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César Silveira, CEO da Árbore Engenharia, revelou que o programa Minha Casa, Minha Vida é o principal motor de crescimento da empresa, com foco no interior de São Paulo. A companhia projeta alcançar R$ 1 bilhão em faturamento até 2028 e destaca desafios como escassez de mão de obra e inflação de demanda.

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Transcrição
00:00Nosso assunto agora é construção civil.
00:02Eu recebo aqui no estúdio do Jornal Times Brasil, César Silveira,
00:05fundador e CEO da Árbora Engenharia.
00:08César, boa noite.
00:09Muito obrigada por ter aceitado o nosso convite.
00:12Quero começar entendendo qual é o foco da sua empresa
00:15e quais são as regiões em que vocês trabalham.
00:17Boa noite, Cris. Prazer estar aqui com você.
00:20A Árbora é uma empresa que tem 27 anos
00:22e a gente é uma empresa que tem o DNA de construtora.
00:26Nós nascemos em Belo Horizonte como construtora.
00:29A gente começou a empresa construindo para outras incorporadoras.
00:34Na realidade, quando a empresa começou,
00:37construção e incorporação eram negócios quase que andavam juntos nas empresas.
00:43Quando houve a abertura de capital, a partir de 2007,
00:46das empresas de construção,
00:48ficou muito claro essa diferença entre incorporação e construção.
00:52E nós sempre encaixamos a empresa no lado de construtora
00:55e a gente construiu muito durante bastante tempo para outras incorporadoras.
01:01Até que a partir de 2013 a gente começou a incorporar também.
01:04E quais são as regiões em que vocês estão mais presentes?
01:07Você falou que é de Belo Horizonte, a de Minas Gerais,
01:10mas eu sei que vocês têm uma atuação muito forte aqui em São Paulo,
01:13inclusive no interior do estado.
01:14A empresa veio para São Paulo em 2000.
01:17Então, hoje a nossa operação,
01:19grande parte dela está no interior de São Paulo.
01:22Temos operação aqui na capital também.
01:24E temos uma operação no Nordeste,
01:26que é uma operação de alto padrão,
01:27que seria a Árvore Signature,
01:29que é uma empresa que surgiu na pandemia
01:31para atender a demanda da segunda moradia.
01:34Quer dizer, vocês têm construções de alto padrão
01:37e também têm construções para Minha Casa Minha Vida.
01:40São uma frente importante de negócios também, Minha Casa Minha Vida?
01:43Não, Sim, Minha Casa Minha Vida é a nossa principal frente de negócio.
01:46O negócio de alto padrão surgiu muito em função da segunda moradia na pandemia.
01:51Mas o nosso negócio, que tem impulsionado a empresa
01:54e que a gente tem crescido bastante,
01:55é o Minha Casa Minha Vida,
01:57que a gente tem atuado aqui basicamente capital interior de São Paulo,
02:01mas muito mais interior.
02:03Quais são os diferenciais principais dessas construções da Árvore?
02:07Pois é, a gente consegue fazer.
02:09Eu acho que o interior de São Paulo reúne várias características
02:12que são muito importantes para esse produto que a gente está colocando.
02:16Tem uma demanda muito grande,
02:18o Minha Casa Minha Vida no Brasil inteiro tem uma demanda muito grande,
02:21mas o interior de São Paulo reúne algumas características.
02:26Existe uma renda formal muito boa,
02:30porque tem muita indústria, é uma região muito industrializada.
02:33existe uma quantidade grande de pessoas jovens
02:37que estão indo para o interior de São Paulo para esses empregos
02:40e demandam moradia.
02:42Então, está mudando um pouco o conceito de moradia no interior,
02:45que sempre foi muito de casa.
02:47A gente tem feito hoje condomínios-clubes,
02:50que hoje a gente reúne segurança e lazer
02:52para um casal que está começando a vida
02:55e precisa de ter uma moradia acessível
02:59e que quer ter todo o conforto
03:01que a gente pode proporcionar hoje em dia
03:05em empreendimentos até de alto padrão.
03:07A gente consegue colocar nos nossos empreendimentos no interior,
03:10até em função do valor do terreno,
03:13muito mais recursos de lazer.
