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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou nesta quarta-feira (11) de sessão na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. O ministro prestou esclarecimentos sobre a situação fiscal do país e a condução da reforma tributária.

“Reduzimos mais de R$ 1 trilhão em riscos fiscais no Judiciário”, disse Haddad. O ministro explicou que a diminuição ocorreu graças às decisões do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF) em processos relevantes para as contas públicas, defendidos pela Fazenda Nacional e pela Advocacia-Geral da União.

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00:00E agora vamos ao vivo para a Câmara dos Deputados, onde o ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
00:06presta esclarecimentos para a Comissão de Finanças e Tributação. Vamos ouvir.
00:10Na terceira vez, faz muita diferença o chefe da nação perseguir esses objetivos,
00:18mas sem o amparo do Legislativo e do Judiciário, nós não teríamos esses resultados.
00:23Só para que vocês tenham uma ideia, nós reduzimos os riscos fiscais de natureza judicial,
00:32que são aquelas grandes causas que causaram enorme transtorno para as contas públicas brasileiras,
00:39nós tivemos mais de um trilhão de reais de redução de risco fiscal no Judiciário,
00:45graças à compressão do STJ e STF em relação às causas que estavam sendo defendidas pela Fazenda Nacional,
00:55pela Advocacia Geral da União.
00:58E faço aqui um cumprimento especial ao nosso querido ministro Messias,
01:02que tem feito um trabalho de esclarecimento, não só das teses,
01:07mas das consequências de cada tomada de decisão, fundamental para que esse êxito fosse obtido.
01:16Isso é uma outra coisa que não frequenta o noticiário.
01:21A atuação do Judiciário em proveito da melhoria das contas públicas no tempo,
01:29eliminando os riscos de natureza judicial, onde há muita coisa justa,
01:34mas há muito oportunismo também que tem que ser debelado pela ação do poder público.
01:40Eu acredito que as reformas já feitas por essa Casa,
01:48e não necessariamente por provocação do Executivo,
01:51porque o Executivo teve a humildade de reconhecer determinados acúmulos
01:57que foram feitos aqui, de conhecimento técnico,
02:01como é o caso da reforma tributária,
02:04que não foi votada no governo anterior porque o governo anterior era contra fazer a reforma tributária,
02:10e militou neste governo contra a reforma tributária,
02:14se não fosse a sensibilidade desse Parlamento,
02:17nós não teríamos feito a maior reforma tributária da história do Brasil.
02:21E não é apenas a maior, é a única feita em regime democrático.
02:27Ou seja, não houve nenhuma violência contra o Parlamento para que a reforma saísse,
02:34como no passado acontecia.
02:37Nós fizemos um diálogo com o Parlamento.
02:39Vocês patrocinaram, senhoras e senhores, a maior reforma tributária da história do Brasil
02:45sobre o consumo.
02:48Sobre o consumo.
02:50E nós sabemos que a reforma sobre o consumo tem algumas particularidades.
02:55Em primeiro lugar, ela envolve o Pacto Federativo.
03:01Em segundo lugar, ela envolve uma,
03:06às vezes um antagonismo ou até uma contradição entre setores econômicos,
03:11agricultura, indústria e serviços.
03:14Você tem conflitos entre os setores.
03:17E esta casa soube administrar tanto o Pacto Federativo quanto o equilíbrio entre setores econômicos.
03:26Com isso, nós conseguimos uma alíquota única para o Brasil, com exceções,
03:33cesta básica, uma série de coisas que foram negociadas aqui,
03:37mas um imposto único sobre consumo que vai ser partilhado entre estados, municípios e União.
03:43Então, desonerando 100%, deputado Zé Guimarães, as exportações brasileiras.
03:52Desonerando 100% o investimento.
03:57Imaginem vocês uma conta simples.
04:00Quando você investe no Brasil hoje, você tem que pagar 70% de tributos para investir.
