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  • 27/06/2025
O secretário de Orçamento Federal, Paulo Bijos, admitiu que a equipe econômica usará leis ainda não aprovadas pelo Congresso para fechar o Orçamento de 2024.

“Para que nós consideremos aumento de receitas, é necessário que tenhamos as proposições protocoladas e não necessariamente aprovadas”, afirmou.

A declaração foi dada durante entrevista coletiva, na tarde desta sexta-feira (21), em Brasília, em que o governo explicou o aumento do rombo nas contas públicas e anunciou o bloqueio de R$ 1,5 bilhão no Orçamento de 2023.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, quer zerar o déficit orçamentário em 2024. Para isso, um sem-número de cálculos está sendo feito.

O governo, para atingir o objetivo, precisa de mais R$ 120 bilhões nos cofres públicos — a cifra foi confirmada a O Antagonista por fontes da pasta. Por isso, o ministro está empenhado em aprovar medidas que aumentam a arrecadação e a geração de receitas.

Entram nesse roll, a taxação de apostas esportivas, dos fundos de investimentos de super-ricos, o marco de garantias e a reforma do Imposto de Renda.

Para 2023, apesar do discurso de que a economia brasileira vive um bom momento, não será possível fechas as contas no azul. A previsão de déficit é de R$ 100 bilhões.

Haddad nos últimos dias intensificou as conversas com o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), para alinhavar a tramitação das medidas no Congresso e construir apoio político favorável.

O projeto de lei que detalha o Orçamento de 2024 deve ser enviado até 31 de agosto. No texto é descrito as receitas e as despesas do governo.

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Transcrição
00:00Deixa eu só dizer mais uma coisinha, o orçamento que sai semana, mês que vem, também será uma peça de pé, né, vai ser o orçamento do alto da compadecida, pode colocar aí, meu querido Matheus, uma peça de pé do governo, o orçamento de 2024, tá aí, olha só, o secretário de Orçamento Federal, Paulo Bichos, pode deixar só nesse comecinho,
00:25admitiu que a equipe econômica usará leis ainda não aprovadas pelo Congresso para fechar o orçamento de 2024, tá vendo? Você aí reclamando de matemática, meu amigo, agora tem a legislação mágica, a legismágica, nem sei nem como é que chama isso, para que nós consideremos aumento de receitas, olha isso,
00:50qual é a parte que você controla no orçamento público? Receitas ou despesas? Uma pergunta que não é tão difícil de responder, não exige pós-graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado, não exige Nobel, não exige que você tenha um grupo parecido com aquele que o Oppenheimer juntou lá para o projeto Manhattan, né?
01:12Qual é o lado que você controla? Você tem certeza? O lado das despesas ou o lado das receitas? Não, é claro.
01:24Diz aqui o Bichos, para que nós consideremos aumento de receitas, é necessário que tenhamos as proposições protocoladas e não necessariamente aprovadas, né?
01:35E se não for aprovado?
01:39Que orçamento, né, gente? Que besteira.
01:42Bom, aí o que acontece? Casado com aquela história do IBGE ali, que a gente pode ver o próximo, né, à frente do IBGE,
01:54e aí pode fazer uma conta diferente de inflação, né, você fala, não, não, a inflação não subiu tudo isso, né, o IBGE mede, o IPCA, vocês lembram disso, né,
02:02entre outros índices econômicos que palizam praticamente todo o arcabouço econômico brasileiro.
02:10E aí você fala, ah, não, a inflação não subiu porque energia elétrica não vai mais entrar no índice desse mês, só esse mês.
02:22Não vai fazer diferença lá no próximo, porque tem uma alteração muito grande, entendeu?
02:25A gente já tem o tal do núcleo, né, as coisas que são muito voláteis, você coloca o que você quiser no núcleo, você tira, põe, faz um núcleo novo, faz um super núcleo, um mini núcleo, um micro núcleo, acaba que o IPCA inventa outro índice de inflação.
02:55E aí
02:59E aí
03:03E aí
03:07E aí
03:09E aí

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