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ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.

Transcrição
00:00:00Então, vamos ver cada um.
00:00:11Bom, os efeitos somáticos são condicionados por dose, ritmo de aplicação, tamanho da
00:00:18área irradiada, tipo de radiação, idade do paciente e tipo de célula do tecido irradiado.
00:00:26Vamos ver cada um deles.
00:00:30Dose, quanto maior a dose, mais evidentes vão ser os efeitos.
00:00:35Então, é bem tranquilo de entender a relação de dose com os efeitos somáticos.
00:00:42A gente consegue dividir ainda a dose em algumas formas.
00:00:46A gente considera a forma aguda grave quando a gente tem uma exposição aguda ao corpo inteiro.
00:00:52Então, é típica de explosões atômicas, né?
00:00:54Graças a Deus a gente não tem, não tá ligado à nossa área de radiodagnóstico.
00:01:00E o White ainda divide em síndrome da radiação aguda, que seria uma coleção de sinais e sintomas
00:01:10observados em indivíduos de disposição total do corpo.
00:01:13Eu não sei se isso tá na postula de vocês, tá?
00:01:16Então, vamos lá.
00:01:18Então, no caso desses somáticos ou genéticos, eles são determinísticos ou estocásticos?
00:01:26Eles não são sinônimos.
00:01:31O somático, vou voltar lá, peraí.
00:01:36Somático vai ser sinônimo de determinístico.
00:01:40Genético vai ser sinônimo de estocástico.
00:01:43Em que página você tá?
00:01:54Na 107.
00:01:55Aí, tipo, se eles são sinônimos, porquê que não é dividir no seu livro?
00:02:00É a mesma coisa.
00:02:02É a versão de livros diferentes, na verdade.
00:02:04Só por isso.
00:02:05Mas aí, no caso do White, serve a mesma coisa do somático?
00:02:11É, a mesma coisa.
00:02:14É a mesma coisa.
00:02:19Deu pra entender?
00:02:19Então, vamos voltar pra lá.
00:02:29Dose, aqui.
00:02:31Quanto maior a dose, mais evidentes vão ser os efeitos.
00:02:34Porque a gente tava falando que os efeitos somáticos são condicionados por todos esses itens aqui.
00:02:39Então, a gente vai ver um a um.
00:02:41O primeiro é a dose.
00:02:42Quanto maior a dose, mais efeito somático a gente vai ter.
00:02:46Mais efeito direto nas células.
00:02:47Então, e a gente subdivide esses efeitos de acordo com a dose.
00:02:53Então, a gente tem uma forma aguda grave quando a gente tem uma alta exposição ao corpo todo,
00:02:59que é típica de explosões atômicas, explosões nucleares.
00:03:04E dentro dessa forma aguda grave, a gente tem uma síndrome de radiação aguda.
00:03:11Que são uma coleção de sinais e sintomas observados em indivíduos quando tem exposição total no corpo.
00:03:16Então, a gente tem alguns períodos.
00:03:19O primeiro deles é o período prodômico.
00:03:21Então, são os primeiros minutos, algumas horas depois dessa exposição.
00:03:25Isso aqui é típico de acidente nuclear.
00:03:27Não tem nada a ver com a gente.
00:03:29Mas, enfim.
00:03:30Tá no livro, então pode ser que a gente tenha que saber.
00:03:33Então, nas primeiras minutos a horas, o paciente começa a apresentar quadro de anorexia, de náusea, de vômito, diarreia, fraqueza e fadiga.
00:03:43Isso aqui acontece geralmente com exposições de cerca de 1,5 gray.
00:03:47O período de latência é um período após essa reação prodômica, desses efeitos que eu falei pra vocês.
00:03:57Que passa sem sinais ou sintomas.
00:04:00Depois a gente tem uma síndrome hematopoética.
00:04:03Onde as lesões, as células tronco hematopoéticas da medula e baço surgem.
00:04:08Então, clinicamente a gente tem infecção, hemorragia e anemia.
00:04:12Exposições de 2 a 7 gray.
00:04:14Tá vendo que a exposição aqui já tá maior.
00:04:16Então, os danos já começam a ficar maiores também.
00:04:19Outros tipos de células já estão sendo lesadas.
00:04:24Síndrome gastrointestinal.
00:04:26Exposições de 7 a 15 gray.
00:04:28Então, aumentando a dose, aumentando os efeitos no organismo dessa pessoa que foi exposta a esse tipo de radiação.
00:04:35Então, a gente tem já lesão às células de epitélio intestinal.
00:04:38Perda de absorção intestinal eficaz.
00:04:40Exoceração de mucosa com hemorragia, diarreia, desidratação e perda de peso.
00:04:45Bactérias intestinais levam a septicemia.
00:04:47Então, nesse caso aqui, a gente já tem morte.
00:04:49Nessa síndrome de radiação, a cada cidade de gray vai ter uma manifestação.
00:04:54É.
00:04:55À medida que a dose vai aumentando, mais células diferentes do organismo vão sendo afetadas em função dessa dose.
00:05:03E aí...
00:05:04Voltei.
00:05:05E aí, a última aqui, síndrome do sistema nervoso central e cardiovascular.
00:05:09Superiores a 50 gray.
00:05:13Então, a gente tem uma morte de 1 a 2 dias desse paciente.
00:05:15Colapso do sistema circulatório.
00:05:17Necrose do músculo cardíaco.
00:05:20Falta de coordenação, desorientação e convulsão.
00:05:23Então, o paciente vem a óbito de 1 a 2 dias.
00:05:27Isso aqui é para vocês verem que, realmente, a dose é um fator condicionante dos efeitos biológicos que esse paciente vai apresentar.
00:05:33Quanto maior a dose, mais células estão sendo envolvidas e menor a chance desse paciente sobreviver.
00:05:41Então, voltando agora à parte de dose.
00:05:44A gente estava vendo aqui a forma aguda ao corpo inteiro, né?
00:05:47Vamos para a segunda parte, que é a forma aguda frustra.
00:05:50Ou seja, exposição também aguda, só que porções limitadas do corpo.
00:05:55Então, é típico de indivíduos submetidos à radioterapia, né?
00:05:59A gente dá uma grande dose de radiação naquela área ali do tumor para promover a morte daquelas células.
00:06:07E na região irradiada, podem provocar radiodermite, que a gente vai ver daqui a pouco o que é também.
00:06:16Terceiro tipo, exposição crônica.
00:06:18São pequenas doses de radiação ao corpo todo.
00:06:21Então, pode ser proveniente das fontes naturais de radiação, que a gente recebe naturalmente.
00:06:28Radiação cósmica, radiação solar, enfim.
00:06:31A gente está exposto diariamente em radiodiagnóstico, né?
00:06:35E também tem a possibilidade de pequenas doses de radiação a porções limitadas do corpo.
00:06:41Então, são pequenas doses repetidas sobre os tecidos sensíveis, que podem ter efeitos remotos.
00:06:46Também entra no caso das radiodermites.
00:06:48Então, aqueles profissionais lá do começo, que a gente estava falando dos princípios da radiobiologia, né?
00:06:54Aqueles dentistas que não tinham conhecimento ainda de nada, de que radiação poderia causar ionização,
00:07:00seguravam os filmes ali na boca do paciente, enfim.
00:07:03E aí começaram a ter lesões em mão, casos de malignização em dedo, amputação, enfim.
00:07:10Por conta disso.
00:07:11Pequenas doses de radiação a porções limitadas ali de maneira frequente.
00:07:16Oi.
00:07:16Isso, isso.
00:07:23São grandes doses de radiação ao corpo todo.
00:07:28Essas radiodermites são...
00:07:31A gente vai ver daqui a pouco.
00:07:32Tem uma subdivisão, mas é...
00:07:35A gente vai ver, calma.
00:07:36Estamos chegando lá.
00:07:37Então, o segundo item.
00:07:41A gente já viu dose, né?
00:07:42Isso tudo que a gente viu agora era que os efeitos somáticos estavam condicionados à quantidade de dose.
00:07:46Agora a gente vai ver o ritmo de aplicação.
00:07:50Quando fracionada, a letalidade não ocorre tão precocemente.
00:07:53Então, a gente se subdivide em exposição aguda e exposição crônica.
00:07:58Aguda é quando a gente tem uma grande dose aplicada de uma vez só, né?
00:08:01Num curto período de tempo.
00:08:03E uma exposição crônica são pequenas doses de radiação espalhadas num longo período de tempo.
00:08:08Isso que também dá pra entender pela nomenclatura realmente, né?
00:08:12Exposição aguda e exposição crônica.
00:08:14Tamanho da área irradiada também é importante.
00:08:19Quanto maior a área irradiada, mais cedo se manifestam os efeitos somáticos.
00:08:24Então, uma mesma dose, quando é exposta ao corpo inteiro, é muito mais maléfica do que exposta a uma pequena área do corpo.
00:08:33Tipo de radiação.
00:08:35A gente viu também radiação alfa.
00:08:37Por exemplo, é altamente ionizante, sendo 10 vezes mais nociva quando comparada à radiação de X.
00:08:42A gente viu lá no comecinho da aula também, lembra?
00:08:45Que a radiação alfa é uma radiação particulada.
00:08:48Então, ela tem muita massa e muita carga.
00:08:50E por conta disso, ela realmente consegue promover maior ionização quando comparada às outras radiações.
00:08:56Como radiação X e radiação gama.
00:09:00Idade do paciente é importante também.
00:09:02Quanto mais jovem, mais sensível o paciente é.
00:09:04Tem maior metabolismo, né?
00:09:05Então, o dano às células pode ser maior.
00:09:09E o White Faroá ainda cita mais dois itens.
00:09:16Presença ou não de oxigênio.
00:09:19Então, a radiorresistência aumenta de duas a três vezes quando a exposição é feita com oxigênio reduzido.
00:09:24Ou seja, em situação de hipóxia.
00:09:26Isso porque quando a gente tem presença de oxigênio,
00:09:29ali naqueles efeitos indiretos da radiação, que a gente tem formação de radicais livres, lembra?
00:09:34Se combinado com oxigênio, a gente pode formar também hidroperoxila, HO2, que é uma substância altamente tóxica também.
00:09:43Então, isso pode promover morte celular.
00:09:46E um item até importante e interessante que ele fala é que às vezes pode-se utilizar oxigenoterapia hiperbárica durante radioterapia.
00:09:55Então, alguns tumores crescem em hipóxia.
00:09:57Então, você pode oferecer oxigênio para aquele tumor justamente para, na presença de oxigênio,
00:10:03você formar mais hidroperoxila e ser mais fácil que aquelas células morram.
00:10:07Mais oxigênio, mais formação de radicais livres, tá?
00:10:10Mais hidroperoxila.
00:10:12Posso.
00:10:13Então, você lembra ali do começo que a gente falou que no efeito indireto da radiação,
00:10:18a radiação age sobre a água, que 80% do nosso corpo é água,
00:10:22que a gente tem formação de radical livre, lembra?
00:10:24H mais ou H menos.
00:10:26E eles vão se recombinar.
00:10:28Então, uma das piores recombinações desses radicais livres era o H2O2.
00:10:33Lembra?
00:10:33O feróxido de hidrogênio.
00:10:35A gente também pode formar hidroperoxila, HO2, na presença de oxigênio.
00:10:41E esse HO2 também é altamente tóxico para a célula.
00:10:44E pode promover morte celular.
00:10:46Então, com o tecido com presença de oxigênio,
00:10:50a gente pode ter mais formação desses compostos tóxicos e isso pode levar à morte.
00:10:54Num caso de radioterapia, é interessante que você tenha a morte daquele tecido,
00:10:58porque é um tecido qualificado, né?
00:10:59Você está querendo eliminar aquele tumor.
00:11:01Então, você oferece oxigênio para aquele tumor,
00:11:04para que mais compostos desses tóxicos sejam formados e aquele tumor morra.
00:11:11Deu para entender?
00:11:12Então, o Aide Faroá também fala de transferência linear de energia.
00:11:20E ele fala que quanto maior a transferência linear de energia,
00:11:24por exemplo, da partícula alfa, que eu já falei para vocês que tem grande potencial de ionização,
00:11:29maior vai ser a eficiência em danificar os sistemas biológicos
00:11:33por apresentar maior densidade de ionizante.
00:11:35Então, radiações de LED baixas, como os raios-x, depositam sua energia de forma mais esparça,
00:11:42tendo maior probabilidade de causar e quebrar um dano único ao filamento de DNA.
00:11:48Então, a partícula alfa, que tem muita massa, muita carga,
00:11:52tem uma alta transferência linear de energia.
00:11:55Então, ela penetra pouco, mas ela transfere muita energia de uma vez só.
00:12:00E isso é importante nos danos que ela pode gerar para aquela estrutura.
00:12:05Efeitos somáticos também são condicionados pelo tipo de célula do tecido irradiado.
00:12:14E aqui a gente tem uma classificação que está presente no Freitas, classificação de LG.
00:12:19Ele faz uma sequência de possibilidades de células da mais sensível para a menos sensível.
00:12:25Então, o tipo de célula vai ser importante em como ela vai reagir frente à exposição a essa radiação.
00:12:36Então, ele põe que os linfócitos são muito mais sensíveis que os eritoblastos,
00:12:40muito mais sensíveis que os granulócitos, enfim.
00:12:43Vem a sequência toda.
00:12:45Por último, células do tecido nervoso e células musculares.
00:12:48É muito difícil decorar essa sequência, obviamente.
00:12:52Mas dá para a gente entender, quanto maior a sensibilidade da célula,
00:12:57ela está diretamente relacionada à atividade metabólica.
