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  • há 4 meses
A CCJ do Senado adiou na manhã desta quarta (20) a discussão sobre o PL da segunda instância.

A comissão aprovou requerimento de Humberto Costa para realizar uma audiência pública antes da votação.

O caminho do PL (em vez de PEC) foi escolhido justamente para uma tramitação mais rápida.

Neste vídeo:

Alvaro Dias - Senador (Podemos-PR)
Oriovisto Guimarães - Senador (Podemos-PR)

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Transcrição
00:00Aqui na CCJ do Senado, na manhã desta quarta-feira, os senadores foram discutir um projeto de lei que permite a prisão em segunda instância.
00:07A ideia é discutir um projeto de lei em vez de uma PEC por ter tramitação mais rápida.
00:12Acontece que os senadores também aprovaram um requerimento do senador Humberto Costa, do PT do Pernambuco,
00:16que adiou a votação e convoca uma audiência pública para a semana que vem.
00:21Vamos ver o que os senadores têm a dizer.
00:23Como o senhor responde às críticas de que mudar o Código de Processo Penal não teria a mesma força de mudar a Constituição?
00:28Olha, eu imagino que o texto arrumado ontem na presença do ministro Moro e redigido principalmente por ele,
00:37mas com a participação de outros senadores, eu estive presente e, portanto, participei disso,
00:44é um texto mais completo, mais abrangente, mais seguro, deixando uma margem menor para interpretações divergentes.
00:54Senador, a votação deste projeto de lei, que não é uma PEC, faz parte de um acordo anunciado, inclusive, pelo presidente Davi Alcolumbre,
01:01para agilizar a votação dessa matéria da segunda instância.
01:05No entanto, hoje teve esse requerimento que adiou a votação.
01:08O negócio é para andar rápido ou para andar devagar?
01:10O negócio é para andar rápido.
01:12Mas o rápido demais é inimigo do bom.
01:15Até porque há uma sinalização de ministros que votaram contrariamente à prisão em segunda instância,
01:24há uma sinalização clara de que o Supremo acolherá essa proposta.
01:30E nós tivemos uma cobrança de urgência da sociedade.
01:34Então, o projeto, nos termos em que foi colocado, ele tramita muito mais rapidamente.
01:40Então, nós ofereceremos essa resposta logo.
01:43Eu acho que nós temos que ter audiência pública.
01:47Juristas importantes foram convidados para participar dessa audiência pública.
01:51Vem o ministro Sérgio Moro, vem o Ives Gander Martins, vem outros juristas, ex-ministros do Supremo Tribunal.
01:59E vai ficar muito claro nessa audiência pública o quanto esse projeto de lei é constitucional
02:03e que ele não fere cláusulas pétreas.
02:06E o acordo feito, não só no Senado, mas com a Câmara dos Deputados também,
02:10é que tudo isso seja aprovado já na semana que vem.
02:12O presidente da Câmara disse que votará esse projeto assim que chegar à Câmara dos Deputados.
02:19Então, nós daremos essa solução.
02:21Superaremos esse impasse, né?
02:24Diante da complexidade dessa conjuntura e desse tema,
02:28eu creio que é uma solução ideal.
02:31Sem prejuízo de que as PECs possam tramitar.
02:34E mais o desafio que o Toffoli fez ao Congresso, que o Congresso tem que se pronunciar.
02:40E eu concordo com o Toffoli.
02:42Nós temos que nos pronunciar.
02:43O Congresso tem que legislar.
02:45E estamos legislando.
02:47E a legislação vai deixar muito claro que a condenada em segunda instância irá para a cadeia.
02:53E aí veio o pronunciamento mais importante, senador.
02:55Esta PEC terá efeito, este projeto de lei terá efeito retroativo?
03:00Pode colocar na cadeia quem já foi solto?
03:03Existe uma polêmica sobre isso.
03:05Eu creio que sim.
03:06Todos os que se encontraram, como os quatro senadores,
03:10que estivemos ontem à noite com o ministro Moro,
03:12todos entenderam que sim.
03:14E que o alcance é semelhante a de uma proposta de emenda constitucional.
03:20Então não há diferença em relação a este alcance.
03:24Existe uma corrente que diz sim que ela pode retragir.
03:28Existe uma corrente que diz não, ela não pode retragir.
03:31Essa questão vai ter que ser decidida pelo Supremo.
03:33Então nesse caso a palavra final de novo é do Supremo e não do Congresso.
03:37Nesse caso sim, porque aí é especificamente interpretação.
03:40O Congresso não interpreta, o Congresso legisla, ele faz as leis.
03:45Quem interpreta é o Supremo.
03:46Essa é a separação dos poderes.
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