04:08Imagina se você toma um empréstimo com o juro que o Brasil pratica
04:15e ainda tem que pagar, além das máquinas, instalações,
04:18você tem que pagar ainda 70% de tributos.
04:22Como é que isso vai render o suficiente para pagar o banco,
04:26pagar os empréstimos, pagar as instalações, os fornecedores,
04:31para operar uma indústria nessa condição?
04:36A partir do momento que você desonera, você desonera o investimento,
04:40você está reduzindo em mais de 25% o custo do investimento no Brasil.
04:46As exportações, e nós tivemos iniciativas no passado para minorar as perdas dos exportadores,
04:53é uma tremenda dificuldade você reaver o seu crédito, sobretudo nos estados.
05:00O crédito de CMS, por exemplo, tem empresas que estão há anos esperando receber.
05:05Isso acaba com a reforma tributária.
05:11Mas vocês inovaram ainda mais.
05:15Vocês propuseram o split payment,
05:19que é uma forma de você só reconhecer o crédito quando a fatura é paga.
05:25E vocês criaram o que vocês chamaram de cashback,
05:29que é a devolução do imposto
05:31para certas camadas da sociedade
05:35quando envolve bens essenciais.
05:39Essas coisas são tão inovadoras
05:42que nós vamos ter um dos sistemas tributários mais avançados do mundo
05:47e com uma particularidade que só o Brasil vai poder contar,
05:51a sua completa digitalização.
05:54Nós temos tecnologia hoje no sistema bancário e na Receita Federal
05:58suficiente para oferecer ao país um sistema totalmente digital.
06:04Qual que é a grande vantagem disso?
06:07Aumentar a base e poder diminuir a alíquota.
06:11Mais gente pagando, menos alíquota para honrar o orçamento federal.
06:20Graças ao combate à sonegação.
06:23Isso é um grande instrumento de política pública,
06:26porque há um compromisso de que a reforma tributária sobre o consumo
06:31seja neutra.
06:33E essa neutralidade é muito importante
06:36para cada ganho de eficiência
06:38poder fixar uma alíquota um pouco menor.
06:42Lembrando que a nossa alíquota média,
06:45que é a que conta,
06:46está em linha com os países da OCDE.
06:49A nossa alíquota padrão vai ser um pouco mais alta
06:51em virtude das exceções
06:54que nós julgamos por bem
06:55aprovar.
06:56em comum acordo.
07:00Mas, isso tem um equilíbrio a ser feito
07:03em relação à alíquota padrão e à alíquota média.
07:07O que nós temos agora de desafio?
07:09Ah, gostaria de lembrar também
07:10a reforma que foi feita
07:12no sistema de seguro no Brasil.
07:15Essa casa aprovou duas leis muito importantes
07:17voltadas para o crescimento do seguro no Brasil,
07:21que tem um campo enorme para se desenvolver,
07:24e das leis aprovadas em relação ao crédito.
07:28Estou falando do Desenrola,
07:30estou falando do Acredita,
07:32estou falando do consignado privado.
07:35São instrumentos,
07:38marco de garantias,
07:39são instrumentos,
07:40falei de quatro leis importantíssimas.
07:44Importantíssimas.
07:46Marco de garantias permite a retomada do bem durável
07:49rapidamente,
07:51desjudicializando o conflito,
07:53para que os spreads para a compra de carro,
07:56compra de moto,
07:57compra de geladeira,
07:57possam cair.
07:59Isso foi aprovado o ano passado.
08:01Acredita,
08:02várias linhas de crédito
08:04que estão funcionando para o pequeno produtor,
08:07para a micro e pequena empresa.
08:09O microcrédito para o pobre,
08:11que, às vezes,
08:12dois, três mil reais.
08:14Cinco mil reais resolve a vida
08:16de um pequeno empreendedor
08:17que precisa trocar uma máquina,
08:19que precisa trocar um equipamento.
08:21é um marceneiro,
08:22é um eletricista,
08:25várias atividades
08:26que envolvem microcrédito
08:28e que estão à disposição hoje
08:29dos brasileiros.
