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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), comentou a possível negociação com o governo Trump sobre as tarifas, afirmando que a "conversa não pode ter vira-latismo". A declaração levanta o debate sobre qual a melhor abordagem diplomática para o Brasil. Haddad afirmou que as autoridades podem "azeitar os canais", mas a incerteza sobre um diálogo direto entre Lula e Trump continua.
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NotíciasTranscrição
00:00Gente, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, indicou que o governo federal pode buscar uma conversa franca com os Estados Unidos sobre o tarifarço, mas fez algumas ressalvas.
00:09Quem vai contar pra gente é o Igor Damasceno. Igor, seja muito bem-vindo. Qual é a visão e a opinião do ministro Fernando Haddad sobre a possibilidade de garantir um encontro entre Lula e Trump? Bem-vindo.
00:23Oi, Evandro. Muito obrigado. Boa tarde a você, boa tarde também a todos que nos acompanham.
00:28Olha só, aos jornalistas, o ministro Fernando Haddad disse que essa possível conversa entre o presidente Lula e o presidente Donald Trump por telefone só pode acontecer desde que não haja viralatismo e subserviência, ou seja, que seja uma conversa de igual para igual, de chefe de Estado para chefe de Estado, e que o presidente Lula não seja diminuído durante essa ligação, durante essa conversa.
00:57Então, essas são as condições citadas pelo ministro Fernando Haddad em conversa com os jornalistas.
01:04De qualquer modo, Haddad também disse que empresários norte-americanos deram alguns feedbacks para o governo brasileiro, e os feedbacks são positivos.
01:14Segundo ele, os empresários disseram que o governo dos Estados Unidos está aberto ao diálogo com o governo brasileiro, e disse também que o Brasil sempre se colocou à disposição na mesa de negociações, nunca fugiu da mesa de negociações.
01:33Mas ele não descarta, então, uma conversa do presidente Lula com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
01:41De qualquer forma, o fato é que faltam três dias para que, de fato, essa sobretaxa seja cobrada no Brasil, em todos os produtos brasileiros vendidos nos Estados Unidos.
01:52Isso está marcado para o dia 1º de agosto.
01:55Haddad também disse que há possibilidades dessa data ser alterada, ou seja, postergada, ser cobrada só lá mais para frente.
02:04E que isso é um indicativo de que há possibilidades de negociação.
02:08Vamos ouvir o ministro.
02:09Vocês presenciaram várias conversas que não foram conversas respeitosas, né?
02:18Tem que haver uma preparação antes para que seja uma coisa respeitosa, para que os dois povos se sintam valorizados à mesa de negociação.
02:28Não haja um sentimento de viralatismo, de subordinação.
02:32Bom, agora, o ministro também foi questionado sobre a possibilidade de, de fato, essa taxa começar a ser cobrada no dia 1º de agosto.
02:46Segundo ele, há uma carta na manga, um plano B, como, por exemplo, um plano de contingência para proteger as mais de 10 mil empresas que podem ser afetadas por esse tarifácio.
02:57Ele também disse que está em tratativas, está em análise, uma possibilidade de que o governo federal complemente o salário dos funcionários dessas empresas afetadas.
03:10Tal qual aconteceu durante a pandemia de Covid-19.
03:13Mas agora, já há um indicativo para um diálogo com a Casa Branca, viu, Evandro?
03:18Muito obrigado pelas informações.
03:20Igor, um abraço para você, bom trabalho.
03:21Se tiver novidade, chame a gente aqui.
03:23Fábio Piperno, você acha que tudo está se encaminhando para um encontro, para uma conversa entre Lula e Donald Trump?
03:29Hoje eu acompanhei várias críticas de pessoas que disseram.
03:32Os anúncios começaram 20 dias atrás.
03:35Desde então, houve um prazo grande para que Lula se movimentasse.
03:38Essa falta de tentativa seria uma estratégia de Lula para não se colocar subserviente a Donald Trump, Fábio Piperno?
03:47Olha, Evandro, primeiro que não foi o Brasil exatamente quem provocou o problema.
03:50Agora, é claro que o Brasil tem que conversar, principalmente se houver também um aceno do outro lado.
03:57Agora, o Brasil em momento algum esgotou os canais de interlocução, assim, a disposição de negociar.
04:05O Brasil, desde maio, conforme o documento apresentado recentemente, o Brasil procura conversar.
04:13Então, veja, eu acho que, em relação a isso que o ministro falou, eu também, eu comum da tese de que, da expectativa, pelo menos, de que no dia primeiro, esse tarifácio não seja, de fato, implementado.
04:31Ou, talvez, ele ocorra parcialmente.
04:34Ou seja, atinge lá um ou outro setor e tal, mas deixa uma janela aberta para que outros possam negociar.