03:17E vocês atuam, Minha Casa Minha Vida 1, 2, 3,
03:20em vários valores?
03:21É, a gente tem hoje basicamente faixa 2 e 3
03:25e estamos entrando agora na nova faixa 4,
03:28que é uma faixa que foi criada recentemente,
03:31que é imóveis entre R$ 350 mil e R$ 500 mil.
03:34Como é que foi para vocês esse primeiro semestre de 2025
03:37e as perspectivas até o fim do ano?
03:40O que é que você pode me adiantar?
03:41Cris, foi muito bom, porque eu falo que o nosso programa
03:45Minha Casa Minha Vida, ele é o único programa
03:48que tem um recurso apartado de tudo o que está acontecendo no Brasil
03:52e uma taxa de juros também apartada.
03:54Então, a gente está trabalhando dentro do mercado
03:57que a gente consegue oferecer um produto
03:59dentro de uma condição acessível,
04:06por causa da taxa de juros do programa,
04:09a gente consegue oferecer esse produto
04:10que se você subir para as faixas superiores,
04:16você já não consegue.
04:16A taxa de juros hoje está proibitiva
04:18para produtos de média de padrão para cima.
04:21De alguma forma, o cenário de instabilidade
04:23entre Brasil e Estados Unidos afeta o seu negócio ou não?
04:27No primeiro momento, não.
04:29No primeiro momento, a gente está observando.
04:31É claro que a construção civil depende de muitos commodities
04:35que podem ter variações, mas no primeiro momento, não.
04:40Você me contou aqui que a empresa tem 27 anos,
04:43ou seja, quase três décadas de trajetória.
04:45Quais foram os momentos de maior desafio e de maior êxito
04:49nesses anos todos?
04:51Olha, a gente passou por muitas crises.
04:55Eu falo que o maior vilão da habitação popular é a inflação.
05:01Então, sempre que tem inflação,
05:02porque os contratos não são reajustados,
05:05depois que você assina o contrato com o banco,
05:07você não tem reajuste.
05:09Então, é um período ali de dois anos que a gente tem que segurar.
05:11Então, os momentos de inflação são os piores momentos.
05:15E hoje a gente vive uma inflação de demanda,
05:19que é...
05:21Ela não aparece nos índices,
05:24mas ela é uma inflação que existe porque não tem mão de obra.
05:27Mas por que não tem mão de obra?
05:30Porque o jovem não quer ir para a construção civil.
05:32Então, aquele rapaz que é filho do pedreiro
05:35não quer seguir a profissão do pai?
05:37Não quer seguir e a gente está tentando fazer um trabalho
05:40de mostrar que a construção civil mudou.
05:43Hoje, a gente tem muito mais equipamento,
05:45a gente tem muito mais condição de trabalho
05:47e os salários na construção civil hoje são muito maiores
05:50do que muitos salários até de pessoas com graduação superior.
05:56E como vocês fazem esse trabalho?
05:57É um trabalho de educação.
05:59Nós estamos tentando começar pelos filhos dos funcionários.
06:02A idade média na construção civil hoje é 42 a 45 anos.
06:08Então, você imagina, essa mão de obra está acabando.
06:10Pedreiro, carpinteiro.
06:11Se a gente não formar novos profissionais,
06:14a gente vai ter um problema no curto prazo.
06:17Na sua opinião, o momento que você está vivendo agora da empresa
06:20é um dos melhores momentos?
06:23É um momento desafiador, porque o crescimento é sempre difícil.
06:27A gente tem as dores do crescimento,
06:29a gente tem uma operação muito descentralizada.
06:32Então, a gente tem que cuidar para que a gente consiga crescer
06:37dentro da cultura da empresa, esse é o maior desafio.
06:39Qual é o tamanho de vocês hoje e onde vocês querem chegar?
06:42Hoje, a gente tem um faturamento em 2024 da ordem de 350 milhões.
06:48A gente quer chegar em 1 bilhão até 2028.
06:51Muito obrigada.
06:52Prazer te receber aqui, César.
06:55Eu desejo sucesso para você.
06:56Muito obrigado. Eu que agradeço.
06:58Boa noite.
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