00:13:02Então, células mais diferenciadas, também como células musculares, células do tecido nervoso,
00:13:07que não têm tanta diferenciação, não têm tanto metabolismo,
00:13:10não se dividem tanto, na verdade,
00:13:12são menos sensíveis quando comparadas às células sanguíneas, por exemplo,
00:13:16que estão sempre se reproduzindo.
00:13:18Então, caso caia alguma sequência dessas,
00:13:21tem que pensar assim,
00:13:22lembrem que as células sanguíneas estão sempre em produção.
00:13:25Então, o metabolismo alto são mais sensíveis.
00:13:28Células mais diferenciadas,
00:13:31neurônios, células musculares,
00:13:33são menos sensíveis.
00:13:35Tá?
00:13:42Com maior atividade de metabolismo.
00:13:46As mais diferenciadas são menos sensíveis.
00:13:53Isso aqui tudo a gente está vendo em efeito somático.
00:13:55A gente vai voltar ainda a falar um pouquinho disso aqui, daqui a pouco.
00:14:00Em efeito genético,
00:14:02a gente tem a ação da radiação
00:14:04e os seus efeitos diretamente sobre os cromossomos, né?
00:14:07A gente está falando de efeitos genéticos.
00:14:09Então, radiações ionizantes são agentes mutagênicos,
00:14:12a gente já sabe disso.
00:14:14Isso aqui é uma informação importante.
00:14:15A gente parece não haver limiar
00:14:18abaixo do qual uma dose seja ineficaz
00:14:20como fator de alterações genéticas.
00:14:22Ou seja, é diferente dos efeitos somáticos
00:14:24que eu falei ali para vocês.
00:14:26De um gray a tantos gray vai acontecer isso.
00:14:29De tantos gray a tantos gray vai acontecer isso.
00:14:32Efeito genético, a gente não tem essa limitação de dose.
00:14:35A gente parte do pressuposto que qualquer dose
00:14:37pode causar um efeito genético.
00:14:39Então, isso é mais importante para a gente
00:14:41em termos de radiodiagnóstico, né?
00:14:43Porque a gente não trabalha com aquelas doses elevadas
00:14:45que a gente estava vendo até então.
00:14:47Então, esse é um fato importante
00:14:49e por isso a gente usa todas as medidas de radioproteção,
00:14:52enfim, para evitar que qualquer efeito genético
00:14:54pode acontecer, já que a gente não tem um limiar
00:14:56que a gente possa considerar seguro.
00:14:59Afirmar que abaixo daquele limiar
00:15:01a gente não vai ter efeito genético nenhum.
00:15:03Isso não existe.
00:15:05Então, efeitos determinísticos,
00:15:07que são iguais aos efeitos somáticos.
00:15:08Eu só coloquei de novo para a gente lembrar,
00:15:10mas está com a nomenclatura do White agora.
00:15:14Limiar de dose.
00:15:15Eles têm limiar de dose,
00:15:16como eu estava falando para vocês.
00:15:17Então, a gente pode afirmar que
00:15:19em cada dosezinha daqui
00:15:20ela vai acontecer determinado efeito.
00:15:23Então, a gravidade do efeito,
00:15:24isso aqui eu acho uma frase interessante
00:15:26que o White dividiu.
00:15:28Ele coloca que a gravidade do efeito
00:15:30é proporcional à dose.
00:15:31Então, quanto maior a exposição,
00:15:33maior a morte celular.
00:15:34Então, dose é um fator importante
00:15:38em efeito determinístico ou efeito somático.
00:15:41Então, a partir de determinada dose,
00:15:42a gente pode afirmar que vai ter mucosite,
00:15:44a gente pode afirmar que vai ter radiodermite.
00:15:48Nos efeitos estocásticos,
00:15:50que são semelhantes aos efeitos genéticos,
00:15:52lembra do Freitas,
00:15:54a gente tem danos no DNA,
00:15:56não tem limiar mínimo de dose.
00:15:59E aí, a frasezinha do White,
00:16:00a probabilidade de causar um efeito estocástico
00:16:03aumenta conforme a dose aumenta.
00:16:07Então, enquanto ele fala que o efeito
00:16:10determinístico,
00:16:14a gravidade é proporcional à dose,
00:16:17o efeito estocástico,
00:16:18a probabilidade de acontecer,
00:16:21acompanha a dose.
00:16:23A probabilidade, mas não quer dizer a gravidade.
00:16:26No outro, a gente relaciona com gravidade.
00:16:28Ok?
00:16:29Ok?
00:16:34Então, mais uma frasezinha aqui
00:16:36de outros dois autores
00:16:38que falam que o efeito das radiações
00:16:40é maior nas células menos diferenciadas,
00:16:43aquilo que eu estava falando para vocês,
00:16:44e em grande atividade reprodutora.
00:16:47Então, vai ser diretamente proporcional
00:16:49à atividade mitótica
00:16:50e inversamente proporcional
00:16:52ao grau de diferenciação.
00:16:54Então, caso seja difícil decorar
00:16:58qualquer tipo de sequência,
00:17:00tentem decorar pelo menos isso aqui.
00:17:02Então, o efeito das radiações
00:17:07vai ser maior nas células menos diferenciadas
00:17:10e em grande atividade reprodutora,
00:17:13como as nossas células sanguíneas,
00:17:14que a gente viu lá.
00:17:16Vai ser diretamente proporcional
00:17:18à atividade mitótica.
00:17:20Então, quanto mais divisão celular,
00:17:23mais sensível ela vai ser.
00:17:25E vai ser inversamente proporcional
00:17:27ao grau de diferenciação.
00:17:30Então, células muito diferenciadas,
00:17:31como os nossos neurônios,
00:17:33têm menor sensibilidade.
00:17:34Então, vamos lá.
00:18:04Então, vamos lá.
00:18:34Então, quanto maior o metabolismo,
00:18:47maior vai ser a radiosensibilidade.
00:18:49Quanto maior a vascularização,
00:18:51também vai ser maior a radiosensibilidade.
00:18:55A vizinhança também é um ponto importante,
00:18:57porque células tóxicas podem cair
00:18:58na circulação e agir à distância.
00:19:00Então, quanto mais ligado for o tecido,
00:19:05também maior a probabilidade
00:19:07dele sofrer as consequências.
00:19:10Então, aquela classificação,
00:19:12mais uma vez, de ELG.
00:19:13agora a gente consegue entender um pouquinho melhor, né?
00:19:17Linfócitos, eletoblastos,
00:19:18estão sempre em atividade reprodutora, né?
00:19:21Sempre se dividindo.
00:19:22São muito mais sensíveis do que células do tecido nervoso,
00:19:25células musculares, por exemplo,
00:19:26que são bastante diferenciadas.
00:19:27Vamos lá.
00:19:33O Freitas classifica as células como radiosensíveis,
00:19:38radiorreativas ou radiorresistentes.
00:19:40Isso também é bastante questão de prova,
00:19:43cai bastante.
00:19:45E questão de prova difícil,
00:19:46porque eles citam,
00:19:47eles fazem as opções citando várias células,
00:19:51enfim, você tem que ir cortando qual é que está errado.
00:19:53Tipo, quais são as células radiorreativas?
00:19:56E aí coloca letra A.
00:19:57Célula do rim, célula do pâncreas,
00:19:59célula não sei o que.
00:20:00Letra B.
00:20:02Tá, acho que tem.
00:20:03Tem, né?
00:20:08Vocês vão ver a questão disso também mais pra frente.
00:20:12Mas, enfim, essa é a classificação.
00:20:15Então, as radiosensíveis,
00:20:16ele coloca como linfócitos,
00:20:19células de tecido hematopoético,
00:20:21células de epitélio gastrointestinal,
00:20:23células germinativas.
00:20:25Então, lembrem-se aqui,
00:20:27linfócitos, células de tecido hematopoético
00:20:29são aquelas sanguíneas,
00:20:30estão sempre se dividindo,
00:20:31a gente já falou delas várias vezes.
00:20:33E células de epitélio gastrointestinal,
00:20:35lembrem-se que são aquelas primeiras dos efeitos
00:20:38ali daquela síndrome aguda, lembra?
00:20:40Diarréia, era sempre um dos primeiros sintomas ali.
00:20:43Então, lembrem-se que elas também são bem sensíveis.
00:20:47Radiorreativas é aquele, é o bonde, né?
00:20:49A galera que está no meio.
00:20:50Não é nem radio-resistente, nem radio-sensível.
00:20:53Então, células de epitélio da pele,
00:20:56células do endotelio vascular,
00:20:57células das glândulas salivares,
00:21:00células dos tecidos ósseos e cartilaginosos imaturos
00:21:03e células do cristalino, córnea e conjuntiva.
00:21:06Aí não tem muito sentido,
00:21:07é só decorar mesmo.
00:21:08Vou tentar...
00:21:09É mais fácil, na verdade, tentar decorar,
00:21:12ver um sentido nas radio-resistentes
00:21:14e nas radio-sensíveis
00:21:15e o resto é o pessoal do bonde ali do meio,
00:21:19das radio-reativas.
00:21:21As radio-resistentes,
00:21:23células musculares,
00:21:24células nervosas,
00:21:25células dos rins,
00:21:27fígado, tireoide, pâncreas,
00:21:29supra-renais,
00:21:30para-tireoides,
00:21:31dos ossos e cartilagens maduras.
00:21:34A gente tinha reativas as imaturas, né?
00:21:37A gente tem questão,
00:21:38inclusive, falando...
00:21:40Eu acho que tem...
00:21:41Mais tarde a gente vai fazer umas questões
00:21:42falando de para-tireoide,
00:21:45de tireoide como sendo
00:21:47célula radio-resistente.
00:21:48Porque radio-resistente a gente sempre decora
00:21:50mais muscular e nervosa, né?
00:21:51Neurônio.
00:21:52E aí ele cita tireoide,
00:21:54fala rim, eu acho,
00:21:55célula dos rins também,
00:21:56que a gente pula
00:21:57e tem na opção como sendo radio-resistente também.
00:22:04Segundo White Faroá,
00:22:05ele classifica a radio-sensibilidade
00:22:07como alta, intermediária e baixa.
00:22:10Então, essa nomenclatura que a gente viu antes,
00:22:12radio-resistente,
00:22:13radio-resistível e radio-sensível,
00:22:15é do Freitas.
00:22:17White Faroá é alta, intermediária e baixa.
00:22:20Mas é até mais fácil um pouquinho, né?
00:22:22Tem menos gente ali do que o Freitas.
00:22:25Alta, ele cita,
00:22:26órgãos junifóides, medula óssea,
00:22:28testículo, intestino, membrana mucosa.
00:22:31Intermediária,
00:22:32vasculatura fina,
00:22:33cartilagem, desenvolvimento,
00:22:35osso em desenvolvimento,
00:22:36glândulas salivares, pulmões, rins e fígado
00:22:38e baixa neurônio e músculo.
00:22:41Ponto.
00:22:43Então, é um pouquinho mais fácil.
00:22:45Mas, como a gente não sabe
00:22:46qual vai ser a bibliografia,
00:22:48estão aí as duas para vocês.
00:22:53Aí, as radiodermites.
00:22:54A gente subdivide as radiodermites,
00:22:57na verdade,
00:22:57em grau 1, grau 2, grau 3 e grau 4.
00:23:00Vamos ver a diferença de cada uma delas.
00:23:03No grau 1,
00:23:04a gente tem uma radiodermite semelhante
00:23:06a uma queimadura solar.
00:23:07Então, fica um vermelhidão na pele, né?
00:23:11Por causa de vasodilatação local.
00:23:13E ela vai ser reversível.
00:23:15Então, a gente não tem
00:23:15lesão ao epitélio e derme mais profundos.
00:23:20Já no grau 2,
00:23:22a gente tem uma epidermite.
00:23:24Então, a gente tem
00:23:25destruição das células de epiderme.
00:23:27Então, o vermelhidão já é muito mais intenso, né?
00:23:30Mas, o importante do grau 2
00:23:31é saber que o derma está íntegro ainda.
00:23:34A gente só tem lesão na epiderme.
00:23:36Então, a gente tem bolha,
00:23:37tem vermelhidão,
00:23:38é um quadro feio,
00:23:39mas é reversível,
00:23:41porque o derma não foi lesado.
00:23:45No grau 3,
00:23:46a gente tem lesões mais profundas,
00:23:49atingem derma.
00:23:50Essa paciente aqui,
00:23:51certamente, foi uma paciente
00:23:52que fez radioterapia
00:23:53por conta de um câncer de mama, né?
00:23:54Vocês estão vendo aqui
00:23:55que a mama esquerda dela
00:23:56está removida.
00:23:59Então, nesse caso
00:23:59de radiodermite grau 3,
00:24:01a gente tem bolhas profundas,
00:24:02necrose, ulceração da pele,
00:24:04e aí fica com essa aparência aqui
00:24:06mais serosa, né?
00:24:07Mas sempre fica assim,
00:24:09tipo, no caso de radioterapia?
00:24:11Depende da dose,
00:24:13depende, enfim.
00:24:13Cada caso é um caso, né?
00:24:15Mas é possível,
00:24:16pode ficar,
00:24:17dependendo da dose de radiação
00:24:18que esse paciente foi exposto.
00:24:21Então, ele fica com essa aparência
00:24:22mais cicatricial a pele,
00:24:24assim, né?
00:24:24Mais fibrosa.
00:24:27E o grau 4,
00:24:28é interessante vocês saberem,
00:24:29a gente tem grau 1,
00:24:30grau 2, grau 3,
00:24:31que a gente viu até agora.
