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00:00Ele está à frente da instituição que busca a prosperidade do Espírito Santo.
00:13O Histórias Empresariais recebe Fernando Saliba, recém-encoçado diretor-presidente do Espírito Santo em ação.
00:21Bem-vindo ao Histórias Empresariais.
00:24Muito obrigado, Rafael. É um prazer estar aqui presente e a gente poder falar um pouco desse movimento que ajudou a construir e reconstruir a história recente do Estado do Espírito Santo.
00:35Ótimo. Vamos falar de história, então. Vamos falar um pouquinho sobre como surgiu, quais são as origens, os primórdios do Espírito Santo em ação.
00:43Muito bem. O Espírito Santo em ação nasce no final dos anos 90, início do ano 2000, quando a gente vivia um Estado em que era pautado na mídia como um Estado de corrupção,
00:58um Estado em que nós não tínhamos um ambiente de negócio.
01:02E 16 empresários, então, à época, se reuniram indignados com aquela situação e inconformados e viram a possibilidade de contribuir para mudar essa história.
01:13Então, nasce, então, o Espírito Santo em ação e que, no primeiro momento, ajuda o Estado a retomar a condição de governabilidade.
01:23O Espírito Santo em ação, ele é formado por lideranças empresariais, mas ele também tem um papel fundamental aí na gestão pública, não é isso?
01:30Exato. Ele é formado somente por empresários, pela rede empresarial, não tem ninguém público trabalhando internamente, servindo ao Espírito Santo em ação,
01:44porque nós todos somos voluntários, empresários voluntários, que temos as nossas atividades, somos executivos das empresas,
01:51e, naturalmente, é uma doação que a gente quer fazer por um Espírito Santo melhor, assim como foi desde a origem.
02:00É, a questão sobre a gestão pública é relacionada, sobretudo, com a transparência, né?
02:05Que o Espírito Santo em ação desenvolve um papel importante nessa área.
02:09Então, esse primeiro momento foi de retomada, e aí o Espírito Santo em ação dá um passo importante,
02:16ele oferece ao Estado o primeiro planejamento estratégico, que foi com a visão 2025, que é o 2025.
02:25Foi feito em 2006, com essa visão de oportunidades que o Estado poderia trilhar para melhorar.
02:32E, entre as oportunidades que estavam ali listadas, era o ajuste fiscal, né?
02:38Controle das finanças, que hoje o Estado passa a ser um Estado referência do Brasil.
02:44Então, vem desse planejamento estratégico.
02:47Posteriormente, em 2013, faz a revisão desse planejamento estratégico, então aí nasce o 2030.
02:56E agora, recentemente, nós entregamos, em conjunto com o Estado, né?
03:02Um trabalho em conjunto com o Estado, e patrocinado pela Petrobras também,
03:07um planejamento 2035, que tem o olhar para quando o Espírito Santo completa 500 anos
03:15da chegada de Vasco Fernando de Coutinho ao Estado.
03:18Certo.
03:19Com relação à transparência, né?
03:21Que eu havia comentado, o Espírito Santo em ação tem um trabalho voltado para a transparência,
03:26na gestão pública.
03:27Queria que falasse um pouquinho sobre isso aí.
03:29Na parte de transparência, nós firmamos, em 2022, uma parceria com a Transparência Capixaba.
03:37E, desde lá, nós ajudamos a fazer o ranking de transparência e governança pública dos municípios.
03:45A gente via que o Estado, como ente federativo, já tinha dado passos importantes nessa direção,
03:51mas cabia ações nos municípios.
03:55Então, fizemos aí um trabalho que é a visão da sociedade, um controle social dos municípios
04:03na ótica da sociedade.
04:06Diferente do Tribunal de Contas, que o papel do Tribunal de Contas é um olhar interno dos processos, né?
04:12Esse é como a sociedade se beneficia de serviços e informações através do site do município.
04:21Então, só para a gente ter aí alguma referência, em 2022, 22 municípios capixabas estavam entre os...
04:31Em nota de classificação, ótimo ou bom?
04:34No último ciclo, que foi 24, nós tivemos 34 municípios dos 78.
04:40Uma grande melhora.
04:41Isso mostra que teve uma melhora.
04:43E acho que um dado muito importante que nós capixabas temos que ter muito orgulho é que, no ano passado,
04:49a Transparência Internacional Brasil fez avaliação das capitais do Brasil.
04:54Vitória é a capital que ficou em primeiro lugar.
04:57A segunda capital foi Recife.
05:00E 34 municípios do Espírito de São são melhores do que a segunda capital em Transparência.
05:05Olha isso!
05:06Então, isso é um dado importante.
05:08E nós estamos para sair agora, nos próximos dias, com o ranking do ano de 25.
05:14E que a gente espera novos movimentos positivos,
05:18tanto no atingimento de mais municípios, num nível ótimo e bom,
05:23mas também na redução dos municípios que estavam classificados como ruins.
05:27Então, esse movimento é um movimento que tem contagiado positivamente as administrações municipais
05:35e tem feito, realmente, uma transformação em cada um dos municípios.
05:40O Espírito Santo em ação surgiu em 2003.
05:43É isso!
05:44A gente olha a história do Espírito Santo de 2003 para cá e houve praticamente uma revolução.
05:49Eu me lembro ainda como era o Espírito Santo naquela época e como está hoje.
05:55Hoje nós somos um estado organizado, tem um ambiente de negócios.
06:00Há essa transparência que está sendo falada aqui.
06:03O Espírito Santo em ação é contemporâneo.
06:06Ele parece que caminhou junto com o Espírito Santo.
06:08Teve um papel fundamental nisso tudo?
06:10Teve.
06:11Naturalmente, nesse processo de transformação daquele cenário que a gente vivia para o que está hoje,
06:17o Espírito Santo em ação foi um dos protagonistas desse trabalho.
06:21Naturalmente, que não foi sozinho.
06:23Outras instituições, como igrejas, como a Ordem dos Advogados e tantas outras instituições
06:28foram fundamentais para que, junto com o Espírito Santo em ação, pudesse contribuir
06:34para que a gente chegasse nesse estágio que hoje o Estado do Espírito Santo vive.
06:39E eu acho que esse é o nosso grande compromisso com as futuras gerações,
06:43é de não perder o que nós já conquistamos.