08:31É um conjunto rico
08:33de medidas que foram tomadas.
08:36O consignado privado
08:37levou 20 anos para chegar a 40 bilhões.
08:4220 anos.
08:43Nós vamos agora,
08:43nos próximos semanas,
08:45chegar a 20 bilhões.
08:47Ele mal foi anunciado,
08:49permitindo,
08:51permitindo que uma pessoa
08:53que estava pagando
08:54para o agiota
08:55ou para o banco,
08:576, 7, 8% de juros
08:59ao mês,
09:00trocasse a sua dívida
09:01por uma que agora
09:02está cara ainda,
09:04mas no Banco do Brasil
09:05e na Caixa
09:06está em 2,5%.
09:08Os bancos privados
09:10estão cobrando um pouco mais,
09:11mas os bancos públicos
09:13estão cobrando 2,5%.
09:15Você sai
09:16de uma taxa de juros
09:17de 6 a 8
09:18para uma taxa de juros
09:19de 2,5%.
09:21E agora,
09:22entra
09:23em operação,
09:25deputado Mauro Benevides,
09:26a portabilidade.
09:28Se você sentir
09:29que você está pagando
09:30um juro alto,
09:31e muitos ainda estão,
09:33você pode consultar
09:34toda a rede bancária,
09:36oferecer garantias
09:37e migrar com a sua dívida
09:39automaticamente,
09:40reduzindo o seu passivo
09:42instantaneamente,
09:44apenas com a concessão
09:46do novo empréstimo.
09:48São essas coisas
09:49que vão mudando
09:50a realidade econômica brasileira.
09:53Nós temos toda a condição
09:54de avançar.
09:57Agora, nós estamos
09:57com um desafio
09:58que não envolve
10:00uma questão federativa
10:02ou uma questão intersetorial.
10:04Envolve um problema
10:06dramático do Brasil,
10:08que é a renda.
10:11Esse, sim,
10:12é um tema
10:12muito caro
10:14a esse Ministério
10:15da Fazenda.
10:17Porque, no Brasil,
10:19nós todos
10:19nos orgulhamos
10:20que nós estamos
10:21entre as dez
10:22maiores economias do mundo.
10:24E é motivo de orgulho.
10:26Sobretudo,
10:27quando o presidente Lula
10:28está no comando,
10:29em geral,
10:29nós estamos bem
10:30posicionados.
10:31Mas nós temos
10:32que reconhecer
10:33que, do ponto de vista
10:34de distribuição
10:35de renda,
10:37pouco se fez.
10:38Apesar
10:39de muitos
10:40programas sociais
10:41terem minorado
10:42a dor
10:44de quem
10:45nasce sem posses,
10:47nasce sem propriedade,
10:49nasce sem oportunidade.
10:51Nós minoramos,
10:53não há dúvida.
10:53Então, aí,
10:54os programas sociais
10:55que são
10:57um exemplo
10:57para o mundo.
10:58Mas, do ponto de vista
11:00da tributação
11:01da renda,
11:02infelizmente,
11:03nós temos
11:04um quadro
11:04muito dramático.
11:06Porque eu costumo dizer
11:08que o morador
11:09da cobertura
11:09não paga
11:11condomínio
11:11e o zelador
11:13está pagando
11:14o condomínio
11:14do mesmo prédio.
11:17Do mesmo prédio.
11:18Como é que você
11:19cobra do zelador,
11:21que, às vezes,
11:22mora ali no prédio,
11:24você está cobrando
11:24o condomínio do zelador
11:26e não está cobrando
11:27o condomínio
11:28de quem mora
11:29na cobertura.
11:30Essa é a verdade
11:31sobre o Brasil.
11:33Essa é a realidade
11:34do Brasil.
11:36Então,
11:36quando nós mandamos
11:37as medidas
11:38que nós mandamos,
11:41isso pode assustar
11:42num primeiro momento.
