Pular para o playerIr para o conteúdo principalPular para o rodapé
  • anteontem
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que o decreto de Donald Trump sobre as tarifas foi "melhor do que o esperado", devido à ampla lista de produtos isentos. Apesar disso, Haddad prometeu medidas de proteção para os setores que foram afetados e disse que o governo vai "recorrer nas instâncias devidas" contra as taxas que foram mantidas.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/qn3ezt6piQU

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no Twitter:
https://twitter.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00O ministro Fernando Haddad afirmou hoje que o decreto que formaliza a sobretaxa de 50% imposta pelos Estados Unidos acabou sendo melhor do que o esperado.
00:09Vamos então conversar com o André Anelli que vai trazer as informações porque o ministro falou sobre os setores que serão afetados e a proteção a eles.
00:17Conta pra gente Anelli, bem-vindo.
00:21É isso mesmo Evandro, muito boa tarde a você e a todos aqui no 3 em 1 da Jovem Pan.
00:25O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, comentou a respeito das exceções que foram feitas pelos Estados Unidos nesse tarifácio de mais de cerca de 50% aos produtos que são importados aqui do Brasil lá para os Estados Unidos.
00:41São cerca de 700 produtos que entraram na chamada lista de exceção, principalmente de setores considerados estratégicos como da aeronáutica e também do agronegócio como polpa de laranja e também o próprio suco de laranja que é amplamente consumido pelos Estados Unidos.
00:59E dentro dessa questão o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, considerou então que como houve exceções para esses setores o ponto de partida agora seria melhor ou pelo menos menos ruim para as negociações do Brasil.
01:14Só que mesmo assim alguns outros setores que tiveram o tarifácio de 50% mantido devem ser atendidos pelo governo federal.
01:23E o ministro afirmou ainda que é preciso existir sensibilidade tanto por parte do governo quanto por parte dos americanos nesse momento de negociações.
01:33Na última semana, sobretudo nos últimos dez dias, vamos dizer assim, parecia haver uma abertura maior aos argumentos brasileiros, argumentos à diplomacia brasileira, sobretudo sob a condução do vice-presidente, mas também do Itamaraty, havia maior sensibilidade.
01:53Nós não sabíamos se isso ia se traduzir já numa mudança de postura.
01:58Então é bom que o ponto de partida seja melhor, mas eu repito, o ponto de partida é melhor do que se esperava, mas estamos longe do ponto de chegada, então vai exigir muita negociação.
02:11Mas são duas nações, eu sempre faço questão de frisar, são duas nações que têm 200 anos de bom relacionamento.
02:19Então, se isso for levado em consideração, não há como não chegar a um bom acordo.
02:23O ministro da Fazenda também comentou a reunião que deve ser feita ainda sem data estabelecida com o secretário do Tesouro Americano, Scott Bassett, também com toda a equipe dele no sentido de debater esse tarifácio imposto pelos Estados Unidos.
02:44O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, garantiu também como uma prioridade a continuidade dessas negociações e a manutenção do diálogo.
02:54As vezes o setor é muito pequeno, aí você fala, ah, ele não precisa priorizar, mas às vezes ele é muito frágil.
03:03Então tem setores que na pauta de exportação ele não é significativo, mas o efeito sobre ele é muito grande.
03:10Então é isso que está sendo feito pelo MEDIC e pela Secretaria de Política Econômica, para que nós possamos, no anúncio do plano de contingência, delimitar as linhas de crédito, o apoio que vai ser dado a cada um, e a cada um segundo essa necessidade.
03:26Porque às vezes o setor é pequeno, mas é importante para o Brasil manter os empregos e tal.
03:31Então isso está sendo feito.
03:32E como disse então o ministro da Fazenda, existe já uma mobilização por parte do governo federal para fazer com que as empresas que dependem das exportações aos Estados Unidos,
03:47como por exemplo aquelas que exportam carne in natura e que vão sofrer maior com esse tarifácio, que elas sejam compensadas de alguma forma para que mantenham as portas abertas e também os empregos gerados aqui internamente.
