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A tragédia com o Boeing 787 na Índia abalou a recuperação da empresa, que já enfrenta uma série de desafios. A Airbus, por outro lado, lidera o mercado com uma grande vantagem em pedidos. Neste vídeo, é explorado os impactos desse acidente e a competição acirrada entre as duas gigantes da aviação. Acompanhe a análise exclusiva da CNBC sobre o futuro da indústria aérea.

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Transcrição
00:00A tragédia com o Boeing 787 Dreamliner, ontem na Índia, pressiona a recuperação da companhia aérea.
00:07O acidente fez mais de 240 vítimas.
00:11As ações da companhia caíram depois dessa tragédia.
00:15Desde 2019, a Airbus entregou mais aviões por ano do que a Boeing,
00:21que vem enfrentando crise após crise, incluindo dois outros acidentes fatais,
00:26com um outro modelo, o avião mais vendido, o 737 MAX 8.
00:32Acidentes que paralisaram a aeronave por quase dois anos.
00:36Vamos acompanhar agora a reportagem exclusiva da CNBC,
00:39que aponta possíveis caminhos para o futuro da aviação no mundo.
00:44A Airbus e a Boeing competem há décadas como as maiores fabricantes de aviões comerciais do mundo.
00:51A Airbus entrou no mercado 56 anos depois de sua rival.
00:54Hoje, 76% da frota mundial é composta por aviões das duas empresas.
01:01Nos últimos anos, a Airbus superou a Boeing no domínio do mercado.
01:05A Airbus está na liderança e tem uma boa vantagem.
01:08Para medir isso, é pela carteira de pedidos de aviões.
01:11A Airbus tem lucro desde a pandemia.
01:14Já a Boeing não obtém lucro desde 2018.
01:16A Airbus tem 8.726 aviões encomendados em comparação com os 5.643 da Boeing,
01:25o que representa bilhões de dólares em receita e estima-se que levará quase 13 anos para ser concluído.
01:32Passamos de 1978, quando quase nunca se via um avião da Airbus nos Estados Unidos,
01:39para agora termos bem mais de 50% do mercado.
01:42Desde 2019, a Airbus entregou mais aviões por ano do que a Boeing,
01:48que vem enfrentando crise após crise, incluindo dois acidentes fatais com seu avião mais vendido,
01:54o 737 MAX 8, que paralisou a aeronave por quase dois anos.
02:00Ela também tem enfrentado problemas de fabricação,
02:03limitações de produção e perdas financeiras significativas.
02:07As ações da Boeing caíram na quinta-feira,
02:11depois do acidente de uma aeronave 7878 Dreamliner em Ahmedabad, na Índia, logo depois da decolagem.
02:20O avião tinha como destino Londres e levava 242 passageiros.
02:25Apenas uma pessoa sobreviveu.
02:27Um duro golpe na imagem de segurança da companhia.
02:32Uma coisa que quero explicar é que a Airbus já estava ganhando a corrida antes de o MAX ter problemas,
02:36porque o A321 em geral estava ganhando participação.
02:40Os aviões de fuselagem estreita são a maioria voando atualmente.
02:44Esses aviões são muito versáteis.
02:46Eles podem fazer viagens curtas ou cruzar oceanos.
02:49O 737 da Boeing foi o avião de fuselagem estreita mais vendido do mundo até 2019,
02:55quando o A320 da Airbus o ultrapassou no total de pedidos.
03:00Ele poderá assumir as rédeas como a família de jatos mais produzida da história.
03:04Vai depender das entregas de 2025.
03:07Se você analisar os pedidos em atraso, e de fato os pedidos,
03:11tudo está bem em todas as categorias,
03:14exceto pelo A321, que está arrasando mesmo.
03:19Vamos mostrar como a Airbus chegou a ser a maior fabricante de aviões comerciais
03:24e se ela pode continuar no topo.
03:26As companhias aéreas buscam reduzir os custos de combustível
03:34com os aviões de fuselagem estreita para voos mais longos,
03:37como da costa leste para a Europa.
03:39De nossa carteira de pedidos de corredor único,
03:4272% são do Airbus 321,
03:46e isso está abrindo rotas e mercados que não podiam voar diretamente antes.
03:50A economia de aeronaves de corredor único
03:52era muito melhor do que a economia com aeronaves de fuselagem larga.
03:57E o Airbus A321neo não era perfeito,
04:00mas era o maior e melhor avião de corredor único que se podia obter.
04:05E levou a Airbus a uma participação de mercado de 65%
04:10do ponto de vista de entregas, pedidos e carteira de pedidos.
04:14A Boeing não tem realmente um avião comparável.
04:18O 737 MAX 9 não é tão grande.
04:21O 10 é grande, mas não tem o mesmo alcance.
04:24Portanto, a Airbus tem se saído bem no mercado
04:27porque tem um produto que a Boeing realmente não tem.
04:30O 737 MAX 10 tem um alcance de 3.100 milhas náuticas
04:34e acomoda 230 pessoas,
04:36em comparação com o A321neo,
04:38que tem um alcance de 4.700 milhas náuticas
04:41e acomoda 244 passageiros.
04:44Mas o MAX 10 ainda não foi certificado.
04:47A má notícia é que,
04:49devido a esses atrasos
04:50e devido aos desafios
04:52e também a esse ataque ao Estado administrativo em Washington,
04:57o que também é tóxico do ponto de vista da Boeing.
05:00Esses são os recursos de que eles precisam
05:03para certificar os aviões.
05:05E eles estão cada vez mais escassos.
