O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), deu um claro recado hoje ao governo Lula e afirmou que "textos radicais" não serão aprovados pelo plenário, em referência à proposta de nova âncora fiscal.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acordou com lideranças da Câmara dos Deputados que o texto para estabelecer nova âncora não será radical e pretende entregar uma minuta ainda em março.
Segundo Lira (PP-AL), a matéria deverá tratar responsabilidade fiscal, sem esquecer justiça social.
"Fizemos um acordo para que o texto que vier seja um 'texto médio' que possa angariar apoio e consiga ter base para uma mudança constitucional", afirmou o parlamentar.
Lira ressaltou que a população fez uma escolha "antagônica": elegeu um congresso reformador e liberal, e elegeu um governo mais do campo social. Assim, é necessário que o diálogo seja bem estabelecido pelo ministro da Fazenda.
"Haddad tem sido uma das figuras mais importantes do PT no diálogo com o Congresso", disse.
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