04:02Evandro.
04:03Anelio, o ministro também falou sobre a sanção contra o Alexandre de Moraes, né?
04:10Falou sim, o ministro Fernando Haddad disse que qualquer eventual transgressão, abuso, irregularidade que venha a ser cometida pelo Judiciário,
04:22deve ser debatida no âmbito da Organização das Nações Unidas na ONU e não por conta de tarifas impostas unilateralmente,
04:30como aconteceu no caso dos Estados Unidos.
04:33O ministro Fernando Haddad também seguiu o tom de discurso de outras autoridades brasileiras,
04:39como já no dia de ontem haviam manifestado a solidariedade ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes,
04:47dizendo também que o trabalho dele até o momento tem sido irretocável e não seria justo então esse tipo de aplicação de sanção.
04:57O ministro acabou se manifestando a respeito desse posicionamento dos Estados Unidos e a gente confere um trecho agora.
05:04Nós somos signatários das convenções internacionais.
05:08Você não precisa ficar sequer preso, você tem uma legislação ampla de defesa dos direitos no Brasil.
05:14Talvez o Brasil seja uma das democracias mais maduras do mundo, ao contrário do que a ordem executiva faz crer.
05:23É um dos países mais democráticos do mundo hoje.
05:26O Brasil é signatário de todos os acordos internacionais.
05:29Então há muito aí caminho para buscar reparação quando uma justiça está sendo cometida.
05:35Não parece ser o caso.
05:37E é por isso que nós temos que explicar que a perseguição ao ministro da Suprema Corte não é o caminho.
05:43Lembrando que a argumentação que vem sendo apresentada pelos Estados Unidos é justamente de que haveria então decisões arbitrárias por parte do ministro Alexandre de Moraes
05:59principalmente no âmbito do processo que avalia se houve ou não e julga nesse momento a tentativa de golpe de Estado aqui no país
06:08tentativa essa que teria sido movida pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e também por apoiadores dele.
06:14O que Donald Trump vem defendendo na última carta, inclusive que foi endereçada ao presidente Lula no último dia 9 de julho
06:21é que se trata de uma caça às bruxas.
06:24Por outro lado, o ministro Fernando Haddad, acompanhando mais uma vez o discurso de todo o governo,
06:30tem dito que a soberania do país não está em discussão nesse momento.
06:35Evandro.
06:35Muito obrigado pelas informações, André Anelli. Um abraço para você.
06:39Fábio Piperno, qual você acha que deve ser a estratégia do governo federal agora de comunicação
06:43e de articulação com o governo norte-americano para baixar as tensões e conseguir uma negociação
06:50que também inclua aqueles produtos que ficaram de fora da isenção do tarifácio de Donald Trump daqui a cinco dias?
06:57Bom, primeiro que ontem houve o encontro do chanceler Mauro Vieira com Marco Rubio,
07:03ao contrário do que se dizia, de que não havia canal algum, que não seria recebido por Marco Rubio.
07:10Então, veja, o governo brasileiro tem que, obviamente, procurar, se colocar à disposição para conversar.
07:18Eu acho que essa disposição para o diálogo, ela é importante.
07:23Agora, também não resolve tudo.
07:26Mais do que ficar tentando convencer o governo Trump,
07:31que age, movido aí, por outras motivações,
07:38é buscar exatamente em parceiros americanos,
07:44canais de interlocução e também de lobby.
07:46Porque, por exemplo, quando alguém,
07:48quando o setor cafeiro aqui do Brasil recebe esse tipo de taxação,
07:53ele vai acarcer uma parte do prejuízo,
07:56embora esse seja um produto também cobiçado por outros mercados,
08:01mas, sobretudo, é algo que também acarreta prejuízos
08:06às cadeias de produção dos Estados Unidos.
08:10Então, é lá onde o governo brasileiro e os produtores nacionais têm que agir.
08:16O Piperno mencionou essa reunião de Mauro Vieira.