06:46Se a gente olhar outros estados, inclusive alguns estados vizinhos,
06:50vivem cenários completamente diferentes do que nós vivemos aqui no Espírito Santo.
06:55Então, esse ambiente de negócios, essa relação aberta, público-privada,
07:00em que o objetivo comum está acima de objetivos exclusos,
07:06ele é fundamental para a atração de novas empresas para o Estado,
07:11para a geração de emprego e renda e melhoria da qualidade da sociedade como um todo.
07:16Certo. Com relação a essa nova gestão, o senhor foi empossado agora, acho que tem um mês, se não me engano.
07:26E quais são as prioridades? Quais são os eixos?
07:30O que o Espírito Santo em ação quer atingir durante a sua gestão?
07:34Perfeito. Acho que a gente pode falar no contexto.
07:37Também nesse período, a gente avançou em pautas como educação, que é a base de tudo.
07:42Então, educação em tempo integral foi um tema que o Espírito Santo em ação viu experiências externas
07:49e trouxe para a incorporação e a gente está avançando nos municípios nessa integração.
07:56A expansão da rede empresarial, que a gente tem feito junto aos municípios,
08:02ou conjunto de municípios, que também estão focados em olhar as características e oportunidades locais para desenvolvimento.
08:10Então, a gente quer expandir a rede empresarial.
08:13Temos um programa que é o BeLíder, que é a formação de lideranças e reforço para discutir os temas do Estado
08:20e esse conjunto de líderes que temos trabalhado, líderes empresariais, sociais, políticos,
08:27que têm olhado com um olhar crítico temas importantes para o desenvolvimento do Estado,
08:36formando comunidades e contribuindo para o desenvolvimento.
08:39Mas, olhando para frente, acho que tem algumas oportunidades que o Espírito Santo em ação quer pautar.
08:48E acho que nós estamos aí com a reforma tributária na nossa frente
08:53e oportunidades que devemos avançar no turismo,
08:59porque a tributação será no local de consumo e o turismo tem um apelo muito importante.
09:06Aumenta o fluxo de pessoas ali consumindo.
09:08Quando você pega, por exemplo, Portugal, tem um volume de turistas no ano muito maior do que o Brasil.
09:14E Portugal equivale em áreas semelhantes quase ao Espírito Santo.
09:19Então, a gente tem aí um Estado que tem belezas naturais, restaurantes muito bons,
09:25melhora hoje a cadeia de hotéis, está melhorando a infraestrutura de acesso a esses locais.
09:33Então, o turismo passa a ser uma pauta fundamental e que a gente está focado.
09:40Outro tema que nós entendemos como muito importante,
09:45o Estado está muito bem posicionado hoje com relação à infraestrutura portuária.
09:54Então, nós estamos agora com novos portos aí no norte.
09:56Ontem mesmo teve o lançamento do Partilogue.
09:59Então, são temas que estão reforçando a infraestrutura, rodovias e tal.
10:06E nós entendemos que o Estado passa a ser uma grande porta de entrada e saída do Brasil.
10:14Então, com isso,
10:15eixos que às vezes estavam deslocados para o norte ou para o sul do Brasil,
10:22pela posição geográfica e pela infraestrutura local,
10:26a gente tem uma atratividade melhorando também o custo do Brasil.
10:31Então, esse é um tema que o Espírito Santo em Ação está apoiando e vai apoiar.
10:35Podemos abordar também o apagão de mão de obra.
10:40É um tema que, onde você vai, em qualquer segmento,
10:44se você vai em um restaurante, falta mão de obra.
10:47Se você vai em uma grande empresa, falta mão de obra.
10:50E nós estamos trabalhando também num projeto para fazer articulação
10:55entre oportunidades de emprego, instituições de ensino que estejam na mesma região
11:02e pessoas que a gente pode ajudar, capacitar,
11:05para que tenham uma vida melhor do que a que tem.
11:08Então, é esse desafio que a gente entende como as nossas vertentes melhores para essa gestão.
11:17Capacitação se daria por meio de instituições do sistema S?
11:20Seria com convênio com o governo do Estado?
11:22Já tem alguma ideia avançada?
11:24O Espírito Santo em Ação, pela sua essência, tem um papel de articulação.
11:28Então, eu acho que a gente articula com as empresas para saber quais são as demandas.
11:33Que elas precisam.
11:34Articulamos com as instituições, seja do sistema S, do governo,
11:39ou qualquer outra instituição que queira contribuir com a formação de mão de obra.
11:44E vamos buscar, nas comunidades, desenvolver a atratividade dessas pessoas
11:50para se candidatar a essas bolsas.
11:52Eu acho que fazer esse link é fundamental.
11:56E isso, certamente, a gente vai melhorar a produtividade das empresas,
12:01mas também a gente vai melhorar a qualidade de vida das pessoas
12:04através da geração de emprego e renda.
12:07A gente deu uma reportagem recentemente aqui na edição Impressa e Digital aqui do Jornal da Tribuna,
12:12mostrando que 232 mil trabalhadores da indústria vão ter de se requalificar.
12:17É uma necessidade, não é uma opção.
12:19Então, o ensino, o conhecimento é uma necessidade constante.
12:22E aí a gente pega pessoas que, de repente, não estão no mercado de trabalho e precisam.
12:27O senhor estava falando de bolsa.
12:28Tem algum plano de oferecer, além do estudo, algum tipo de incentivo?
12:33Isso pode vir a ser discutido?
12:35Não, eu acho que dentro desse contexto, a gente sabe que várias empresas,
12:39elas dão bolsa para as pessoas que querem se qualificar
12:45durante a formação que tenham a bolsa de preparação.
12:48Se não me engano, a Celor Mittal está oferecendo.
12:50A Celor, a EDP e outras empresas têm ajudado a patrocinar,
12:56mas eu acho que a gente tem que estudar as diversas oportunidades
13:01e diversos matizes desse sistema,
13:04porque tem pequenas empresas, mas tem grandes empresas,
13:08e a gente tentar realmente fazer o link.
13:10Eu acho que isso aqui é o importante.
