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O governo dos Estados Unidos reafirmou que as novas tarifas entrarão em vigor em 1º de agosto. No entanto, o Secretário de Comércio americano afirmou que os países afetados ainda podem buscar negociações bilaterais.

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Transcrição
00:00Interessante. E sobre essa tarifação, eu quero já falar aqui com o Eliseu Caetano, que está conectado conosco,
00:05porque o secretário de Comércio norte-americano mencionou e confirmou, 1º de agosto.
00:09Vamos lá, Eliseu, vamos começar com isso e traga as informações sobre esse planejamento que deve ser mantido pelo governo de Donald Trump.
00:17Boa tarde.
00:18Exatamente.
00:19Boa tarde, eu mando para você, para os nossos amigos debatedores e para todo mundo que acompanha a nossa programação na tarde dessa segunda-feira.
00:26Essa frase segue ecoando por aqui nos Estados Unidos, porque foi dita pelo Howard Lutnick, que é o secretário de Comércio dos Estados Unidos.
00:36Ele reforçou hoje que o prazo final máximo dado para todos os 158 países incluídos na lista do tarifácio,
00:44e aí está o nosso país, está o nosso Brasil, realmente vai ali terminar ou começar a valer a partir do próximo dia 1º de agosto.
00:52Portanto, todos esses países têm 12 dias a partir de hoje para tentar negociar com os Estados Unidos e chegar ali a um acordo.
01:01Mas ele deixou uma brecha de muita esperança, Evandro, que foi o seguinte.
01:05Ele disse que se as nações que já começaram a negociar antes do dia 1º de agosto,
01:13por ventura, por um acaso, lá no dia 1º de agosto, ainda não tiver terminado, não tiver ali entrado num consenso com o governo americano,
01:21que essas negociações vão poder continuar, que os Estados Unidos seguirão abertos para negociar e renegociar quantas vezes isso forem necessários.
01:29Ele disse o seguinte, vou trazer uma aspa dele, abre aspas.
01:32As tarifas vão começar a ser cobradas no dia 1º de agosto e isso não vai mudar.
01:36Mas os países que desejarem discutir ainda poderão sentar conosco após essa data fecha aspa.
01:43Entre os alvos principais, como a gente sabe, são aí China, México, Vietnã e o Brasil,
01:48que vai sofrer aí sobretastas, especialmente nos setores de aço, alumínio e também de produtos agrícolas, Evandro.
01:54Fontes do Departamento de Comércio indicam que o governo americano está fazendo isso,
02:00mirando reduzir o déficit da balança comercial, estimular também o consumo interno
02:05e proteger as empresas americanas de práticas que eles consideram desleais.
02:10De acordo com projeções dadas hoje pela Bloomberg, a nova rodada de tarifas que vai entrar em vigor a partir do dia 1º de agosto
02:18pode impactar mais de 120 bilhões de dólares em bens importados,
02:25gerando uma reação em cadeia em países parceiros.
02:28Só para a gente ter uma ideia, o Brasil exporta, Evandro, 7 bilhões de dólares por ano
02:33e esses produtos todos estarão sujeitos a essa nova taxação.
02:36Eliseu, fica por aí que já já eu te chamo para a gente falar também sobre uma reportagem
02:40que foi publicada pelo jornal The Washington Post.
02:42Já já, meu amigo, mas eu quero trazer para o debate novamente essa questão da tarifação que deve ser mantida.
02:47precisamos confirmar, então, qual seria a porcentagem.
02:51Mas, ô Fábio Piperno, Bruno Musa explanou agora há pouco
02:53que todos nós estaríamos pagando por meio de subsídios oferecidos provavelmente a esses setores
02:58por causa de articulações mal construídas pelo próprio presidente da República
03:03a partir da maneira como ele se manifesta no BRICS
03:07e também com a ideia de buscar uma moeda alternativa ao dólar por meio deste grupo.
03:12Você entende da mesma maneira?
03:13entende que Lula também deveria recuar um pouco neste tom, neste momento de negociação?
03:19O Brasil, ele, desde maio, ele tenta negociações.
03:23Primeira coisa que, veja, a gente não pode ceder em relação aos nossos princípios e aos nossos objetivos.
03:30Imagina, por exemplo, se o governo cede porque um outro país pressionou.
03:36Eu vou sair do BRICS porque o outro pressionou.
03:38Então, você também abre um precedente para, a partir de agora, começar a ceder em tudo.
03:44Não só...
03:44Hoje são os BRICS.
03:45Amanhã, depois, vai ser o quê?
03:47Segunda coisa.
03:48Vamos imaginar, então, que o Brasil resolva sair dos BRICS por conta disso.
03:53Muito bem.
03:54Aí a Rússia chega.
03:54Ah, é, eu não exporto mais fertilizantes para vocês.
03:58Então, aí o problema não seriam só os movimentos desse comércio bilateral Brasil-Rússia.
04:08O impacto seria, por exemplo, a toda a cadeia do agronegócio brasileiro.
04:14Isso é uma outra questão importante.
04:15Terceiro, vejam só, o Brasil, além de negociar com os Estados Unidos, o Brasil está lá, aberto a isso.
04:25O Brasil também, e me parece que já há vários setores mirando nisso, tem que começar a abrir negociações setoriais lá nos Estados Unidos.
04:36Por quê?
04:37Porque há várias cadeias produtivas que precisam dos produtos brasileiros.
04:42Então, eles que também ajudem, eles que façam pressão lá.
04:47Ou seja, não ficaria só nas costas do Brasil fazer essa defesa.
04:53E outra coisa, né?
04:55Eu também sou contra essa história de ampliar essa rede de subsídios.
05:01Porque no Brasil, o Brasil é um país de economia capitalista e que sempre resolve socializar prejuízos.
05:07Então, eu lamento muito, né?
05:11A gente torce para que as sanções não sejam, de fato, aplicadas.
05:16Mas, de qualquer forma, quem atua em qualquer atividade econômica sabe dos riscos que são inerentes a elas.
05:24Então, eu acho que o governo, por exemplo, pode conceder ajudas no sentido de aumentar mais prazo para o pagamento de impostos.
05:35Esse tipo de coisa.
05:36Agora, tirar dinheiro do contribuinte para subsidiar setores que seriam supostamente prejudicados aí, de forma alguma.
05:45O que foi, Gani?
05:45Estou falando que ele tem uma alma liberal, mas não é sobre isso que eu quero falar.
05:49Piperno.
05:49É.
05:51Ele se entrega.
05:53Agora, o Piperno, veja, a questão não é a saída do Brasil do BRICS.
05:58Isso daí não incomoda os Estados Unidos, a presença do Brasil lá, né?
06:02Esse não é um ponto.
06:03Até porque, se a gente pegar lá o histórico, Jair Bolsonaro visitou a Rússia no auge da guerra entre Rússia e Ucrânia.
06:12Não tem...
06:13O problema não é esse.

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