- há 4 meses
Ainda durante a apresentação do novo arcabouço fiscal do governo Lula, o ministro da Fazenda Fernando Haddad garantiu que a proposta não terá criação ou aumento de impostos já existentes. Apesar de chamar tais dúvidas de “legítimas”, Haddad negou em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (30) um aumento na tributação.
“Não está no nosso horizonte”, afirmou. “Não estamos pensando em CPMF, não estamos pensando em acabar com o Simples, não estamos pensando em reonerar a folha de pagamento, não é disso que se trata.”
“Nós temos que fazer quem não paga imposto pagar, porque nós temos muitos setores que estão demasiadamente favorecidos com regas estabelecidas ao longo das décadas e que não foram revistas”, continuou. “Nós vamos. ao longo do ano e já começando na semana seguinte a apresentação do arcabouço, encaminhar as medidas saneadoras que darão consistência para o resultado previsto neste anúncio.”
Ele quer, em suas palavras, “enfrentar a agenda contra o patrimonialismo e acabar com uma serie de abusos que foram cometidos contra o Estado brasileiro”. Antes, ele explicou a a proposta quer promover uma “execução racional” do Orçamento brasileiro.
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“Não está no nosso horizonte”, afirmou. “Não estamos pensando em CPMF, não estamos pensando em acabar com o Simples, não estamos pensando em reonerar a folha de pagamento, não é disso que se trata.”
“Nós temos que fazer quem não paga imposto pagar, porque nós temos muitos setores que estão demasiadamente favorecidos com regas estabelecidas ao longo das décadas e que não foram revistas”, continuou. “Nós vamos. ao longo do ano e já começando na semana seguinte a apresentação do arcabouço, encaminhar as medidas saneadoras que darão consistência para o resultado previsto neste anúncio.”
Ele quer, em suas palavras, “enfrentar a agenda contra o patrimonialismo e acabar com uma serie de abusos que foram cometidos contra o Estado brasileiro”. Antes, ele explicou a a proposta quer promover uma “execução racional” do Orçamento brasileiro.
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NotíciasTranscrição
00:00Vou explicar para vocês o que aconteceu ontem, tá?
00:04A gente acabou aqui, cronologicamente, a gente acabou aqui 10 e quase 11, não era isso?
00:09E aí, gente, e acabou com, olha, saiu o PowerPoint da apresentação que o ministro vai fazer, correto?
00:18E foi bem aqui, ó.
00:20Deixa eu... E aí eu escrevi essa matéria aí, falando, olha, o mercado reagiu mal.
00:27Foi bem aqui, ó.
00:30O mercado reagiu mal.
00:35Eu vou mudar esse mouse aqui, eu não sei como...
00:38Vamos tentar agora aqui, ó.
00:40Tá vendo? 11 horas é bem aqui.
00:4311 horinhas, saiu, e eu escrevi essa matéria aí, o mercado reagiu mal, o juros subiu e o dólar subiu também.
00:52Lembra, vocês vão lembrar, que as coisas aqui eu não falo, não fico dando...
00:57Orelhada, né, que lhe diz o outro.
01:04Gilmar, vou ficar te devendo essa, viu?
01:06Rodrigo, se você puder falar um pouco sobre as mudanças dos controladores 12 Minas e CSN.
01:10Vou ter que dar uma olhada mais de verdade nisso, e aí depois eu te respondo para não correr o risco aqui de fazer...
01:15De falar muita besteira, né?
01:18Mas aí foi isso que aconteceu, ó.
01:20Esse movimento aqui, os juros...
01:22Esse aqui é o juro para janeiro de 25, daí para janeiro de 25, ele vinha em queda e aí passou a subir depois que apareceu aquele PowerPoint que eu até mostrei para vocês aqui, porque estava difícil de entender aquela conversa, né?
01:35Eis que, logo em seguida, o que aconteceu?
01:38Mostra aí, Joel.
01:44A outra, a outra matéria.
01:54Olha aí, aí eu reescrevi essa aí, um pouquinho depois, falando que o nosso querido Haddad acalmou os investidores, dólares e juros voltaram a cair.