11:46Então, eu sei
11:46que, de domingo
11:47para cá,
11:49muita gente
11:49vê para Brasília
11:50para conversar
11:52comigo,
11:52para conversar
11:53com vocês,
11:54para falar
11:55de quão injusto
11:56é pagar
11:57imposto de renda.
11:59Quão injusto
12:00com ele
12:01é pagar,
12:03não é o que você
12:04e eu pagamos,
12:05porque nós aqui
12:06temos 27,5%
12:08de desconto
12:08na folha.
12:11A minha alíquota
12:11efetiva
12:12é em torno
12:13de 22,
12:1423%.
12:15Entendo que
12:18todos aqui
12:18devem pagar
12:19por aí
12:19uma alíquota
12:21efetiva
12:21superior
12:22a 22%.
12:24Eu não estou
12:25falando de nós,
12:25nós vamos continuar
12:26pagando a mesma coisa.
12:28Nós acabamos
12:28de declarar
12:29imposto de renda
12:30e todo mundo
12:31viu a alíquota
12:32efetiva
12:33que todos nós
12:33pagamos.
12:35E ninguém aqui
12:36está reclamando
12:36disso,
12:37porque o Brasil
12:38precisa,
12:39precisa
12:40dessa arrecadação.
12:42Nós estamos
12:43falando de quem
12:43não paga nem
12:4410%
12:45de alíquota
12:46efetiva.
12:47E essa pessoa
12:48ganha mais de
12:50um milhão
12:50por ano
12:51de renda
12:53e a alíquota
12:54efetiva média
12:56de quem ganha
12:56mais de um milhão
12:57por ano
12:58é 2,5%.
13:00Tem alguma coisa
13:03errada com o Brasil.
13:05Tem alguma coisa
13:06muito errada
13:06com esse país.
13:08O que nós fizemos?
13:10Nós mandamos
13:10uma lei
13:11dizendo o seguinte,
13:12primeiro cumprindo
13:13uma promessa
13:13de campanha
13:15que não era
13:15apenas do
13:16presidente Lula.
13:17Ela já tinha
13:18sido feita
13:19na campanha
13:19de 2018.
13:22Eu participei
13:22da campanha
13:23de 2018.
13:25E não era
13:26uma promessa
13:27do PT,
13:29da esquerda.
13:30Agora,
13:31a diferença
13:31é que alguns
13:33cumprem
13:33o seu compromisso
13:35de campanha,
13:35outros não.
13:37E o presidente
13:37Lula
13:38sempre nos obriga
13:40a ler
13:40o seu plano
13:41de governo.
13:42todos nós
13:43voltamos ao plano
13:44de governo
13:44apresentado na eleição.
13:46É nosso hábito
13:47saber
13:48o que
13:49da nossa palavra
13:50nós conseguimos
13:51entregar.
13:52E durante um ano
13:53a equipe da Fazenda
13:54se dedicou
13:56ao tema
13:56do Imposto de Renda.
13:58Encontrou
13:58uma fórmula
13:59elogiada
14:01por muitas
14:02pessoas
14:03que não tem
14:04nada a ver
14:04com o nosso campo.
14:07Mas são pessoas
14:07sensatas
14:08de boa formação
14:09que entenderam
14:11que é a criação
14:13de uma alíquota
14:13mínima
14:14de Imposto de Renda.
14:15O que significa
14:16alíquota mínima?
14:17Que você só paga
14:18o que falta
14:19para complementar.
14:21Se você
14:21ganha um milhão
14:22e paga cinco,
14:24você só tem que pagar
14:25mais cinco.
14:26Se você paga
14:27oito,
14:27você só tem que pagar
14:28mais dois.
14:29Se você paga
14:30onze,
14:31você não é afetado
14:32pela medida.
14:33e descobrimos
14:35que ao fazer
14:35isso,
14:37nós teríamos
14:37a arrecadação
14:38necessária
14:39para ou isentar
14:40ou diminuir
14:42o imposto
14:43de 15 milhões
14:44de brasileiros.