04:43Até porque, como a gente tem dito aqui nos últimos dias, uma coisa são as exportações de café, que depois são processadas lá, e isso lá nos Estados Unidos é transformado em receita.
04:55A outra coisa, por exemplo, é, enfim, manga, que o americano compra e consome, enfim, de conversa.
05:02Então, eu acho que tudo isso vai ser avaliado e, para alguns produtos, eu tenho o palpite de que essa tarifa não será implantada.
05:15Ô, Bruno Musa, como é que você avalia essa situação e o fato de o governo agora estar meio que sinalizando que a conversa assumiria o degrau de cima do poder?
05:24Bom, vamos lá. Eu não concordo com o posicionamento de que não foi o Brasil quem começou isso.
05:31Os Estados Unidos impuseram as tarifas, que reitero, acho importante, que eu não concordo com o remédio das tarifas.
05:38Mas eu acho que foi, sim, o posicionamento brasileiro, como já exacerbamos aqui em várias ocasiões, exaurimos, melhor dizendo, tudo isso.
05:50Ou seja, o posicionamento do governo brasileiro batendo no dólar, batendo no BRICS, isso tudo elevou a chance do Brasil sofrer o que está vivendo.
06:01Veja, todos os outros países do mundo têm tarifas menores do que a do Brasil, isso não significa compactuar com elas, mas sim, pragmaticamente, entendermos que hoje ela é uma realidade.
06:12Então, quando o Haddad vem e ele fez uma fala extensa, vários pontos aqui que a gente poderia mencionar, mas a respeito do viralatismo, eu gostaria de fazer um paralelo,
06:24que eu costumo fazer até muito aqui na minha empresa, na parte de investimentos.
06:28Quando a gente pega, de repente, um cliente, eu sempre falo para as pessoas, ora, não julgue o outro profissional que atendia esse cliente até o momento, mostre você o teu lado positivo.
06:39E o Brasil, ou a fala do Haddad, continua sempre culpando ainda o governo passado ou quem está do outro lado.
06:47Vamos lidar pragmaticamente com a situação que a gente tem a resolver, que são as tarifas com contagem regressiva, que, na minha opinião, não tem mais volta atrás.
06:56Não adianta ficar falando, ai, a culpa lá atrás do viralatismo brasileiro, agora temos que enaltecer a diplomacia, a culpa é da oposição.
07:04Se tem que enaltecer a diplomacia e executar, faça com estratégia, com inteligência, culpe quem você queira culpar.
07:12A verdade é que as tarifas estão aí à nossa porta e sofreremos as consequências disso.
07:17Não dá para ficar oferecendo, derrubar as tarifas em troca de jabuticaba.
07:23Não funciona, não é inteligente.
07:25E, portanto, tudo isso mostra que a gente precisa, ou melhor, quem está negociando, se olhar no espelho e falar, precisamos mudar a estratégia.
07:34Qual é o objetivo? Derrubar as tarifas?
07:36A estratégia, até agora, não funciona.
07:39Sejamos pragmáticos.
07:40O que funciona?
07:41Ai, a gente entra nessa discussão.
07:43Mas, nesse ponto, só piora.
07:45A fala do governo brasileiro, no geral, só tende a piorar.
07:48Ô, Langane, o que o ministro da Fazenda diz é que não daria para ter um viralatismo de se chegar de sopetão no presidente Donald Trump para se conversar.
07:55Principalmente quando o assunto é colocar Lula e Trump na mesma sala.
07:59Zé Maria Trindade, boa tarde para você.
08:01Bem-vindo, meu amigo.
08:01Já vou continuar aqui.
08:04Olha só.
08:04Boa tarde.
08:05Peraí, deixa eu terminar, menino.
08:06Desculpa, achei que já era.
08:07Eu estava só falando oi ali para o Zé.
08:08Você viu que ele é muito...
08:10Boa tarde.
08:10Vamos lá, vamos em frente.
08:11Ele é muito eficiente.
08:11Eu nem passo a pergunta para ele, ele já sai respondendo.
08:14Muito bom, Langane.
08:15Toca aqui.
08:17O Langane é o seguinte.
08:18O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ele diz que há necessidade de se azeitar o diálogo antes de colocar os dois na mesma sala.
08:24Exatamente porque, na visão dele, se isso não acontecer, nós poderíamos encontrar a mesma situação que Volodymyr Zelensky encontrou quando visitou o Donald Trump na Casa Branca.
08:34Aquela conversa extremamente constrangedora, beligerante, em que Trump, de alguma forma, humilhou o líder ucraniano.
08:42Então, Trump fala, não dá para ter viralatismo.
08:45Essa conversa pode até ser necessária, mas para colocar ambos os personagens numa mesma sala, isso tem que estar muito combinado.
