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  • há 4 meses
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O PSD tenta se descolar de Jair Bolsonaro e pode ter uma candidatura própria em 2022. No Papo Antagonista desta terça-feira, Felipe Moura Brasil e Diogo Mainardi analisaram o cenário que se desenha com a derrota do presidente nas eleições municipais.
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Transcrição
00:00Muito bem, estamos de volta com o programa Papo Antagonista, agora também para você que nos acompanha pela Rádio Educadora em Minas Gerais.
00:06Eu sou Felipe Moura Brasil e já na linha comigo diretamente de Veneza, na Itália, Diogo Mainardi. Salve, salve, Diogo. Boa noite, tudo bem?
00:12Oi, Felipe. Boa noite.
00:14Diogo, a gente ainda está falando bastante aqui no Brasil da repercussão das eleições municipais.
00:20Você já fez uma reunião de pauta com o Mário Sabino a respeito disso, mas vale a pena a gente seguir nesse assunto,
00:26com as perspectivas, inclusive, para 2022.
00:30O bolsonarismo encolheu nessa eleição municipal, né?
00:35É, encolheu. Acho que está numa situação muito complicada agora o Bolsonaro, porque até agora havia uma reciprocidade com o Centrão.
00:45Ele dava cargos, verbas, o Centrão dava blindagem a ele, ao filho, e eles tinham interesse comum em torpediar a Lava Jato,
00:57e foi o que eles fizeram em comum acordo até agora.
01:01No domingo, a situação se inverteu. O Centrão percebeu que não precisa do Bolsonaro.
01:07Mais do que isso. O Bolsonaro pode até ser danoso para o projeto do Centrão.
01:14Então, algumas alas desse magma centrista aí já estão se afastando, tateando para um lado, tateando para o outro.
01:28O PSD tem um candidato, que é o Alexandre Calil.
01:31Ele já está pronto para se candidatar à presidência, porque o cara tem o segundo reduto eleitoral brasileiro,
01:43ele tem voto. Além disso, eles têm o Paraná, o PSD, o Kassab, sabe que está se mexendo.
01:48Ele pode ser presidente, pode ser vice-presidente, ele pode continuar usufruindo do poder por 2021 inteiro,
02:01em 2022 dá uma grata, tanto faz. O fato é que eles estão no comando.
02:08Os militares estão muito felizes. A gente vê o general Ramos comemorando a vitória do Centrão.
02:16E o bando aloprado, que está mais aloprado ainda, porque vê que, em primeiro lugar,
02:27a propaganda nas redes sociais representou zero nessa eleição.
02:33As bandeiras deles, a forma de fazer política, tudo isso foi jogado no lixo.
02:40E o Bolsonaro está perdidão, porque ele pertence a essa ala aloprada, precisa do Centrão,
02:47quer governar com o Centrão e quer conseguir conquistar um novo mandato com ele,
02:53mas ele não se encaixa muito bem ali.
02:56Além disso, ele sabe que se apresentar como representante do Centrão,
03:02vai tirar muito voto dele também.
03:05Então, o cara está numa sinuca complicada de sair.
03:11É, exatamente. Eu concordo plenamente com essa análise.
03:15Inclusive, as informações que eu tinha separado aqui para a nossa conversa,
03:18elas ilustram exatamente isso que você falou.
03:21O prefeito reeleito de Belo Horizonte, com 63% dos votos Alexandre Calil,
03:26pode ser o candidato do PSD à presidência em 2022,
03:30e o líder do PSD, Gilberto Kassab, tentou se descolar, como o Diogo estava falando,
03:34o Jair Bolsonaro, depois do fracasso nas eleições municipais.
03:38E disse em entrevista que o partido estuda alguns nomes.
03:40Aí eu abro aspas para ele.
03:41Depois do carnaval, analisaremos a candidatura.
03:44Temos alguns nomes.
03:45O senador Antônio Anastasia tem muita credibilidade.
03:48Temos o governador Ratinho Júnior.
03:50Há também o senador Otto Alencar.
03:52Acho que podem ganhar uma eleição,
03:54porque o partido tem dimensão para lançar uma candidatura e trabalhar o nome.
03:58Fecho aspas.
03:59E o Diego Amorim, repórter do Antagonista em Brasília,
04:02apurou, no entanto, que apesar de não ter sido citado,
04:05o Alexandre Calil, como o Diogo falou, é um dos principais nomes.
04:09Segundo integrante do próprio PSD,
04:11colocar oficialmente o nome de Calil nesse momento
04:14é um erro político, pois soaria como desrespeito
04:17aos belo-horizontinos que acabaram de reelegê-lo.