00:24:33Aí, partindo
00:24:33de quem não estudou,
00:24:36pensa que o grau 4
00:24:37é o maior de todos, né?
00:24:38A gente vai na sequência,
00:24:391, 2, 3, 4.
00:24:40E não é.
00:24:40Então, isso é importante vocês saberem.
00:24:42Isso foi questão de prova
00:24:44e quase uma pegadinha.
00:24:46Quem não estudou,
00:24:47marca 4 de cara, né?
00:24:48O pior é o 4.
00:24:49E não é.
00:24:50A 4 é a radiodermite
00:24:52chamada de profissional.
00:24:54Então, é típica dos profissionais
00:24:56que trabalham com radiação.
00:24:57Aquelas primórdios lá,
00:24:59os precursores da radiologia.
00:25:01Então, a gente tem
00:25:01atrofia progressiva da pele,
00:25:03vai perdendo sua elasticidade,
00:25:05formando um pergaminho
00:25:06com quadro doloroso
00:25:07e concomitante
00:25:08e unhas friáveis
00:25:09e quebradiças,
00:25:10com fissuras
00:25:11ou crostas longitudinais
00:25:13e ulceração na cutícula.
00:25:15E a 3 era a pior de todos,
00:25:20no caso.
00:25:21A 4 é como se fosse
00:25:23uma coisa à parte.
00:25:24A 4 é típica dos profissionais
00:25:26que trabalhavam com radiação.
00:25:28Se você for dividir
00:25:29num paciente
00:25:29que é submetido
00:25:30a radioterapia, por exemplo,
00:25:31a grau 1, grau 2 e grau 3.
00:25:34Então, lesões bolhosas,
00:25:36a gente pensa assim,
00:25:37atingindo derrama,
00:25:38uma coisa mais profunda,
00:25:39grau 3,
00:25:40não é a 4.
00:25:42E na questão
00:25:42cai exatamente isso.
00:25:43Então, quem não sabia
00:25:45a maioria foi na 4, né?
00:25:46Chuta 4,
00:25:47que pensa que é uma sequência
00:25:48e não é.
00:25:51A 4 é típico
00:25:52radiodermite profissional,
00:25:53dos profissionais
00:25:54que trabalhavam com radiação
00:25:55e se expunham
00:25:56a radiação ali nas mãos.
00:26:03Sobre tecidos orais,
00:26:05isso aqui é uma classificação
00:26:07só do AIDS,
00:26:08mas que é bem interessante.
00:26:11Ele fala que em casos
00:26:12de radioterapia
00:26:12de cabeça e pescoço,
00:26:14os tecidos orais
00:26:14também podem sofrer
00:26:15os efeitos dessa radiação.
00:26:17Então, ele fala
00:26:18que em grandes doses
00:26:19de radiação,
00:26:20quando a radioterapia
00:26:21é utilizada
00:26:21para tratar câncer oral,
00:26:22geralmente carcinoma
00:26:23de células escamosas,
00:26:24que é o mais comum
00:26:25em cavidade oral,
00:26:26quando se está diante
00:26:27de uma lesão
00:26:28radiosensível avançada,
00:26:29profundamente invasiva,
00:26:30que não pode ser removida
00:26:31cirurgicamente,
00:26:32a gente lança a mão
00:26:34dessa radioterapia.
00:26:35E aí,
00:26:35os tecidos orais
00:26:36podem sofrer
00:26:37de maneira indireta
00:26:38consequência
00:26:39dessa administração
00:26:40de dose.
00:26:42Então,
00:26:43considerando
00:26:43dois grays diários
00:26:44bilateral em campos
00:26:45de 8 por 10,
00:26:46que é o que ele considera,
00:26:48totalizando
00:26:4810 grays semanais,
00:26:51ele fala que
00:26:52em mucosa oral,
00:26:54a camada basal
00:26:55composta de células
00:26:56troncos radiosensíveis
00:26:57de divisão...
00:26:58Existe uma camada
00:26:59basal composta
00:27:00de células troncos
00:27:01radiosensíveis,
00:27:01radiosensíveis,
00:27:02e próximo do fim
00:27:03da segunda semana,
00:27:05à medida que
00:27:05algumas células
00:27:06vão morrendo,
00:27:07a mucosa vai mostrando
00:27:08vermelhidão,
00:27:09inflamação,
00:27:10ou seja,
00:27:10mucosite,
00:27:12úlceras e
00:27:13pseudomembranas,
00:27:14descamação epitelial.
00:27:16Então,
00:27:16a gente tem uma aparência
00:27:17mais ou menos assim,
00:27:18de uma mucosa
00:27:19bem vermelha
00:27:20e com áreas
00:27:22de ulceração.
00:27:26Ao final da irradiação,
00:27:28a mucosite em geral
00:27:29é mais grave,
00:27:30com máximo desconforto
00:27:32e dificuldade de alimentação.
00:27:34É possível que se tenha
00:27:35infecção secundária
00:27:36por cândida
00:27:37e a gente tem
00:27:38uma regeneração
00:27:39completa da mucosa
00:27:40após cerca de dois meses.
00:27:43Porém,
00:27:43a membrana
00:27:43tem-se a tornar
00:27:44atrófica,
00:27:46fina e relativamente
00:27:47avascular.
00:27:48Então,
00:27:48é um quadro
00:27:49reversível
00:27:50depois de dois meses
00:27:51do fim da radioterapia.
00:27:52Tá?
00:27:53Em relação
00:27:56às papilas gustativas,
00:27:58ele diz que
00:27:58com aquela dose
00:27:59que ele citou de exemplo,
00:28:00a gente tem
00:28:01extensa degeneração
00:28:02na arquitetura normal,
00:28:04perda de paladar
00:28:05na segunda
00:28:05ou terceira semana,
00:28:07que também
00:28:08vai ser reversível,
00:28:10mas tem redução
00:28:10de mil
00:28:11a dez mil
00:28:11vezes no paladar.
00:28:14Então,
00:28:14sabores amargos
00:28:15ou ácidos
00:28:16são mais afetados
00:28:17quando irradia
00:28:17dois terços
00:28:18posteriores da língua,
00:28:19né?
00:28:19que são onde a gente
00:28:20sente mais sabores
00:28:22e sabores salgados
00:28:23e doces afetados
00:28:25quando o terço
00:28:26anterior da língua
00:28:27vai ser irradiado.
00:28:31Alterações na saliva
00:28:32podem ser
00:28:33parcialmente responsáveis
00:28:34pela alteração
00:28:34de paladar também,
00:28:36mas de um modo geral
00:28:37a gente tem recuperações
00:28:38próximas aos níveis
00:28:39do normal aí
00:28:40entre 60 e 120 dias
00:28:43após a radiação.
00:28:44Então,
00:28:44depois desse período
00:28:45tende as papilas gustativas
00:28:47a voltarem
00:28:48a exercer
00:28:48sua função normal.
00:28:49E essas alterações
00:28:51de paladar
00:28:52tendem a diminuir
00:28:53também.
00:28:56Glândulas salivares
00:28:57e aí é um ponto
00:28:58importante
00:28:58de alteração
00:28:59de tecido oral.
00:29:01O parênquima
00:29:01das glândulas salivares
00:29:02é muito radiosensível
00:29:04em especial
00:29:05das parótidas.
00:29:06Então,
00:29:06quando o paciente
00:29:07é submetido
00:29:07a radioterapia
00:29:08em cabeça e pescoço
00:29:09a gente tem
00:29:09a redução acentuada
00:29:11e progressiva
00:29:11da salivação
00:29:12logo nas primeiras semanas.
00:29:14E com isso
00:29:15ele cita
00:29:16que a saliva
00:29:17chega próximo a zero
00:29:18com 60 gray.
00:29:18Então,
00:29:19a gente tem
00:29:20aquele quadro
00:29:21de xerostomia clássico
00:29:22de paciente
00:29:22que faz radioterapia.
00:29:24A boca seca
00:29:24e a deglutição
00:29:26passa a ser dolorosa
00:29:27também.
00:29:28Então,
00:29:29um pequeno volume
00:29:29de saliva
00:29:30que esse paciente
00:29:30consegue produzir
00:29:32ainda assim
00:29:32fica mais viscoso
00:29:34e tende a ter
00:29:35um pH
00:29:35um ponto mais ácido
00:29:37acima do normal.
00:29:38Um pH
00:29:38em torno
00:29:39de 5,5.
00:29:40E isso
00:29:41já é suficiente
00:29:41para iniciar
00:29:42a descalcificação
00:29:43do esmalte.
00:29:44Então,
00:29:46a gente tem
00:29:46redução
00:29:46de 44%
00:29:48da capacidade
00:29:48tampão
00:29:49da saliva
00:29:49e esse ressecamento
00:29:51bucal
00:29:51regride
00:29:52de 6 a 12 meses
00:29:53após o fim
00:29:54da radioterapia
00:29:55por hipertrofia
00:29:56glandular
00:29:56compensatória.
00:30:00Mas a gente tem
00:30:01aquele quadro
00:30:01que a gente vai ver
00:30:02agora na parte
00:30:03de dente
00:30:03também
00:30:03por conta
00:30:04dessa redução
00:30:04salivar
00:30:05em
00:30:07aquelas caras
00:30:08de radiação.
00:30:09Vocês já devem
00:30:10ter visto a radiografia.
00:30:11Tem umas imagens
00:30:12aqui também.
00:30:12em relação
00:30:14a dentes
00:30:14em formação.
00:30:15A gente pode ter
00:30:16retardo da risogênese,
00:30:17malformação,
00:30:18microdontia,
00:30:19falha na formação
00:30:20de um ou mais dentes,
00:30:21destruição do germe
00:30:22dentário,
00:30:23caso a radiação
00:30:24preceda a calcificação.
00:30:27Então,
00:30:27aqui a gente tem
00:30:27uma panorâmica
00:30:28de um paciente
00:30:29que sofreu
00:30:30radiação de cabeça
00:30:31e pescoço,
00:30:32tem várias ausências,
00:30:33várias malformações.
00:30:38Cáries de radiação
00:30:39por efeitos salivares,
00:30:40redação do fluxo
00:30:41salivar,
00:30:42redução do pH,
00:30:43redução da capacidade
00:30:44de tamponamento,
00:30:45aumento da viscosidade
00:30:47e flora alterada.
00:30:49Então,
00:30:49é indicada,
00:30:49às vezes,
00:30:50a aplicação tópica diária
00:30:51de gel de fluoreto
00:30:52de sódio a 1%,
00:30:53utilizando a moldeira
00:30:55juntamente com
00:30:55engenharia oral rigorosa,
00:30:57dieta e procedimentos
00:30:58restauradores.
00:31:00Então,
00:31:00aqui as nossas famosas
00:31:01caries de radiação.
00:31:02Na verdade,
00:31:03o paciente desenvolve
00:31:05essas caries
00:31:05não por conta
00:31:06da estrutura
00:31:07dos dentes
00:31:07que está mais fragilizada,
00:31:08mas sim porque
00:31:09a saliva dele
00:31:10está quase inexistente,
00:31:11a capacidade de tamponamento
00:31:12diminui
00:31:13e a saliva está
00:31:14mais ácida também.
00:31:15Então,
00:31:15prolifera mais bactérias
00:31:16e por isso ele tem
00:31:17essa carie de radiação
00:31:18engeneralizada.
00:31:19Em relação ao osso,
00:31:23que também é um ponto
00:31:25legal,
00:31:25importante de saber,
00:31:26a gente tem destruição
00:31:27de osteoblastos
00:31:28e em menor grau
00:31:29de osteoclásticos,
00:31:31osteoclásticos,
00:31:32desculpa,
00:31:33a gente tem danos
00:31:33à vascularização
00:31:34do perióste do osso,
00:31:36atrofia do endósteo,
00:31:38então o osso
00:31:38fica mais hipovascular,
00:31:40hipóxico e hipocelular.
00:31:44Então,
00:31:44pode haver
00:31:45uma menor mineralização
00:31:46desse osso,
00:31:47tornando esse osso
00:31:47mais quebradiço.
00:31:48Então,
00:31:49a mucosa oral
00:31:50acaba se decompondo
00:31:51e a gente tem
00:31:52exposição desse osso
00:31:53gerando aquele
00:31:54quadro clássico
00:31:55também de osteoradionecrose,
00:31:57que é a complicação
00:31:57clínica mais grave
00:31:58do osso.
00:32:00E ele é mais comum
00:32:01de acontecer
00:32:02em mandíbula.
00:32:04Então,
00:32:04os pacientes
00:32:05é importante,
00:32:06isso no hospital
00:32:06que eu trabalho,
00:32:07eu trabalho no HFAG,
00:32:08para quem conhece,
00:32:09ali na Ilha do Governador,
00:32:10a gente tem
00:32:11o hospital de referência
00:32:12da FAB
00:32:13para paciente oncológico.
00:32:15Até a Beatriz
00:32:15que dá aula para vocês
00:32:16de patologia
00:32:16também trabalha lá.
00:32:17Então,
00:32:18assim,
00:32:19todo paciente
00:32:19da oncologia
00:32:20Lá do HFAG
00:32:21passa pela oncologia
00:32:22antes,
00:32:23para fazer justamente
00:32:24esse check-up geral.
00:32:25É importante
00:32:25que eles façam
00:32:26esse check-up
00:32:26para antes de iniciar
00:32:28o tratamento
00:32:29radioterápico,
00:32:31corrijam cáries,
00:32:32enfim,
00:32:33tudo que tiver
00:32:33de alteração dentária
00:32:34para evitar
00:32:35manuseio desse paciente
00:32:36no pós-radioterapia,
00:32:38porque o osso
00:32:38está alterado,
00:32:39o saliva está alterado,
00:32:40está tudo alterado.