02:06Então, volta lá.
02:07Vamos voltar, Joel, por favor.
02:11Que é mais ou menos aqui, ó, lá para 11,5.
02:14Pode voltar lá na minha tela.
02:17Aqui, ó, lá para 11,5, né?
02:19Se a gente mexer aqui.
02:23O nosso querido Haddad começa a falar e o mercado topou.
02:28Essa é a realidade.
02:30Pelo menos ontem, o mercado topou.
02:33Achou que, nosso querido, amado mestre, trouxe para você aqui uma proposta de acarboço fiscal.
02:44E aí, a curva de juros toda cedeu ontem.
02:50Então, a primeira visão que você tem é que o mercado gostou.
02:57Muito bem.
02:58Durante o dia, as pessoas foram digerindo essa ideia.
03:07E é isso aí.
03:11A Tebet falou sobre a regra fiscal.
03:15Diz que era crível, né?
03:18Tá aí, ó.
03:19A nova regra fiscal é crível.
03:22Eu já posso, pelo lado do orçamento, afirmar para vocês, depois dos primeiros números já checados,
03:27que esta regra fiscal é crível, possível e que temos condições de cumpri-la.
03:32Aí, diz ela, por ser flexível, ela é crível, ela é fácil de ser entendida e transparente,
03:38que gera estabilidade e previsibilidade.
03:40Não.
03:40Vamos lá.
03:41Agora, vamos colocar as coisas nos lugares.
03:44Não.
03:44Ela não é fácil de ser entendida.
03:46Ela tem um conceito razoável, que não é tão difícil,
03:50mas ela não é uma regra que você consegue fazer a conta de cabeça, né?
03:55Por exemplo, quando você falava no teto de gasto, você falava assim, olha, a despesa não pode subir mais que esse índice inflacionário aqui.
04:02Ponto.
04:03Não tem segredo.
04:05Isso é uma conta que qualquer criança acima do quinto ano provavelmente consegue fazer.
04:12Olha, tá vendo?
04:12Esse número aqui não pode ser maior que esse, tá bom?
04:14Pronto.
04:15Fim.
04:16Acabou.
04:16Não, mas não é isso.
04:18O governo inventou uma meta de resultado primário, certo?
04:23Que é, nesse primeiro ano aqui, menos 0,5%.
04:27Então, seria um déficit de 0,5% do PIB.
04:32Depois, zeraria o déficit em 2024.
04:37Teria um superávit de 0,5%.
04:39E um superávit de 1% do PIB em 2026, dentro de uma banda de 0,25 ponto percentual.
04:46Então, este ano, o déficit tem que ficar entre menos 0,25 e menos 0,75, certo?
04:55Lembrando, a expectativa do governo.
05:03E o Fábio Jambiagi, que é um pesquisador aí do IBRI, lá da FGV, falava exatamente isso.
05:10Eu conversei com ele ontem e ele soltou um artigo também falando sobre isso.
05:16Falando, olha, o que é estranho é que, oito dias atrás, o governo falou que o déficit
05:20era de quase 1% do PIB.
05:25Oito dias depois, hoje, ontem no caso, o déficit passou para 0,5%.
05:31O que aconteceu nesses oito dias?
05:34Então, prestem atenção nas coisas, tá?
05:39É esse tipo de coisa que a gente tem que prestar atenção, porque as coisas, como eu falei para vocês,
05:44pelo que a gente estava recebendo antes, as contas não fechavam.
05:47Mas elas fecham.
05:49Então, pegadinha.
05:52Muito bem.
05:54Além disso, tudo tem previsto nos mecanismos lá do governo que o piso para investimento
06:01será de 75 bilhões de reais por ano, mas vai ser reajustado pela inflação do ano a cada ano.
06:12Beleza?
06:13A gente tem a garantia que o ajuste não será pelo investimento, que é o pior corte que existe.
06:18Junto com o corte de gastos sociais, dizia aí o secretário Rogério Seron, secretário do Tesouro Nacional,
06:25que já sabe do problema.