04:20O nome principal já ventilado pelo secretário-geral da Executiva Nacional do partido,
04:25Alexandre Silveira, na semana passada.
04:28É o próprio Alexandre Calil.
04:30Isso, produção, que saiu aqui pela metade a minha frase.
04:35Mas então, Diogo,
04:36isso mostra justamente que o Centrão já está colocando as garrinhas de fora,
04:40sente que tem poder de fogo para uma eleição majoritária
04:45e pode ser que até 2022 venda mais caro o apoio ao Bolsonaro
04:49ou venda mais caro, inclusive, até o momento de chutá-lo.
04:54E é como você falou, ele vem de uma ala reacionária aloprada ali das redes sociais.
05:00A gente vai ter aí a repercussão da nossa entrevista de ontem
05:03mostrando como esse pessoal também está baratinado.
05:08E o Bolsonaro, para moderar o discurso,
05:11ele se transforma numa outra coisa que foge a própria natureza dele.
05:15E aí vai ficar também falseado.
05:17E se apresentar como um candidato do Centrão,
05:20fica também descolado daquele Bolsonaro beligerante de 2018.
05:24Então, é essa análise perfeita da sinuca de bico bolsonarista.
05:28É, perdeu o discurso, perdeu tudo.
05:32Sobre os nomes do Kassab, o Kassab é malandro.
05:36Óbvio que o Anastasia foi quem construiu essa candidatura do Calil,
05:42trazendo o Calil para o partido do Kassab.
05:45Mas o próprio Anastasia perdeu.
05:48A última eleição agora ele participou.
05:50E ele sabe que essa vontade do eleitorado
05:56de buscar nomes razoavelmente novos,
06:00isso aí não desapareceu.
06:01E a gente viu nessa eleição também.
06:04Basta que não sejam novos bolsonaristas.
06:07Os novos bolsonaristas tomaram uma enrabada, todos eles.
06:15E foi...
06:16E os parentes deles.
06:17Foi um ano, o país inteiro.
06:20E os parentes deles também, né?
06:22Teve gente ali tentando colocar mãe, irmão, tio, sobrinho e tal.
06:26Um monte de gente.
06:27É, o próprio filho do Bolsonaro.
06:30O caso do Bolsonaro teve uma votação.
06:34Eu imaginei que ele fosse ser o vereador mais votado do Brasil.
06:38Apesar de tudo.
06:40Pensei que fosse ser assim.
06:41Ele não conseguiu ser...
06:43Perdeu 35% do que tinha em 2016.
06:47Quer dizer, antes do fenômeno bolsonarista,
06:51ele teve 35% a mais do que teve agora.
06:56Quando é conhecido nas redes sociais,
07:01e é o filho do presidente,
07:03e tem o apoio do presidente,
07:05junto com a mãe, que teve 2 mil votos e foi chutada.
07:10Mas é, tudo isso, todos esses parentes, parentes da Zambelli.
07:14A Zambelli tinha tipo de pai, irmão...
07:18É, a turma...
07:18E a irmã também, né?
07:20Ou alguma coisa assim.
07:22Então, os três perderam.
07:24Quer dizer, ninguém tem fôlego para enfrentar uma eleição,
07:30exceto aquele Bolsonaro de 2018.
07:34Aquele Bolsonaro de 2018 não existe mais.
07:37Exatamente.
07:37Então, a gente ficou nessa situação em que
07:40todo mundo tem voto ou ninguém tem voto.
07:43Quem tem voto aqui,
07:44eu escrevi sobre isso na Cruzoé,
07:46assinem a Cruzoé,
07:48é o Sérgio Moro.
07:49O Sérgio Moro tem voto.
07:50A gente sabe que tem voto,
07:51ele vai manter o eleitorado dele,
07:54ele manteve o discurso dele coerente,
07:56do começo ao fim,
07:58e não vai perder esse eleitorado.
08:00Que era dele, será dele,
08:03que gostaria de tê-lo como representante.
08:06O Moro está lá.
08:09O Lula derreteu completamente.
08:11O PT virou um troço...
08:15É um troço que ninguém quer ver pela frente.
08:21Tanto que esses partidecos de esquerda
08:23acabaram comendo o PT.
08:27E do outro lado tem esse Bolsonaro
08:28que vai derreter.
08:30A gente está esperando agora.
08:31Vão sair as próximas pesquisas de opinião,
08:35a popularidade dele vai ter caído
08:37por volta de 30, 30 e poucos,
08:40a rejeição vai ter subido,
08:42vai estar já perto dos...