00:32:41Então,
00:32:42a gente faz um tratamento
00:32:43pré para evitar
00:32:44que ele tenha
00:32:44complicações futuras.
00:32:48Então,
00:32:49a principal
00:32:49alteração
00:32:51que a gente tem
00:32:52aqui em casos
00:32:53de pacientes
00:32:53submetidos
00:32:54a radioterapia
00:32:54de cabeça e pescoço
00:32:55são as cáries
00:32:56de radiação
00:32:57e a osteo-radio-necrose.
00:32:58Então,
00:33:02aqui é um caso
00:33:02de osteo-radio-necrose.
00:33:04O aspecto
00:33:05radiográfico
00:33:06fica,
00:33:07parece de malignidade,
00:33:09meio corruído
00:33:09por traços,
00:33:10assim que a gente chama,
00:33:12mas essas áreas
00:33:12radiolústrias
00:33:13mais irregulares
00:33:14em esse paciente
00:33:15provavelmente
00:33:16podia ter um dente
00:33:17com alguma lesão,
00:33:18enfim,
00:33:18aí tem que remover
00:33:19e como aquele osso
00:33:19já está mais
00:33:20tipo vascular,
00:33:22ele acaba cicatrizando
00:33:23de maneira errada,
00:33:25enfim,
00:33:26e a gente tem
00:33:27um quadro
00:33:27como esse aí.
00:33:31Em relação
00:33:31à musculatura,
00:33:32a gente pode haver
00:33:33inflamação e fibrose
00:33:34resultando em
00:33:35contratura e trismo
00:33:36dos músculos
00:33:37da mastigação.
00:33:39Músculos pterigóides
00:33:40e matcéticos
00:33:41geralmente
00:33:41são envolvidos
00:33:42e a restrição
00:33:44de boca
00:33:44geralmente começa
00:33:45cerca de dois meses
00:33:46após a radioterapia
00:33:47ser concluída.
00:33:48Então, às vezes,
00:33:48um trabalho de fisioterapia
00:33:50é importante também
00:33:51nesse caso
00:33:52para reabritar
00:33:52esse paciente.
00:33:56No feto
00:33:57e no embrião
00:33:58também podem ter
00:33:59efeitos de radiação
00:34:01e isso também
00:34:02já foi questão
00:34:03de prova.
00:34:04O feto
00:34:04é particularmente
00:34:05sensível,
00:34:06a gente viu lá atrás
00:34:06quanto menor a idade,
00:34:07maior a sensibilidade
00:34:09também.
00:34:10Então, principalmente
00:34:10no período
00:34:11da organogênese
00:34:12de duas ou oito
00:34:13semanas
00:34:13após a concepção
00:34:14quando os órgãos
00:34:15estão sendo fabricados,
00:34:17esse feto
00:34:19é mais sensível.
00:34:20Então, a gente pode
00:34:21ter anormalidades
00:34:21congênitas,
00:34:22pode ter microcefalia,
00:34:24deficiência mental,
00:34:26a dose baixa
00:34:26de radiação,
00:34:28morte se a dose
00:34:28for muito alta,
00:34:29o feto não se desenvolve
00:34:31de maneira que possa
00:34:31sobreviver
00:34:32e são citados
00:34:34casos até
00:34:34de neoplasias
00:34:35pós-natais,
00:34:37ou seja,
00:34:37leucemia
00:34:38pós-nascimento
00:34:39do feto
00:34:39em função
00:34:40da radiação
00:34:40que ele recebeu
00:34:41em barriga
00:34:42ainda.
00:34:42de duas ou oito
00:34:48semanas
00:34:48após a concepção.
00:34:56Então, doses parceladas
00:34:57vão ser mais deletérias
00:34:59para os fetos
00:34:59do que doses únicas
00:35:00porque a gente,
00:35:02nesse período,
00:35:03vários órgãos
00:35:03estão sendo fabricados,
00:35:05né?
00:35:05Então, se fosse
00:35:05de uma vez só,
00:35:06de repente,
00:35:07agiria em cima
00:35:08de um único órgão.
00:35:09Doses fracionadas
00:35:10vão estar agindo
00:35:11em diferentes períodos,
00:35:13em diferentes fabricações
00:35:14de órgãos.
00:35:15E órgãos anômalos
00:35:16podem levar
00:35:17à morte neonatal
00:35:18por não exercerem
00:35:19suas funções, né?
00:35:20Então, dependendo
00:35:20do grau
00:35:21de alteração
00:35:24na formação
00:35:25desse órgão,
00:35:25o feto pode vir
00:35:27a óbito
00:35:28antes do nascimento.
00:35:37Aham.
00:35:41Vamos lá, gente.
00:35:56Vou ligar o turbo
00:35:57agora, então,
00:35:58porque muita coisa
00:35:59não dá para ver.
00:36:01Vamos para a parte
00:36:02de radioproteção
00:36:03agora, então.
00:36:04A gente está exposto,
00:36:06geralmente,
00:36:07a dois tipos principais
00:36:08de radiação.
00:36:09As de fundo natural,
00:36:10que a gente não tem controle,
00:36:11são as radiações
00:36:12do ambiente.
00:36:14Então, a gente tem,
00:36:15como exemplo,
00:36:15radônio liberado
00:36:16pelo solo,
00:36:17radiação espacial
00:36:18proveniente de sol
00:36:19ou raios cósmicos,
00:36:21ingestão de radionuclídeos
00:36:22em alimentos,
00:36:24radiação terrestre
00:36:25de radionuclídeos
00:36:25presentes nos solos
00:36:27e as fontes médicas,
00:36:28que são os nossos
00:36:29exames de radiagnóstico.
00:36:31Então,
00:36:32a ICRP,
00:36:33que é a Comissão
00:36:34de Radioproteção Internacional,
00:36:35estabeleceu limites
00:36:36para a quantidade
00:36:37de radiação recebida
00:36:38tanto para os indivíduos
00:36:39ocupacionalmente expostos
00:36:41quanto pela população
00:36:42em geral.
00:36:43Então,
00:36:44dessa tabelinha aqui,
00:36:45eu quero que vocês saibam
00:36:47só esses valores
00:36:48aqui sublinhados.
00:36:49Isso aqui é uma média,
00:36:51eu vou ler aqui para vocês
00:36:52porque está pequenininho,
00:36:53média apoderada
00:36:55em cinco anos consecutivos,
00:36:57desde que não exceda
00:36:5850 milisieverts
00:36:59em qualquer ano.
00:37:00Então,
00:37:01em cinco anos,
00:37:03a pessoa pode receber
00:37:04até 100 milisieverts,
00:37:07sendo que não pode passar
00:37:08de 50 em um ano.
00:37:10Isso aqui é uma média
00:37:11ponderada,
00:37:12é como se fosse 20 por ano
00:37:13em cinco anos.
00:37:16Isso aqui para o indivíduo
00:37:18ocupacionalmente exposto,
00:37:19quem trabalha
00:37:20com radiação.
00:37:22Para o indivíduo público,
00:37:24um milisievert
00:37:25ano.
00:37:29Oi?
00:37:31Acho que não.
00:37:32Tirem foto.
00:37:34Olha.
00:37:34Olha.
00:37:37Então,
00:37:4120 milisieverts.
00:37:44São...
00:37:45É 100 em cinco anos.
00:37:47É a média...
00:37:48Isso aqui é uma média
00:37:48ponderada.
00:37:49É como se fosse 20 por ano,
00:37:51sendo que ele cita
00:37:52que não pode passar
00:37:53de 50 em um ano.
00:37:59Isso aqui é outro
00:38:00fator importante.
00:38:01Não há limites
00:38:02que definam a exposição
00:38:03do paciente
00:38:04ou a quantidade de radiação
00:38:06que ele pode receber
00:38:07ao realizar exames
00:38:08diagnósticos,
00:38:10procedimentos de intervenção
00:38:11ou radioterapia.
00:38:14Isso porque as exposições
00:38:15são feitas de forma
00:38:16intencional.
00:38:17Então,
00:38:17parte do pressuposto
00:38:18que aquele paciente
00:38:18está tendo benefício
00:38:19com aquela exposição.
00:38:21Então,
00:38:21por isso,
00:38:21não se tem limites
00:38:22para um paciente
00:38:23que está sendo submetido
00:38:24à radiação.
00:38:24É óbvio que,
00:38:25como a gente sabe
00:38:26dos efeitos genéticos
00:38:27e somáticos,
00:38:28a gente vai tentar
00:38:29sempre usar as menores
00:38:30doses possíveis
00:38:30para conseguir um exame
00:38:31de qualidade.
00:38:33Mas ainda,
00:38:33assim,
00:38:34que se esse paciente
00:38:34tenha que fazer
00:38:35vários exames,
00:38:36isso está justificado
00:38:37porque está trazendo
00:38:38um benefício para ele.
00:38:41Então,
00:38:42a gente tem três
00:38:43princípios importantes
00:38:44em radioproteção.
00:38:45O princípio da justificativa,
00:38:47da otimização
00:38:48e da limitação
00:38:49da dose.
00:38:51A justificativa
00:38:52é óbvio, né?
00:38:54Se aquele exame
00:38:55tem que ter uma justificativa
00:38:56para ser feito.
00:38:57Se trouxer algum benefício
00:38:58para o diagnóstico
00:39:00do paciente,
00:39:00está justificado,
00:39:02pode fazer o exame.
00:39:04Otimização é isso
00:39:04que eu estava falando
00:39:05para vocês.
00:39:05A gente tem que usar
00:39:06sempre as menores doses
00:39:07possíveis para se obter
00:39:08um exame de qualidade.
00:39:10Isso está dentro também
00:39:11de limitação da dose.
00:39:13Então,
00:39:13a gente vai sempre optar
00:39:14por exames
00:39:15que utilizem
00:39:17menor dose de radiação,
00:39:19mas que produzam
00:39:20um resultado satisfatório
00:39:21para o nosso diagnóstico.
00:39:24Então,
00:39:24a gente tem
00:39:25uma sigla
00:39:26muito importante
00:39:27que cai bastante
00:39:28em questão de prova
00:39:30que é essa aqui.
00:39:31A Lara
00:39:31é a principal
00:39:32de radioproteção.
00:39:33Tem uma questão
00:39:34exatamente assim.
00:39:36Qual o princípio
00:39:37de radioproteção?
00:39:38Aí fala
00:39:38a Lara,
00:39:39várias siglas aleatórias
00:39:41e a Lara
00:39:41está ali no meio.
00:39:43Então,
00:39:43assim,
00:39:44a Lara
00:39:44é uma sigla
00:39:45que fala
00:39:46que os exames
00:39:47têm que ser tão baixos
00:39:48quanto razoavelmente
00:39:49execuíveis.
00:39:51A sigla
00:39:51está em inglês,
00:39:52no caso.
00:39:53Então,
00:39:54a gente tem que usar
00:39:55as menores doses possíveis
00:39:56para conseguir obter
00:39:57um exame de qualidade.
00:39:57e a gente tem
00:39:59uma série de medidas
00:40:00possíveis
00:40:01em radioproteção
00:40:02para obter
00:40:03esse tipo
00:40:04de fim.
00:40:06Então,
00:40:06é interessante
00:40:07que a gente use
00:40:07equipamentos
00:40:09sempre calibrados,
00:40:11a colimação retangular
00:40:12que diminui
00:40:13a área
00:40:14do nosso feixe,
00:40:15só a área
00:40:15realmente
00:40:16da exposição
00:40:17que recebe radiação,
00:40:19filtração
00:40:20do nosso aparelho,
00:40:20a gente diminui
00:40:21aquelas radiações
00:40:22com comprimentos
00:40:23de onda maiores
00:40:24que aumentariam
00:40:25a dose
00:40:25desnecessariamente
00:40:26do paciente.
00:40:27ele recomenda
00:40:28utilizar sempre
00:40:29posicionadores
00:40:30porque com isso
00:40:30a chance de erros
00:40:31é menor
00:40:32e aí com isso
00:40:33a gente não repete
00:40:34uma radiografia,
00:40:34não expõe esse paciente
00:40:35desnecessariamente
00:40:36mais uma vez.
00:40:38Filmes e sensores
00:40:39digitais,
00:40:40sempre que possível
00:40:40usar os filmes
00:40:41mais sensíveis
00:40:42que a gente já viu
00:40:42também,
00:40:43ou sensores
00:40:44que a gente precisa
00:40:44de menos dose
00:40:45para obter
00:40:46uma radiografia
00:40:46de qualidade.
00:40:48Os cilindros
00:40:48têm que ser sempre
00:40:49abertos,
00:40:50a gente também já viu
00:40:50que os cônicos
00:40:52produzem radiação secundária
00:40:53que aumenta a dose
00:40:54para o paciente.
00:40:54usar sempre
00:40:56proteção individual,
00:40:57colite de chumbo.
00:40:59A técnica radiográfica
00:41:00tem que sempre ser escolhida
00:41:01uma técnica de qualidade
00:41:02e efetiva
00:41:03para responder
00:41:05a sua dúvida
00:41:05diagnóstica.
00:41:07Sempre que possível
00:41:08usar
00:41:08ecrãs
00:41:09de terras raras
00:41:10que são mais rápidos
00:41:11e produzem
00:41:12uma qualidade
00:41:13de radiografia
00:41:15interessante
00:41:15e estroral
00:41:16e com menor dose
00:41:17também.