05:07Portanto, há muitas coisas sobre o Departamento de Eficiência Governamental
05:11que não são boas do ponto de vista da certificação da Boeing.
05:15Em 2024, a Airbus entregou 766 aviões
05:25em comparação com os 348 da Boeing.
05:29A maior parte da receita das aeronaves
05:31é recebida no momento da entrega.
05:33A produção do 737 MAX da Boeing
05:35foi limitada a 38 aviões por mês
05:37desde janeiro de 2024
05:40pela Administração Federal de Aviação.
05:42Essa taxa era de 52 aviões por mês
05:45antes da pandemia
05:46e de dois acidentes com o MAX.
05:48Até o momento, em 2025,
05:50as metas de entrega mensal foram superadas
05:53em comparação com o ano passado.
05:55A Airbus também enfrentou desafios de produção.
05:58As entregas da Airbus foram menores
06:00em comparação com o ano passado,
06:02mas a empresa disse que ainda espera
06:03entregar 820 novos aviões.
06:06É difícil ver algo que impeça a Airbus
06:08de controlar esse importante segmento
06:10de mercado intermediário a médio prazo.
06:14Estamos realmente falando de uma batalha
06:16para a década de 2030.
06:19Para um setor que é totalmente globalizado,
06:21isso é absolutamente tóxico.
06:22Há muitas coisas sobre essas tarifas
06:25que ainda não sabemos,
06:26mas é evidente que o setor de jatos
06:28se tornou um modelo de livre comércio
06:30e os Estados Unidos competiram
06:32e se saíram muito bem
06:33com um enorme superávit comercial.
06:35E isso agora está em risco.
06:40Agora, quanto aos aviões em si,
06:42sim, a maioria das estruturas
06:44é de fato importada.
06:45A Airbus tem agora uma fábrica
06:47em Mobile, Alabama,
06:49mas ela ainda importa peças
06:50como asas e fuselagens.
06:51Os Estados Unidos exportam seis vezes mais
06:55do que importam em produtos
06:56e componentes aeroespaciais.
07:00Portanto, a preocupação sobre o tarifácio
07:03é que isso vai atrapalhar a cadeia de suprimentos
07:06e aumentar os custos do avião.
07:09Aviões mais caros podem trazer aumento de custos
07:11para o consumidor.
07:12Tanto o Boeing 737 quanto o Airbus A320
07:17e suas variações
07:18são interpretações mais recentes
07:20de jatos projetados há décadas
07:22que aguardam novas tecnologias,
07:24motores e projetos.
07:26O A320 é uma plataforma
07:28que existe há muitas décadas.
07:30A próxima geração de aviões
07:31será uma plataforma completamente nova.
07:34Ela será baseada em novas técnicas de propulsão,
07:37um novo design de asa,
07:38novos materiais
07:39e também um avião mais digital.
07:41Esperamos ver esse avião voando
07:43na segunda metade da próxima década.
07:45Em 2022, o CEO da Boeing, Dave Calhoun,
07:49anunciou que a empresa não apresentaria
07:50um novo avião na próxima década.
07:53Em termos de alcance e capacidade de carga,
07:55eles realmente não são competitivos.
07:58Eles precisam absolutamente de um novo jato.
08:00Isso, é claro,
08:01levou as pessoas a encomendarem o A321neo,
08:04o que foi feito.
08:06Houve 1.300 vendas nos 12 meses seguintes.
08:09Portanto, Dave Calhoun,
08:10em muitos aspectos,
08:12foi o melhor CEO que a Airbus já teve.
08:15A Airbus também não anunciou um novo avião do zero,
08:19mas em uma reunião de cúpula recente,
08:21delineou quais tecnologias poderiam potencialmente
08:24impulsionar uma nova aeronave,
08:26enquanto a Boeing segue enfrentando dificuldades.
08:30A Airbus tem se posicionado melhor
08:32porque tem mais liberdade para esperar e ver,
08:34devido à sua linha de produtos atual.
08:36Pelo menos nos próximos cinco anos,
08:38as coisas parecem fantásticas,
08:40mas, em algum momento,
08:42alguém vai perturbá-los,
08:44e pode ser a Boeing.
08:46E pela primeira vez em mais de uma década,
08:48eles realmente têm um líder muito bom no comando.
08:51Especialistas acreditam que a Comac da China
08:53pode entrar no mercado.
08:55Se a Comac conseguir fazer impulsões no Ocidente,
08:59se o governo chinês decidir subsidiar a venda desses aviões
09:03para conseguir vender para as companhias aéreas ocidentais,
09:07isso poderá representar uma das mais sérias ameaças
09:10à Airbus que já vimos em um longo tempo.
09:14A Embraer também pode concorrer no mercado
09:16dos aviões de fuselagem estreita.
09:18A Embraer, que fabrica jatos regionais e executivos menores,
09:21tem sido citada como uma empresa que poderia romper o duopólio.
09:25Eu apostaria na Embraer,
09:27que é uma empresa muito, muito capaz,
09:29com bons engenheiros.
09:30Se a Boeing não der uma resposta competitiva,
09:33então, novamente, o 321neo
09:36se tornará o ponto de inflexão.
09:38A longo prazo,
09:40muita coisa pode dar errado com isso.
09:42É o clássico dilema do inovador.
09:45Por que você iria se desestabilizar
09:47quando você é o jogador dominante no mercado?
09:49Mas, até lá,
09:50a Airbus fica com dois terços do mercado,
09:53o que não é de todo ruim.
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