Oposição e Centrão costuram aliança para eleger 44 senadores nas eleições de 2026 e conquistar maioria no Senado. A articulação visa barrar pautas do governo Lula (PT) e fortalecer o avanço conservador na Casa Alta.
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NotíciasTranscrição
00:00Uma outra notícia, integrantes da oposição e do Centrão fizeram um acordo para formar maioria no Senado a partir de 2026.
00:09Segundo informações que foram divulgadas pelo portal UOL, o grupo pretende eleger 44 parlamentares para a Casa Alta nas próximas eleições,
00:18que somado aos que já possuem mandato até 2030, resultaria em um bloco de até 59 senadores conservadores liberais.
00:27A estratégia prevê o apoio de Jair Bolsonaro a dois nomes por Estado, sendo um a mais do que aliado fiel ao ex-presidente e outro considerado mais moderado,
00:38mas que se opõe ao governo. A articulação já gerou preocupação no Planalto, que pretende lançar os principais quadros políticos na disputa,
00:48alegando que se a oposição dominar o Senado, poderá avançar contra o Judiciário e aí tumultuar o Brasil.
00:56Enfim, expectativas para as eleições. Deixa eu só receber as pessoas que nos acompanham pelas emissoras de rádio espalhadas por todo o Brasil.
01:04A notícia em destaque, oposição fazendo um acordo para tentar eleger pelo menos 44 senadores e aí sim conseguir dominar o Senado Federal de olho,
01:16em pautas muito importantes, até questões que envolvem punições à Justiça brasileira, ao Judiciário.
01:24Vou chamar o Luiz Felipe Dávila porque essa notícia é um complemento daquela que nós trouxemos ontem, Dávila.
01:30Também hoje com informações adicionais daquela movimentação, aquela articulação de bastidor
01:36que acontece entre os principais partidos de centro-direita e de direita,
01:40para conseguirem escolher nomes competitivos, já olhando a renovação de dois terços do Senado.
01:48O Senado é uma casa com características muito importantes, né, de serem destacadas aqui, né, Dávila?
01:55Tem algumas medidas que somente o Senado pode tomar.
01:59Por isso uma importância tão grande na escolha desses nomes.
02:03Não há dúvida.
02:04A direita tem que ter muito critério para escolher esses candidatos,
02:10porque a ausência de critério não vai ajudar a agenda da direita.
02:15Eu vou dar um exemplo.
02:16A direita e o centrão não se uniram todos agora na escolha do presidente da Câmara e do Senado?
02:21Ué, e as pautas não foram abandonadas?
02:24Não era o Congresso mais conservador da história do Brasil?
02:27E por que as pautas não avançam?
02:28Então, é preciso ter critério na escolha desses candidatos.
02:34Porque se começar só a olhar esse jogo de branco e preto,
02:39a esquerda e direita, pode muita gente entrar vestido de direita
02:44e defender uma pauta muito mais de centrão do que de direita.
02:48E aí, o Brasil vai continuar estagnado do jeito que está.
02:54Este é um ponto fundamental.
02:56Se não tiver critério, se começar a lutar assim,
02:59não, partido A escolhe um candidato, mas o partido B escolhe o outro,
03:04nós não vamos ter esse cenário.
03:06Vai ter um Senado no papel, que parece que ali é maioria de direita,
03:11mas quando aparecerem esses temas vitais para a direita,
03:17serão bombardeados, serão sepultados ou pior,
03:21serão totalmente dilacerados e transformados em outra coisa
03:25que não tem a ver com o espírito original do projeto.
03:28Então, ou se cria um critério claro para escolher esses candidatos,
03:35ou poderemos ter uma vitória numérica que não se traduz nas reformas que o Brasil precisa.
03:41É bem interessante isso.
03:43Há uma intersecção, né, Mota, que talvez a gente possa destacar aqui,
03:48entre temas que são de agrado a partidos do centrão,
03:53como Republicanos, PP, União Brasil,
03:58mas que talvez não agradem.
04:01Um partido talvez mais liberal, como o Partido Novo,
04:05ou aquele que tem o dedo de Jair Bolsonaro, o Partido Liberal.
04:11Alguns temas são de fácil acordo entre esses grupos, outros não.
04:16Como escolher senadores que atenderiam grande parte das demandas dessas siglas?
04:21Ou problemas à vista lá na frente?
04:23Isso é indiscutível.
04:24Problemas sempre estão à vista, isso é indiscutível, Caniato.
04:30Eu acho que, nesse momento, a gente está falando de uma união
04:36em torno de um objetivo comum.
04:40O objetivo comum é, eu acho que a melhor frase que eu posso usar,
04:44é salvar o Brasil do rumo que ele está tomando,
04:47dessa confusão institucional sem fim,
04:52e do projeto econômico ou anti-econômico do grupo que está no poder.
04:59É um projeto que termina de uma forma muito ruim.
05:03Eu vejo essa notícia como muito positiva,
05:06eu acho que ela significa que os políticos estão entendendo as prioridades,
05:11eles estão entendendo que o Congresso precisa representar o povo
05:15e o Senado tem uma função muito importante,
05:19que é restaurar e garantir a independência e a autonomia dos poderes.
