00:00Você é o Rolando Lero?
00:06Aê!
00:07Ai, ai, ai!
00:09Amado mestre, molibdênico guru,
00:15sois o motorista da fã filosofia
00:18e nos guiais pela estrada da vida,
00:22desviando dos barcos da ignorância,
00:26cobrando-nos o pedágio da sabedoria
00:31e estacionando na esquina da erudição.
00:36Sr. Rolando, o senhor acaba de perder sete pontos
00:40na sua carteira de motorista por excesso de puxa-saquismo.
00:44Então me responda, Sr. Rolando,
00:46como morreu Maria Antonieta?
00:48O quê?
00:49Segura, segura, segura.
00:51Maria morreu?
00:53Segura.
00:54Então ela está...
00:55Não, não, não, não, não!
00:58Não, Nelson!
01:02Estou jovem!
01:07Mamar!
01:09Não é possível!
01:11Amadíssimo!
01:13Minha pressão caiu!
01:16Colegas!
01:18É com imenso pesar que vos anuncio!
01:21Fechai vossos cadernos
01:24e vamos embora!
01:27O país está de luto!
01:28Vamos para casa
01:31carpirador desta perda!
01:33Pode voltar!
01:34Pode voltar!
01:34Neste óbito!
01:35Ninguém vai embora!
01:36O senhor Rolando!
01:37O senhor Rolando!
01:37Ninguém vai embora!
01:38O senhor Rolando!
01:39Que história é essa?
01:40Mas...
01:40Pazamantíssimo!
01:44Não foi decretado
01:46um luto nacional
01:47de três dias?
01:49A bandeira nacional
01:50não está erguida
01:51a meio pau?
01:53Isto é uma insensibilidade!
01:54Essas novas gerações
01:56não têm coração!
01:58Poxa!
01:58Caramba!
01:59Eu?
01:59Maria Antonieta, poxa!
02:06Mamá Tontão!
02:10Mamá Tontão foi a maior rainha
02:13de escola de samba
02:14que esse país ali!
02:18Como sambava danada!
02:21E olha...
02:22Professor, é bom que se diga,
02:23amadíssimo!
02:24Mesmo sendo rainha,
02:26olha, ela realmente
02:27não ostentava,
02:28era muito humilde,
02:29mantinha a simplicidade,
02:30mamá Tontão!
02:31Ao contrário,
02:33seu sacrepanta!
02:34Maria Antonieta
02:35vivia no luxo,
02:37gastava fortunas
02:38em festas,
02:39foi inclusive acusada
02:40de acabar com o dinheiro
02:41dos franceses!
02:42Ah, mas isso o senhor
02:43tem razão!
02:44Aí o senhor...
02:45Permita-me uma corrigenda,
02:47amadíssimo!
02:49Realmente, Maria,
02:51pelas circunstâncias
02:52da vida,
02:53crise tremenda,
02:55ela foi obrigada
02:57a fazer ponto ali
02:58no calçadão
02:58de Copacabana.
03:02Como era época de Copa,
03:04amadíssimo,
03:06ela realmente
03:06ganhou muito dinheiro
03:08com a clientela,
03:08mas quem somos nós
03:09para julgá-la?
03:11Na verdade,
03:12Maria Antonieta
03:13fazia ponto
03:14no Palácio de Versailles,
03:15sentada no trono
03:17ao lado do seu marido,
03:18rei Luiz XVI,
03:19seu corno ceboso.
03:20foi ela
03:23foi ela
03:25que disse
03:25a famosa frase
03:27se o povo
03:28não tem pão
03:29que coma
03:30brioches.
03:32Agora me diga,
03:33de uma vez por todas,
03:35como morreu
03:36Maria Antonieta?
03:37Como?
03:38Como?
03:38Como?
03:39Como?
03:40Como?
03:41Foi o que eu lhe perguntei.
03:42Teria sido,
03:43amado mestre,
03:45por comer
03:45muitos brioches?
03:47Não.
03:47teria morrido
03:49Mamatonton
03:51por ciúmes?
03:52Pois afinal de contas,
03:53todos sabemos
03:54que Mamatonton
03:55usava
03:55salto 15,
03:56o seu marido
03:57Luiz XVI
03:58morria,
03:58ficava com
03:59perda-vida
03:59e dizia
04:00Maria Antonieta,
04:02use salto 16
04:03nesse seu marido.
04:05Luiz XVI
04:05ou 15?
04:07Teria sido isto,
04:08amado mestre?
04:09Não,
04:09não teria,
04:10não teria sido.
04:11Eu não devia,
04:11seu Rolando,
04:12mas eu vou lhe ajudar.
04:14Maria Antonieta
04:15morreu,
04:16Nagui,
04:17Nagui,
04:18Gui.
04:22Captei,
04:23captei
04:24vossa mensagem,
04:26magnífico guru.