13:12é garantir que as vagas que têm disponível têm o curso equivalente
13:17e que a gente forme, que essas pessoas saiam e automaticamente sejam,
13:21na medida que tenham qualificação boa, que sejam bem avaliadas,
13:25que elas sejam diretamente empregadas,
13:28sejam nas próprias empresas ou nas suas prestadoras de serviço.
13:32Acho que esse é que é o tema fundamental para que a gente possa,
13:38de fato, fazer essa movimentação das pessoas que, às vezes,
13:43não estão trabalhando com as oportunidades que têm.
13:46Entendi.
13:47Falar também sobre formação de liderança.
13:49Além da formação de liderança para fazer parte da sociedade civil organizada,
13:55eu fico curioso com relação à liderança mesmo para a gestão das empresas.
14:00A gente tem hoje uma nova geração que pensa diferente,
14:04há diferente, consome diferente, trabalha diferente.
14:07O Espírito Santo em Ação tem também a intenção de formar novos líderes empresariais,
14:12pessoas que tenham um cargo de gestão, de gerência, de direção, por exemplo?
14:16A gente tem hoje no Estado algumas instituições que estão focadas,
14:23por exemplo, o Líderes do Amanhã está focado em desenvolvimento de liderança mais empresarial.
14:30E, naturalmente, sai e nasce do Espírito Santo em Ação também esse movimento.
14:36Mas esse foco que a gente está dando do BeLíder
14:39é no desenvolvimento da liderança de uma forma crítica,
14:43que pode ser empresarial, pode ser social e pode ser política.
14:48Não está designado para uma ou outra atividade,
14:53mas a diversidade desses movimentos de liderança
14:58na capacitação para discutir temas relevantes.
15:02Por exemplo, o turismo, que alternativa de turismo?
15:05Como vamos fazer turismo?
15:07Que oportunidades que tem o Estado?
15:09Então, esse foi um dos temas que a gente discutiu.
15:12Interessante.
15:13Discutimos sobre temas ambientais,
15:16trouxemos os especialistas, pessoas que estão diretamente ligadas.
15:20Então, são temas mais complexos e que se colocam na pauta
15:26para que essa comunidade de lideranças
15:30possam explorar o tema e trazer sugestões e contribuições
15:34para o desenvolvimento do Estado.
15:36O turismo é uma saída citada por todos.
15:41Todas as pessoas falam que o turismo é uma saída para a reforma tributária.
15:45E como fazer para o turismo pegar, engrenar de vez aqui no Espírito Santo?
15:49A gente ser um verdadeiro grande player aí do setor.
15:52Eu acho que tem que ter todo um...
15:56Não é uma coisa simples, mas é uma coisa articulada.
16:00E, naturalmente, você tem que ter qual é o plano que você pretende,
16:05qual é a infraestrutura que precisa, que formação.
16:09E aí, quando a gente fala da formação de Moldeoba,
16:12é formação, inclusive, para atender os turistas.
16:15Porque a gente precisa ter um fluxo permanente.
16:19Não é para ter um evento e não ter outro.
16:22E aí, a gente está vivendo aí exemplos aqui no Brasil
16:26em que você faz um grande evento e se explora tanto que as pessoas não vão.
16:30Então, a gente tem que garantir uma visão de que o turismo é um negócio.
16:35É um negócio permanente.
16:37É um negócio em que precisamos capacitar as pessoas.
16:41Precisamos ter bons projetos.
16:43Precisamos ter boas infraestruturas.
16:45Então, assim, ele envolve uma série de temas.
16:48Quando a gente fala da duplicação da 262,
16:51quando a gente fala da duplicação da 101,
16:54a gente está falando em chegar mais rápido
16:57às cidades do interior do estado.
17:00Então, isso viabiliza que aquelas pessoas que vêm, às vezes,
17:05fazer um turismo de um final de semana na Grande Vitória
17:08possam conhecer o interior do estado.
17:10Agora, se você gasta três, quatro horas para você chegar
17:13numa cidade que, às vezes, está a 100 quilômetros de distância,
17:16você desiste de ir.
17:18Por mais que seja uma cidade bonita,
17:20por mais que você tenha lá uma infraestrutura de restaurantes, de hotéis,
17:25mas isso não é um atrativo só por isso de você se deslocar.
17:30Você tem que ter uma conexão de pacotes de turismo.
17:36Já temos um aeroporto que se modernizou e isso é fundamental,
17:41mas novos aeroportos estão sendo anunciados no estado
17:44e que vai facilitar também a atração de turismo.
17:46Então, assim, é um conjunto de ações que vão possibilitar o turismo.
17:55Inclusive, na parte de navios, já foi feito um estudo que não dá para atracar,
17:59mas dá para chegar.
18:02Aquelas pessoas que já viajaram do navio, em vários locais, você não atraca,
18:06mas você desloca a partir de um determinado ponto por barcos e chega à cidade.
18:11Então, temos que saber receber bem o turismo.
18:14A gente tem a Muqueca Capixaba, que é um destaque,
18:18mas a gente tem inúmeros espaços culturais que estão sendo revitalizados,
18:26estão sendo criados turismo de final de semana,
18:32turismo de montanha, turismo de praia, turismo religioso,
18:36que hoje também no mundo todo cresce e a gente tem aqui um turismo religioso
18:43que também cresce e que a gente precisa aproveitar isso positivamente
18:49para a geração de melhor qualidade de vida para a população.
18:54Então, sim, acho que é um tema que é muito vasto
18:57e que tem hoje vários atores trabalhando e focado nesse plano de capacitação das pessoas
19:04e dos projetos para que a gente explore o turismo capixaba.
19:07É, o senhor estava falando sobre navios, né?
19:11A gente, um tempo atrás, recebeu informações da Fê Comércio
19:15falando sobre a chegada de navios ali perto da Ilha do Boi.
19:20Isso.
19:21Eu até fiquei, nossa, mas como isso vai acontecer?
19:23Porque um navio chegando ali, já tem alguma...
19:27O senhor conhece, tem conhecimento de alguma coisa já mais avançada sobre esse projeto?
19:32Esse projeto, o que a gente sabe é que já está definido
19:36que havia sempre a dúvida, ah, atraca o navio?
19:40Não atraca o navio?
19:41Não, não atraca os navios de Green Fort.
19:45É, complicado.
19:45Isso já está definido.