08:18E o chanceler Alangani falou que é preciso separar as duas questões
08:22que hoje, digamos, assolam o Brasil.
08:24A sanção contra o ministro Alexandre de Moraes,
08:27da sanção tarifária contra a economia e os produtos brasileiros.
08:32Mas os motivos que levaram a ambas as sanções,
08:36eles estão correlatos, eles se misturam.
08:39Dá para dividir as duas coisas nessa negociação?
08:42Porque o chanceler Mauro Vieira diz que
08:44uma não vai influenciar a outra.
08:47Mas não me parece o caso quando a gente olha para os Estados Unidos.
08:50Evandro, a sua pergunta é muito importante.
08:52Inclusive, eu fiz um comentário nesse sentido no Jornal da Manhã,
08:56que foi o seguinte.
08:59Todas essas exceções que ocorreram com o tarifácio de 50%,
09:05além da boa notícia das próprias exceções, 700,
09:10também teve uma boa notícia porque eu interpretei
09:14que houve sim uma separação por parte do governo norte-americano.
09:19Ou seja, as exceções aconteceram praticamente ao mesmo tempo
09:25com a tal da lei Magnistique.
09:27Então, significa que para o governo americano,
09:31houve o seguinte entendimento.
09:33Uma punição, uma conduta individualizada.
09:37Vamos punir individualmente um ministro,
09:41mas não vamos punir a população brasileira.
09:43Caso contrário, não teriam dado todas essas exceções que deram
09:48e abriram um canal de negociação.
09:51Então, eu entendo que o gesto de ontem
09:54foi justamente na tentativa agora de limpar a área,
09:59de separar essas duas questões
10:01e manter o tarifácio muito mais agora no campo econômico
10:06e também geopolítico,
10:09que é o que eu acredito que seja a razão estrutural
10:11para a tarifa de 50%.
10:13Zé Maria Trindade, o governo federal se manifestou
10:15por meio de uma nota,
10:17dizendo que nada atacará a soberania do Brasil.
10:20Mas a gente viu nos bastidores
10:22um furor muito maior do que o que foi representado ali
10:26naquela nota assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
10:30E até os discursos de Lula ficaram muito diferentes.
10:33Antes era trucar o Donald Trump,
10:36era meter o zap na testa do Donald Trump.
10:38Na nota, já há uma moderação maior.
10:42Qual caminho será o escolhido?
10:45Pois é, foi uma nota muito bem estudada.
10:47Me disseram que houve vários ensaios
10:51para elaborar essa nota,
10:52exatamente para não atacar diretamente
10:55o presidente Donald Trump,
10:57mas deixar a impressão de que o Brasil
10:59tem a sua autonomia
11:00e preserva muito a sua política interna
11:04e mostrar principalmente a diferença entre os poderes.
11:09Então, foi uma nota considerada ali dura.
11:11O próprio governo dizia que queria uma nota dura,
11:14mas nada diretamente em choque com o Donald Trump.
11:19O presidente Lula quer demonstrar
11:21que o Brasil tem um funcionamento de cada poder,
11:25mas que politicamente, nesse caso, está unido.
11:28E a ideia era fazer uma nota conjunta,
11:32mas não deu certo.
11:33Não deu certo fazer uma nota conjunta.
11:36Mas é possível, sim, alinhar pontos de defesa
11:39entre o Supremo, o Palácio do Planalto
11:42e o Congresso Nacional.
11:44Na verdade, esses últimos acontecimentos
11:46surpreenderam muito,
11:48porque havia a possibilidade, né?
11:50A gente já falava aqui
11:51sobre a possibilidade dessas sanções
11:54contra ministros, e era plural, né?
11:57Do Supremo Tribunal Federal,
11:59mas ninguém imaginava que ela viesse dessa forma
12:02e contra o ministro do Supremo Tribunal Federal.
12:05De qualquer maneira,
12:06houve, como disse o Alan,
12:08essa separação do debate político,
12:11da sanção política,
12:12que é o caso do ministro Alexandre de Moraes,
12:16e do caso do debate sobre as sanções econômicas,
12:20que é a história das tarifas.