00:41:18A indicação
00:41:19dos exames
00:41:19sempre tem que ser
00:41:21criteriosa,
00:41:21então se a gente
00:41:22consegue resolver
00:41:23a nossa dúvida
00:41:23diagnóstica
00:41:24ou com periapical
00:41:24não tem necessidade
00:41:25de eu pedir
00:41:26uma tomografia
00:41:26para aquele paciente.
00:41:27Por exemplo,
00:41:28processamento radiográfico
00:41:30também é importante,
00:41:31tem que ser sempre
00:41:31feito seguindo
00:41:33aquelas etapas
00:41:33para ter uma radiografia
00:41:36de qualidade
00:41:36no final
00:41:37e evitar que a gente
00:41:38tenha feito
00:41:39uma exposição
00:41:40adequada
00:41:41e na hora
00:41:41do processamento
00:41:42a gente faça
00:41:42alguma coisa
00:41:43que interfira
00:41:44a qualidade da imagem
00:41:45e a gente tenha
00:41:45que fazer de novo.
00:41:47Então são uma série
00:41:47de sequências
00:41:48e de situações
00:41:51que a gente consegue
00:41:52melhorar a qualidade
00:41:54da nossa imagem
00:41:55e diminuir
00:41:56a dose de radiação
00:41:57que esse paciente
00:41:58está recebendo.
00:42:00Então os aventais
00:42:01de chumbo,
00:42:02essa informaçãozinha
00:42:02aqui é importante
00:42:03que vocês saibam também,
00:42:05mínimo de 0,25 milímetros
00:42:06de chumbo
00:42:07para garantir
00:42:08uma proteção efetiva
00:42:09do paciente
00:42:10e sempre que possível
00:42:11utilizar protetores
00:42:12de tireoide também,
00:42:13principalmente em radiografia
00:42:14oclusal,
00:42:15que aqui a tireoide
00:42:16fica na direção
00:42:17do nosso feixe primário
00:42:18interessante usar
00:42:19protetor de tireoide.
00:42:22Aí a nossa dosimetria
00:42:24individual
00:42:24mais uma vez,
00:42:25já falamos várias vezes
00:42:27hoje agora
00:42:27na primeira aula,
00:42:29medem a dose recebida
00:42:30para a aviação
00:42:31da densidade radiográfica,
00:42:32ou seja,
00:42:33o grau de enegrecimento
00:42:34desse filme
00:42:34vai ser processado
00:42:35depois de 30 dias
00:42:36e aí com isso
00:42:37a gente vê
00:42:38se o profissional
00:42:38está tomando
00:42:39algum tipo de radiação
00:42:40durante o trabalho
00:42:41que ele está exercendo
00:42:42com radiação.
00:42:45E isso aqui também
00:42:46é uma informação
00:42:47bem importante.
00:42:48de um modo geral,
00:42:50o profissional
00:42:51que trabalha
00:42:51com radiação
00:42:52ele se coloca
00:42:53atrás de biombos
00:42:54ou de paredes
00:42:55e fica observando
00:42:57o paciente
00:42:57com vidro plumífero.
00:42:59Mas como isso
00:42:59não é possível,
00:43:01a gente consegue
00:43:01adotar algumas medidas
00:43:02de radioproteção.
00:43:04E essa aqui
00:43:05é uma super importante,
00:43:06distância de 1,8 metros
00:43:08da fonte de radiação,
00:43:09sendo que o white
00:43:10fala 2 metros.
00:43:121,8 freitas
00:43:13e 2 metros white.
00:43:16Mas enfim,
00:43:17é importante que se
00:43:17mantenha a uma distância
00:43:19considerável do feixe,
00:43:21porque a gente já viu
00:43:21lá atrás
00:43:22que quanto mais longe
00:43:23do feixe,
00:43:24menos intensidade
00:43:25ele tem.
00:43:26Lembram?
00:43:26Então,
00:43:281,8 metros
00:43:29segundo freitas
00:43:30e 2 metros
00:43:31segundo white.
00:43:32E numa posição
00:43:33de 90 a 135 graus
00:43:35do feixe primário.
00:43:37Isso aqui também
00:43:37te garante
00:43:38uma segurança maior.
00:43:39O que você está
00:43:40atrás da parede
00:43:41e o que você está
00:43:42no meio de espessura?
00:43:45Depende da espessura
00:43:47da parede,
00:43:48na verdade.
00:43:49Então,
00:43:49isso é feito cálculo
00:43:51por físicos.
00:43:52Dependendo da espessura
00:43:53ela consegue te proteger,
00:43:54mas depende do KV
00:43:56do seu aparelho,
00:43:57depende de uma série
00:43:57de outros fatores
00:43:58que você...
00:44:00Mas pode ser
00:44:01que proteja.
00:44:03Tá?
00:44:05Então,
00:44:06o fio disparador
00:44:07também tem sempre
00:44:07o tamanho mínimo
00:44:08de 2 metros.
00:44:10Justamente pra isso.
00:44:11Pra caso você tenha
00:44:12que dentro do consultório
00:44:13fazer uma exposição,
00:44:15você puxe aquele fio
00:44:16e fique uma distância
00:44:18de 2 metros do paciente,
00:44:19porque isso está te assegurando
00:44:20que não tem radiação
00:44:21chegando em você.
00:44:22Tá?
00:44:24É de 90 a 135.
00:44:31Então,
00:44:31tá vendo?
00:44:31O cone está aqui,
00:44:33você fica de...
00:44:33Você fica atrás
00:44:34da cabeça do paciente.
00:44:35De 90 aqui na lateral
00:44:37até 135 graus
00:44:39de qualquer um dos lados.
00:44:41É nessa parte
00:44:41que está pintadinha aqui.
00:44:45Entendeu?
00:44:48E sempre que possível
00:44:49aquela distância
00:44:49de 1,8 ou 2 metros.
00:44:51Não precisa.
00:44:56Por essa distância
00:44:56você não precisa.
00:44:58Tá?
00:45:01Outro fator importante.
00:45:03O operador nunca deve
00:45:04segurar o filme
00:45:05ou o sensor no local.
00:45:07Utilizar posicionadores
00:45:08sempre que possível.
00:45:09E se ainda assim
00:45:10a manutenção foi impossível,
00:45:11aquele caso de criança,
00:45:12que é difícil
00:45:13fazer realmente o exame,
00:45:14você solicita o auxílio
00:45:16do responsável.
00:45:17Então, o responsável
00:45:18que vai segurar o filme.
00:45:19Nunca você.
00:45:19porque aquele responsável
00:45:21está segurando o filme
00:45:22naquela ocasião.
00:45:23Se você fizer isso
00:45:24com todos os seus pacientes,
00:45:24você está tomando
00:45:25um bando de radiação
00:45:26de maneira desnecessária.
00:45:29Quando utilizar
00:45:30o auxílio do responsável,
00:45:31colocar a proteção individual
00:45:32nele também.
00:45:33Então, aventar o de chumbo
00:45:34nele também.
00:45:34E não considerar
00:45:35que ele não é necessário
00:45:36de medir?
00:45:38Também.
00:45:38Porque pode estar tendo
00:45:39radiação de fuga.
00:45:41Aqueles aparelhos antigos,
00:45:42vocês já viram?
00:45:42Você coloca e ele desce.
00:45:44Porque ninguém merece, né?
00:45:45Quem trabalha
00:45:46em serviço público aí sabe.
00:45:47Então, você não sabe
00:45:49se está tendo
00:45:50radiação de fuga
00:45:51naquele aparelho.
00:45:51Então, você pode estar
00:45:52segurando ali
00:45:52e está tomando radiação.
00:45:54Então, idealmente,
00:45:55se tiver que alguém segurar,
00:45:57que o paciente segure.
00:45:58Ninguém merece.
00:45:59Mas ele vai ficar segurando,
00:46:00não você.
00:46:01Tá?
00:46:02Para evitar que qualquer
00:46:04possibilidade de radiação
00:46:05esteja chegando em você.
00:46:06Vocês têm que pensar
00:46:06em vocês também.
00:46:08É, mas em consultória
00:46:24é o paciente
00:46:25sentadinha ali.
00:46:25Então, você tem que manter
00:46:26essa distância.
00:46:27O fio, isso aqui,
00:46:28aquilo é regra, é lei.
00:46:30Todo aparelho vai ter
00:46:31dois metros de fio.
00:46:33Você vai pegar aquele fio,
00:46:34vai se distanciar
00:46:34e vai apertar.
00:46:36Porque isso te assegura
00:46:38com certeza
00:46:39que não tem radiação
00:46:40chegando em você.
00:46:42Tá?
00:46:46Então, vamos lá.
00:46:52Então, é isso que eu estava
00:46:53falando para ela.
00:46:54Depende do aparelho
00:46:55que tem, na verdade,
00:46:56um físico,
00:46:56quando você vai fazer
00:46:57uma clínica ou um ambiente
00:46:58qualquer que tem
00:46:59um aparelho de RX,
00:47:00vem um físico médico
00:47:01fazer cálculo de blindagem.
00:47:03Então, ele tem que ver
00:47:03qual é o aparelho
00:47:04que você tem nessa sala,
00:47:06qual é,
00:47:06como é que está a relação,
00:47:07por exemplo,
00:47:08vamos supor que seja aqui.
00:47:09Se eu instalar um periapical
00:47:10aqui, é uma coisa.
00:47:11Se eu instalar
00:47:12uma parede de tomografia,
00:47:13é outra.
00:47:14Porque é outro tipo de KV,
00:47:15enfim.
00:47:16Então, eu preciso
00:47:17de uma proteção aqui
00:47:18diferente.
00:47:19Se ali eu tenho
00:47:20uma recepção,
00:47:21é uma coisa.
00:47:22Se ali eu tenho
00:47:22outra sala de outro aparelho,
00:47:23é outra coisa.
00:47:24Então, é tudo calculado
00:47:25para evitar que essa radiação
00:47:27chegue ali.
00:47:29E numa clínica radiológica,
00:47:30é mais tranquilo
00:47:31porque a gente consegue
00:47:31chumbar tudo,
00:47:33coloca aquele vidrinho
00:47:34plumífero e a gente
00:47:35fica observando ali,
00:47:36tendo certeza
00:47:37de que a gente
00:47:38não está tomando radiação.
00:47:39Mas nesses casos
00:47:40de consultório,
00:47:40que a gente não é
00:47:41uma clínica,
00:47:42um paciente está ali
00:47:43sentado, enfim,
00:47:43e a gente está
00:47:44com o aparelho,
00:47:45se distanciem sempre.
00:47:46Peguem o fio
00:47:47e o máximo de distância.
00:47:50Tá?
00:47:50Não fiquem do ladinho,
00:47:51nem segurando o fio.
00:47:52A radiação é muito pouca.
00:47:56É o que eu falei
00:47:57para vocês.
00:47:57Não tem comparação
00:47:58quando a gente fala
00:47:59de radioterapia,
00:48:00de acidente nuclear,
00:48:01não chega nem um milésimo.
00:48:04Mas o problema,
00:48:05o grande problema
00:48:05são os efeitos genéticos,
00:48:06que a gente viu
00:48:07que não tem limiar de dose.
00:48:09Então, a gente não sabe.
00:48:11Pode ser que daqui
00:48:11a Deus me livre,
00:48:1250 anos desencadeiem
00:48:14um câncer
00:48:14e você vai poder afirmar
00:48:16que não foi por conta
00:48:17da radiação
00:48:18que você tomou
00:48:18desnecessariamente?
00:48:20Não sei.
00:48:21Então, na dúvida,
00:48:22vamos sempre
00:48:23adotar as medidas
00:48:24de radioproteção.
00:48:25Tá?
00:48:28Técnicas intra e estrorais.
00:48:30Então, vamos lá
00:48:30para as intra.
00:48:32Periapical,
00:48:32subdividido em paralelismo
00:48:34e abissetoras,
00:48:35interproximais
00:48:35e oclusal.
00:48:37Vamos ver um pouquinho
00:48:37de cada uma delas.
00:48:40Bom, periapical,
00:48:41indicado por um milhão
00:48:42de coisas, né?
00:48:43Aqui eu coloquei
00:48:43só algumas.
00:48:44Fraturas radiculares,
00:48:45anomalias dentárias
00:48:46e radiculares,
00:48:47tamanho, forma e número
00:48:48de raízes e condutos
00:48:50radiculares,
00:48:50dentes inclusos
00:48:51posição intraóssia,
00:48:53relação de raízes
00:48:54com o seu maxilar,
00:48:56avaliação de forma,
00:48:57tamanho e número
00:48:58de raízes,
00:48:59relação do germe
00:49:00permanente com o tecido,
00:49:01processos cariosos,
00:49:02enfim, tem um milhão
00:49:03de indicações.
00:49:05Para a maxila,
00:49:06o plano de camper,
00:49:07que é a linha
00:49:08tragos,
00:49:09asa do nariz,
00:49:10vai estar paralela
00:49:11aqui ao plano horizontal,
00:49:13o paciente
00:49:13posicionado
00:49:14nesse perfil aqui.
00:49:15e para a mandíbula,
00:49:18plano de camper,
00:49:20a linha tragos
00:49:21comissura labial,
00:49:21na verdade,
00:49:22vai estar paralela
00:49:23ao plano horizontal.
00:49:24Então,
00:49:24a cabeça está levemente
00:49:25inclinada para trás,
00:49:27o paciente
00:49:28nesse posicionamento.