08:44a caminho dos 50,
08:46e aí o cara fica
08:48numa situação ruim,
08:51porque ninguém vai querer
08:52ficar muito próximo dele.
08:54por causa das patadas,
08:56por causa...
08:58porque ele...
08:59porque ele é tóxico.
09:01É, exatamente.
09:02O Sérgio Moro mantém o discurso
09:03coerente com as atitudes dele, né?
09:05Quando, evidentemente,
09:07o Bolsonaro foi proteger a família,
09:09investigada pelo desvijo de dinheiro público,
09:11em gabinete,
09:13e trocar o diretor-geral da Polícia Federal
09:15sem uma argumentação técnica,
09:16ele acabou saindo do governo.
09:18Já foi a gota d'água
09:19de uma série de decisões
09:20que a gente acompanhou uma por uma
09:22na Cruzoera,
09:22um antagonista aqui,
09:24todos nós comentando,
09:26e eu vejo que há jornalistas
09:29e ali influenciadores
09:30mais à esquerda, né?
09:31Que, assim como o Rodrigo Maia
09:33colocou o Moro na extrema direita,
09:36eles ficam...
09:37naquela mistura de wishful thinking, né?
09:39Do pensamento desejou,
09:41de torcida com análise,
09:42dizendo que o Sérgio Moro
09:43afasta completamente a esquerda, etc.
09:46Só que a gente sabe também
09:47que o eleitorado brasileiro,
09:49ele não é inteiramente
09:50ideológico, né?
09:52Então, tem alguns eleitorados
09:54mais cativos nos últimos anos,
09:56mas que vêm se desidratando,
09:57o eleitorado mais petista,
09:59do Lula,
10:00o eleitorado mais bolsonarista,
10:02só que tem todo um eleitorado
10:04independente que vai de acordo
10:06com alguma sensatez do momento,
10:09que, principalmente se isso
10:11estiver em voga ali,
10:12uma busca de equilíbrio,
10:13de bom senso, etc.,
10:15que abre um espaço
10:16para uma candidatura
10:18como a dele
10:19ou de alguma outra figura
10:20independente.
10:21A gente fala dele
10:21porque ele está aparecendo
10:22nas pesquisas,
10:23tem esse capital eleitoral
10:26e há poucas outras lideranças
10:29carismáticas surgindo.
10:30A gente está falando aqui
10:31do Alexandre Calil
10:32por via do Centrão,
10:34mas o Moro, de fato,
10:35ele tem esse eleitorado,
10:38esse potencial de crescimento
10:39por aí,
10:40porque existe ali
10:41lulista, bolsonarista
10:42e existe o resto da população
10:44ainda órfã
10:45de representatividade, né, Gil?
10:48Claro, e lei e ordem
10:49são, olha,
10:51é uma bandeira transversal,
10:54você pega dos mais pobres
10:55aos mais ricos,
10:57isso funciona,
10:59o discurso anticorrupção
11:00vai continuar funcionando,
11:02porque o Brasil é muito corrupto
11:03e o Moro tem essa capacidade,
11:07ele já demonstrou,
11:08de falar com vários tipos
11:11de eleitores
11:13e ele vai ser o que quiser, né,
11:17sobre o que ele vai,
11:18qual é o plano dele,
11:20ele afasta,
11:21sem dúvida nenhuma,
11:22mas não um eleitorado
11:23de esquerda,
11:24ele afasta a máquina
11:25partidária esquerdista,
11:27ele afasta a organização
11:29criminosa de esquerda,
11:32que comandou um esquema
11:35mafioso no Brasil
11:37por mais de uma década,
11:39isso sim, ele afasta,
11:41vai afastar sempre,
11:42se não afastasse,
11:43ele não teria a popularidade
11:45que tem,
11:45então,
11:46as duas coisas
11:48correm juntas, né,
11:49a popularidade dele,
11:52justamente porque ele afasta
11:54Lula, Rodrigo Maia,
11:58Bolsonaro,
11:59ele acaba se nutrindo,
12:03se alimentando
12:04dessas rejeições todas,
12:07essas figuras
12:08de todo o espectro político.
12:13Exatamente,
12:14o que a gente vê
12:14no debate público
12:16é muitas vezes
12:17aquelas pessoas
12:18que querem
12:19de uma figura
12:21como ele
12:21e de outras também,
12:22inclusive jornalistas
12:23independentes,
12:24que sejam complacentes
12:26com o lado
12:26que elas defendem,
12:28mas é justamente
12:29o fato
12:29desses lados,
12:31né,
12:31comprometidos
12:32com a defesa
12:33de corruptos,
12:34muitas vezes,
12:34atacarem essas pessoas
12:36que elas têm
12:37um retorno
12:39por parte
12:39de um eleitorado
12:40que acompanha
12:41mais minuciosamente
12:42e que ainda
12:43coloca a moralidade
12:44pública acima
12:45de questões ideológicas,
12:47acima de um culto
12:48à personalidade.