12:22E, por outro lado também,
12:24o debate sobre tarifas
12:26parece que racionalizou.
12:28E há quem diga por aqui
12:29que esse debate pode se estender
12:32a outros setores,
12:33ou seja, debater tarifa, tarifa, setor a setor.
12:37Isso é importante porque
12:38um corte geral nunca é inteligente,
12:42porque pode desprezar pontos importantes
12:44e pegar outros que não são tão importantes assim
12:47para o Brasil e para os Estados Unidos.
12:49O que fica dessa história toda
12:50é que a equipe econômica
12:52se atentou para diversificar
12:54a pauta de exportações.
12:56O governo já considera
12:58que a pauta brasileira está aberta,
13:00diversificada,
13:01mas o alarme é a China,
13:04porque se a China,
13:05neste momento,
13:06tomar uma decisão parecida
13:08com a dos Estados Unidos,
13:10aí, meu amigo,
13:10a economia fica muito um mar.
13:12Como é que você avalia, Bruno Moussa?
13:13Bom, eu acho que o Brasil continua lendo,
13:18ou melhor,
13:19o governo brasileiro continua lendo
13:21todo esse cenário de uma maneira equivocada.
13:26E aqui eu coloco o Brasil,
13:28porque ele é representado,
13:29essa figura de linguagem,
13:30ele é representado por aqueles burocratas
13:32que lá estão,
13:33que tomam as decisões por todos nós.
13:36Portanto, o Brasil aqui,
13:38infelizmente, é representado por poucos.
13:40Nesse meio tempo,
13:43a gente vê o Haddad falando,
13:45e me chamou a atenção aqui,
13:47ele falando,
13:47o Brasil é o país mais democrático que tem,
13:50porque nós somos signatários
13:52da maioria dos tratados.
13:54Vamos lá,
13:54vamos analisar tudo isso,
13:56porque quando ele fala essa fala,
13:58me parece realmente que todos nós
13:59nos sentimos envolvidos com isso.
14:01E um tratado nada mais é
14:03do que um acordo assinado
14:04entre poucos com outros países.
14:07Quem são esses poucos?
14:08Muitas vezes são políticos,
14:10e aqui talvez o Zé Maria
14:11saiba falar um número melhor que eu,
14:12dos 513 deputados,
14:14mais da metade,
14:15acredito que por volta de 70%,
14:18foi eleito pelo coeficiente eleitoral,
14:20que eu considero que é uma distorção
14:21também do sistema político brasileiro.
14:23Não foi pela quantidade de votos como um todo.
14:27Então, o que eu quero dizer com tudo isso,
14:29é que isso tudo gera distorções
14:32no que nós consideramos decisões
14:34de um país como um todo,
14:36que nós temos que sofrer
14:37as consequências desses atos,
14:39e muitas vezes não podemos nos interferir.
14:41Ser signatário de tratados
14:43não significa que nós sejamos
14:44um país altamente democrático.
14:47Eu, por exemplo, moro num condomínio
14:48de nove casas,
14:49eu me sinto muito mais bem representado lá
14:51do que em relação à Brasília,
14:53que se eu for para lá,
14:55ninguém vai escutar
14:56as minhas próprias vontades.
14:57Então, fica muito claro para mim,
14:59assim como o Zé Maria acabou de colocar,
15:01que a parte econômica das tarifas,
15:04elas vêm se resolvendo.
15:05Já quase 40% da pauta exportadora do Brasil
15:08vai ficar isento,
15:09e agora o Lutnik deu o sinal
15:11de que o café também pode vir a ser isento.
15:14Portanto, o cenário se afunila cada vez mais
15:18para ser realmente o que a gente vem falando aqui.
15:20O problema é geopolítico,
15:22e se o governo brasileiro
15:23não continue entendendo isso,
15:26as sanções continuarão acontecendo.