00:49:32Na técnica do paralelismo,
00:49:33que a gente já viu
00:49:34que é a mais indicada,
00:49:35que a qualidade
00:49:36da imagem
00:49:37que a gente tem
00:49:38no final
00:49:38é mais perto
00:49:39da nossa estrutura real,
00:49:41ela também é chamada
00:49:42de técnica do ângulo reto,
00:49:44técnica do cone longo,
00:49:45a gente vai ter
00:49:46o filme
00:49:47posicionado
00:49:47paralelo
00:49:48ao longo eixo
00:49:49do dente.
00:49:51Nessa situação aqui.
00:49:52E aí,
00:49:52o feixe central
00:49:53vai passar
00:49:54perpendicular
00:49:54entre ambos,
00:49:56entre filme
00:49:57e dente.
00:50:00Para isso,
00:50:01a gente utiliza
00:50:02os posicionadores,
00:50:02que auxiliam
00:50:03nesse posicionamento.
00:50:05Então,
00:50:05o filme é encaixado
00:50:06aqui no posicionador
00:50:07e esse posicionador
00:50:08vai manter
00:50:08esse filme
00:50:09paralelo
00:50:10ali ao nosso dente
00:50:11e possibilitando
00:50:13ainda bem a colinha
00:50:13aqui do nosso cilindro,
00:50:15a gente coloca
00:50:15só o nosso cilindro
00:50:16localizador ali
00:50:17na bolinha
00:50:17e está tudo tranquilo
00:50:19em termos de
00:50:20angulação vertical
00:50:21e horizontal.
00:50:23Então,
00:50:23a gente consegue
00:50:24radiografias
00:50:25com qualidade
00:50:26utilizando a técnica
00:50:27do paralelismo.
00:50:29Na técnica
00:50:29bissetora,
00:50:30a gente tem
00:50:31um pouquinho
00:50:31mais de trabalho.
00:50:32A pessoa que está
00:50:34fazendo a técnica
00:50:34da bissetriz
00:50:35tem que ser
00:50:35um pouquinho
00:50:35mais treinada,
00:50:36senão a gente tem
00:50:37como resultado final
00:50:39uma imagem
00:50:39com bastante distorção.
00:50:42A gente acaba
00:50:42posicionando o filme
00:50:43na bissetriz
00:50:44o mais próximo
00:50:46possível do dente
00:50:46e a gente não
00:50:47utiliza posicionador,
00:50:48geralmente é o paciente
00:50:49que está ali segurando.
00:50:50Então,
00:50:51com isso,
00:50:51a gente não mantém
00:50:53filme e dente paralelos.
00:50:55Então,
00:50:55isso vai fazer alteração
00:50:56na imagem,
00:50:57a gente tem que fazer
00:50:58algum artifício
00:50:59para que a gente consiga
00:51:00ter uma imagem
00:51:01sem distorção.
00:51:03Então,
00:51:04a gente se baseia
00:51:05nesse teorema
00:51:06geométrico aqui,
00:51:07regra de isometria
00:51:09do triângulo isósceles
00:51:10que tem um nome
00:51:11mais feinho,
00:51:12lei isométrica
00:51:13de Sinsinski,
00:51:14que é importante
00:51:15saber também.
00:51:18E o que isso fala?
00:51:18A imagem projetada
00:51:20tem o mesmo comprimento
00:51:21e as mesmas proporções
00:51:22do objeto
00:51:23desde que o feixe central
00:51:25seja perpendicular
00:51:26à bissetriz
00:51:27do ângulo
00:51:28formado pelo filme
00:51:29e pelo objeto.
00:51:31Vamos ver o desenho
00:51:32que fica mais fácil
00:51:33de entender.
00:51:35Então,
00:51:35é isso aqui
00:51:35que acontece
00:51:36na bissetriz.
00:51:37a gente tem
00:51:38o nosso dentinho
00:51:39aqui num eixo,
00:51:42o filme
00:51:42em outro eixo,
00:51:43eles não estão paralelos.
00:51:46Se eu colocar
00:51:47o meu feixe
00:51:48de raio-x
00:51:49perpendicular
00:51:50só ao filme,
00:51:51eu vou ter
00:51:52distorção da imagem.
00:51:54Se eu colocar
00:51:54meu feixe
00:51:55perpendicular
00:51:56só ao dente,
00:51:57eu também vou ter
00:51:58distorção da imagem.
00:52:00Então,
00:52:00essa lei isométrica
00:52:01fala que se a gente
00:52:01colocar o nosso feixe
00:52:03perpendicular
00:52:04à bissetriz
00:52:06formada
00:52:06entre esses dois eixos,
00:52:08aí sim eu não tenho
00:52:09distorção.
00:52:11Deu para entender?
00:52:14Se eu colocar...
00:52:18Deixa eu tentar...
00:52:19Eu sou péssima de desenho,
00:52:20mas eu vou tentar desenhar aqui.
00:52:24A gente tem
00:52:25o nosso dentinho.
00:52:26Vou colocar o nosso filminho
00:52:36de outra coisa.
00:52:41E aqui a gente tem
00:52:42o nosso filme.
00:52:49Na primeira opção,
00:52:51se eu colocar
00:52:52o meu cilindro localizador
00:52:57que vai estar aqui
00:52:57perpendicular
00:53:05ao meu dente,
00:53:06só ao meu dente,
00:53:08eu vou ter
00:53:12uma imagem distorcida.
00:53:14se meu cilindro
00:53:18tiver
00:53:18aqui...
00:53:21Ai, gente,
00:53:21ficou péssimo isso.
00:53:22Mas, enfim,
00:53:23era para estar perpendicular.
00:53:25Ficou péssimo mesmo.
00:53:26Não ficou nada
00:53:27perpendicular.
00:53:28Assim, né?
00:53:29Mais ou menos.
00:53:30Se ele tivesse
00:53:30perpendicular
00:53:31só ao filme,
00:53:33eu também teria
00:53:34distorção
00:53:35da minha imagem final
00:53:37que vai aparecer aqui.
00:53:40Para eu assegurar
00:53:41que o meu dente
00:53:41representado aqui
00:53:42na imagem
00:53:43seja
00:53:44proporcional
00:53:46a esse dente
00:53:46no tamanho real,
00:53:48eu tenho que
00:53:49colocar o meu cilindro
00:53:50aqui numa terceira opção
00:53:51que seria
00:53:54perpendicular
00:53:56à bissetriz
00:53:57formada
00:53:57pelo eixo do dente
00:53:59mais o eixo do filme.
00:54:02Então, a bissetriz
00:54:03está aqui,
00:54:03no meio.
00:54:06O meu cilindro
00:54:07tem que estar
00:54:07perpendicular
00:54:08a esse eixo aqui.
00:54:10Deu para entender?
00:54:11Que não é o eixo
00:54:12do dente
00:54:12nem o eixo do filme.
00:54:13É a bissetriz
00:54:14dos dois.
00:54:16Tá?
00:54:17Com isso,
00:54:17a gente assegura
00:54:18que não tenha
00:54:19distorção
00:54:20na imagem.
00:54:23Então,
00:54:23está aí
00:54:23mais uns posicionamentos
00:54:24aqui em maxila
00:54:25e mandíbula.
00:54:27A bissetriz
00:54:28tem traçada
00:54:28e isso tudo
00:54:29fez no olhômetro,
00:54:30né?
00:54:30Porque a gente
00:54:31não tem
00:54:32a colinha
00:54:33do posicionador.
00:54:34Então,
00:54:34é imaginologia
00:54:35como a gente gosta
00:54:36de falar.
00:54:37Tem que imaginar
00:54:37um pouquinho também.
00:54:38o Freitas
00:54:41tem uma tabelinha
00:54:42de ângulos
00:54:43que eu coloquei
00:54:44aí para vocês.
00:54:44Eu não vou nem
00:54:45perder muito tempo
00:54:45nisso porque
00:54:46é decoreba também.
00:54:51Então,
00:54:52caiu já
00:54:53ponto de incidência.
00:54:55Sim.
00:54:57Ponto de incidência
00:54:58é decisivo central.
00:54:59É ápice nasal.
00:55:01Enfim.
00:55:02Mas,
00:55:04está aí
00:55:05para vocês.
00:55:05Tem uma
00:55:06colinha
00:55:07que a gente
00:55:07vai ver
00:55:08um pouquinho
00:55:08mais para frente
00:55:09que dá
00:55:10uma ajudinha
00:55:11de leve
00:55:11porque realmente
00:55:12é difícil
00:55:13decorar isso tudo
00:55:14e não vou nem
00:55:15perder tempo
00:55:15com isso.
00:55:19E só de radiologia,
00:55:21né?
00:55:21Imagina de
00:55:21todo o resto.
00:55:24Se vocês quiserem
00:55:25tirar foto dessa...
00:55:26Eu acho que não tem
00:55:26na ampostila de vocês,
00:55:27né?
00:55:27Dessa fotinho aqui
00:55:28que tem pelo menos
00:55:30os pontos de incidência,
00:55:31as colinhas.
00:55:32incidência de molar.
00:55:35Encontro da linha
00:55:36que desce um centímetro
00:55:37atrás da comissura
00:55:38palpebral externa
00:55:39com a linha
00:55:40tragos asas do nariz.
00:55:41Então,
00:55:42está aqui o umzinho.
00:55:43O dois.
00:55:44Encontro da linha
00:55:45que desce do centro
00:55:46da pupila
00:55:46com a linha
00:55:47tragos asas do nariz.
00:55:50É.
00:55:51Pois é.
00:55:52Para pré-molar.
00:55:56Enfim,
00:55:57tem os pontos
00:55:57de incidência
00:55:58de pré-molar,
00:56:01molar,
00:56:02canino lateral
00:56:03e incisivo central.
00:56:05Canino é mais
00:56:06tranquilo, né?
00:56:07Asa do nariz.
00:56:09E incisivo também,
00:56:10ápice nasal.
00:56:11Tranquilo.
00:56:15E agora
00:56:15para a mandíbula.
00:56:16Estão lá
00:56:17os ângulos também.
00:56:18E a fotinha
00:56:23da mandíbula.
00:56:24Também com os
00:56:25pontos de incidência.
00:56:27para molar.
00:56:30Encontro que desce
00:56:31um centímetro atrás
00:56:32da comissura
00:56:33pálpebral externa
00:56:34com a linha
00:56:34que passa
00:56:35meio centímetro
00:56:36acima da base
00:56:36da mandíbula.
00:56:38Enfim.
00:56:40E por aí vai, ó.
00:56:41só no incisivo
00:56:53que é mais
00:56:53tranquilinho
00:56:53o suco
00:56:54com o mento labial.
00:56:58Vou o quê?
00:56:58Voltar?
00:56:59Essa aí?
00:56:59Essa ou mais uma?
00:57:08Então, a colinha
00:57:09isso aqui é uma figura
00:57:10de internet
00:57:11que não está
00:57:13no Freitas
00:57:14nem no White
00:57:15mas é uma regrinha
00:57:17que ajuda
00:57:17a gente
00:57:18a tentar
00:57:19ter um nexo
00:57:21nesses ângulos aí.
00:57:23A gente chama
00:57:23de regra do Z
00:57:24de Mataldi
00:57:25que é um Zzinho.
00:57:27Então
00:57:28vocês vão desenhar
00:57:30um Z
00:57:30Deixa eu apagar
00:57:36isso bem então, né?
00:57:37Fica melhor.
00:57:46Tá aqui o nosso Z
00:57:47Beleza.
00:57:53Aí vocês vão escrever
00:57:55incisivos
00:57:57pré-molares
00:58:02molares
00:58:04e aqui embaixo
00:58:06vai ser a mesma coisa
00:58:07incisivos pré-molares
00:58:08e molares.
00:58:10Em cima
00:58:11aqui
00:58:11a gente tem
00:58:12maxila
00:58:14e embaixo
00:58:16a gente tem
00:58:17mandíbula.
00:58:17e agora
00:58:25a gente vai
00:58:27cinco
00:58:28quatro
00:58:30três
00:58:31dois
00:58:33um
00:58:34zero
00:58:35incisivos
00:58:43incisivos
00:58:44pré-molares
00:58:45e molares
00:58:46aqui embaixo
00:58:49a mesma coisa
00:58:50incisivo
00:58:50pré-molares
00:58:51e molares
00:58:51e aí você vai
00:58:53numerando
00:58:53cinquenta
00:58:53quarenta
00:58:54trinta
00:58:54vinte
00:58:55dez
00:58:55zero
00:58:55então ajuda
00:58:58um pouquinho
00:58:58na maxila
00:58:59a gente usa
00:59:00ângulo positivo
00:59:01então é importante
00:59:01sempre lembrar
00:59:02mais
00:59:03mais
00:59:03mais
00:59:04e na mandíbula
00:59:05negativo
00:59:06menos
00:59:06menos
00:59:07menos
00:59:07zero
00:59:08não
00:59:08é incisivo
00:59:14para molar e molar
00:59:15então assim
00:59:17quando ele
00:59:19quando ele dá
00:59:19essas angulações
00:59:20ele sempre dá dois
00:59:21
00:59:21por exemplo
00:59:22vamos voltar aqui
00:59:23aqui
00:59:26vamos ver isso
00:59:27molares
00:59:29da mandíbula
00:59:30isso aqui é tudo
00:59:31de angulação vertical
00:59:32tá gente
00:59:32esqueci de falar
00:59:33pra vocês
00:59:33é vertical
00:59:34essa
00:59:34de zero
00:59:35a menos cinco
00:59:36na nossa
00:59:37na nossa colinha
00:59:38mandíbula
00:59:38molares
00:59:39tá zero
00:59:40ele sempre dá dois
00:59:41mas enfim
00:59:42dá pra você
00:59:42ter uma noção
00:59:43se cai vinte
00:59:44dez
00:59:44você já sabe
00:59:45que não é
00:59:45então
00:59:47fica mais fácil
00:59:48dois um zero
00:59:51vertical
00:59:55ponto
00:59:56só ângulo vertical
00:59:57então
00:59:59o horizontal
00:59:59a gente vai ter que usar
01:00:00um pouco do bom senso
01:00:01na verdade
01:00:02não tem uma regrinha
01:00:04como essa
01:00:05de que?
