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Transcrição
00:00E eu vou conversar agora com o consultor de investimentos, Celson Plácido.
00:04Celson, boa noite, obrigada por estar com a gente mais uma vez.
00:08Bom, a gente viu que foi por muito pouco, mas o Ibovespa acabou conseguindo renovar o recorde.
00:14Ainda assim, ele foi na contramão de outros mercados.
00:18Qual é a sua leitura sobre os mercados globais hoje, Celson?
00:23Boa noite, é um prazer estar falando aqui com você, Cris, e com toda a audiência.
00:27O que a gente viu foi muito mais analisando o micro do que o macro.
00:33Lá fora, até já foi bem falado por aqui, a gente viu ainda a repercussão de queda da taxa de juros nos Estados Unidos, já esperada.
00:43Porém, o próprio presidente do FED, do Banco Central Norte-Americano, falando que pode interromper novos ciclos.
00:50E vale o destaque, a decisão não foi unânime, com um diretor falando, na decisão do FED, de uma redução de meio ponto percentual e um pela manutenção.
01:03Então, quando o mercado começa a enxergar isso, são incertezas geradas lá fora, uma alta, não uma alta, mas interromper um ciclo de queda de juros nos Estados Unidos.
01:15Isso gera, obviamente, um receio por parte dos investidores, um receio por parte também de uma pressão inflacionária e fragilidade no emprego.
01:26Apesar da forte pressão política do presidente Trump, cobrando juros mais baixos, que a gente já está acostumado para enfraquecer o dólar.
01:33Então, o que a gente viu?
01:34Foi um dólar mais elevado, muito lá fora, quanto ainda repercutindo essa decisão do Banco Central Norte-Americano.
01:41E aqui, muito micro, uma vale ali, o mercado tentando antecipar o resultado da vale, mas tem que lembrar que o índice só subiu 0,10.
01:50A vale puxou o índice para quase 0,8% de alta e o resultado só saiu depois do fechamento em uma ambeve.
01:57Mas mesmo uma ambeve que surpreendeu positivamente, se não tiver calor no sudeste, essa é a grande verdade, que é o grande consumidor,
02:06e a gente está passando por um frio inesperado, essa é a grande verdade, eu aqui no Rio, eu estava em São Paulo ontem,
02:12mas frio aqui no Rio também, não está calor, está frio, você vai afetar também o volume de cervejas.
02:17Então, como o percentual é alto da Ambeve, uma das maiores companhias, e da Vale, acabou sustentando diferente do que aconteceu lá fora,
02:26com mercados embaixo.
02:27Então, foi muito mais rico do que macro, eu diria, o desempenho aqui diferente lá de fora.
02:32Celson, qual é o balanço que você faz dessa reunião de Donald Trump e Xi Jinping, os presidentes dos Estados Unidos e da China?
02:41Eu diria que ela é positiva, mas estrategicamente, eu diria que quem sai, quem saiu vitorioso nisso tudo, foi a China.
02:52Isso por quê?
02:53Para mim, o Trump aceitou várias concessões, a própria redução das tarifas, suspendendo uma nova tarifa de 100% e até prolongando por um ano,
03:05segundo ele, a gente não sabe, a gente pode voltar com isso, mas com até algumas tarifas recíprocas.
03:12Então, eu vejo isso positivo.
03:14A China só concordou ali em manter, por mais um ano, a suspensão dos controles, e isso é muito relevante para os Estados Unidos,
03:22para o mundo, de exportação de terras raras, que aí você impacta toda a parte, ela é essencial para essa indústria de tecnologia.
03:31Mas esse acordo só deve ser negociado depois.
03:33Então, mas o que eu vejo?
03:34A China, ela sai, ela ganha essa batalha, ela se aproveita desse domínio sobre essas terras raras,
03:42mas eu diria que isso é positivo globalmente, porque reduz as incertezas em relação às duas maiores economias globais.
03:52Eu diria que isso é positivo.
03:53É, de qualquer maneira, é o fim das expectativas do mercado quanto a essa relação Estados Unidos e China, ou não?
03:59Eu não diria fim, eu diria que reduz as incertezas, mas a gente nunca sabe quando um lado ou outro vai acordar e vai falar,
04:07vou com novas tarifas, descumpriu isso.
04:10Ainda mais vindo de Donald Trump, né, Celso?
04:13Isso, imagina, ele acorda e fala, vou taxar, e aí começa.
04:17Mas eu acredito que reduz as incertezas, não dá para dizer que acabou, não vai mais nenhum ruído.
04:24Ainda acredito que ruídos poderão surgir.
04:26Vou passar para a pergunta do Vinícius Torres Freire.
04:28Vinícius.
04:30Celso, boa noite.
04:31Hoje saiu o resultado do Caged.
04:34O Caged está, a criação de vagas, o saldo de vagas está menor do que no ano passado, mas está forte.
04:40Está na casa de 1 milhão e 700 mil empregos.
04:43Quer dizer, num mercado que, num país onde tem cada vez menos gente para trabalhar,
04:48uma desaceleração tão pequena, de 1,900 do ano passado para 1,700, agora,
04:52mostra que ainda o mercado de trabalho está quente.
04:56Você, isso muda alguma coisa da sua perspectiva para a redução da inflação e de expectativas de inflação adiante?