08:53Agora, como combinar com um governo que talvez não abra as portas ou sequer atenda aos telefones para que isso aconteça?
09:01Olha, agora, o Brasil deve tentar esse caminho e, claro, não precisa ser algo televisionado, né, com as câmeras ali para o mundo inteiro.
09:09É do direito, né, do presidente, se ele se sentir constrangido pelo que aconteceu com Zelensky, que seja uma reunião a portas fechadas.
09:18Isso já aconteceu, por exemplo, com o Putin, com Angela Merkel.
09:20Aliás, a reunião ocorreu em russo para que ninguém entendesse.
09:24Então, o mesmo pode ocorrer entre Lula e Trump, né?
09:29Agora, é importante abrir esse canal direto desde o início.
09:34Isso já era para ter sido feito há muito tempo.
09:36Eu concordo com a visão com que o Musa trouxe, né?
09:40Isso não se trata de uma síndrome de viralatismo, muito pelo contrário.
09:44É um pragmatismo e, principalmente, Evandro, entender o que o Donald Trump quer de fato.
09:50Porque ele já falou muita coisa, né?
09:52E a gente aqui, no Brasil, a gente especula muitas teorias.
09:56Então, tem BRICS, tem dólar, tem questões geopolíticas, tem o caso do Bolsonaro, tem liberdade de expressão.
10:04Então, o que que dá, o que que está na alçada do poder executivo?
10:08O que que dá para o poder executivo oferecer?
10:11Porque numa negociação, você oferece algo em troca, o outro lado cede.
10:15Então, tem alguma coisa que o poder executivo, o governo federal, possa fazer?
10:20Porque vamos imaginar que seja exclusivamente por conta de Bolsonaro e de liberdade de expressão.
10:26Aí, o presidente Lula vai dizer o seguinte, olha, eu não tenho como mudar essa decisão.
10:33Isso depende do Supremo, não cabe a mim.
10:36Agora, vamos imaginar que seja um alinhamento mais próximo dos Estados Unidos e uma garantia de não utilização de outra moeda.
10:44E isso está na alçada do governo federal.
10:47Aí, cabe ao governo federal se vale a pena ou não.
10:49Então, é importante entender o que que está na mesa de negociação, Evandro.
10:53Zé Maria Trindade, sabe que tem uma curiosidade em relação a esse assunto?
10:56Que é o fato de sequer as autoridades saberem plenamente por que que isso está acontecendo com o Brasil.
11:01Hoje, eu estava acompanhando uma entrevista do senador Nelsinho Tradi,
11:05uma das entrevistas que essa comitiva está concedendo, né?
11:07Comitiva que foi até os Estados Unidos.
11:09E ele estava falando, eu acho que a gente primeiro precisa sentar, conversar e entender por que que o Brasil está na mira agora.
11:16Será que é realmente o presidente Jair Bolsonaro?
11:18Será que tem a ver realmente com questões da liberdade de expressão ou não?
11:24Indicando...
11:24O que foi, Piperno?
11:25Você acha que ele está falando bobagem?
11:27Não.
11:28Não.
11:28Não.
11:28E...
11:28Não.
11:29É porque, assim, ele indica que sequer sabe por que que isso está acontecendo.
11:33Ou seja, ele sequer conseguindo um contato com alguém para falar, viu, o que que o Brasil fez para vocês?
11:38Vamos resolver isso aí?
11:39Vamos, né, tentar apaziguar essa história?
11:42Ou seja, como você vai resolver um problema se você não sabe nem a origem dele, hein, Zé?
11:50Conta para mim.
11:51Bem-vindo.
11:52Está parecendo coisa de fuxico, né?
11:54Fulana disse para fulana que disse para o fulano e que cicrano falou para a Margarida.
12:01É uma complicação.
12:02Telefone sem fio, Zé, que mistura inglês, português.
12:06Eu conversei com um senador que conversou com o governo, com a equipe econômica.
12:16E há um plano de contingenciamento chamado e decretar emergência econômica para adotar medidas.
12:22Isso está na possibilidade de implementação, se houver mesmo, que nem sabe se no dia primeiro essa medida será oficialmente decretada, né?
12:33E a história é a seguinte, é colocar empréstimo, capital de giro para as empresas fortemente impactadas com essas medidas e em troca garantia de emprego.
12:45Enfim, adotar medidas.
12:46E a conversa com os senadores é no sentido de ver o apoio que o Congresso daria para essas medidas emergenciais.
12:53Ou seja, se o governo está fazendo isso, está contando realmente com a possibilidade de uma super tarifa de 50%.
13:00Por outro lado, há uma avaliação sobre esta resposta.
13:04Isso é muito importante, sobre a resposta do Brasil.