12:49É claro que é necessário
12:50um carisma
12:50para se ter
12:51ali um eleitorado
12:53numa eleição majoritária,
12:55nacional,
12:56mas
12:56são coisas
12:57que se combinam,
12:58o carisma
13:00com o bom senso,
13:01com a moralidade pública,
13:02com os valores
13:03e com os princípios
13:04e há um caminho
13:05por aí
13:05depois de tanta sujeira
13:07petista e bolsonarista.
13:09Agora, Diogo,
13:09fala.
13:10E o melhor,
13:11só a última coisa,
13:12o melhor termômetro
13:13para medir
13:14o fato
13:15de que existe
13:16uma abertura
13:17e existe
13:18a possibilidade
13:19de uma competição
13:20eleitoral
13:20mais ampla
13:21e de que o Bolsonaro
13:22está realmente
13:23ferrado,
13:24é que quando
13:25acontece isso,
13:28quando você não tem
13:28um candidato forte
13:29pela frente,
13:30surge Luciano Huck
13:32e o juiz
13:38e o juiz
13:41qual o nome dele?
13:42Tu me é em salão?
13:45O Joaquim Barbosa,
13:46claro.
13:47O Joaquim Barbosa.
13:48É que ele está
13:49tão sumido
13:50nas últimas semanas
13:51que eu nem lembrei
13:51que você estava
13:52falando dele,
13:53mas ele volta
13:53e meia ressurge.
13:55Surgiu o nome dele
13:56hoje,
13:56por acaso,
13:57disseram que o PSB,
13:59a gente até reproduziu
14:01isso daí.
14:01O PSB já está
14:02pensando,
14:03já está falando
14:03de novo em Joaquim Barbosa.
14:05Quando surgem
14:06essas duas figuras,
14:08Luciano Huck
14:09e Joaquim Barbosa,
14:10é porque há um vazio
14:12gigantesco
14:13a ser ocupado.
14:16Exatamente.
14:17Eu apurei um tempo atrás,
14:18até publiquei
14:19uma notinha no Antagonista
14:20que o Joaquim Barbosa
14:21disse ali
14:22para pessoas próximas
14:23que se ele tivesse
14:2512%
14:27nas pesquisas,
14:28ele se candidataria.
14:29Só que ele está
14:30bem afastado
14:31dessa turbulência
14:33do debate público.
14:34Não sei se ele vai
14:34reaparecer,
14:35se os institutos
14:36vão começar...
14:36Ele cisca,
14:37cisca, cisca.
14:38Ele cisca
14:39como o Luciano Huck.
14:40É uma coisa,
14:41eles ciscam
14:42e depois
14:43refugam.
14:44Fazem o marketing.
14:45Eles não vão
14:46levar adiante,
14:47como o da pena,
14:48como o
14:50russomano
14:51deveria ter feito.
14:53Exatamente.
14:53Ele deveria ter aprendido
14:54a essa altura
14:55e ir para o lado.
14:57Exatamente.
14:58Eu fiz essa piada
14:59parecida ontem,
15:00que o russomano
15:00deveria entrar,
15:01mostrar que ele tem
15:02cacife e sair
15:03antes de derreter.
15:05Que é exatamente
15:05isso que tem feito
15:07Luciano Huck,
15:08Joaquim Barbosa
15:09nas últimas eleições
15:10presidenciais.
15:11Vamos ver se eles vão
15:12fazer isso de novo.
15:12Agora, falando do
15:13bolsonarismo daqui
15:14até 2022,
15:16fica aquela
15:17perspectiva do
15:19populismo
15:20ficar turbinado.
15:22E aqui tem as informações,
15:23o pacote
15:24bolsonarista
15:24para conquistar o eleitorado
15:26mais pobre está quase pronto.
15:28Segundo o UOL,
15:28o valor médio do benefício
15:30será de R$ 202,00.
15:32O portal afirma que
15:32nas contas de técnicos
15:34do Palácio do Planalto
15:35e da equipe econômica,
15:36o orçamento do Bolsa Família
15:37deve chegar a R$ 34,4 bilhões.
15:41O benefício vai atender
15:4214,5 milhões de famílias
15:45e alcançará
15:4644 milhões de pessoas.