01:00:12é
01:00:12então
01:00:14é
01:00:15então
01:00:16tem a tabelinha aí
01:00:16pra vocês
01:00:17é difícil decorar
01:00:18né gente
01:00:18tem que decorar
01:00:19tanta coisa
01:00:19então assim
01:00:20essa regrinha do Z
01:00:22é legal pra dar
01:00:22um norte
01:00:23pelo menos
01:00:24entendeu
01:00:24do que eliminar
01:00:26enfim
01:00:26se conseguirem decorar
01:00:27ótimo
01:00:27decorem todos os números
01:00:28mas enfim
01:00:29se o HD já estiver
01:00:30meio cheio
01:00:31aí vocês dão
01:00:32uma filtrada
01:00:33em relação
01:00:35ao ângulo horizontal
01:00:36é importante
01:00:37que o ângulo horizontal
01:00:38seja sempre
01:00:39paralelo
01:00:40à superfície
01:00:40se fez
01:00:41tem que passar
01:00:41sempre paralelo
01:00:42pra evitar
01:00:42que as
01:00:43as proximais
01:00:44dos dentes
01:00:45fiquem todas
01:00:45sobrepostas
01:00:46então
01:00:47vamos usar
01:00:50o bom senso
01:00:50também
01:00:51angulação horizontal
01:00:52aqui na região
01:00:52de incisivos
01:00:53vai ser sempre zero
01:00:54
01:00:55e aqui
01:00:56região de molar
01:00:57vai ser 90
01:00:58de zero
01:01:00a 90
01:01:01e aí a galera
01:01:03do meio
01:01:03vocês vão usar
01:01:04no bom senso
01:01:05entende
01:01:06então ó
01:01:07cadê
01:01:08angulação horizontal
01:01:09aqui
01:01:1170
01:01:12a 80
01:01:13pré molar
01:01:13perto de 90
01:01:15que é molar
01:01:15
01:01:16molar 80
01:01:17a 90
01:01:17entendeu
01:01:19
01:01:20já roubei
01:01:23o controle
01:01:24pra gente
01:01:25da horizontal
01:01:39é assim
01:01:43então
01:01:44aí por exemplo
01:01:45esse ponto
01:01:45pré-molar
01:01:46aqui no caso
01:01:47pré-molar
01:01:48tá aqui
01:01:48mais ou menos
01:01:4970
01:01:5170
01:01:5280
01:01:52dá pra usar
01:01:54o bom senso
01:01:54o 90
01:01:55vai ser o molar
01:01:56o zero
01:01:57vai ser o incisivo
01:01:58aí vocês
01:01:59pensam realmente
01:02:00assim
01:02:00isso
01:02:01zero
01:02:02isso
01:02:02pra trás
01:02:03exatamente
01:02:04exatamente
01:02:05isso aí
01:02:08pra vertical
01:02:09é
01:02:09isso
01:02:10pra angulação vertical
01:02:11acho que já dá uma ajudada
01:02:12
01:02:12mais ou menos
01:02:14a tentar entender
01:02:17não sei
01:02:17enfim
01:02:19aí usando essas regrinhas todas
01:02:21lei isométrica de cinzinhos
01:02:23que a gente consegue
01:02:24radiografia com qualidade
01:02:25também pela bissetriz
01:02:26mas sempre que possível
01:02:27utilizem paralelismo
01:02:29e posicionador
01:02:31que minimiza a chance
01:02:33de erros
01:02:34então lá
01:02:35comparando uma com a outra
01:02:36paralelismo
01:02:38tanto
01:02:40dente quanto filme
01:02:41estão no mesmo eixo
01:02:42e o raio
01:02:43perpendicular aos dois
01:02:44e aqui na técnica
01:02:46bissetora
01:02:47o nosso raio
01:02:48vai ficar perpendicular
01:02:49à bissetriz
01:02:50número 2 aqui
01:02:51formada
01:02:52pelo eixo do filme
01:02:54e o eixo do dente
01:02:55beleza
01:02:56isso aqui também
01:03:00já foi questão de prova
01:03:01é ridículo
01:03:01mas já caiu em prova
01:03:02enfim
01:03:04no paralelismo
01:03:06a gente vai usar
01:03:06sempre
01:03:07o posicionador
01:03:07não tem problema
01:03:08mas na bissetriz
01:03:10na maxila
01:03:11a gente vai segurar
01:03:12com o polegar
01:03:13da mão do lado oposto
01:03:14e na mandíbula
01:03:15com o indicador
01:03:16então pensem
01:03:17em uma arminha
01:03:17assim mesmo
01:03:18ridículo
01:03:18maxila
01:03:19em cima
01:03:20o dedão
01:03:20e embaixo
01:03:21o mandíbula
01:03:21
01:03:22que já caiu
01:03:23maxila
01:03:24segurar com o indicador
01:03:25
01:03:25no final dos contos
01:03:26você pode segurar
01:03:27com o indicador
01:03:27também né
01:03:28mas enfim
01:03:28questão de prova
01:03:30isso e o livro
01:03:31tá dizendo
01:03:31que é com o polegar
01:03:32então vamos segurar
01:03:33com o polegar
01:03:34pensem na arminha
01:03:35que dá certo
01:03:37isso
01:03:40isso aí
01:03:41então
01:03:45revisão
01:03:45lado paralelismo
01:03:46uso de posicionadores
01:03:48feixe perpendicular
01:03:48ao dente
01:03:49ao filme
01:03:50a distância focal
01:03:51vai ser de 40 cm
01:03:52menor grau
01:03:53de ampliação
01:03:54da imagem
01:03:54enquanto que na bissetora
01:03:56a gente tem paciente
01:03:57mantendo o filme
01:03:58em posição
01:03:58feixe perpendicular
01:04:00à bissetriz
01:04:00do dente do filme
01:04:01e a distância focal
01:04:02é de 20 cm
01:04:03em crianças
01:04:06isso é o Freitas
01:04:07que fala
01:04:07a gente deve utilizar
01:04:09o mínimo
01:04:09de receptores possíveis
01:04:10
01:04:11porque é muito
01:04:11mais complicado
01:04:12fazer um periapical
01:04:13completo
01:04:13numa criança
01:04:14e por conta
01:04:15da sensibilidade
01:04:16da criança também
01:04:16a gente já viu
01:04:17que quanto mais novo
01:04:18maior radiosensibilidade
01:04:19o paciente tem
01:04:20então
01:04:21quando o paciente
01:04:21estiver de 3 a 6 anos
01:04:23em dentição decidua
01:04:24o ideal é que a gente faça
01:04:25duas projeções
01:04:26oclusais anteriores
01:04:28pra pegar essa bateria
01:04:29labial toda
01:04:30duas bite wings
01:04:31posteriores
01:04:32e até 4
01:04:33periapicais posteriores
01:04:34então é isso aqui
01:04:35que a gente tem
01:04:35num paciente
01:04:36com dentição decidua
01:04:37você não precisa fazer
01:04:37aquele periapical
01:04:38completo de 14 tomadas
01:04:40a gente faz
01:04:40duas oclusais
01:04:42duas bite wings
01:04:43e até 4
01:04:44aqui dos posteriores
01:04:45pra pacientes
01:04:49de dentição mista
01:04:50de 7 a 12 anos
01:04:51a gente usa
01:04:52duas projeções
01:04:53periapicais
01:04:53dos incisivos
01:04:54quatro projeções
01:04:56dos caninos
01:04:56quatro projeções
01:04:57posteriores
01:04:58e duas
01:04:59ou quatro bite wings
01:05:00então a gente tem
01:05:01isso aí
01:05:02já pra criança
01:05:03de dentição mista
01:05:04bom
01:05:08entrando em interproximal
01:05:09o longo eixo do filme
01:05:11vai ser horizontal
01:05:12na maioria das vezes
01:05:13mas pode
01:05:14existe interproximal
01:05:15de região anterior
01:05:16também
01:05:16onde a gente usa
01:05:17o filme em pezinho
01:05:18não existe só horizontal
01:05:19na maioria das vezes
01:05:20é
01:05:21a gente faz posterior
01:05:22mas saibam que
01:05:23existe anterior também
01:05:24e é importante
01:05:25que a gente inclua
01:05:26sempre a coroa
01:05:27dos dentes
01:05:27superiores e inferiores
01:05:28e a crista óssea
01:05:29alveolar
01:05:29num mesmo filme
01:05:31então é isso aqui
01:05:32que a gente tem
01:05:33numa radiografia
01:05:33interproximal
01:05:34coroa do dente
01:05:36superior e inferior
01:05:37e as cristas
01:05:38de ambos
01:05:39e aqui com o auxílio
01:05:41do posicionador
01:05:42a gente tem
01:05:42essa configuração
01:05:44indicado pra detectar
01:05:48cáries interprocipais
01:05:49é a maior indicação
01:05:50de radiografia
01:05:51interproximal
01:05:52avaliar adaptações
01:05:53marginais
01:05:54das restaurações
01:05:55excessos ou faltas
01:05:56aqui a gente consegue
01:05:57ver uma carizinha
01:05:58já indicada
01:05:59na interproximal
01:06:00pra ir desse molar
01:06:01avaliar cristas
01:06:03ósseas alveolares
01:06:04lesões de furco
01:06:05em condições periodontais
01:06:06aqui a gente vê
01:06:08uma lesão de furco
01:06:08enorme
01:06:09nesses dois molares
01:06:10e pela facilidade
01:06:13de manuseio
01:06:13e obtenção
01:06:14geralmente são usados
01:06:15os filmes
01:06:15periapicais
01:06:16a gente viu lá
01:06:16na parte de filme
01:06:17que existem
01:06:17filmes interproximais
01:06:19que tem o mesmo
01:06:19tamanho dos periapicais
01:06:20então não tem porque
01:06:21a gente comprar
01:06:21um filme interproximal
01:06:22se a gente tem
01:06:23a disponibilidade
01:06:24de periapical
01:06:24muito maior
01:06:25no nosso consultório
01:06:26no dia a dia
01:06:26então a gente utiliza
01:06:27um filminho
01:06:28periapical
01:06:293x4
01:06:30aquele tamanho
01:06:31básico
01:06:31e a gente pode
01:06:32colocar uma asinha
01:06:33de mordida
01:06:34ou então usar
01:06:34o nosso posicionador
01:06:35pra interproximal
01:06:36e aí com isso
01:06:37a gente consegue
01:06:37fazer a técnica
01:06:38então os filmes
01:06:40são divididos
01:06:41em quatro regiões
01:06:42isso também é importante
01:06:43de saber
01:06:43porque geralmente
01:06:44no periapical convencional
01:06:45que a gente pede
01:06:46vem duas
01:06:46mas a título
01:06:48de livros
01:06:49enfim
01:06:49o ideal seria
01:06:50que fossem feitas
01:06:51quatro radiografias
01:06:52interproximais
01:06:53então duas de pré-molar
01:06:55e duas de molar
01:06:55porque a gente não consegue
01:06:56pegar todos os pré-molares
01:06:58numa mesma
01:06:58radiografia
01:07:00então idealmente
01:07:01são quatro
01:07:01molares e pré-molares
01:07:06direito e esquerdo
01:07:08área de incidência
01:07:10na região de molar
01:07:11a gente vai fazer
01:07:12o feixe de raio-x
01:07:13orientar
01:07:14ficar orientado
01:07:15perpendicularmente
01:07:16à face vestibular
01:07:17dos segundos
01:07:17molares
01:07:18angulação de mais oito
01:07:20com incidência
01:07:23na linha tragos
01:07:24comissura labial
01:07:25e na região de pré
01:07:27a gente tem a mesma
01:07:28angulação vertical
01:07:29também mais oito
01:07:31só que a gente vai
01:07:32colocar o nosso
01:07:32feixe central
01:07:33em direção
01:07:34ao segundo pré
01:07:35então na radiografia
01:07:37interproximal
01:07:38de pré
01:07:39a gente centraliza
01:07:40ali no segundo pré
01:07:41e na de molar
01:07:42no segundo molar
01:07:43tá bom?
01:07:44sempre o segundo
01:07:45então aí
01:07:49exemplos de radiografias
01:07:50interproximais
01:07:51com qualidade
01:07:52é importante
01:07:56angulação horizontal
01:07:57também
01:07:57radiografia interproximal
01:07:58porque a gente viu
01:07:59que uma das principais
01:08:00uma das principais
01:08:02finalidades
01:08:02de uma radiografia
01:08:03interproximal
01:08:03é procurar
01:08:04a cara interproximal
01:08:05então é importante
01:08:06que a gente coloque
01:08:07esse feixe bem
01:08:08perpendicular
01:08:09a essas faces proximais
01:08:10para evitar isso aqui
01:08:11sobreposição
01:08:12dessas proximais
01:08:14todas
01:08:14a gente não consiga
01:08:15procurar a cara
01:08:16interproximal
01:08:17radiografia oclusal
01:08:21olha lá
01:08:21a minha diquinha
01:08:235x7x7x5
01:08:25lembra?
