado de títulos, inclusive. Mas acho que, com o tempo,
10:04o que veremos é um reequilíbrio dos mercados de títulos devido à força da economia dos Estados Unidos.
10:09E vamos agora a um destaque do nosso site, o Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC.
10:17De hipotecas a ações, como os rendimentos mais altos dos títulos do governo afetam os mercados
10:23mais amplos? Os rendimentos dos títulos públicos de longo prazo atingiram máximas notáveis em todo o mundo
10:31no início desta semana, antes de recuarem. E isso refletiu na inquietação dos investidores com os planos
10:38fiscais dos governos, mas sem pânico no mercado. Os rendimentos nas pontas de curto e longo prazo
10:45permanecem elevados, com uma série de efeitos indiretos sobre a economia. E isso inclui pressionar
10:51os preços das hipotecas e restringir o setor privado, como afirmam os analistas.
10:58Para ver mais notícias como essa, acesse www.cnbc.com.br.
11:04E essa edição termina aqui, mas a gente volta daqui a pouco com mais notícias para você,
11:10aqui no Times Brasil, licenciado exclusivo CNBC, a maior emissora de negócios do mundo,
11:15agora no Brasil. Até já!
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