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Rodrigo Carvalho, cofundador da Positive Company, falou ao Real Time sobre as metas da empresa para 2025 e as práticas sustentáveis adotadas pelas marcas A Tal da Castanha, Plant Power, Possible e Zaya. 

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Transcrição
00:00A Positive Company, que reúne as marcas A Tal da Castanha, Plant Power, Possible, Isaia,
00:12tem focado no crescimento sustentável e na redução do impacto ambiental.
00:15Para falar sobre os planos para 2025 e as práticas da empresa,
00:19eu converso agora com o Rodrigo Carvalho, que é cofundador da Positive Company.
00:23Rodrigo, bom dia para você, seja bem-vindo ao Real Time.
00:26Bom dia, é um prazer estar aqui com vocês.
00:27Rodrigo, explica para a gente quais são os principais fatores
00:31que têm impulsionado o crescimento das marcas de vocês.
00:35Principalmente, após a pandemia, a gente percebe claramente uma evolução
00:39nas pessoas, no modo de viver, no modo de se alimentar,
00:43buscando uma maior saudabilidade no dia a dia, buscando a longevidade.
00:48O wellness passa a ser um fator muito relevante no dia das pessoas.
00:53E a gente, através das nossas marcas, tem um grande propósito,
00:57que é de justamente trazer essa saudabilidade, trazer mais saúde através dos alimentos.
01:03As pessoas não precisam adoecer, tomar remédio, muito pelo contrário.
01:07Elas podem, através de uma alimentação balanceada e de uma prática de atividade física,
01:11ter muito mais saúde e evitar gastos desnecessários,
01:16idas a hospitais, a farmácias, comprar remédio, esse tipo de coisa.
01:19Em que ano vocês fundaram a Positive?
01:21A empresa nasceu em 2015, estamos completando 10 anos agora,
01:27através da marca Talda Castanha.
01:29Na verdade, a família tem uma indústria de castanha de caju há mais de 30 anos,
01:33localizada no Ceará, em Fortaleza.
01:36E a partir dessa indústria, foi criada a Talda Castanha.
01:40Inicialmente, muito para agregar mais valor na commodity, na castanha de caju,
01:44fruto da indústria que já existia.
01:46Mas que, a partir daí, a gente fez um spin-off.
01:50Entendemos que era uma miopia a gente só buscar agregar valor ali na indústria.
01:54E vimos que a gente tinha uma possibilidade muito maior
01:57de contribuir com as pessoas e com o planeta através dos alimentos.
02:02E aí, a partir da Talda Castanha, nasceram outras marcas.
02:05Nasceu o Jungle como um dos principais produtos hoje de hidratação inteligente do Brasil.
02:10A Plant Power veio a ser a principal marca de suplementação saudável e natural.
02:17A Possible é uma outra marca de leite vegetal, assim como a Talda Castanha,
02:20mas muito mais focada em trazer um sabor do leite que a pessoa já é acostumada no dia a dia.
02:27E, por último, a gente iniciou uma joint venture com a Zaya, desde o ano passado,
02:32que é uma marca de snacks saudáveis,
02:34iniciando aí uma nova avenida de crescimento e de oportunidades
02:38no setor de alimentação saudável para o Grupo Positivo.
02:42E como é que foi a jornada financeira de vocês para expandir o negócio?
02:46Vocês usaram capital próprio, fizeram rodadas de investimento?
02:49Como é que tem sido isso?
02:51A gente passou por uma fase muito forte de abordagem de fundos,
02:57principalmente entre 2019 e 2020,
03:00mas nunca foi a nossa prioridade colocar dinheiro por dinheiro.
03:04A gente sempre pensou que se fosse fazer algo,
03:07deveria ser com um pensamento mais estratégico, de longo prazo.
03:11E surgiu, entre 2019 e 2020, a possibilidade de a gente fazer uma união com o Grupo Três Corações,
03:18que é um dos maiores grupos brasileiros de alimentação, de café,
03:21o maior grupo de café do Brasil.
03:23E tem 27 CDs distribuídos pelo Brasil inteiro.
03:26E, em 2020, nós fechamos com eles uma JV,
03:31onde eles passam a ser nossos sócios
03:33e contribuindo, assim, com toda a parte de distribuição,
03:38de logística comercial,
03:40e ampliando muito rapidamente a nossa capacidade de penetração
03:44nas lojas do Brasil inteiro.
03:46E, com isso, obviamente, a gente conseguiu ter um crescimento bem mais acelerado.
03:50De lá para cá, de 2020 para cá,
03:53a gente cresceu mais de 10 vezes o tamanho do negócio.
03:55E conseguimos focar muito mais ainda em P&D, desenvolvimento de produto,
04:02marketing, quer dizer, as atividades core do negócio,
04:04que fazem com que o negócio consiga escalar mais rápido.
04:07Além de sinergias na questão logística,
04:10vocês também procuraram integrar os portfólios,
04:13colocar produtos que fossem complementares no mercado?
04:15Sem dúvida, se você pensar bem, parar para analisar,
04:20é uma união muito estratégica, né?
04:21Café com leite, café com leite vegetal, no caso.
04:24Então, a gente tem produtos hoje que são produtos em collab, né?
04:28Três Corações com a tal da Castanha e vice-versa.
04:31A tal da Castanha com três Corações.
04:33Lançamos um café funcional,
04:34que, obviamente, que a base do café vem da Três Corações,
04:37com toda a expertise que eles têm,
04:39que é o Ultra Coffee.