14:46Dez milhões
14:47que ganham
14:47até cinco mil
14:48e cinco milhões
14:49que ganham
14:49de cinco
14:50a sete mil.
14:53Sinceramente,
14:54nós já encaminhamos
14:55alguns meses
14:56para cá.
14:57Nós recebemos
14:57muito material
14:58da sociedade civil
14:59e quero dizer,
15:00deputado Rogério,
15:01que nós não temos aqui
15:02pretensão
15:04de sermos donos
15:04da verdade.
15:06Nós não temos
15:06nenhuma falta
15:08de humildade
15:08em relação
15:09a temas complexos.
15:11Mas até o presente
15:12momento,
15:12eu não consegui
15:14enxergar
15:14uma proposta
15:15que fosse melhor
15:16que essa.
15:17Porque o dia
15:17que chegar
15:17na nossa mesa
15:18uma proposta melhor,
15:19nós vamos encampar.
15:21Mas essa proposta,
15:22repito,
15:23que foi discutida
15:24durante mais de um ano
15:26com os técnicos
15:28do país,
15:29inclusive do setor público,
15:30mas não apenas.
15:32É um desenho
15:33que me fez
15:35crer
15:36que é possível
15:37melhorar esse país
15:38com justiça tributária.
15:40Não é perseguindo
15:41ninguém.
15:43Então,
15:43muitas vezes,
15:44eu ouço
15:45falar
15:47quantas medidas
15:49que...
15:50O que nós fizemos?
15:51Falar,
15:51em vez de aumentar
15:52a alíquota
15:53ao criar imposto,
15:54não é melhor
15:54corrigir as distorções
15:56do sistema atual
15:57e ter uma arrecadação
16:00compatível
16:00com as obrigações
16:01assumidas pelo Estado
16:02brasileiro,
16:03muitas das quais
16:04não são nem desse governo.
16:08Não são desse governo.
16:09Às vezes,
16:10eu falo lá,
16:10o governo está gastando.
16:12Mas,
16:12espera aí,
16:13quando é que foi contratado
16:14esse investimento?
16:16Porque, às vezes,
16:16é investimento.
16:17Pega o caso do Fundeb.
16:19Quem criou o Fundeb
16:20foi o presidente Lula.
16:21quem criou o Fundeb?
16:24Aí,
16:25o Congresso decidiu
16:26triplicar
16:26o Fundeb.
16:28Ok.
16:29Mas,
16:29quando?
16:30Agora,
16:31nesse governo.
16:32Quer dizer,
16:33a medida foi tomada
16:34em 2019,
16:352020.
16:3621?
16:37Em 21.
16:39Só que,
16:39só que diluiu
16:40a capitalização
16:41até o ano que vem.
16:43O ano que vem,
16:44nós vamos ter que...
16:45Nós vamos ter que...
16:46O ano que vem,
16:49nós vamos ter que ter
16:50entre 65 e 70 bilhões de reais
16:53para integralizar
16:54para o Fundeb.
16:57Está certo?
16:58Agora,
17:00ela foi contratada
17:01num momento
17:03e está sendo paga
17:03em outro.
17:05Então,
17:05nós estamos fazendo
17:06chegar a casa
17:08preocupações
17:10com determinada
17:12evolução
17:12de investimento,
17:15de custos,
17:16de despesas
17:17que nos preocupam.
17:18mas muitas
17:20das quais
17:21estão sendo honradas
17:22por esse governo,
17:23embora não tenham sido
17:24contratadas
17:25por esse governo.
17:26Mas,
17:27como a causa é meritória,
17:28investir mais
17:29em educação,
17:31nós estamos
17:32fazendo
17:33o nosso dever de casa
17:35de buscar
17:36a fonte de financiamento
17:38para honrar
17:39aquilo que foi contratado.
17:41Eu não vou deixar
17:42desguarnecido
17:43um projeto
17:46tão importante
17:46quanto esse
17:47e que foi criado
17:48justamente pelo
17:50presidente Lula.