15:27Mas aí eu fico me perguntando
15:29se essas ações de Trump,
15:30como é que é aquele ditado mesmo?
15:31A montanha parei um rato, né?
15:33Eu acho que é assim o ditado, né?
15:35Porque a gente falou tanto
15:36sobre essa movimentação
15:37e sobre a necessidade do governo federal
15:39de buscar uma articulação.
15:41Vimos vários artigos sobre
15:42já faz 20 dias
15:44que as tarifas foram anunciadas
15:48e Lula não se movimentou,
15:49o governo brasileiro está inerte.
15:52E aí, sem se movimentar,
15:54muitos produtos, quase 700,
15:57já saíram isentos nessa lista,
15:59fora aqueles que ainda podem ficar.
16:01E aí nós até comentamos,
16:03mesmo sem falar nada,
16:04conseguimos um acordo melhor
16:06do que a União Europeia
16:07que ficou discutindo durante dias.
16:09Então, havia motivo de fato
16:10do governo federal se mobilizar,
16:12Bruno Musa, no teu ponto de vista?
16:13Não, o Brasil, na minha opinião,
16:15ele parecia aquela criança,
16:17ou melhor, a figura do nosso governo,
16:19ele parecia aquela criança
16:20que não é chamada
16:21para dar opinião,
16:23mas fica lá levantando a mão o tempo todo.
16:24Deixa eu opinar, deixa eu opinar, deixa eu opinar.
16:26Fica quieto, você não foi chamado.
16:27Você não precisa tomar um lado ou outro.
16:30O problema foi o quê, então?
16:31A retórica do presidente Lula para Trump?
16:33Desde sempre, o que o Alan muito bem coloca,
16:35o que aconteceu naquele inteirinho
16:36entre nós termos 10% de taxa e 50%,
16:39a bateção do Lula nos BRICS contra o dólar.
16:43Inadvertidamente.
16:44Simples assim.
16:46E para você, Piper?
16:47Eu acho que o Brasil tem que seguir o caminho
16:50aquilo que ele acha melhor.
16:53As tarifas, elas são uma sanção, sim.
16:57Há muitas discordâncias que o imperador do mundo
17:01tem em relação ao Brasil e a outros países.
17:05Agora, há também uma reação já de várias nações
17:09contra isso e ele sabe que, primeiro,
17:13ele vai receber contestações internas.
17:15A gente estava falando aqui há pouco aí
17:17da questão das ações que estão chegando
17:19aos tribunais americanos.
17:20Segundo, não adianta, enfim, não adianta ele tentar
17:24se achar, de novo, o cowboy do mundo,
17:26o xerifão do mundo, porque aqueles que têm altivez,
17:30aqueles países que pensam diferente,
17:34têm todo o direito de agir e de se organizarem
17:38de forma diferente.
17:38não é o episódio de tarifas que vai, por exemplo,
17:43minar as discussões a respeito do BricsPay,
17:48para pegar um caso aí.
17:49Outra coisa, a questão das tarifas,
17:53ela vai ter, em breve, para o governo americano,
17:56um efeito contraproducente.
17:58Por quê?
17:59Porque também vai acelerar a organização,
18:04a formação de novos blocos.
18:05Na semana passada, o presidente da Comissão de Comércio
18:12da Comunidade Europeia, da União Europeia,
18:16desculpa, do Parlamento Europeu,
18:18esteve aqui no Brasil, um deputado alemão,
18:21dizendo o seguinte,
18:22olha, nós vamos fechar esse acordo até o final do ano.
18:25Inclusive, nós acabamos de redigir a parte europeia do texto
18:30e ainda ele fez a seguinte menção,
18:32olha, está muito bom.
18:33Antes do Natal, a gente tem a expectativa de fechar isso.
18:37Ótimo para todo mundo, ótimo para todo mundo.
18:39Agora, talvez seja muito mais produtivo
18:45para um país buscar parceiros
18:48que não tentem, de alguma forma,
18:51tratá-los com esse nível aí de, enfim, de vassalagem.

Recomendado