13:07Há quem diga que o Brasil deve selecionar um aqui e outro ali e não aplicar a reciprocidade em medidas que possam aumentar a inflação,
13:19a que eu possa dificultar o desenvolvimento.
13:22Por exemplo, nós importamos peças, importamos maquinário, né?
13:25Que são bens de produção, são importações positivas.
13:28E, por outro lado, a ministra Simone Tebbi tem que ter um discurso pronto o seguinte,
13:34de que, olha, o Brasil diversificou a pauta de exportações entre passeios.
13:40E aí ela diz que se há 15 anos atrás houvesse uma medida assim,
13:44que o Brasil estaria em apuros, em grandes dificuldades.
13:48Mas que agora é possível fazer uma acomodação em dois anos.
13:52Um grupo do Ministério da Fazenda diz que já tem condições de transferir as exportações do Brasil para outros mercados,
14:03mas que isso levaria de dois a três meses ali entre burocracia, entre aspectos legais, ou seja, imediatamente não.
14:11E aí entraria o governo para sustentar essas empresas que quebrariam, que fechariam.
14:18Algumas exclusivamente trabalham com o mercado norte-americano, né?
14:22Então, esta é a realidade.
14:24Agora, veja bem para essa pergunta que você me fez.
14:26Eu, não sei por que, eu tenho uma admiração até pela arte de negociar.
14:34Exatamente por isso, há muito tempo eu li o livro do Donald Trump, né?
14:38Que é um livro muito bom, a arte de negociar.
14:42Ele e outro autor, os dois, escreveram o livro.
14:46E eu aprendi de que se você detém informações sobre com quem você vai negociar,
14:54é meio caminho a dado, né?
14:57Isso aí é fundamental.
14:58Se você vai comprar alguma coisa, você tem que entender por que a pessoa está vendendo.
15:04Por outro lado, se ele está vendendo, ele está precisando de quanto.
15:07Se você tem essas informações, você já levou vantagem na negociação,
15:12porque você vai oferecer exatamente o que ele está precisando, né?
15:16Então, essas informações são importantíssimas.
15:20É por isso que há essa grande dificuldade.
15:22E aí o Brasil começa a atirar para todos os lados.
15:25É, manda senador ou equipe de senador com todos os partidos políticos, né?
15:29E Bolsonaro de lá, o Eduardo Bolsonaro lá dificultando o encontro deles com republicanos.
15:35Aí vem o Geraldo Ópio, o vice-presidente do país, que nos Estados Unidos significa presidente da Câmara, né?
15:43Então, assim, é muito importante ir lá o vice-presidente.
15:46Falar com quem?
15:47Falar com funcionários lá, com ministros?
15:49E, por último, eu venho falando aqui desde o início sobre essa saia justa de conversar com o Donald Trump.
15:55Eu não queria estar na pele do Lula de ter um encontro com o Donald Trump nessas condições, não.
16:00Fala, Piperno, o que foi?
16:01Não, é muito importante isso que o Zé apontou.
16:05São vários, vários os tópicos aí.
16:07A começar pelo final.
16:09Acho que uma conversa com o Trump é importante em campo neutro.
16:12Não tem que ir lá na Casa Branca discutir um assunto comum aos dois.
16:16Ué, por que lá e não aqui, por exemplo?
16:18Essa é uma questão.
16:20Ele não é o dono do mundo.
16:21E está certo o ministro Haddad quando trata da questão do viralatismo, sim.
16:26Opa, pera lá.
16:28Eles são os donos do mundo?
16:29Não.
16:29Não, outra coisa.
16:31Esse é mais um incentivo, sim, para que Brasil, China, Rússia, os países, Indonésia, Índia, países importantes, economias grandes,
16:42todos tratem, sim, de novos sistemas de pagamento.
16:47E fala-se lá do BricsPay.
16:49É óbvio que isso tem que ser discutido e, certamente, vai ganhar muito mais urgência.
16:55Porque, olha só, o terremoto, o terremoto ao qual o mundo fica exposto agora.
17:01Então, mais do que nunca vai ser necessário buscar alternativas.
17:05Sobre isso que o Zé citou, que a ministra Simone Tebbit mencionou, é verdade.
17:09Hoje, os Estados Unidos absorvem mais ou menos 12% das exportações do Brasil.
17:1520 anos atrás, antes da China começar a ser realmente o nosso grande parceiro, isso era de uma proporção muito maior.
17:27Então, o comércio com os Estados Unidos vai perdendo relevância.
17:33É óbvio que é importante você ter o maior número de transações possíveis com uma economia do tamanho da economia americana.
17:42Mas é dever do Brasil, sim, buscar outras alternativas.
17:47Se eles não quiserem fazer comércio com o Brasil em condições honestas, que o Brasil procure.
17:53Claro, novos parceiros.
17:55É do jogo e tem que ser assim.
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