19:47Então, agora eu acho que os movimentos que estão sendo feitos
19:52são para incluir nas rotas dos navios,
19:56principalmente aqueles que vão para o Nordeste do Brasil,
19:59que tem a parada aqui no Estado do Escrita.
20:01Não custa, né?
20:02Não, eu acho que...
20:02Vem aqui comer uma moqueca capixaba, de badejo.
20:05Não dá para perder essa beleza que nós temos aqui, né?
20:09Entre praia e montanha,
20:11nós temos o privilégio aqui de ter o Convênio da Penha também,
20:15que é um espaço belíssimo, um centro de vitória.
20:18Temos aí igrejas e monumentos se restaurando e restaurados.
20:24Temos o Teatro Carlos Gomes,
20:26que em breve está sendo devolvido à sociedade.
20:30Temos a região de montanha,
20:33a região tanto no norte quanto no sul.
20:36Temos aí a parte de balão, que hoje começa também.
20:40A gente vê aí ao longo do Estado, cachoeiras.
20:44Então, assim, o Estado tem uma beleza natural
20:46e que a gente precisa explorar positivamente
20:50e atrair a sociedade
20:53e principalmente o turismo nacional e internacional
20:57para dentro do nosso Estado.
20:59Isso aí.
20:59Eu, se eu puder dar um palpite,
21:01eu defendo muito que as cidades têm um...
21:03Elas têm um vida.
21:05Eu acho assim que, às vezes, por exemplo,
21:07você sai numa segunda-feira, vai jantar,
21:10e às vezes você não encontra onde...
21:12Acho que as cidades têm que ter vida, né?
21:13Tem que ter também o estímulo
21:15daquele pequeno movimento ali,
21:17que eu acho que só ajuda muito no turismo.
21:19Mas vamos voltar à entrevista, né?
21:21Que é o que importa.
21:22Falando da BR-262,
21:24que visivelmente é um grande gargalo hoje,
21:26não é só para o turismo, né?
21:27De uma forma geral.
21:29O Espírito Santo em Ação
21:30pretende atuar de alguma maneira
21:33com relação a esses projetos de infraestrutura,
21:35BR-262,
21:36duplicação da 101,
21:38ferrovia.
21:39O Espírito Santo em Ação,
21:40ele faz parte do FEF.
21:43O FEF é o Fórum das Entidades e Federações.
21:47Então, participa a Federação da Indústria,
21:49do Transporte, do Comércio,
21:52da Agricultura e o Espírito Santo em Ação.
21:54Então, temas que são de infraestrutura
21:57e que têm abrangência para todos esses segmentos
22:02são também tratados pelo FEF.
22:04Então, todos esses temas que você colocou
22:06foram pautados
22:08ou diretamente pelas entidades
22:10ou pelo próprio Espírito Santo em Ação,
22:13que tem mostrado
22:17e tem contribuído com o governo,
22:18por exemplo, a F-118,
22:20a gente tem contribuído com o planejamento
22:24e com a parte ambiental,
22:26de preparação do licenciamento ambiental,
22:28e outros, né?
22:29Porque a gente entende que tudo isso vai integrar
22:33para que o Estado tenha um desenvolvimento ainda maior.
22:37E, como eu falei para você,
22:39do plano estratégico ES 500 anos,
22:43todos esses temas,
22:44de uma certa forma,
22:46estão vinculados ao ES 500 anos.
22:50Então, aí você tem focos
22:53tanto no desenvolvimento econômico,
22:55no desenvolvimento da educação,
22:59no desenvolvimento da própria resiliência,
23:03porque a gente está tendo um momento
23:05de grandes mudanças climáticas
23:10e que são fundamentais ações,
23:13planos governamentais, municipais, estaduais,
23:16para fazer frente ao impacto
23:20das mudanças climáticas,
23:22que não vão acontecer,
23:23já estão acontecendo, né?
23:24Nós vivemos aqui no Estado recentemente
23:26um caso em Mimoso,
23:28em que a cidade ficou embaixo d'água, né?
23:30E a gente vai ter outros casos.
23:33A gente só não sabe aonde,
23:34mas que vai ter, vai.
23:35A gente não sabe nem onde, nem quando.
23:37Mas que vai ter, vai ter.
23:39O Rio Grande do Sul passou por uma experiência ali
23:42que quase todos os municípios do Estado
23:45tiveram um efeito.
23:47E aí, se você for olhando ao longo do mundo,
23:50cada hora está tendo em um local.
23:52Então, a gente tem que ter cidades mais resilientes,
23:55temos que ter cidades que estejam preparadas
23:58com seus planos,
24:00com a antecipação de ações
24:03para que as populações não sofram
24:05com os eventos climáticos.
24:08Então, isso também está vertido dentro do ES500 anos.
24:14Cidades que tenham compromisso com a gestão fiscal,
24:19que tenham inovação.
24:23Então, todos esses temas passam pelo ES500 anos,
24:27que é um planejamento estratégico,
24:30que ele não é de governo.
24:32E eu acho que isso é importante.
24:33O Espírito Santo em Ação não trabalha em planejamento de governo.
24:37Ele planeja Estado.
24:40Independente de qual o governo esteja,
24:43o foco é que políticas públicas de Estado
24:46para que a gente tenha um Estado melhor.
24:48Tanto é que a gente sempre tem falado em planejamento estratégico
24:50de longo prazo.
24:52Quando a gente fala nesse planejamento estratégico,
24:54nós não estamos preocupados com qual é a matiz política
24:57que está governando o Estado.
24:59Nós vamos contribuir para a formação dessas políticas públicas
25:03que possam melhorar o Estado como um todo.
25:06Vou bater aqui de novo na tecla das lideranças.
25:10Na verdade, são lideranças realmente para fazer frente,
25:14para ter essa visão de planejamento,
25:19de se colocar e projetar o Espírito Santo.
25:22Tem alguma questão relacionada a esse tema de liderança
25:26que possa ser tratada aqui,
25:27que a gente possa falar um pouquinho?
25:28Mais à frente, para entender bem o assunto?
25:31Eu posso...
25:32Acho que assim...
25:33Como é que hoje o Espírito Santo em ação está organizado?
25:36Nós temos sete diretorias e mais a presidência,
25:43o diretor-presidente.
25:45Em cada uma dessas diretorias, nós temos comitês.