06:27E aí eu vou fazer um parênteses aqui.
06:31Tem uma coisa que me preocupa muito nessa equipe.
06:36Não é só o fato de eles estarem aí na casa dos 30 anos.
06:40O Guilherme Mello, que é o secretário de Política Econômica, se não me falha a memória,
06:47chegou a fazer uma brincadeirinha numa coletiva.
06:52De um tempo atrás, quando alguém perguntava de hiperinflação,
06:54ele falava, mas ninguém aqui vai lembrar o que é hiperinflação.
06:57Ninguém aqui viveu hiperinflação.
07:00Pois bem, eu não estava nessa coletiva, obviamente.
07:04Mas o fato dele fazer uma brincadeirinha com isso é algo que preocupa.
07:09Eu sei que ele tem um tom mais descontraído, tipo eu.
07:11Eu sou um cara mais descontraído mesmo, normalmente.
07:13Mas algumas coisas me parecem que faltam um pouco de contato com a realidade histórica brasileira.
07:23Mas a gente vai ver isso tudo desenrolar ainda, porque, como eu disse,
07:28que era o meu receio, veio um PowerPoint e não veio a lei.
07:33A lei ainda não está escrita.
07:35Então, quando ela estiver escrita, aí sim você sabe exatamente o que o governo quer fazer.
07:39Porque, por enquanto, como diria aquela cantora italiana que me foge o nome agora,
07:44é parole, parole, parole.
07:46São só palavras.
07:47Hoje eu estou inspirado com a velharia.
07:52São só palavras que a gente tem nesse arcabouço.
07:56Por enquanto, é aquela história do...
08:00Eu até falei do...
08:02Bom, da doa de mel que você só precisa ganhar na Mega Sena e esqueceu de avisar.
08:06Então, tem isso, né?
08:08E o governo, então, trava um nível de investimento que vai ter que ser cumprido, né?
08:15E também trava um piso de gastos.
08:18O gasto tem que subir 0,6% real ano contra ano, sempre.
08:26No mínimo.
08:27Tá bom?
08:29Então, é isso.
08:31Muito bem.
08:31Claro que para você chegar naquelas metas lá de resultado primário,
08:35vamos lá lembrar o que é o resultado primário.
08:37É quanto você arrecada menos quanto você gasta, certo?
08:41Se isso aqui netar, né?
08:43Se ficar 0 a 0, você tem 0 déficit, 0 superávit,
08:47que é o que seria, segundo o governo, lá em 2024,
08:50o resultado que a gente vai ter.
08:52Se você gasta mais do que arrecada, né?
08:54Aqui, gastou mais.
08:56O governo fecha o ano com déficit.
09:00A dívida pública aumenta e tudo mais, beleza?
09:02Se é o contrário, você tem superávit.
09:06O governo está dizendo que vai ter um superávit de 0,5 e 1.
09:09Muito bem.
09:10Conversei com alguns economistas, está nessa matéria aí da Cruzoé.
09:13Quem tiver curiosidade pode dar uma olhada lá.
09:16E nenhum deles, nenhum, né?
09:18Foram um, dois, três, quatro, cinco economistas, pelo menos.
09:22Consultores, pesquisadores, economistas de banco.
09:26Nenhum deles consegue fazer essa conta fechar.
09:31Viu um relatório da XP também, que o Marcos Mendes assina.
09:35Ninguém consegue fazer essa conta fechar.
09:38Ninguém.
09:39Muito bem.
09:42E aí vem o começo do problema e as dicas, né?
09:49O Haddad se comprometeu a não criar impostos.
09:53E não aumentar impostos com o novo arcabouço fiscal.
09:59Não está no nosso horizonte, diz ele.
10:02Talvez o horizonte dele seja meio curto, aparentemente.
10:05Não estamos pensando em CPMF.
10:07Obrigado.
10:08Não estamos pensando em acabar com o Simples.
10:10Muito obrigado.
10:11Não estamos pensando em reonerar a folha de pagamento.
10:14Não é disso que se trata.
10:16Muito obrigado, Fernando.
10:17Nós temos que fazer quem não paga imposto pagar.
