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Felipe Siqueira, CEO da The Growth Brands, falou ao Real Time sobre os desafios de logística, capital e comportamento do consumidor enfrentados pelas marcas digitais no Brasil. Ele também explicou a estratégia da empresa para investir em marcas de roupas básicas.

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Transcrição
00:00O cenário para marcas digitais tem exigido adaptação rápida e novas estratégias,
00:05especialmente em setores como moda, tecnologia e bem-estar.
00:08Para entender os desafios desse mercado, a gente conversa agora com o Felipe Siqueira,
00:12que é CEO da The Growth Brands.
00:15Bom dia para você, Felipe. Seja bem-vindo.
00:17Bom dia, Marcelo. Obrigado pelo convite.
00:19Felipe, quais são os principais obstáculos hoje enfrentados pelas marcas digitais no Brasil?
00:24A gente tem desafios hoje, desde a parte de logística, que é um problema complicadíssimo hoje no país,
00:32até a parte de investimento para novas marcas.
00:36Então, o trabalho nosso da Growth é ajudar esses empreendedores que estão começando seus negócios
00:41a desenvolverem melhor seus negócios e a gente conseguir levar isso a um outro nível.
00:47Quando você fala de logística, você está falando, por exemplo, da entrega.
00:50Da entrega, exatamente da entrega.
00:52E a abertura de novas lojas físicas por parte das empresas digitais,
00:58essa abertura implica um preparo que talvez elas ainda não tenham.
01:03Vocês também entram nessa área?
01:06As marcas nativas digitais, elas começam no digital e depois elas seguem para outros canais de distribuição.
01:12Um deles é a loja física própria, que é como a gente começou a primeira marca.
01:16A gente veio do mercado digital, a gente começou trabalhando a marca,
01:19a oficina, que é a primeira marca que a gente montou, em digital, no site e depois a gente foi para uma loja física.
01:26E aí a marca expande em outros canais de distribuição.
01:29E quais são as mudanças de comportamento do consumidor que você considera mais relevantes
01:34para quem empreende em marcas nativas digitais?
01:36A gente teve um crescimento muito grande na época que a gente começa a trabalhar isso antes da pandemia,
01:46então a marca já estava muito preparada.
01:48Quando a gente chega em pandemia, o mercado só consumiu digital.
01:52Então isso trouxe uma maturidade maior para o consumidor brasileiro.
01:56Isso fez com que as marcas nativas digitais escalassem mais rápido.
01:59Eu queria que você falasse para a gente quais são, em termos operacionais, os maiores gargalos,
02:05os gargalos mais comuns enfrentados pelas marcas em crescimento.
02:10Eu acho que dois principais, Marcelo.
02:11A gente tem um problema logístico grave por ter uma logística muito concentrada e um modal só,
02:18que é o modal rodoviário.
02:21E a gente tem um outro problema também, que é a parte de financiamento dessas marcas.
02:25Hoje o custo do capital no país é muito alto, com taxas de juros muito altas.
02:31E não tem também um mercado tão desenvolvido de investimento para marcas no país.
02:37Eu queria que você contasse para a gente um pouco da história da The Growth Brands.
02:41Como é que ela foi criada?
02:42Quem teve a ideia?
02:44Em que pé ela está hoje?
02:46A gente, na verdade, a gente criou uma primeira marca em 2015.
02:49Então a gente vem do mercado digital desde 2015.
02:52Quando a gente entra em pandemia com a oficina reserva, a gente já tinha vendido participação para o grupo reserva.
02:59E aí quando veio 2020, Marcelo, a gente vendeu o grupo todo para o Grupo Areso.
03:05E aí eu saio em 2021 e aí eu começo a fundação da Growth Brands junto com o Augusto e com o Túlio.
03:12O Augusto é um advogado amigo de M&A e o Túlio era fundador, era CEO da Trekking Field.
03:19E aí a gente começou a desenhar um modelo de ajudar marcas que estavam começando.
03:25E aí a gente comprou uma primeira participação na Camis, que é uma marca de básico sofisticado, fundada pela Luisa.
03:32Depois a gente comprou uma participação na Andu for Tomorrow, uma marca fundada em Portugal por um brasileiro, que é o Patrick.
03:38E compramos uma participação na Ikea, que é uma marca de roupa de ciclismo sofisticada.
03:42Então hoje são três marcas, a gente está indo para uma quarta marca agora, mas ainda não posso dar spoiler, não.
03:47Como é que tem sido? A gente queria o spoiler, né, cara?
03:50Essa primeira mão é sempre bom aqui, né?
03:52Mas eu queria saber um pouco mais sobre a sua estratégia de aquisições, tem mais planejadas aí para o futuro?
03:58A gente tem um planejamento agora de investimento em marcas de roupas básicas, que é a nossa essência.
04:04Então quando eu falo roupa básica, é um mercado essencialista.
04:08Então é onde a gente criou a primeira coisa, né?
04:11Então a Oficina Reserva é uma marca, que depois virou um termo, que é Quiet Luxury, que é um básico sofisticado.
04:18E a Camis vai na mesma linha, né? É uma marca feminina, básica, sofisticada.
04:22Agora a gente está indo para uma marca Quiet Cool.
04:25Ela não é luxury, mas ela atende a um mercado muito maior.
04:30Você acha que esse mercado está subatendido no Brasil?
04:33Ah, sem dúvida, sem dúvida.
04:34A gente tem players fora que são muito interessantes, né?
04:38Um que eu destaco é o grupo Fast Retailing, que é dono da Uniqlo.
04:42Então é um mercado que a gente ama de paixão e a gente sabe fazer roupa.
04:47Então acho que a gente tem um caminho aí para trilhar e vamos atender uma parcela que hoje não é tão bem atendida no país.
04:54Uma curiosidade, né? A gente vê essas grandes marcas nos Estados Unidos e na Europa,
04:58terceirizando a produção de roupa, principalmente para a Ásia.
05:01Aqui no Brasil, como é que funciona?
05:02Hoje a gente tem pelo menos 90% da produção interna.
05:08A gente só não tem produção interna quando a gente tem a falta da matéria-prima,
05:12que é, por exemplo, um tricô em cashmere, que é uma matéria-prima que a gente não tem no país.
05:18Então a gente importa a matéria e aí faz a confecção da peça aqui no país.
05:24Tá certo. Felipe Sequeira, CEO da The Growth Brands.
05:27Muito obrigado pela sua participação. Bom dia.
05:29Obrigado, Marcelo. Um abraço.
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