04:28Maria Antonieta
04:29morreu numa festa judaica
04:31dançando
04:31Nagui
04:32La Hava.
04:35Nagui La Hava,
04:37Nagui La Hava,
04:39Nagui La Hava.
04:41Nagui La Hava,
04:44Nagui La Hava,
04:45Nagui La Hava.
04:48Seu Ptolomeu,
04:49me socorra
04:50que eu vou ter um treco.
04:51Com o maior prazer,
04:52mestre,
04:52a luxuosa rainha
04:54Maria Antonieta
04:55morreu na guilhotina.
04:58Ela foi julgada
04:59e condenada
05:00pelo Tribunal
05:01da Revolução Francesa.
05:03Cabra bom.
05:05Obrigado.
05:05Cabra bom.
05:06Obrigado,
05:07meu.
05:07Seu Rolando,
05:08seu Rolando vai levar
05:11um zero pela resposta
05:12e um dez pela dancinha.
05:14Média sim.
05:14matado, né?
05:14Aê.
05:19Seu Galeão,
05:20com Mica.
05:21Nu.
05:26Atenção,
05:26passageiros com destino
05:28a Jaú,
05:29portadores de ficha
05:31cor de Jacu,
05:32embarque imediato
05:34no portão
05:35C de Cu.
05:36Prisica.
05:38Prisica.
05:40Seu Galeão,
05:41uma curiosidade.
05:42Eu me lembro
05:42que antigamente
05:43as pessoas
05:43quando iam pegar um avião
05:45vestiam suas melhores roupas.
05:47Hoje em dia
05:48não tem mais isso.
05:49As pessoas vão de bermuda,
05:50camiseta,
05:51até de chinelo.
05:53O senhor não acha
05:53que deveria ter
05:54algum tipo de proibição
05:56no que se refere
05:57às roupas usadas
05:58pelos passageiros?
05:59Na verdade,
05:59já existe essa proibição
06:00só para mulheres.
06:02Depende do tipo
06:02de vestido
06:03que elas estão usando.
06:04Que vestido é esse
06:05que é impróprio
06:06em aviões?
06:07Tomara que caia.
06:13Dona Bela!
06:16Não há mais,
06:17não há mais.
06:21Sim, professor.
06:23Dona Bela,
06:24eu sei que a senhora
06:25é uma mulher
06:26muito prendada.
06:27Ah, sou sim.
06:28Então me responda,
06:30como a senhora
06:31limpa a prejereba?
06:34Ai, tarado!
06:41Tarado, socorro!
06:43Socorro!
06:44Alguém me ajude!
06:46O tarado
06:47ataca novamente!
06:49Socorro!
06:50Prendão!
06:51Vai fazer
06:52esse tipo de pergunta
06:54para aquelas mulheres
06:56lá da tua família,
06:57tua moia,
06:58tuas primas?
07:00Eu, hein?
07:01eu nunca te dei
07:02liberdade
07:03para você
07:04ter esse tipo
07:06de intimidade
07:07comigo.
07:08Tem coisas
07:09que uma
07:10donzela
07:11não revela
07:13para ninguém.
07:16Principalmente
07:17para alguém
07:17como você
07:18que só
07:19pensa
07:20naquilo.
07:23Sobe,
07:23Dona Meus,
07:24clareça.
07:25Bem, mestre,
07:25eu particularmente
07:26tem um certo nozinho
07:27de prejereba.
07:34Prejereba
07:34nada mais
07:35é do que
07:36um peixe
07:36Ictinopterígio,
07:38que é um peixe
07:39de águas profundas,
07:40mas que também
07:41pode ser conhecido
07:41como pirajeba.
07:43Só isso.
07:44Ah, sim!
07:45Esse aí
07:46eu conheço.
07:47Eu já
07:48não estava
07:49ligando o nome
07:49à pessoa.
07:50Parabéns,
07:52Sr. Ptolomeu.
07:53Sr. Ptolomeu,
07:54o senhor hoje
07:54está exuberante.
07:56Ah, nem tanto,
07:57mestre, nem tanto.
07:58O senhor está
07:59fulgurante.
08:01Nem tanto,
08:01mestre,
08:02nem tanto.
08:03Otávio Miller.
08:06Nunca!
08:09Dona Tati,
08:11o que foi
08:11a Semana de Arte Moderna?
08:13Fala, velho.
08:15Então,
08:16semana passada
08:16eu fui no museu, né?
08:17Com a Bico,
08:18a Sul,
08:18com a Rô,
08:18com a Sá,
08:19com a Roberta Fragoso
08:19Pirismelo.
08:20Foi todo mundo lá.
08:22Ela veio,
08:22ela foi mesmo.
08:23Você não lembra, né?
08:24Você nem conhece ela,
08:25está rindo do quê?
