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O Palácio do Planalto considera “inevitável” que o presidente americano Donald Trump anuncie novas medidas contra o Brasil à medida que avança o julgamento da suposta trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF). A bancada do Linha de Frente comentou.

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Transcrição
00:00Todos serão sancionados, exceto o ministro Fux, que é quem está contrário a tudo que está sendo feito lá.
00:08O grande cerne da discussão toda é que nós temos uma intervenção vindo do governo estrangeiro, no Brasil,
00:16porque nós temos uma coisa muito pessoal ali do presidente Trump, ele se identifica com o ex-presidente Bolsonaro,
00:23com o que está acontecendo, ele foi uma afronta à postura do ministro Alexandre de Moraes e dos demais ministros,
00:31será assim considerado, não tenho dúvidas de que isso vai acontecer.
00:37O cerne da questão é, essa influência que nós vamos ter já está impactando severamente no Brasil,
00:44essas sanções que o Brasil já vem sofrendo, é tarifácio, é a sanção contra o ministro.
00:49Eu estive, nessa semana, em um grande banco internacional aqui no Brasil, participando de um evento com investidores, analistas, clientes,
00:57e a pergunta foi feita, se nós temos uma taxa aqui de selic de 15% ao ano, e você tem nos Estados Unidos uma taxa de 5,5%,
01:07por que que os investidores brasileiros, eu estou falando 1% do PIB mais alto do Brasil,
01:13estão tirando o dinheiro do Brasil e mandando para aplicar ações lá em offshore nos Estados Unidos, lá em Miami,
01:20clientes deste grande banco. Por quê? Porque está afugentando.
01:24Então, se eu tenho lá um presidente americano que vai aplicar uma sanção aqui no Brasil,
01:29que ninguém sabe o que vai vir ainda, que dizem que é um voto, lido, é uma sanção aplicada.
01:35Nós temos uma guerra que não é comercial, é política. Os empresários escutaram nessa semana,
01:43que foram lá nos Estados Unidos conversar com o secretário da Casa Branca,
01:47de que não havia nada a ser resolvido, porque o grande problema era o Supremo Tribunal Federal.
01:52Então, é aguardar o que há de mais drástico. E a gente espera, não dá nem para falar muito para não dar ideia,
01:58é que não venha coisa pior, vídeo que está acontecendo com a Venezuela.
02:03Então, eu tenho certeza de que sim. Dê o voto, vai receber uma sanção.
02:08Sim, Tia. Recentemente, inclusive, agora nesses últimos dias, os bancos questionaram,
02:14os Estados Unidos, aliás, questionou os cinco bancos aqui no Brasil se eles estavam aplicando essas regras.
02:20Isso demonstra, então, que eles devem apertar o cerco, continuar em cima?
02:25O que a gente pode tirar dessa informação?
02:27Eu não tenho a menor dúvida. Acredito que não se trata só de ter aplicado a lei e agora dizer assim,
02:35eu já apliquei e é só um carimbo. Eles vão querer ver a efetividade, né?
02:39Porque foi uma medida muito drástica e essa medida drástica não vai ser aplicada, não foi aplicada à toa,
02:45sob o ponto de vista de que ninguém vai olhar se isso está sendo ou não está sendo aplicado.
02:49Então, assim como disse a Luciana, eu acredito sinceramente que todos os demais ministros,
02:55talvez, a exceção do Fux, como eu disse aqui no começo do programa, por isso até eu acredito,
03:00que se tiver algum reconhecimento de nulidade, vai ser eventualmente por um voto divergente do Fux,
03:06que é um processualista, então, que não vai fechar os olhos.
03:09Eu acredito às questões processuais, como as minhas colegas já disseram aqui,
03:14a não paridade de armas, um prazo menor para análise das questões e talvez isso,
03:22se tiver eventualmente um voto divergente ou algum pedido de retirada de pauta,
03:27alguma coisa possa segurar um pouquinho essas sanções.
03:32Mas, a nós termos um julgamento efetivo com a condenação,
03:36acredito que cada voto virá respectivamente a sanção a quem votou.