25:47Esses comitês são lideranças empresariais
25:51que, de forma voluntária, estão lá debatendo temas
25:54que são importantes para o desenvolvimento do Estado.
25:59Então, essa formação de rede na rede empresarial,
26:02nós temos hoje mais de 700 líderes discutindo esses temas.
26:07E esses líderes, de um modo geral, são líderes empresariais,
26:12mas que também estão ajudando a formação de líderes sociais
26:14e de líderes políticos.
26:16Líderes políticos, essa que era a questão que eu ouvi.
26:18Eu acho que a liderança política, ela é fundamental.
26:21Também está incluída.
26:22Ela tem que estar dentro desse programa de formação,
26:26porque nós precisamos de ter uma boa política.
26:31Nenhum Estado vai ser desenvolvido se a gente não tiver boas políticas.
26:36E se a gente olhar os 20 anos que nós tivemos aí,
26:38nesses últimos 20 anos,
26:41tivemos boas lideranças políticas à frente do executivo estadual
26:46que permitiram que esses planejamentos fossem implementados
26:51da melhor forma possível e, naturalmente, com suas competências
26:55e puderam ajudar a transformar o Estado.
26:58Se a gente não tiver boa liderança política,
27:01a gente tem um risco maior de retorno a uma condição
27:05de um Estado que não é o Estado que a gente quer.
27:09A gente quer o Estado daqui para frente.
27:11A gente quer um Estado em que as pessoas possam trazer novos negócios,
27:16que a gente tenha uma questão ambiental respeitada,
27:19ágil, mas respeitada.
27:20Eu acho que esse é o tema fundamental.
27:22O empresariado quer ter um processo ágil de licençamento ambiental,
27:27mas ele quer respeitar.
27:29E eu acho que esse é o ponto fundamental.
27:31A gente quer desenvolver as pessoas
27:34para que elas possam trabalhar nas empresas,
27:36porque as empresas precisam para funcionar.
27:38Mas a gente quer também que essas pessoas
27:40tenham uma qualidade de vida melhor.
27:42Mas como vai funcionar, por exemplo,
27:44se alguém tiver interesse em se tornar melhor na liderança,
27:50por exemplo, um vereador ou um empresário,
27:54como que ele pode buscar esse conhecimento?
27:56Tem hoje vários institutos também de desenvolvimento
28:01e a gente tem convidado esses institutos
28:04para fazer essas aproximações com as câmaras de vereadores.
28:09Você tem, posso citar aí, vários CLP, Politiza
28:12e vários outros institutos que estão focados
28:16no desenvolvimento da liderança política.
28:20Temos feito aí alguns trabalhos.
28:21Vamos iniciar um trabalho de contribuição
28:25com o desenvolvimento do Legislativo Municipal.
28:29E isso também vai ajudar na formação da liderança política,
28:33de contribuir para que as câmaras de vereadores
28:38e o próprio mandato do vereador
28:41seja um mandato mais rico.
28:43Um mandato em que ele possa contribuir melhor com a sociedade.
28:47Então, nós estamos aí iniciando um trabalho
28:49que no próximo ano a gente já vai começar a ter um resultado inicial
28:56e que a gente quer expandir para o Estado todo.
28:58Esse processo da transparência
29:00acaba envolvendo também toda a liderança política,
29:04porque não é só a controladoria que vai fazer o site.
29:08Não, é importante que o secretário de Educação,
29:11que o secretário de Saúde,
29:13que o secretário de Transporte,
29:15todo mundo esteja ligado a esse tema
29:17e entenda a importância.
29:19Porque quando você entra no site e fala assim,
29:22preciso de um medicamento tal.
29:25Aí você entra no site do município e ele diz,
29:27olha, na farmácia popular tal,
29:29tem três caixas desse medicamento
29:31e você pode ir lá.
29:33O que tem lá?
29:34Se você quer matricular seu filho,
29:36você entra e você sabe que na escola tal
29:40tem vaga para a oitava série,
29:42para a sétima série,
29:44na escola A, B ou C.
29:46Então, assim, isso é uma formação
29:49de uma nova liderança,
29:51de novas lideranças que estão à frente,
29:54às vezes, de secretarias,
29:56que vão se tornar prefeitos,
29:58que vão se tornar vereadores,
30:00que vão se tornar deputados.
30:01Então, eu acho que essa contribuição de formação
30:03é na percepção que a sociedade tem
30:07de que quando ele está sentado na cadeira ali,
30:10designado para uma determinada função,
30:12ele precisa entregar o melhor dele,
30:16porque ele está sendo pago pela sociedade
30:19para prestar um bom serviço para a sociedade
30:21e ele, ao prestar um bom serviço para a sociedade,
30:24ele passa a ser um destaque
30:26para poder ocupar outras funções.
30:29Perfeito.
30:30Vamos falar um pouquinho aqui
30:31sobre a realidade que está nos cercando,
30:34que é a tarifa de 50%
30:36sobre as importações feitas pelos Estados Unidos,
30:39os produtos brasileiros.
30:40Muitos produtos foram presos de exceções,
30:43muitos não foram.
30:45A gente está chamando de tarifaço,
30:47imposto pelo Donald Trump.
30:51Queria saber se há possibilidade
30:54de a gente passar por isso
30:56sem grandes traumas, na sua visão.
30:59Eu diria para você o seguinte,
31:01isso não é uma pergunta
31:03que a gente vai ter a resposta precisa,
31:05mas a própria divulgação já surpreendeu
31:10porque vários produtos ficaram fora do tarifaço.
31:14Sim, 694.
31:15Se esperava que todos tivessem.
31:18Eu, na minha visão,
31:20nós vamos ter alguns movimentos de recua,
31:25os Estados Unidos vão recuar em alguns pontos
31:28por necessidade interna
31:30e por pressão interna
31:32das próprias empresas americanas.
31:37Mas eu acho que o ponto fundamental
31:39é a gente trabalhar para a ampliação do mercado.
31:45Eu acho que a gente tem que entender isso também
31:47como uma oportunidade de pulverização do mercado,
31:50para a gente ter menos dependência de um único mercado.
31:54E aí eu não estou falando só da questão americana,
31:56mas a gente hoje começa a ter uma dependência
31:59muito grande da China também.