08:25Aí,
08:26essa menina é muito
08:27imprometida.
08:28Cara,
08:28ela me irrita,
08:29eu não gosto dela.
08:30Aí, o que acontece?
08:31Garota,
08:31para que eu quero falar.
08:33Obrigada.
08:33A questão nem foi
08:34para ela,
08:34ela está se moitada.
08:35Aí, o que aconteceu?
08:36A gente foi
08:36e viu uma parada
08:37tipo, assim,
08:38tipo,
08:38mais ou menos
08:38igual à Semana de Arte Moderna.
08:40Porque, assim,
08:40em 1922,
08:42a galera do High Society
08:43de São Paulo, né?
08:45Assim,
08:45estava muito metidinha.
08:46Eles só queriam saber
08:47de coisa gringa.
08:48Só queria saber
08:48de arte da Europa,
08:49quadro da Europa,
08:50tudo da Europa, tá?
08:51Sim.
08:51Pois é.
08:52Aí, eles queriam até
08:52peso de papel da Europa.
08:54Aí, os artistas,
08:55aqui, a Paulistada,
08:56começou a achar
08:56que estava sendo
08:57meio de chavada,
08:58ficou meio chateada,
08:59meio bolada
08:59com essa situação.
09:00E aí,
09:01o Zoldi Andrade
09:01pegou e falou assim,
09:02gente,
09:03vou chamar a Anitta,
09:04Anitta Malfatti.
09:05Sim.
09:06Não é a Anitta Cantona.
09:07O Di Cavalcante.
09:09Não é o Di Ferreira.
09:10Aí, falou,
09:11vou chamar o Mário de Andrade,
09:12vou chamar essa galera
09:12e vou conversar
09:13e dar um papo pra eles.
09:14Falou, galera,
09:14seguinte, meu irmão,
09:15a gente precisa fazer
09:16uma parada
09:16pra mostrar o nosso trabalho.
09:18Aí, a Anitta falou,
09:20já é?
09:21Aí, o Di falou,
09:22demorou?
09:23Aí, o Mário falou,
09:25só se for agora.
09:27Ele falou um pouco mais, né?
09:28Um pouquinho mais.
09:29Aí, ele falou depois,
09:30hashtag,
09:30partiu fazer arte.
09:32E aí, eles fizeram
09:33uma parada sinistra,
09:35sinistra,
09:36no Teatro Municipal
09:37de São Paulo,
09:38que quando a Paulistada
09:39metidinha besta,
09:40chegou lá,
09:40olhou e fez,
09:41ah?
09:41Cara,
09:43tava surreal de lindo.
09:44E aí, depois,
09:45eles ficaram naquela semana,
09:46assim, homenageando
09:46várias artes, entendeu?
09:48Tipo, cultura,
09:49tipo, sei lá,
09:50música, poesia,
09:51escultura, literatura,
09:52tudo, cara.
09:53Eu queria muito ter ido,
09:54deve ter se virado.
09:55Mas foi isso mesmo?
09:56Parabéns pra senhora.
09:57Nota 10,
09:58um 10 virado pra senhora.
10:00Chupa!
10:05Cês tão com tempo?
10:06Cês tão com tempo.
10:08Seu Ademar Vigário.
10:09Sim!
10:10Sim!
10:11Seu Ademar,
10:14vamos falar de ciência
10:17e tecnologia.
10:20As últimas décadas
10:21assistiram a popularização
10:23dos computadores,
10:25dos computadores pessoais.
10:26E muito se deve
10:27a dois gênios
10:27lá em informática
10:28e suas incríveis
10:29invenções digitais.
10:32Seu Ademar,
10:33me fale da importância
10:34de Steve Jobs
10:35e Bill Gates.
10:36Os dois rapazotes
10:41eram esforçados.
10:43Eram esforçados.
10:44Eu hoje não vou me alongar muito
10:45porque eu tô com a dor no braço,
10:46aqui.
10:47Você é bem sucinto.
10:49Mas a verdade,
10:51a verdade
10:53é que estes pestes
10:55americanos
10:56não teriam inventado
10:58nada,
11:00nada,
11:01se não tivessem roubado
11:02os projetos originais
11:05do verdadeiro
11:07criador
11:08do computador,
11:09que a essa altura
11:10do campeonato
11:10vocês já devem imaginar
11:12quem era.
11:12Quem?
11:13Quem?
11:13Quem?
11:14Quem?
11:14Raimundo Nonato.
11:19Vocês estão de frente
11:21pro pai,
11:22pra mãe,
11:24avô,
11:25padrinho,
11:26oxalá babá
11:28da computação.
11:30É verdade que mais jovem
11:31eu me interessava
11:32em fazer umas instalaçõezinhas elétricas,
11:35um radinho caseiro,
11:36mas nada que se aproximasse
11:38de um computador.
11:39Sim,
11:40porque tu não chamavas
11:41deste nome.