05:04Porque o que está pegando agora é salário e serviços.
05:08A gente, aliás, viu hoje o IGPM, que é 60% atacado, chegando perto de zero.
05:14Mas serviços e salário ainda está quente.
05:17Qual é a perspectiva, olhando esse resultado do Caged?
05:20Ou foi só um soluço?
05:21O que você acha?
05:21Vai ter desaceleração de mercado de trabalho, enfim, ou não?
05:24Excelente.
05:26Boa noite, Vinícius.
05:27É, veio um número bem acima das expectativas.
05:29A gente estava, o mercado aguardando ali, esperando.
05:32A expectativa é de 170 mil vagas, 213 mil, bem acima.
05:36Quando a gente analisa o acumulado, janeiro a setembro, você tem uma queda de 1,900 para 1,700.
05:43E acredito que fecha o ano, uma desaceleração maior, na casa ali de 1,300, 1,350.
05:51Mas a desaceleração está mais lenta e suave do que se imaginava.
05:56Demonstrando ali que não tem nenhum sinal, digamos assim, de crise.
06:01Mesmo com juros na casa de 15%.
06:03Um juros extremamente restritivo.
06:06Acho que pode afetar, principalmente isso que você citou,
06:09porque os dados dos salários nominais, eles estão acima da inflação.
06:14Cresceram quase 6% e 7% quando você olha desligamentos.
06:19Ainda tem também um fator relevante que é o número de pedidos de demissão.
06:25Ele segue elevado e sugere o mercado de trabalho também ainda aquecido.
06:29E principalmente pelo que você citou, serviços.
06:32Os serviços têm sido um grande vilão e têm impactado.
06:35Por outro lado, a gente tem ali um dólar mais controlado, mais baixo.
06:39Pode buscar um nível um pouquinho mais baixo, tende a ajudar a parte de inflação.
06:43Mas serviços pode continuar pressionando.
06:46Eu diria que o impacto de revisão pode acontecer,
06:50mas eu diria 0,1% nada tão relevante assim
06:54para que possa mudar uma percepção ou atrasar mais.
06:59Eu não acredito em queda de juros esse ano, a taxa dele que só no ano que vem.
07:02Então pode demorar um pouquinho mais no início do ciclo,
07:05mas eu não acredito que ano que vem fecha 12,5%.
07:08A taxa de juros selic.
07:10Mas, obviamente, o Banco Central vai continuar acompanhando esses dados
07:15e também a parte inflacionária que você pode ter feito com o mercado de trabalho
07:20mais aquecido do que todo mundo esperava.
07:23Essa é a grande verdade.
07:24Seu som, falando em investimentos,
07:27qual é a tendência para os dois últimos meses do ano, daqui até o final do ano?
07:31Essa é uma grande pergunta e difícil de responder.
07:36Mas ainda acho que vem fluxo para renda variável, para a Bolsa.
07:40Obviamente, quando você desconta, principalmente se a Bolsa Brasileira e o Bovespa,
07:45seja ele em dólar ou jogando inflação, tudo isso não está muito longe de um patamar.
07:50É positivo nos últimos anos.
07:52Perde, principalmente, para a taxa de juros aqui.
07:56Mas, ainda assim, eu acredito num fluxo, porque quando você compara as economias com queda de juros,
08:02principalmente Estados Unidos, alocação em países emergentes.
08:05Então, o Brasil tende a ser beneficiado.
08:07Até porque vários emergentes foram beneficiados e o Brasil ainda ficou um pouquinho para trás.
08:11Pode ter uma alta, sim, em relação ao índice de renda variável.
08:14E, obviamente, a busca e a procura por renda fixa, porque o diferencial de juros,
08:20quando a gente olha 15%, uma inflação ali abaixo de 5%, você tem um juro geral acima de 10%.
08:27Vale só destacar que tem um trabalho bem interessante até que o Itaú fez
08:32sobre a parte de inflação para quem tem uma renda mais elevada, acima de 30, 40 mil,
08:39não é a inflação que a gente viz.
08:41Por quê?
08:41Não é a inflação de 5%, é a inflação de 7,5%.
08:44E aí a gente pode destacar isso, que é uma inflação elevada,
08:47e aí o reajuste do colégio dos meus filhos, já para o ano que vem,
08:50deu quanto? 7,5%.
08:52Ou seja, uma inflação acima do que é 5%.
08:55Minha inflação não é de 5%, a sua crise não é, do início não é, é acima disso.
08:59Mas eu diria, ainda tem muitas oportunidades de investimento, crédito privado,
09:03renda fixa, próprio tesouro, ainda tem títulos extremamente interessantes,
09:07mas ainda acredito também positivo um fluxo vindo para o Brasil em renda variável.
09:12A discussão é o tamanho que as pessoas têm que ter, que é um percentual bem menor da carteira,
09:16dada a volatilidade e, por outro lado, renda fixa ali sendo muito mais atrativa
09:23quando você olha a relação risco-retorno, porque naquela taxa de juros ainda é elevada.
09:28Salso, muito obrigada.
09:29Sempre um prazer mesmo conversar com você.
09:31Boa noite e até a próxima.
09:33Nada, obrigado.
09:34Sempre à disposição.
09:35É um prazer conversar com vocês e a audiência de vocês também.
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