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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, classificou como perseguição às sanções impostas pelos Estados Unidos contra o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Acompanhe a análise de Priscila Silveira, Henrique Krigner, Bruno Pinheiro e Márcia Dantas em Tempo Real.

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Transcrição
00:00Em relação a estas sanções ao ministro Alexandre de Moraes, hoje um pouco mais cedo,
00:05o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, chamou de perseguição as sanções dos Estados Unidos
00:12contra o ministro Alexandre de Moraes. Vamos ouvir o que disse Fernando Haddad.
00:17Nós somos signatários das convenções internacionais.
00:21Você não precisa ficar sequer preso. Você tem uma legislação ampla de defesa dos direitos no Brasil.
00:27Talvez o Brasil seja uma das democracias mais maduras do mundo, ao contrário do que a ordem executiva faz crer.
00:36É um dos países mais democráticos do mundo hoje. O Brasil é signatário de todos os acordos internacionais.
00:42Então há muito caminho para buscar reparação quando uma justiça está sendo cometida.
00:48Não parece ser o caso. E é por isso que nós temos que explicar que a perseguição ao ministro da Suprema Corte não é o caminho.
00:57A gente ouve então aqui uma fala do ministro Fernando Haddad.
01:03Quero ouvir da professora da Priscila Silveira o seguinte, professora.
01:07A gente já esperava que haveria um certo acolhimento ao ministro Alexandre de Moraes
01:13e a gente vê também o ministro Fernando Haddad falando sobre essas consequências para o ministro Alexandre de Moraes.
01:20É uma função do ministro da Fazenda, da Economia, também fazer uma sinalização ao ministro da Suprema Corte?
01:28De que forma receber essa fala de Haddad?
01:30Sim, Bruno. A gente observa pelo cenário anterior do ministro Haddad, ele é mais do diálogo.
01:37Então, na verdade, os jornalistas indagam, fazem perguntas a ele.
01:41Então, como resposta, ele num tom mais apaziguador, como é mesmo.
01:46Ele é assim mesmo.
01:48E não poderia a gente esperar uma fala diferente do ministro Haddad.
01:52Claro que ele está envolvido ali com a economia.
01:55A gente tem a divisão dos poderes aqui dentro do nosso Estado Democrático de Direito.
01:59Então, quando se entende que um desses poderes está violado, acaba por reverberar em outros.
02:05Então, essa foi ali a fala do ministro Haddad, no sentido de que vamos discutir legalmente.
02:12E isso foi a interpretação que a gente observa, segundo ali a fala dele.
02:16Que é vamos jogar dentro da regra do jogo.
02:19Não precisa, como a Márcia disse anteriormente, colocar uma faca na garganta
02:23para que seja feito ou atendido alguma questão ali que esteja inconformada, como é o caso do Trump.
02:29Então, muito embora ele não esteja intimamente ligado ao poder ali judiciário,
02:34a gente tem as divisões do poder judiciário executivo e legislativo,
02:38mas como ele foi perguntado sobre as sanções contra o ministro, ele entende ali ser uma perseguição,
02:43porque estaria, segundo o ministro Haddad, fora de uma balança.
02:48Inclusive, se a gente observa lá na primeira carta, até mesmo envolvendo o próprio tarifácio,
02:53o presidente Trump fala das relações com o Bolsonaro, mexe ali com as instituições democráticas,
03:00pleiteando eventualmente uma anistia.
03:03Então, nesse cenário, também a gente não poderia esperar diferente do ministro Haddad,
03:07porque, na verdade, ele está ali, eu estaria,
03:10defendendo as instituições dentro de um Estado democrático de direito.
03:15Agora, Henrique, a gente ouvia de Eduardo Bolsonaro e de outros nomes e que isso iria acontecer.
03:24Muita gente não acreditava nessa influência de Eduardo,
03:29ou que algo iria acontecer exclusivamente de forma reservada ao único ministro da Suprema Corte.
03:35quando a gente ver o ministro Fernando Haddad diminuindo esse tom sobre o governo americano.
03:40A ação de Eduardo Bolsonaro assustou uma ala do governo sobre a influência dele nos Estados Unidos?
03:53Microfone.
03:54Microfone do Henrique não está ligado, ele já vai ligar, a gente vai ouvi-lo novamente.
03:58Agora sim, Krieger, vamos lá.
03:59Perdão, assustou no sentido de que, não na influência do Eduardo Bolsonaro,
04:11mas eu diria que assustou no sentido de que Estados Unidos está, sim, disposto a tomar medidas
04:15contra o que tem acontecido aqui no Brasil.
04:19Acho que é importante a gente lembrar também de que essas medidas adotadas e criticadas pelo governo americano
04:26não são inéditas aqui no Brasil no sentido de existem inúmeros especialistas em direito,
04:34também aqueles que são operadores do próprio direito, a própria ordem dos advogados do Brasil,
04:39que tem se posicionado contra violações de direitos humanos por parte de decisões tomadas pelo ministro Alexandre de Moraes.
04:46Ou seja, não é uma voz única do governo americano que caracterizaria, sim, uma perseguição política.
04:53Não, existem inúmeras bases jurídicas também e argumentos que têm sido aplicados por juristas brasileiros
05:00para dizer, olha, existe aqui nessa decisão, especialmente relacionada aos eventos do 8 de janeiro,
05:06violações claras e graves de direitos humanos.
05:10Então o que os Estados Unidos fazem agora é tomar justamente um dos seus instrumentos mais poderosos
05:16e colocar em efeito.
05:19Nesse sentido, eu acho que o que impressiona não é a articulação por parte de Eduardo Bolsonaro somente,
05:24o que impressiona é mesmo a disposição dos Estados Unidos em fazer jus a alguma coisa aqui
05:31que não tem sido punida por parte da justiça brasileira.
05:33Obrigado.
05:34Obrigado.
05:35Obrigado.
05:36Obrigado.
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