17:51Então,
17:52muitas distorções
17:53estão sendo corrigidas.
17:56Eu,
17:57se o senhor me permitir,
17:59deputado Rogério Corrêa,
18:00eu acredito que
18:01o melhor a fazer
18:02nesse momento,
18:03depois dessa breve
18:04explanação,
18:06é nós dialogarmos.
18:08Provavelmente,
18:09há muitas dúvidas
18:09pontuais
18:12sobre temas específicos
18:14e eu penso que
18:16os temas específicos,
18:17perguntas específicas,
18:19podem ser tratadas
18:20com mais detalhe
18:21numa interação
18:22entre a equipe econômica
18:25e as senhoras e senhores.
18:27Então,
18:28eu fico por aqui
18:29e termino
18:30agradecendo
18:31o apoio
18:32que nós recebemos
18:33dessa casa
18:35até aqui.
18:36Lembro aos senhores,
18:38raramente,
18:39raramente,
18:41uma medida
18:42da fazenda
18:44foi aprovada
18:44sem emendas.
18:46Raramente.
18:47Ou seja,
18:48houve negociação
18:48em todas as ocasiões.
18:51Mas é muito difícil
18:52achar uma medida
18:53da fazenda
18:54que não tenha sido
18:55recepcionada
18:56com a seriedade
18:57devida
18:58por essa casa.
19:00Todas as medidas
19:01foram seriamente
19:02consideradas,
19:04debatidas
19:05e, ao final,
19:06aprovadas
19:07como consequência
19:10da negociação
19:11que foi feita.
19:12Então,
19:12eu termino
19:13agradecendo
19:14o Congresso Nacional.
19:16Nós ainda não
19:17terminamos o nosso trabalho.
19:19Nós temos que
19:19perseverar
19:20no caminho
19:21porque
19:22vai chegar
19:23um momento
19:24em que
19:25esse ciclo
19:26virtuoso
19:27vai se
19:27automatizar.
19:29E o Brasil
19:30está em boas
19:31condições
19:32de crescer
19:33com sustentabilidade
19:34na comparação
19:36com o resto
19:36do mundo.
19:37O Brasil,
19:38só no primeiro
19:38trimestre
19:39deste ano,
19:40cresceu
19:411,4%.
19:43Pega o ranking
19:44mundial de crescimento,
19:45você vai ver o Brasil
19:46no topo
19:49da lista,
19:51na comparação,
19:52inclusive,
19:53com países
19:54como China,
19:55como Estados Unidos,
19:57que inclusive
19:57está
19:58numa retração
19:59econômica.
20:00E o Brasil
20:00continua crescendo
20:01e pode continuar
20:03crescendo.
20:04Não há razão
20:05para nós
20:05não continuarmos
20:06a crescer,
20:07mas nós temos
20:08que ter a coragem
20:09de enfrentar
20:09determinados tabus
20:11e corrigir
20:12determinadas distorções
20:13do nosso sistema
20:15tributário
20:16e orçamentário.
20:17Muito obrigado.
20:18Bom,
20:23a gente viu
20:23então aí
20:24o ministro
20:25Fernando Haddad
20:26fazendo esse
20:27pronunciamento
20:28na Câmara
20:28dos Deputados.
20:30Ele foi convocado
20:31lá então
20:31para prestar
20:31esclarecimentos,
20:33foi convidado,
20:34aliás,
20:34e ele falou,
20:36fez uma defesa
20:36bastante enfática
20:37dos benefícios
20:38da reforma tributária
20:40e também
20:40defendeu
20:41aquele projeto
20:42que isenta
20:43de imposto
20:43de renda
20:44quem ganha
20:44até cinco
20:45salários mínimos
20:46e por outro lado
20:47aumenta a alíquota
20:48para quem ganha
20:49mais de um milhão
20:50de reais
20:50e não paga
20:5110%
20:52de imposto efetivo
20:54ao ano.
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