32:00Verdade.
32:01Então, se a gente tiver um problema com a China,
32:02a gente vai viver o mesmo processo.
32:04Então, quanto mais a gente tiver
32:06de lição desse processo,
32:10de uma pulverização,
32:12os efeitos são menores
32:14quando a gente tiver a questão de um tarifácio.
32:19Assim como a gente teve na pandemia,
32:20para nós todos foi uma coisa nova,
32:23uma experiência nova,
32:24todo mundo trabalhava local,
32:26todo mundo teve que trabalhar remoto,
32:28aprendeu,
32:29e nós tiramos aprendizados ali
32:30que hoje estão incorporados
32:32ao nosso modo de viver.
32:35Já faz parte.
32:35Já faz parte.
32:37Embora eu particularmente goste muito
32:39do contato pessoal,
32:41mas muitas pessoas hoje
32:42trabalham muito mais remoto
32:44do que trabalhavam antes.
32:46Mesmo quando quase não trabalham,
32:47eventualmente trabalham.
32:48Exato.
32:49Então, assim,
32:50eu acho que foi um aprendizado,
32:52a gente viu que é possível,
32:54e a gente está preparado
32:58para novas situações.
33:00A mesma coisa,
33:00eu acho que do tarifácio,
33:01a gente tem que tirar um aprendizado.
33:04O aprendizado,
33:05eu sei que o Brasil já fazia
33:06alguns movimentos,
33:07mas tem que fazer mais.
33:08E esse fato
33:10da gente estar melhorando
33:11a infraestrutura portuária
33:14de ferrovias
33:15e de rodovias do Estado,
33:17certamente a gente vai poder
33:19receber navios
33:21que a gente não recebia
33:22por causa do calado.
33:24Então, a gente vai poder
33:25ir para outros pontos do mundo
33:28que a gente não ia.
33:29Então, uma coisa acaba
33:31provocando outra.
33:34Um aspecto ruim,
33:35nesse momento,
33:35pode estar provocando
33:37um futuro melhor
33:38para o nosso Estado.
33:39Mas, na minha visão,
33:41acho que a gente vai ter
33:42algumas descompressões
33:45nos próximos meses.
33:47Essa busca por novos mercados,
33:49ela não é algo passivo,
33:51tem que correr atrás.
33:53É isso?
33:54O senhor tem algo a falar
33:56sobre isso,
33:56de correr atrás?
33:57Tem algum conselho
33:58para dar para o empreendedor,
33:59para o produtor
34:00que ficou sem ter
34:01para onde levar a produção?
34:02Eu acho que a gente,
34:04na vida,
34:04a gente acaba tendo
34:06a zona de conforto.
34:09Enquanto aquilo acontece,
34:11sempre aconteceu,
34:12nos últimos anos acontece,
34:15normalmente a gente acomoda
34:16com aquela situação.
34:18E eu acho que esse é o momento
34:20que está fazendo com que
34:23o meio empresarial
34:25está se movimentando,
34:27está conectando,
34:29contactando,
34:30trocando experiências
34:31entre setores,
34:33um setor contribuindo com o outro,
34:35porque, às vezes,
34:36algum setor já chegou
34:37em outros mercados
34:39e por uma condição
34:41até de favorabilidade
34:43que já tinha,
34:44de uma relação comercial
34:45mais histórica.
34:46que, se nesse momento
34:48não tem,
34:48a gente pode fazer
34:49essas conexões com o outro.
34:51Então, eu acho que, assim,
34:52sair da zona de conforto,
34:53às vezes,
34:55vai propiciar
34:55para o empresariado
34:57enxergar mercados
34:58que possam gerar,
34:59inclusive,
35:00receitas melhores
35:01do que o que ele tem hoje.
35:05É um movimento
35:06provocativo
35:08que está tendo agora,
35:09mas que também pode ser
35:11de grandes oportunidades.
35:12Ficar na zona de conforto
35:13é um perigo?
35:14Eu acho que sempre, né?
35:16Eu acho que a zona de conforto
35:17é um perigo sempre,
35:20porque...
35:20Para qualquer um.
35:21Para qualquer um
35:21e nos mais diversos temas
35:24nossos,
35:25porque você deixa
35:27de enxergar
35:27outras coisas, né?
35:29Você deixa de enxergar
35:30oportunidades
35:32que, às vezes,
35:32estão ali
35:33e que,
35:35por uma questão
35:35de comodidade,
35:37a gente não está enxergando.
35:38Não estou dizendo
35:38que, no caso empresarial,
35:40é comodidade.
35:40Mas, naturalmente,
35:42a zona de conforto
35:44às vezes é cômoda,
35:47mas ela nos paralisa
35:49em visões
35:51que podem ser
35:53mais ousadas.
35:54Foi o desconforto
35:55que levou
35:55à criação
35:56do Espírito Santo
35:56em ação.
35:57Se tivesse todo mundo
35:58confortado...
35:59Exato.
36:00E eu disse isso
36:01na minha posse.
36:03A gente está aí
36:04com 20 anos,
36:0522 anos,
36:07numa condição
36:07de estabilidade.
36:08Mas a gente não pode
36:09deixar de estar vigilante.
36:11A gente tem que estar atento.
36:13Não podemos permitir
36:14que esse ativo
36:16que nós construímos,
36:17nós,
36:17quando eu falo
36:18é o povo capixaba,
36:19esse ativo
36:20que hoje
36:21nos pertence
36:22desse ambiente
36:23de negócio ético,
36:24de uma abertura,
36:27de uma conversa
36:28entre público
36:28e privado
36:29de alto nível.
36:31Nós não podemos
36:32perder esse ativo.
36:34Nós somos apartidários,
36:35o Espírito Santo
36:36em ação é apartidário
36:37e naturalmente
36:39que as alternâncias
36:41políticas
36:41elas acontecem
36:43e dentro do regime
36:44democrático
36:44é natural.
36:45Agora,
36:46independente
36:47dessas alternâncias
36:48que eventualmente
36:49aconteçam,
36:50os eixos principais
36:51têm que ser preservados.
36:53O eixo como educação,
36:55o eixo como transparência,
36:56o eixo como ambiente
36:57de negócio,
36:58o eixo como desenvolvimento,
37:00elas têm que ser preservadas
37:01independente
37:01de que governo
37:02esteja à frente
37:04do Estado
37:05em cada momento.