03:41O que eu espero, honestamente, é que, como disse a Luciana,
03:45que a gente não tenha coisas piores, que nós agora não temos nem como prever,
03:49porque também é uma caixa de surpresas.
03:51Também não acredito que sejam novas tarifas,
03:54porque daqui a pouco essas tarifas vão colocar a própria economia americana também em prejuízo.
04:00E, como se disse aqui, lá mesmo nos Estados Unidos já há uma discussão judicial
04:05acerca da validade dessas tarifas.
04:08Então, não acredito que seja tarifa, porque a discussão toda é política,
04:12ela não é jurídica, ela não é econômica e, quando a política entra,
04:17a gente sabe que, historicamente, a política, inclusive, é a responsável por guerras.
04:21E aí é onde o nosso receio bate, acredito que, de toda uma nação.
04:25E, Luísa, dentro dessas sanções, então, que parece que todo mundo aqui acha que não ficarão mais
04:31nesse mundo aí das tarifas e, sim, contra os ministros especificamente.
04:36Tem algo que, alguma postura que o Brasil poderia tomar de diferente, os ministros?
04:41Como que precisa acontecer, o que deve acontecer agora nesses próximos passos
04:45se a gente realmente tiver maiores sanções nesse sentido?
04:48Olha, é uma posição muito delicada que nós nos encontramos,
04:51porque, ao mesmo tempo que estamos sofrendo uma pressão indevida,
04:56porque é indevida, um presidente de uma outra nação
04:59querer influenciar num julgamento interno de fatos graves
05:04que aconteceram dentro do Brasil.
05:07Se a conduta é típica, se não é típica, se teve nulidade, se não teve nulidade,
05:11mas são fatos graves que aconteceram e que têm que ser julgados e têm que ser processados.
05:15E essa pressão e toda essa movimentação política, a aplicação de sanções a ministros dessa corte
05:21é uma tentativa de influência de tirar a própria soberania do Estado brasileiro,
05:27de dar autonomia das instituições daqui.
05:29Então, os ministros e o próprio presidente Lula, assim, ninguém vai se mexer
05:34no sentido de determinar que não seja feita o julgamento,
05:39que as coisas não prossigam normalmente.
05:40Então, cada ministro vai proferir seu voto normalmente,
05:43vai bancar se é uma sanção,
05:46mas é uma situação que você fica entre a cruz e a espada,
05:49porque você tem os filhos do Bolsonaro fazendo barulho,
05:52você tem aliados do Bolsonaro fazendo barulho,
05:55você tem toda essa atmosfera conflituosa que já foi criada
06:00e ela está lá instalada.
06:01Então, você tem uma ameaça, o Supremo não vai ceder,
06:05ele vai lá e vai fazer mais, ele vai cobrir, cobrir e cobrir.
06:08É realmente uma situação entre a cruz e a espada, digamos assim.
06:13Mariana, para completar, antes do nosso intervalo.
06:16Acho que é só importante a gente levar em consideração, né?
06:19A Luísa mencionou uma pressão indevida,
06:20lembrando que a Lei Magnitsky, ela é criada em 2016,
06:24no governo do presidente Obama,
06:26para lidar com questões relacionadas a direitos humanos.
06:29E aí, se a gente pensar nos próximos passos,
06:31alguns analistas falam, né?
06:32Quais são as possíveis estratégias que Donald Trump pode utilizar
06:36para pressionar o governo brasileiro?
06:38Essencialmente, quatro frentes.
06:40Comercial, financeira, militar e cibersegurança.
06:44As tarifas e a Magnitsky, de alguma forma,
06:47elas já endereçaram as questões comerciais e financeiras.
06:50Há dúvidas em relação à parte de cibersegurança e militar,
06:55que parece pouco provável,
06:56mas acho que cibersegurança é uma coisa importante, assim,
06:59para a gente ter no radar.
07:00Obrigado.
07:01Obrigado.
07:02Obrigado.
07:03Obrigado.
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