11:43Tu chamavas o aparelho
11:44de
11:45eletrola sabichante
11:47da peste.
11:49Era isso?
11:51Porque antes
11:52do Vale do Silício
11:53se tornar
11:55protagonista
11:56da computação
11:57mundial,
11:59havia
11:59uma cidadezinha,
12:00um lugarejo
12:01no sertão do Ceará,
12:03o brejo
12:04de Maranguape,
12:07sempre à frente
12:08de seu tempo.
12:09Isso porque lá
12:10no casebre humilde,
12:11bem nos fundos
12:14do casebre,
12:14ali entre o chiqueiro
12:15e o galinheiro,
12:17encontrava-se
12:18o laboratório
12:20do Dr.
12:22Raimundo Nonato.
12:23jovem cientista
12:25brilhante,
12:27brilhante.
12:27Eu estava lá,
12:28minha gente,
12:29eu estava lá,
12:30eu vi com esses olhos
12:31a loucura que era
12:33aquela engenhoca
12:34que Raimundinho criou.
12:36Entre os porquinhos,
12:37entre as galinhas,
12:39uma sabedoria,
12:40uma coisa brilhante,
12:41desceu,
12:41feito um echu,
12:42uma coisa que vinha lá de cima.
12:45E ele começou
12:46a montar aquilo
12:46quase que em braile.
12:47É bom mesmo
12:50que eu diga em braile,
12:52porque o computador,
12:54o teclado do computador
12:55vinha da sanfona
12:56de Adailton,
12:57que era um sanfoneiro
13:00cego
13:01que morava
13:01na pracinha.
13:03Então,
13:04o braile já...
13:05Esse era o teclado
13:12do computador.
13:12O monitor,
13:13o monitor era uma televisão
13:15preto e branco,
13:16de tubo,
13:16valvulado,
13:18que ele pegou
13:18a emprestada
13:18de dona Dondinha,
13:20madrinha de mundinho,
13:22com a promessa
13:23que devolvesse
13:24antes do horário
13:25do teleteatro
13:27da TV Tupi,
13:27que a dona não perdia.
13:29Ela não perdia
13:30o mouse.
13:32Eu não preciso nem dizer
13:33como ele criou o mouse,
13:34não é, minha gente?
13:35Deu nome em tudo.
13:36Era uma ratazana
13:37que tinha lá na casa.
13:39Ele pegava a ratazana
13:40e ficava coçando
13:41a cabecinha dela.
13:43Ela ficava furando...
13:44Cutucando.
13:45Cutucando.
13:45E ela ficava furando,
13:46um papelzinho.
13:48Aqueles furos
13:50deram origem
13:50aos códigos binários.
13:53Mas o mais engenhoso,
13:55o mais criativo de tudo
13:56era como o Raimundo.
13:59Numa época
13:59que ainda não existia
14:00luz elétrica
14:01na cidade de Maranguap.
14:03Raimundinho
14:04gerava energia
14:05amarrando uma corda
14:07em dois jumentos.
14:10Os jumentos
14:10ligaram num dínamo
14:12que dava força motriz
14:14naquele motor
14:17movido a óleo
14:18de talo
14:18de macaxeira.
14:20E ali,
14:22diante do crato,
14:25surgiu
14:26o primeiro computador
14:27do mundo.
14:28Foi uma revolução,
14:30foi uma coisa linda.
14:31Eles tentaram roubar
14:32as ideias,
14:34porque afinal de contas,
14:35depois que a represa
14:36de Maranguap
14:37rompeu,
14:39houve uma grande inundação
14:40e perdeu-se,
14:42perdeu-se todos
14:42os projetos de Raimundinho
14:43que com certeza
14:44foram parar na mão
14:45desses cretinos,
14:47desses americanos
14:48que nunca,
14:49nunca terão
14:50o brilhantismo
14:51e a sabedoria
14:52deste
14:53que é Raimundo Nonato.
14:55Olha,
14:56pra mim,
14:58pra mim,
15:00não tem
15:01Steve Blow Jobs,
15:02não tem,
15:03não tem Bill Seitz,
15:05o grande,
15:08o Einstein
15:08da computação
15:09é Raimundo Nonato.
15:11Me anota.
15:12Eu,
15:12eu disse que ia ser
15:14sucinto.
15:15Se eu entendesse
15:16tanto de computador assim,
15:17eu construiria aqui
15:18o botão de delete
15:18pra apertar
15:19e o seu sumir
15:20e nunca mais aparecer.
15:22Eu ainda chego lá.
15:23Mas como eu não tenho,
15:24por enquanto,
15:25fica só com o zero mesmo.
15:29Mas a gente volta rapidinho,
15:31já já.
15:31Na Artbook.
15:33Vamos à escola,
15:34passe a frente a...
15:35...
15:36...