37:06A gente estava dizendo,
37:07eu ouvi o senhor dizer
37:08que esses objetivos
37:11são muito mais importantes
37:12do que essa polarização
37:13que existe hoje
37:14na política.
37:15Eu acho que o tensionamento
37:17não está contribuindo.
37:20A gente está discutindo
37:21às vezes temas ideológicos
37:22quando a gente está perdendo
37:23pautas importantes
37:25que é exatamente
37:26educação,
37:27saúde,
37:29oportunidade de exportação,
37:31oportunidade de desenvolvimento,
37:33atração de novas empresas.
37:34Então, assim,
37:35acho que nós precisamos
37:37ter o diálogo
37:39como tema principal.
37:42Abertura.
37:43Visões diferentes
37:44são naturais
37:45e são importantes
37:46porque,
37:47através de visões plurais,
37:51a gente tem a oportunidade
37:52de construir
37:53uma sociedade melhor.
37:57Eu acho que a gente
37:58tem que estar aberto
37:59a entender
38:00o que tem de bom
38:01de um lado
38:01ou de outro
38:02e construir
38:03esse caminho
38:04com essa abertura
38:07de diálogo.
38:08Nós não podemos perder
38:09a capacidade de diálogo.
38:11E assim,
38:11eu também penso,
38:12quando a gente está falando
38:12do tarifácio,
38:14não podemos,
38:15em momento nenhum,
38:16fechar a oportunidade
38:17de negociação.
38:19Eu acho que
38:20isso o Brasil
38:22precisa manter aberto
38:24esse diálogo,
38:26estar aberto a isso,
38:27estar construindo
38:28esse caminho
38:29do diálogo
38:30que é fundamental
38:31para que a gente
38:31possa ter...
38:33O governo também,
38:34não pode ser só
38:35incumbido
38:35o empresariado.
38:36Não, tem que ser todos.
38:38O diálogo tem que ser
38:39sempre presente.
38:40O fato de a gente
38:41ter o diálogo
38:42significa que a gente
38:42vai ter convergência,
38:44mas a gente tem que escutar,
38:45a gente tem que ouvir
38:46as boas ideias
38:47e, ainda que a gente
38:49não concorde,
38:49mas pelo menos
38:50a gente tem
38:50a oportunidade
38:52de analisar
38:53e, se for uma ideia melhor,
38:54por que não implementá-la?
38:56Então, eu acho que
38:57ao longo desses 20 anos,
39:00nós construímos
39:01esse ambiente
39:02em que o diálogo
39:03tem estado presente,
39:04a gente tem
39:05com todas as instituições
39:06públicas e privadas
39:08e aí não é só
39:08o governo do Estado,
39:09mas são as prefeituras,
39:11o Ministério Público,
39:12o Tribunal de Contas,
39:14o empresariado,
39:15mais diversos setores.
39:17Então, isso faz
39:18com que a gente
39:19enxergue
39:20e construa
39:21um Estado melhor.
39:22Vamos falar um pouquinho
39:23aqui sobre o Fernando Saliba,
39:25falar sobre a pessoa,
39:28sobre carreira.
39:30Vamos começar
39:30falando sobre carreira.
39:31Qual é a trajetória?
39:33Muito bem.
39:34Minha carreira
39:35foi praticamente toda
39:37na Excelsa
39:38e depois na EDP.
39:41Eu sou engenheiro eletricista.
39:44Entrei na Excelsa
39:46em 1989.
39:49Naquela época,
39:50a gente tinha
39:51o sistema elétrico
39:52do Estado
39:53muito precário.
39:54precário.
39:56Tínhamos
39:56apagões
39:58frequentes
39:59por questão
40:00da transmissão
40:01e construímos
40:03ao longo
40:04desses últimos anos
40:05também,
40:06os últimos 30 anos,
40:07que a EDP
40:07agora completou
40:0930 anos
40:10da sua privatização
40:10e teve a renovação
40:11da concessão
40:12por estar
40:13num nível de excelência
40:14muito elevado.
40:16Nós somos aí,
40:17hoje,
40:17a EDP
40:18está entre
40:19as melhores
40:20do Brasil.
40:22E aí,
40:22ao longo da minha carreira,
40:23eu que entrei
40:24como estagiário
40:25e trilhei
40:27praticamente todos.
40:30Depois,
40:30fui engenheiro
40:32da empresa,
40:33fui gestor
40:34de primeiro nível,
40:35superintendente
40:36e diretor,
40:37fui diretor geral
40:38e fui diretor
40:39de outras empresas
40:40do grupo,
40:40na área solar,
40:41na área de transmissão.
40:43Então,
40:43tive essa oportunidade
40:44que foi muito rica
40:46e que eu tenho
40:48muita satisfação
40:49de ter passado
40:51por esses,
40:51todos esses
40:53aspectos
40:54e áreas
40:55da EDP.
40:56E aí,
40:57me desliguei
40:58formalmente
40:59da empresa
41:00em 2023
41:01e hoje
41:02trabalho
41:03para a própria
41:04EDP
41:04na parte
41:05de relações
41:06institucionais
41:07da empresa.
41:07Caramba,
41:08que legal.
41:09Parabéns de estagiário
41:10até alcançar
41:13esse patamar.
41:14Isso mostra
41:14que qualquer um pode.
41:15essa gente
41:16que tiver determinação
41:18e eu acho
41:19que a gente
41:19tem que ter
41:20fazer o nosso melhor
41:21e quando a gente
41:23faz o nosso melhor
41:24os caminhos
41:24se abrem.
41:26Quando você
41:27fica com aquela
41:28ânsia
41:28de ocupar
41:29determinada posição,
41:31às vezes
41:31você se frustra.
41:33Mas quando você,
41:34independente
41:35da posição,
41:35eu acho que
41:36você não precisa
41:36ser o diretor,
41:38você não precisa
41:39ser o gestor,
41:40você precisa ser
41:41um bom profissional.
41:42E quando você
41:43é um bom profissional,
41:43os caminhos
41:44vão se abrindo
41:45porque as pessoas
41:45querem as melhores
41:46pessoas para trabalhar
41:47com você.