10:21Porque nós temos muitos setores que estão demasiadamente favorecidos
10:24com regras estabelecidas ao longo de décadas e que não foram revistas.
10:29Nós vamos, ao longo do ano, e já começando na semana que vem,
10:34na semana seguinte à apresentação do arcabouço,
10:36encaminhar medidas saneadoras que darão consistência
10:41para o resultado previsto neste assunto.
10:43Muito bem.
10:43Lembrem-se que eu falei que você tem uma meta de resultado primário
10:47e o resultado primário é quanto você arrecada menos quanto você gasta.
10:53O arcabouço fiscal diz que o gasto vai subir.
10:56Ponto.
10:57Não interessa o que aconteça.
10:59O gasto vai subir.
11:00pelo menos 0,6% acima da inflação.
11:08Segundo o Haddad e a equipe econômica,
11:10é para isso que o presidente Lula foi eleito.
11:14Muito bem.
11:14É assim.
11:16Esse é o resultado da eleição.
11:18Bom, se o gasto não vai cair e, mesmo assim, você vai arrecadar mais do que você gasta,
11:30então só tem uma solução, meu caro Watson.
11:32aumentar impostos, ou pelo menos aumentar a carga tributária.
11:44Não é?
11:44É claro, se você não vai gastar menos, você tem que ganhar mais.
11:48Não tem nada de errado com isso.
11:49Eu, é uma das filosofias, inclusive, recentes aqui em casa,
11:55que a gente estava conversando.
11:57Eu falei, não, eu acho que, na verdade, hoje, a gente tem que ganhar mais.
12:00Arranjar formas de ganhar mais.
12:03É isso.
12:04Muito bem.
12:04O problema é que a única forma que o governo tem de ganhar mais
12:07é colocando a mão dele mais fundo no seu bolso.
12:12Ou com a revisão de regimes especiais,
12:14que deve ser muita coisa que deve acontecer,
12:17regime de zona franca, estados que têm cidades e municípios,
12:23estados que têm diferenciação de CMS, ISS,
12:27para trazer empresas para lá.
12:29E aí tudo vai cair, vai desaguar lá na reforma tributária
12:33e vai transformar a reforma tributária
12:36numa dificuldade ainda maior do que você já teria naturalmente
12:42para tentar unificar tudo isso.
12:45Beleza?
12:45Mesmo com...
12:48Talvez você consiga criar saídas estratégicas aos pouquinhos,
12:52para esses, por exemplo,
12:54aquele incentivo lá da Zona Franca de Manaus.
12:58Talvez você consiga.
13:00Mas vai ser uma briga de foice e isso vai demorar.
13:05Como diz o Eduardo Pedro Conceição,
13:06é isso, a medida senadora,
13:08eba, vamos cortar os gastos públicos.
13:09Não, exatamente não é isso.
13:12Só que não mesmo.
13:13E aí...
13:16Aí pronto, isso vai para o Congresso para ser debatido, certo?
13:24E aí o Lira já deu o primeiro aviso.
13:26Regra fiscal precisará de ajustes.
13:35Diz que a apresentação do Arca Bolsa foi um bom começo.
13:39É um bom começo, faz parte daquilo que o Fernando Haddad já vinha tratando.
13:44Lógico que com mais alguns detalhes do que pretende fazer das metas,
13:48todos os efeitos.
13:48O Arca Bolsa vai ser uma diretriz mais flexível que o teto de hoje.
13:53Mas o X vão ser as nossas negociações para ver que projetos e votações
13:57vamos ter que fazer para ajustar o Arca Bolsa.
14:01Está vendo?
14:01Isso aí são aquelas medidas saneadoras.
14:05Por exemplo,
14:06a tese que o governo defende de não aumentar impostos,
14:09de fazer com que hoje,
14:10quem não pague,
14:11quem não paga impostos,
14:13passe a pagar.
14:13Então, você não inventa o imposto,
14:19mas você tira o benefício de alguém.
14:21Será que o MEI vai pagar um pouquinho a mais?
14:25Porque ele tem um regime especial.