15:48O UOL ainda afirma
15:49que o governo
15:50pretende destinar
15:51R$ 5,1 bilhões
15:53para o auxílio creche.
15:55Esse benefício
15:56será pago
15:56para 8 milhões
15:57de crianças.
15:59Você acha que
16:00por aí,
16:01por aquilo que
16:01o próprio Bolsonaro
16:02chamava de Bolsa Farelo
16:04que manteria
16:05aquela turma no poder
16:06se referindo aos petistas,
16:08por aquilo que ele
16:09próprio dizia
16:10que era
16:11comprar voto
16:12de idiota,
16:13essas eram as expressões
16:15dele.
16:16Ele consegue
16:17ainda
16:18uma popularidade
16:19para se tornar
16:20competitivo?
16:21Essa é outra
16:23sinuca de bico.
16:24Se ele
16:26soltar a grana
16:27para comprar
16:29esses votos
16:30e tentar retomar
16:31a popularidade
16:32perdida,
16:33ele vai para a cadeia.
16:35Se ele não fizer isso,
16:36ele perde as eleições.
16:37Então,
16:38ele está entre
16:38a cadeia
16:40e o ostracismo,
16:43o esquecimento.
16:44Não vai ser fácil
16:46para ele decidir.
16:47Acho que a tentação
16:48dele natural
16:49seria
16:51estourar
16:52o teto de gasto.
16:53Acho que ele está
16:54torcendo
16:54por uma segunda onda
16:55da Covid-19
16:56para poder
16:58manter
16:59o tal
16:59do orçamento
17:00de guerra.
17:01Acho que ele está
17:01até...
17:02Ele está
17:04até dando
17:05uma forcinha
17:06para que haja
17:06uma segunda onda
17:08de Covid-19.
17:10Você calcula
17:11mais 100 mil mortos,
17:12ele consegue
17:13resolver a vida dele.
17:14Ele faz
17:15o orçamento
17:16de guerra,
17:16estoura o teto de gasto,
17:18faz um novo
17:19coronavoucher
17:20e empurra a dívida.
17:22Agora,
17:22nós estamos em 100%,
17:24empurra para 130%,
17:25140%
17:26e o próximo...
17:28E as próximas gerações
17:30que resolvam
17:32esse pepino.
17:33Acho que
17:33na cabeça
17:34ensandecida dele,
17:36pode até haver
17:37um cálculo
17:38doente desse.
17:40E aí,
17:40desde o começo,
17:41que ele
17:42desestimula
17:43o distanciamento
17:44social,
17:45o uso
17:45de máscaras,
17:46tudo isso
17:46que a gente
17:47tem acompanhado
17:47desde o começo
17:48da pandemia.
17:49E agora,
17:50ele vai,
17:51aos poucos,
17:52às vezes,
17:52tentando reescrever
17:53essa história,
17:54mostrando que
17:54desde o começo
17:55estava preocupado
17:56com a vida
17:56e com a economia,
17:58sendo que,
17:59no começo,
17:59ele apenas
18:00desdenhava
18:01da gravidade
18:01da pandemia,
18:02chamando de
18:03muito mais
18:03fantasia,
18:04dizendo que estava
18:05superdimensionado,
18:06como continua
18:07dizendo até hoje,
18:08mesmo tendo previsto
18:09no máximo
18:09800 mortes,
18:10quando o Brasil
18:10agora já está
18:11com mais de 160 mil
18:13mortos.
18:15Então,
18:15ele sempre
18:16tem um comportamento
18:18diferente de grandes
18:19líderes mundiais
18:19que estão lidando
18:20com esse problema
18:21e que estimulam
18:22o pior lado
18:23do brasileiro
18:25em termos de
18:26irresponsabilidade.
18:28E isso,
18:28é como a gente
18:29está apontando,
18:30o Diogo acabou
18:30de falar,
18:31e isso acaba
18:32favorecendo
18:33um cenário
18:34de continuidade
18:36da primeira onda,
18:37que não é nem
18:37segunda onda,
18:38porque a primeira onda
18:39não acabou no Brasil,
18:40mas, enfim,
18:41isso é uma discussão
18:41superflua,
18:43é continuidade
18:44desse cenário
18:45trágico que talvez
18:46o permita investir
18:47de uma maneira
18:48mais acentuada
18:49nesse populismo
18:49com distribuição
18:51de dinheiro.
19:11de uma maneira
19:17que não é um
19:19desculpamento
19:20que não tem um
19:21de novo,
19:21de novo,
19:21que não tem um
19:22de novo,
19:23que não tem um
19:24de novo,
19:25de novo,
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