04:40E dentro desse café, a gente coloca toda a funcionalidade
04:43que vem dentro da Plant Power em conjunto com o café,
04:47unindo forças e sinergias.
04:49Então, sim, sem dúvida nenhuma,
04:51há uma sinergia que vai além da distribuição
04:54e ela entra nos produtos em si.
04:58A meta de vocês é faturar 500 milhões de reais por ano,
05:01a partir do ano que vem.
05:03Qual é o caminho que vocês estão traçando para chegar lá?
05:06Primeiramente, fortalecendo cada vez mais cada uma das marcas,
05:09a tal da Castanha é a nossa principal marca,
05:11a marca que mais fatura dentro do portfólio.
05:14Com a vinda da Zaya no final do ano passado,
05:17ela passa a ser uma das marcas de maior potencial de crescimento.
05:21Então, ela vai ter uma contribuição bem relevante
05:23para a gente chegar nesse número.
05:25E esse ano, especificamente, o produto ou a marca
05:28que mais vai liderar esse crescimento é o Jungle.
05:31A hidratação ganhou muita força no mundo inteiro
05:34e aqui no Brasil não é diferente.
05:36E o Jungle, como um produto que não tem corantes,
05:39não tem conservantes, é um produto natural,
05:41feito com água de coco, com sucos de frutas,
05:43ele sai na frente num mercado que vem sendo muito debatido,
05:47discutido, inclusive com proibição de alguns produtos,
05:51tanto nos Estados Unidos como na Europa,
05:52por possuírem corantes e outras coisas
05:54que não deveriam ter no consumo humano.
05:56Então, através disso,
05:59esse ano a gente já deve passar dos 300, 350 milhões,
06:03caminhando solidamente para chegar nos 500 milhões no ano que vem.
06:05Vocês atendem um público muito preocupado com a saúde
06:09e, geralmente, esse público também é preocupado com sustentabilidade,
06:12com o futuro do planeta.
06:14Eu queria que você falasse para a gente
06:15da estratégia de logística reversa de vocês.
06:19Bom, nós somos, desde o início,
06:23e nós fomos uma das primeiras empresas
06:25B Corporation do Brasil.
06:28Para quem não sabe, a empresa B é um selo
06:30que ele agrega mais do que somente a sustentabilidade.
06:34As empresas B, elas não querem ser somente
06:36as melhores empresas do mundo.
06:38Elas querem ser as melhores empresas para o mundo.
06:41Então, isso vem através de ações sociais,
06:44ações de sustentabilidade, entre outras coisas.
06:47Mas, só para você ter noção,
06:48hoje a gente tem 100%,
06:50hoje não, desde sempre,
06:52nós temos 100% das nossas embalagens
06:54que a gente coloca no mercado,
06:56não só embalagens finais,
06:58mas caixas de embarque, caixas de papelão
07:00compensadas através de cooperativas de reciclagem.
07:05Então, todas elas são compensadas no meio ambiente.
07:08A gente usa, hoje,
07:09maior parte das embalagens recicladas
07:12ou com percentual alto de reciclagem.
07:14Inclusive, nas embalagens de plástico,
07:16como o do Jungle,
07:17já há um percentual grande de plástico reciclado nela.
07:20E a nossa meta é caminhar para ter 100%
07:23dessa embalagem ser 100% reciclada.
07:26E, fora isso, a gente faz um trabalho muito forte também
07:29de apoio a microprodutores,
07:31através de crédito, através de informação,
07:34através de ajuda com agrônomos.
07:36Isso acontece, por exemplo, na cadeia da castanha de caju,
07:39no sourcing de água de coco com produtores locais,
07:44de sucos de frutas.
07:45Então, sempre a gente dá preferência
07:48aos pequenos produtores
07:49e, principalmente, aos produtores locais
07:51e produtores aqui do Brasil.
07:53Vocês medem a pegada de carbono da empresa?
07:55Sim, a gente faz uma medição
07:58que não é aquela medição global.
08:02Muito pelo contrário, a gente conseguiu fazer...
08:04Contratamos uma consultoria
08:05para fazer uma medição realmente real
08:07de tudo o que a gente faz,
08:09de todas as atividades do negócio,
08:11desde a plantação da castanha de caju,
08:14no caso do leite vegetal,
08:15até o produto na prateleira do supermercado,
08:19fazendo uma análise, assim,
08:20estritamente real do produto do negócio propriamente dito.
08:27E, com isso, a gente descobriu, nessa análise,
08:30que nossos leites hoje são os que têm
08:32a menor pegada ambiental,
08:35a menor pegada de carbono do planeta.
08:37E isso através do leite de castanha,
08:39que é uma matéria-prima genuinamente brasileira,
08:42que não precisa, por exemplo, de irrigação,
08:45ela não usa alguns recursos hídricos
08:47que outros tipos de plantações usam.
08:50E isso faz com que essa pegada seja cada vez menor.
08:53E a gente está trabalhando para estampar isso,
08:55não só nas embalagens,
08:57mas em uma campanha grande de marketing
08:58para mostrar para o mundo que é possível
09:00ter alimentos saudáveis, gostosos
09:03e com pegada ambiental realmente baixa.
09:06Rodrigo Carvalho, cofundador da Positive Company,
09:08muito obrigado pela sua participação hoje aqui no Real Time.
09:11Bom dia.
09:12Obrigado. Bom dia para todos.
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