41:48Isso aí.
41:49Agora vamos falar
41:49do Fernando Saliba,
41:51pessoa,
41:52como ele é
41:53dentro de casa,
41:54com os amigos,
41:55com a família,
41:57hobbies,
41:57passatempos,
41:59paixões.
42:00Muito bem.
42:00Eu tenho,
42:03sou casado
42:03há 33 anos,
42:05com a mesma esposa.
42:09É,
42:09porque às vezes
42:10as pessoas vão somando
42:11os tempos.
42:12É verdade.
42:12como é o nome dela?
42:15Luzia.
42:15Luzia,
42:16parabéns.
42:17Não sei se é parabéns,
42:19mas 33 anos.
42:22Sempre tem dificuldades,
42:23mas no fim das contas
42:23o Saliba é sempre positivo.
42:25Tenho dois filhos,
42:27tenho a Aline,
42:29que ela é
42:29bacharel em Direito
42:30e ela hoje
42:32serve no Ministério Público
42:35como assessora
42:36do Ministério Público Federal
42:37e ela está estudando
42:39para a carreira
42:41da magistratura.
42:43E tenho um filho
42:44que fez engenharia química
42:46no Rio Grande do Sul,
42:47na Federal do Rio Grande do Sul
42:48e agora ele está
42:49no terceiro ano
42:50de medicina,
42:51quarto ano de medicina.
42:52Então formou em engenharia,
42:53mas se identificou
42:54para outro desafio.
42:54Partiu para um novo desafio.
42:56Eu tenho um amigo
42:56que fez isso também.
42:57E está muito feliz
42:58fazendo o seu quarto ano
43:01já na Emescan
43:03e se dedicando aí.
43:06É pesado, né?
43:07São duas pérolas
43:09porque a gente aprende muito
43:10com os filhos diariamente.
43:14Tanto ele quanto ela
43:15são muito humanos
43:17e isso nos dá muito orgulho
43:20porque o que a gente espera
43:22dos filhos
43:23é que eles não passem na vida
43:25sem deixar a sua marca, né?
43:27Que eles contribuam
43:28para a melhoria da sociedade
43:29e isso a gente estimula muito neles
43:32e a gente vê
43:32que isso está muito presente
43:34no DNA dos dois.
43:38Gosto muito de
43:40estar com meus amigos,
43:42gosto muito de música,
43:44gosto muito de...
43:45Ah, mas qual o estilo musical favorito?
43:47Agora eu quero saber.
43:48Ixi, aí eu vou...
43:49Eu gosto de todos os músicos.
43:52Gosto de música italiana,
43:54gosto muito de sofrência também.
43:58Sofrência.
43:58É, a gente vai ali, né?
44:00Gosto de rock também
44:04e gosto muito de ter o tempo
44:08também com a família, né?
44:09De a gente poder compartilhar um tempo,
44:12de a gente trocar esse tempo
44:13e gosto muito de poder
44:16contribuir com a sociedade.
44:17esse trabalho voluntário, né?
44:22A gente fala assim,
44:23a remuneração do trabalho voluntário
44:25é muito maior
44:25do que a remuneração do trabalho
44:27naturalmente remunerado
44:29em espécie.
44:31Porque é o legado.
44:34Tem uma frase que eu citei
44:36que eu gosto muito,
44:37que eu ouço
44:37o Mário Sérgio Cortella usar.
44:39A vida é muito curta
44:43para ser pequena, né?
44:45E eu penso muito nisso, né?
44:47A gente não pode passar
44:49sem deixar alguma coisa
44:52para quem vem na nossa sequência.
44:54A gente tem que fazer a vida
44:55ser realmente representativa.
44:58Isso aí.
44:59Fernando, queria agradecer
45:00mais uma vez.
45:01Fernando Saliba aqui conosco.
45:03Parabéns.
45:04Obrigado pela sua presença.
45:06Eu que agradeço.
45:07Foi um momento muito importante
45:09e muito agradável
45:11estar aqui com você, Rafael,
45:12e com toda a equipe aqui.
45:14Me disponibilizo
45:15para a gente voltar aqui.
45:17Nós vamos avançar
45:17com muitos temas
45:18aqui no Espírito Santo em Ação
45:19e que a gente quer
45:20que a sociedade possa participar,
45:22interagir.
45:23Nós estamos agora
45:24com o S 500 anos,
45:26com oportunidades
45:28da sociedade
45:29se candidatar
45:30para participar
45:32do chamamento público.
45:35Tem cadeiras
45:39para o setor produtivo,
45:41para a sociedade civil.
45:44E isso está disponível
45:46através do site
45:48s500anos.com.br
45:52s500anos.com.br
45:54Até o dia 1º.
45:55Até o dia 1º de setembro.
45:56Então, assim,
45:57a gente quer estimular
45:58que a sociedade se candidate
46:00porque é a oportunidade
46:02de contribuir também com o Estado.
46:05Às vezes a gente fala assim,
46:06ah, mas eu gostaria de participar.
46:08Está aqui a oportunidade.
46:09Se candidate.
46:10As entidades se candidatem.
46:12Para que a gente possa ter
46:14uma escolha mais ampla,
46:17mais seletiva
46:18e que a gente tenha
46:19mais representatividade
46:20nesse trabalho
46:22que eu acho que é tão importante
46:23para nós
46:25e para as futuras gerações.
46:27E qualquer pessoa interessada
46:28pode entrar?
46:29Tem que ser empresário?
46:30As entidades.
46:31Não, tem lá no...
46:33Três vagas
46:33para o setor produtivo,
46:35não é isso?
46:35Isso.
46:36Quatro na sociedade civil
46:37e duas para a academia.
46:39Isso.
46:39E lá tem os critérios
46:40para se classificar
46:42e se candidatar.
46:43Perfeito.
46:44Tá bom?
46:44Mais uma vez,
46:45muito obrigado, Fernando.
46:46Eu que agradeço
46:47e estamos à disposição.
46:49Essa entrevista
46:49está disponível
46:50nas edições
46:51Impresse Digital
46:52do jornal A Tribuna
46:53no portal Tribuna Online,
46:56em nosso canal no YouTube
46:57e nos tocadores de podcast.
46:58Tchau, tchau, tchau, tchau, tchau.
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