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O Brasil projeta exportar até 5,2 milhões de toneladas de frango em 2025, queda de 2% frente a 2024. Raphael Coraccini detalhou que a redução se deve à menor demanda da China e da União Europeia, mas acordos internacionais podem reverter o cenário.

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Transcrição
00:00Agora sim, 8 horas e 50 minutos, a exportação de carne de frango do Brasil em 2025 foi projetada
00:15em até 5,2 milhões de toneladas, o que representa uma queda de 2% em relação ao recorde de 5,295
00:25milhões de toneladas registrados em 2024. Segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal,
00:33a redução está ligada à ausência de retomada nas compras por parte da China e da União Europeia
00:39após a notificação de um caso de gripe aviária. E quem traz todos os detalhes é o repórter Rafael Coracini
00:46que está de volta conosco no Agora. É, o setor de frango passou por esse problema da gripe aviária, Rafael,
00:53e agora tenta retomar as exportações, mas claro, sempre tem uma perda, não é isso?
01:00É isso, Eric. A BPA, que produziu esse estudo, que trouxe o levantamento dos dados, avalia que é um momento
01:07apenas circunstancial e que as exportações para os maiores mercados do mundo devem alcançar os níveis anteriores.
01:15A China é uma grande compradora de proteína animal brasileira, não só o frango, mas outras, como a proteína de boi, por exemplo.
01:26Mas, com relação ao frango especificamente, o que a BPA sugere é que a China está trabalhando numa produção interna,
01:35tentando aumentar a sua independência com relação à importação, para poder oferecer mais diversidade de proteína
01:43para a sua população, que é a segunda maior população do mundo.
01:47A China tem, historicamente, um problema de déficit de oferta de proteína,
01:52e por isso sempre recorreu a outros países, para poder suprir essa demanda,
01:56que é crescente, dado o tamanho da população chinesa, que evoluiu nas últimas décadas,
02:03e aumentou consideravelmente a demanda por proteína.
02:06Agora, os frangos brasileiros são também demandados em outras partes do mundo.
02:12O que a BPA espera é que outros mercados venham a absorver, portanto, parte dessa produção brasileira.
02:19O Brasil é um grande exportador, exporta também para pequenos países.
02:24Existe também demanda pelo frango brasileiro no Oriente Médio,
02:27e o Brasil, portanto, espera que novos acordos comerciais sejam produzidos
02:32para que a carne brasileira, a carne de frango especificamente,
02:36seja demandada em outros cantos do planeta,
02:40mas que também os grandes mercados voltem a absorver essa demanda nos patamares anteriores.
02:45Eu volto com você, Eric.
02:47Obrigado, viu, Rafael Coracini, pelas suas informações.
02:51Mariana Almeida, o setor passa, claro, por um problema,
02:56mas um tanto quanto esperado, por causa da gripe aviária,
02:59onde muitos players, muitos mercados deixaram de comprar durante um período.
03:03E isso afeta, no final, o cálculo das exportações.
03:07Principalmente porque a China, que é a grande compradora deste produto brasileiro,
03:11não retomou com fôlego a compra do frango.
03:14Inclusive, em outubro, o presidente Lula vai participar lá da ASEAN,
03:19da reunião do bloco de países do sudeste asiático,
03:22e vai lá fazer um trabalho para que se retome a compra de frango da China
03:28e também de outros países ali que poderiam absorver um pouco o frango.
03:31E também haja negociações avançadas para a Europa,
03:34para a União Europeia retomar também a compra do frango,
03:36que seria importante para que as exportações voltem a patamares recordes,
03:41como do ano passado.
03:42Pois é, Eric, acho que é isso.
03:43Depois do evento, do que aconteceu,
03:46da demonstração do Brasil de que sabe lidar com esse tipo de ocorrência,
03:49é coisa que acontece em outros países, então não é um caso que aconteceu no Brasil.
03:54Então tem isso, acontece lá na questão da ocorrência de gripe aviária,
03:57é um fator que acontece em diversos outros países,
04:02o Brasil nunca tinha tido, acabou em grandes comerciais,
04:05demonstrou que conseguiria reagir a isso e tem que recuperar.
04:09E aí vamos à negociação para isso.
04:11A questão é que essa negociação vai acontecer de novo,
04:14trazendo à tona o que é uma das grandes, talvez, questões
04:18colocadas ao comércio internacional e as estratégias dos países a partir de agora.
04:22Vamos olhar o que a China está dizendo.
04:24Será que ela vai retomar a importação de frango do Brasil?
04:27Ou, frente às dificuldades de comércio que ela também tem enfrentado
04:31a partir da colocação de Donald Trump, dificuldade de vender para fora,
04:35será que ela vai tentar pegar mais esse setor também
04:37para reforçar a sua produção interna, como o Rafael trouxe?
04:41Ou seja, o que vai pesar mais?
04:43Possibilidade de relação em bloco ou fortalecimento,
04:47de novo, olha a palavra, segurança interna?
04:50Colocar de novo a produção como um aspecto de segurança
04:52e tentar caminhar no sentido dessa pretensa autossuficiência produtiva.
04:58A China, no caso do frango, está reforçando um pouco o argumento de Donald Trump também,
05:02no sentido de que tem muitas coisas que precisa se fazer internamente
05:06e vale reforçar o que eu consigo produzir e trazer aqui para o meu mercado
05:10a partir das minhas próprias forças.
05:12Se esse caminho se estabelece, os blocos perdem possibilidade de chegar em acordos.
05:18Vamos ver o que vai pesar mais.
05:19O frango pode ser um exemplo importante para a gente também começar internamente
05:23a debater melhor como que a gente vai se posicionar nesse cenário.
05:26Vamos seguir tentando construir várias relações,
05:28apostando no multilateralismo, no livre comércio, nessa eficiência internacional?
05:32Ou vamos olhar para dentro e falar como é que a gente se garante internamente?
05:36Qual vai ser o caminho?
05:37Pode ser uma das grandes questões daqui para frente.
05:39Klein.
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