14:28Talvez não.
14:28Talvez seja só lá na Zona Franca.
14:30Talvez seja só outros programas
14:33para importação de algumas coisas e coisas parecidas.
14:37E aí a gente foi até o Congresso
14:44e aí você já viu
14:45que o Congresso está aguardando
14:52as medidas para aumentar a receita.
14:54O nosso Zé Guimarães,
14:55querido líder do governo,
14:58diz o seguinte,
14:59ao texto do Arca Bolsa,
15:00para ele ter incidência real,
15:02temos que ter medidas provisórias,
15:04complementares,
15:04complementares ou PLs
15:06com urgência constitucional.
15:08É um conjunto de medidas
15:09que precisam ser encaminhadas
15:10para dar viabilidade prática ao arcabouço.
15:13O arcabouço é uma tese,
15:15é uma linha econômica.
15:18Duas propostas que já foram levantadas
15:19pelo ministro nas reuniões
15:20com os líderes da Câmara e do Senado
15:21é a taxação de Big Techs
15:23e de jogos de azar.
15:28Muito bem.
15:29Não vamos criar impostos,
15:30mas vamos.
15:32Não, mas é para Big Tech.
15:34Mas o Zé Guimarães também disse
15:43que não tem problema,
15:44que a coisa está bem arrumada
15:45lá no Congresso
15:46e que,
15:47só nas palavras dele,
15:49a coisa está bem arrumada.
15:50Acho que o texto é tão resumido
15:52com essa ideia central
15:52que não precisa nem ser emendado.
15:54Olha que beleza.
15:54Vai chegar um texto
15:55que o Congresso não vai fazer nada.
15:57Vai só dar ok.
15:59O que nós vamos ver
16:00são as medidas complementares
16:01que vai ser levado
16:01com o comitante ao texto do arcabouço.
16:03Eu nunca vi uma proposta
16:05tão sofisticada como essa
16:06receber tanto sinal positivo
16:08de aprovação.
16:10Claro que tem os detalhes depois,
16:12mas eu acho que a coisa
16:12está bem arrumada.
16:14Disse aí o nosso querido Zé Guimarães.
16:16Eu nem vou colocar esse vídeo dele
16:17porque não...
16:20Não acrescenta.
16:22Muito bem.
16:23A pessoa que vai ficar
16:23com essa relatoria
16:24é o nosso querido...
16:25Cláudio Cajado.
16:29Está aí.
16:31Cláudio Cajado,
16:32deputado lá do...
16:35de Alagoas.
16:36De Alagoas?
16:36Da Bahia, desculpa.
16:38De Alagoas é o Arthur Lira.
16:40Que vai ser...
16:41A gente deu isso com exclusividade
16:43antes de todo mundo.
16:44Por isso que você deve ser
16:45nosso assinante.
16:46Recebe logo, recebe o push
16:47no celular
16:49e fica sabendo antes.
16:52O deputado Cláudio Cajado,
16:53então,
16:54deve ser aí
16:54o novo relator
16:55do marco fiscal
16:56na Câmara,
16:57assim que a proposta
16:58chegar na Câmara dos Deputados.
17:00Certo?
17:04Então, a gente tem
17:05essa pessoa aí,
17:05Cláudio Cajado.
17:06Segundo, ontem,
17:07numa conversa com o Graeb
17:08no Papo Antagonista,
17:09ele até falava que
17:10aparentemente...
17:11Eu não conheço
17:11o Cláudio Cajado.
17:12Desculpe.
17:13Depois vou procurar
17:14saber mais
17:16sobre o currículo
17:17do rapaz,
17:18mas parece que ele é um cara
17:20que é um bom negociador
17:22e uma pessoa
17:23que esteve aí
17:24em contato
17:25com essas duas pontas
17:26mais polarizadas
17:27aí da política brasileira
17:29e essa direita,
17:30essa esquerda
17:30mais polar.
17:34Beleza?
