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Transcrição
00:00A gente fica muito triste quando vê uma medida provisória como a 1045 ser rejeitada no Senado,
00:11privando 2, 3 milhões de jovens que podiam estar tendo acesso ao emprego,
00:19rejeitado por lobbies de algumas instituições e por não querer justamente discutir determinados assuntos.
00:27Nós chegamos a fazer um acordo hoje de manhã com o líder do governo, Fernando Bezerra Coelho,
00:34que o Senado suprimiria toda a parte da CLT que foi pedida aqui pelo governo para ser incluída na medida provisória na Câmara
00:41e nós referendaríamos ainda no dia de hoje a votação que o Senado fizesse excluindo do texto por emenda supressiva
00:51e não por outros mecanismos que lá foram usados uma única vez.
00:56que nós aqui respeitaríamos.
00:57Eu lamento, lamento que empresas e corporações sérias queiram permanecer com as suas regalias,
01:04com seus cofres abarrotados, enquanto milhares de pessoas que precisam ser incluídas no mercado de trabalho
01:11não têm oportunidade de ter acesso a um programa muito importante como era a medida provisória 1045.
01:17É de se lamentar.
01:18Tem tensão, se tivesse tensão eu estava falando de maneira mais ríspida.
01:21Eu estou aqui lamentando a falta de sensibilidade e dando uma desculpa que tinha sido resolvida num acordo hoje de manhã.
01:28Eu recebi uma ligação do líder do governo, Fernando Bezerra Coelho, junto com o relator do Senado,
01:35junto com o relator da Câmara, com os setores do governo, fazendo justamente essa proposta de acordo.
01:41Retirar todos os itens que tratassem de CLT e devolver a medida provisória para a Câmara para que ela referendasse.
01:47referendar se esse acordo foi feito. Nós cumprimos os nossos acordos.
01:51Nós não temos acordo nenhum que não seja respeitado com a oposição, com o centro ou com base nesta casa.
01:57Nós respeitamos o regimento, tanto da Câmara quanto do Senado, respeitamos os acordos e cumprimos as nossas palavras.
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