01:08:26é como eu prefiro
01:08:27falar em centímetro
01:08:29não usar aquela
01:08:30tabelinha de milímetros
01:08:31mas enfim
01:08:32aí vocês usem
01:08:32como vocês acharem melhor
01:08:34o filme vai estar
01:08:36sempre posicionado
01:08:36contra a arcada
01:08:37que a gente quer
01:08:38avaliar
01:08:39mandíbula ou maxila
01:08:40e o feixe vai ser
01:08:41direcionado
01:08:42através dessa arcada
01:08:43indicada principalmente
01:08:45para localização
01:08:46de raízes
01:08:47dentes supranumerários
01:08:48dentes não
01:08:48oropcionados
01:08:49impactados
01:08:50caninos e terceiros
01:08:51molares
01:08:51localização de corpos
01:08:53estranhos dos maxilares
01:08:54e cálculos no ducto
01:08:55de Wharton
01:08:56que é a glândula
01:08:57salivar submandibular
01:08:58é o ducto que mais
01:08:59tem cálculo
01:09:00embaixo da região
01:09:02da língua
01:09:02é o que mais aparece
01:09:03e radiografia oclusal
01:09:05é bem prática
01:09:06para isso
01:09:06é interessante
01:09:08para a mensuração
01:09:09ortodôntica
01:09:09para determinar
01:09:10controle e tamanho
01:09:11dos maxilares
01:09:12obtenção de informações
01:09:13sobre localização
01:09:14natureza
01:09:15extensão
01:09:15deslocamento
01:09:16de fraturas
01:09:16na maxilomandíbula
01:09:17estudo de fendas
01:09:19palatinas
01:09:20determinação
01:09:21da extensão
01:09:22medial e lateral
01:09:22de alterações
01:09:23por exemplo
01:09:24cistos
01:09:24osteomelites
01:09:25malignidades
01:09:26detectar doenças
01:09:28no palato
01:09:28ou assoalho
01:09:29de boca
01:09:29então a gente tem
01:09:31oclusal superior
01:09:32pode ser do tipo
01:09:33total
01:09:34quando a gente usa
01:09:35esse longo eixo
01:09:36do filme aqui
01:09:37semelhante
01:09:39a nossa arcada
01:09:40e pode ser parcial
01:09:41quando o nosso longo eixo
01:09:42está perpendicular
01:09:42a arcada
01:09:43então a gente
01:09:44só incide
01:09:45em um lado
01:09:45da arcada
01:09:46na inferior
01:09:48a gente tem
01:09:49a mesma coisa
01:09:50total e parcial
01:09:51e também tem
01:09:54uma tabelinha
01:09:54de ângulos
01:09:56de incidência
01:09:56que também
01:09:59não vou me perder
01:09:59muito tempo
01:10:00tem aí também
01:10:01na apostila
01:10:02de vocês
01:10:02os pontos
01:10:04de incidência
01:10:04são bem tranquilos
01:10:05de entender
01:10:06assim
01:10:06glabela
01:10:07enfim
01:10:08à medida que você
01:10:10vai andando
01:10:10depois vocês dão
01:10:11uma lidinha
01:10:12com calma
01:10:12não vou perder
01:10:13muito tempo
01:10:13nisso não
01:10:13porque a gente
01:10:14está com
01:10:14tempo corrido
01:10:15então
01:10:18aí alguns
01:10:18exemplos
01:10:19de radiografia
01:10:20oclusal
01:10:20para avaliar
01:10:22cálculo
01:10:23no ducto
01:10:24de Wharton
01:10:25aquele que eu
01:10:25falei para vocês
01:10:26aparece bem
01:10:27na radiografia
01:10:28total de mandíbula
01:10:29investigação
01:10:30de elemento
01:10:31noropicionado
01:10:32aqui a gente
01:10:33tem os dentinhos
01:10:34supranumerários
01:10:35aqui aqueles
01:10:35caninos
01:10:36inclusos
01:10:37clássicos
01:10:37de orto
01:10:38aqui tem um
01:10:40casinho
01:10:41de odontoma
01:10:42aqui a gente
01:10:43tem um
01:10:43supranumerário
01:10:44aqui atrás
01:10:44desse canino
01:10:45canino
01:10:47não
01:10:47do pré
01:10:48fusão
01:10:50do 21
01:10:51com supranumerário
01:10:52enfim
01:10:52disjunção
01:10:53de maxila
01:10:53algumas imagens
01:10:54aí só para vocês
01:10:55verem de oclusal
01:10:56investigação
01:10:57de dimensão
01:10:57vestibulolingual
01:10:58de tumores
01:10:59enfim
01:11:01exames
01:11:02extrorais
01:11:03a gente já viu
01:11:04lá no começo
01:11:05também na parte
01:11:05de filmes
01:11:06que eles utilizam
01:11:07sempre filmes
01:11:08screen
01:11:08ou seja
01:11:09chassi
01:11:10placa intensificadora
01:11:11junto
01:11:11e o feixe central
01:11:13de raio-x
01:11:14vai estar em contato
01:11:14com essas placas
01:11:15intensificadoras
01:11:16essas placas
01:11:17vão emitir luz
01:11:18e essa luz
01:11:19que vai sensibilizar
01:11:20o filme
01:11:20então aí
01:11:22as nossas plaquinhas
01:11:23mais uma vez
01:11:24elas podem ser
01:11:25rápidas
01:11:26médias e lentas
01:11:27tem uma classificação
01:11:28de plaquinhas
01:11:28e elas são
01:11:30constituídas
01:11:31basicamente
01:11:31por sais
01:11:32tungstato de cálcio
01:11:33platino
01:11:34cianeto de bário
01:11:34ou terras raras
01:11:36acho que não é muito
01:11:38importante decorar
01:11:39esses nomes não
01:11:40mas enfim
01:11:41só pra vocês saberem
01:11:42exames extrorais
01:11:45a gente vai dividir
01:11:45aqui pra vocês
01:11:46verem alguns
01:11:47os laterais
01:11:48podem ser
01:11:48da mandíbula
01:11:49pra ângulo
01:11:50ângulo e ramo
01:11:51da mandíbula
01:11:52pra corpo
01:11:52da cabeça
01:11:54que a gente avalia
01:11:54dos moles duros
01:11:56e cefalométricas
01:11:57que são as nossas
01:11:57teleradiografias
01:11:58as pósteras anteriores
01:12:00que a gente chama
01:12:01de PA
01:12:01PA de mandíbula
01:12:03PA de seio maxilar
01:12:04PA de seio frontal
01:12:06e a taune reversa
01:12:07e por último
01:12:08a nossa axial
01:12:10pra base de crânio
01:12:12então vamos ver
01:12:12as técnicas
01:12:14lateral de mandíbula
01:12:15pra ângulo e rângulo
01:12:17o nosso plano sagital mediano
01:12:19vai estar paralelo
01:12:20ao chassi
01:12:20e vai estar inclinado
01:12:22em 60 graus
01:12:22em relação ao plano horizontal
01:12:24então o paciente
01:12:24vai ficar assim
01:12:25colado com o chassi
01:12:26inclinadinho em 60 graus
01:12:28como essa foto aqui de baixo
01:12:29de angula
01:12:34é mais ou menos
01:12:36é
01:12:39teve questão
01:12:40é fora
01:12:41e não tão fora
01:12:42é fora do consultório
01:12:45mas se você pensar
01:12:45no buco
01:12:46isso aí é a realidade
01:12:48nossa amiga buco
01:12:49usa direto
01:12:52mas mais importante
01:12:54do que saber
01:12:54essas inclinações
01:12:55enfim
01:12:56é saber
01:12:56pra que você pode usar
01:12:58eu acho
01:12:59então lateral de mandíbula
01:13:01o ângulo de incidência
01:13:03vai ser no ângulo
01:13:04da mandíbula
01:13:04do lado oposto
01:13:05que vai ser avaliado
01:13:06então o paciente
01:13:06vai estar de ladinho
01:13:07aqui
01:13:08e o cone
01:13:09vai vir por esse lado aqui
01:13:10ângulo vertical zero
01:13:12ângulo horizontal 90
01:13:14e o principal
01:13:16pra mim é isso aqui
01:13:17que eu acho
01:13:17que é o que pode cair
01:13:18a indicação
01:13:19dessas técnicas
01:13:19todas que a gente
01:13:20vai ver aqui
01:13:20de astrorais
01:13:21então lateral de mandíbula
01:13:23pesquisa de patologia
01:13:24nessa região
01:13:25fratura
01:13:26enfim
01:13:26tudo que tiver
01:13:27nessa região
01:13:28isso aqui
01:13:28a gente está levando
01:13:29em consideração
01:13:30assim não chegamos
01:13:30nem na parte
01:13:31de tomografia
01:13:32levando em conta
01:13:33que a gente está
01:13:33de repente
01:13:34em um hospital
01:13:34enfim
01:13:35que o que tem
01:13:35é o estroral
01:13:36ali pra fazer na hora
01:13:37então dá pra
01:13:38lançar a mão
01:13:40dessa técnica
01:13:41pra procurar
01:13:42qualquer tipo
01:13:43de alteração
01:13:43aqui em ângulo
01:13:44e ramo de mandíbula
01:13:46é uma alternativa
01:13:50quando imagens
01:13:50introrais
01:13:51não puderem ser obtidas
01:13:52também
01:13:52então paciente
01:13:53acidentado
01:13:56enfim
01:13:56paciente com trismo
01:13:57já também
01:13:58é uma outra opção
01:14:00e aí mais uma
01:14:03lateral de mandíbula
01:14:04aqui
01:14:04a gente vê
01:14:04um cisto dentígero
01:14:06parece
01:14:07enorme
01:14:07aqui
01:14:08bem em região
01:14:10de ângulo
01:14:10de mandíbula
01:14:11aqui a gente tem
01:14:12uma fraturinha
01:14:13também
01:14:14a lateral de mandíbula
01:14:17pra corpo
01:14:18o posicionamento
01:14:19e as manobras
01:14:20vão ser iguais
01:14:20a diferença só
01:14:22vai ser que o paciente
01:14:23vai aproximar
01:14:24o ápice nasal
01:14:25no chassi
01:14:25então ele vai chegar
01:14:26o rosto dele
01:14:27um pouquinho
01:14:27pra frente
01:14:28ali em direção
01:14:28ao chassi
01:14:29então com isso
01:14:31ele desloca
01:14:32um pouquinho mais
01:14:32essa parte
01:14:33a gente consegue
01:14:33ver mais
01:14:34corpo
01:14:35da mandíbula
01:14:36então aí
01:14:37duas radiografias
01:14:38de corpo
01:14:39na lateral
01:14:42de cabeça
01:14:43a gente tem
01:14:43que o plano
01:14:44sagital mediano
01:14:44vai estar
01:14:45paralelo ao chassi
01:14:46e perpendicular
01:14:47ao plano horizontal
01:14:47a área de incidência
01:14:49vai ser a região
01:14:50do tragos
01:14:51do lado oposto
01:14:51a ser avaliado
01:14:52ângulo vertical
01:14:53zero
01:14:54ângulo horizontal
01:14:5590
01:14:55e a gente tem
01:14:56como resultado
01:14:57radiografias
01:14:57como essas
01:14:58aqui a gente
01:14:59chama de lateral
01:15:00de cabeça
01:15:01porque é uma lateral
01:15:02mesmo
01:15:02quando a gente
01:15:03faz
01:15:03essa incidência
01:15:05num cefalostato
01:15:06aí a gente pode
01:15:08chamar de cefalométrica
01:15:09de perfil
01:15:10aquela que a gente
01:15:11faz em clínica
01:15:11radiológica
01:15:12que o paciente
01:15:12está posicionado
01:15:13enfim
01:15:14a cabeça estabilizada
01:15:15a gente sabe
01:15:15a distância
01:15:16que o ponto focal
01:15:18está dele
01:15:19isso tudo
01:15:20é importante
01:15:20pra padronizar
01:15:21a técnica
01:15:22então essa técnica
01:15:23a gente chama
01:15:23de cefalométrica
01:15:24se a gente tiver
01:15:25que fazer
01:15:25de repente
01:15:26acompanhamento
01:15:27paciente de orto
01:15:27ou paciente
01:15:28pós-cirúrgico
01:15:29a gente faz
01:15:30sempre uma cefalométrica
01:15:31porque a gente
01:15:32está padronizando
01:15:33a técnica
01:15:33a gente sabe
01:15:33que está sempre igual
01:15:34aquela anterior
01:15:35lateral
01:15:36de cabeça
01:15:37a gente está fazendo
01:15:38de repente
01:15:39num hospital
01:15:39na correria
01:15:40enfim
01:15:40posiciona ali
01:15:41não é uma técnica
01:15:42reproduzível
01:15:43então a diferença
01:15:45dessa aqui
01:15:45as situações
01:15:47são todas iguais
01:15:47aqui angulação vertical
01:15:48horizontal
01:15:49enfim
01:15:50área de incidência
01:15:51e aí está
01:15:53a nossa cefalométrica
01:15:54e a diferença
01:15:55é essa
01:15:55radiografia padronizada
01:15:57a gente está usando
01:15:58o paciente
01:15:58no cefalostato
01:15:59está posicionado
01:16:00a distância focal
01:16:02vai ser fixa
01:16:02sempre
01:16:04mas o posicionamento
01:16:06é semelhante
01:16:07ao posicionamento
01:16:08de lateral de cabeça
01:16:09
01:16:09e aí com isso
01:16:12a gente faz
01:16:13os nossos traçados
01:16:14cefalométricos
01:16:14pra todo um dia
01:16:24e aí com a gente está
01:16:26e aí com a gente está

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