17:37O Zé Sérgio,
17:39por exemplo,
17:39a Zona Franca de Manaus,
17:40como a cleptocracia
17:41como governo
17:43defende e subsidia
17:44multinacionais
17:45enquanto destrói
17:45empresas
17:46em empregos
17:47genuinamente brasileiros.
17:48É isso.
17:49O Zé Sérgio,
17:49por exemplo,
17:50concorda
17:50que esse seja um regime
17:52que seja revisto,
17:53por exemplo.
17:56E é isso.
17:57A sociedade tem que discutir isso.
18:00O fato é
18:01que, obviamente,
18:02vai ter mais impostos.
18:04Ponto.
18:05Onde
18:05vão buscar
18:07esse imposto?
18:08Aí é um problema
18:09que a gente vai descobrir
18:10muito em breve.
18:11quem acreditou
18:14que quando eles
18:14apresentaram
18:15esse PowerPoint
18:16ia vir algo
18:16benéfico
18:17para a população?
18:19Pois então.
18:20Eu falei que
18:20o tanto de dinheiro
18:22porque o
18:23Haddad
18:25disse que vai
18:25levantar
18:26100 a 150 bi,
18:27né?
18:28Para conseguir
18:29chegar nesses resultados
18:30esse ano ainda.
18:32O
18:33mais
18:34interessante
18:35é que
18:36só tem
18:37três pessoas
18:37no mundo
18:38que eu vi
18:38ganhar tanto dinheiro
18:39com o PowerPoint,
18:40né?
18:40Se o Haddad
18:41conseguir essa feita
18:42ele será o terceiro.
18:43O outro era o
18:44Ike Batista,
18:45já até falei isso
18:45para vocês,
18:47o que ganhou aí
18:48o pessoal de Bolsa
18:49vai lembrar.
18:50Quem não conhece
18:50pode assistir o filme
18:52lá da Netflix,
18:52é bem mais ou menos
18:53o filme,
18:54mas é um filme,
18:55né?
18:56É um jeito
18:57de contar a história,
18:58um pouco de
18:58como ele é vilão,
18:59porque ele é bilionário,
19:00né?
19:01Mas tem vários
19:01probleminhas ali
19:02que vocês vão notar.
19:04Mas a história
19:05está mal contada,
19:06infelizmente,
19:07na minha opinião.
19:08Mas pelo menos
19:09já é uma pincelada
19:10sobre isso.
19:11O filme chama
19:11Ike,
19:13né?
19:13I-I-K-E.
19:17O outro
19:18é o Bill Gates,
19:20né?
19:20Que é o dono
19:21da empresa
19:22que criou
19:23o PowerPoint.
19:24Então,
19:24o Haddad
19:25vai ter que melhorar
19:27muito
19:27essas qualidades
19:30dele aí
19:30para conseguir
19:31arrecadar
19:31tanto dinheiro
19:32como um PowerPoint,
19:34né?
19:35Mas é isso,
19:36o fato
19:36é que...
19:37E aí,
19:39gente,
19:39de novo,
19:40eu sempre cito
19:40a Margaret Thatcher,
19:42é sempre a mesma discussão.
19:44Quanto do seu dinheiro
19:45deve ficar com você
19:46e com a sua família
19:48e quanto do seu dinheiro
19:49deve ser entregue
19:51para o Estado?
19:52É isso.
19:54Ah,
19:54você acha que,
19:55não,
19:55eu faço melhor
19:56com o meu dinheiro,
19:56não quero entregar
19:57nada para o Estado?
19:58Vamos ver.
19:59Eleição é uma das formas
20:01de a gente discutir
20:02esse tipo de coisa.
20:03o modelo
20:05que venceu
20:06a eleição
20:06e nisso o PT
20:07está correto,
20:08é um modelo
20:09onde você entrega
20:10mais do seu dinheiro
20:11para o Estado,
20:12porque você acha
20:13que o Estado
20:14vai fazer melhor uso
20:15do seu dinheiro
20:16do que você mesmo
20:17fará,
20:18beleza?
20:19Pelo menos é assim
20:20que foi
20:21o resultado
20:22dessa eleição,
20:25feliz ou infelizmente.
20:26Legenda por Sônia Ruberti
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