05:26Eu acho que esse projeto tem uma enorme possibilidade de sucesso,
05:32porque ano que vem, a direita e o centrão terão um cabo eleitoral fortíssimo,
05:40chamado INSS.
05:42Pois é, sem dúvida alguma, esse é um tema que deve
05:45colocar muita pimenta nesses debates.
05:49Agora, Beraldo, a agenda desses partidos do centrão,
05:53Republicanos, PP, União Brasil,
05:56é uma agenda diferente, por exemplo, do Partido Novo,
06:00que por sua vez é diferente, talvez,
06:02de coisas que o PR defenda,
06:05sobretudo aquele PR mais ligado a Jair Bolsonaro.
06:08Como esses grupos acabam chegando a um consenso para escolher os nomes
06:13para disputarem o Senado Federal?
06:17Olha, é um desafio de troca.
06:20Então, há interesses diversos,
06:23seja do ponto de vista de apoio para o candidato ao governo,
06:27seja do candidato ao Senado,
06:30mas também pode se negociar para que um seja indicado ao Senado,
06:35um partido indique o candidato ao Senado,
06:37e aí sobra mais dinheiro para o outro partido fazer campanha para os deputados.
06:42Então, é um quebra-cabeça de interesses que vai sendo composto,
06:47e está evidente, está claro,
06:50que o grupo político de Jair Bolsonaro,
06:53e, de uma certa forma, do próprio Partido Liberal,
06:57tem o objetivo de formar essa grande bancada no Senado.
07:02Mas aí, destaco aqui a preocupação do Dávila.
07:06Nós precisamos lembrar que hoje,
07:08este grupo de senadores de oposição
07:11e ligados a Jair Bolsonaro,
07:13ele já é relevante.
07:15Jair Bolsonaro foi responsável
07:18pela eleição de diversos senadores
07:21nas eleições de 2022.
07:24Entretanto,
07:25quando chegou às eleições para a presidência do Senado agora,
07:29em fevereiro desse ano,
07:31este grupo sequer lançou um candidato.
07:35Aliás, houve a candidatura avulsa
07:36de Marcos Pontes,
07:39que eu nem sei se chegou ao final,
07:40mas, enfim, não teve absolutamente nenhuma relevância,
07:44e houve uma orientação
07:45para apoiar Davi Alcolumbre,
07:47que era o candidato do Centrão,
07:49que já tinha submetido o então presidente Jair Bolsonaro
07:52à humilhação
07:53de ficar com a sua indicação,
07:56a indicação do presidente da República
07:58para o Supremo Tribunal Federal,
08:01que ficou engavetado
08:04na CCJ, então presidida por Davi Alcolumbre.
08:08Mas a política tem dessas coisas.
08:10Um dia você é humilhado
08:12e, no dia seguinte, você está ali
08:14buscando uma composição.
08:16Eu só não entendi qual foi a vantagem
08:18que este grupo expressivo
08:20de senadores de oposição
08:22levou nessa composição,
08:23porque, em nome dessa luta
08:26pela estabilidade e reequilíbrio institucional,
08:30é que não houve nenhum avanço,
08:32sequer conseguiram evoluir
08:33com o PR e da Anistia,
08:35que, aliás, era o grande tema
08:37dessa eleição
08:39para a mesa do Senado e da Câmara.
08:41Então, sinceramente, Caniato,
08:44se não houver um cuidado extremo
08:47para identificar essas pessoas
08:50que serão os candidatos,
08:51porque eu concordo 100% com o Mota,
08:53este projeto será bem sucedido.
08:56Eu não tenho a menor dúvida
08:57de que a oposição ao atual governo
09:00vai eleger a maioria do Senado.
09:03mas essas pessoas
09:05precisam estar conscientes
09:07da sua missão,
09:09precisam estar conscientes
09:11do desafio que elas vão enfrentar,
09:15da responsabilidade
09:16que terão pelo bem do Brasil.
09:18E, se não atuarem
09:19de forma aguerrida,
09:22todo o esforço,
09:23toda a oportunidade gerada
09:25será jogada no lixo.
09:26Principalmente se houver
09:27o entendimento
09:28de alguns governadores
09:29de que é necessário
09:32disputar o Senado
09:33e não a presidência.
09:34Porque a gente tem aí
09:35uns quatro, cinco, seis governadores
09:39que poderiam disputar a presidência,
09:42mas também poderiam optar
09:43pelo Senado Federal.
09:44E a gente imagina
09:45a força de um governador
09:47disputando o Senado.
09:49Agora, Dávila,
09:50esse termômetro
09:51trazido pelo Beraldo
09:52me parece fundamental
09:54para a gente fazer essa reflexão.
09:57O grupo que apoiou
09:58a eleição de Alcolumbre
09:59e Hugo Mota,
10:00aquela coalizão de forças,
10:03o número de partidos
10:05em torno dessas candidaturas,
10:08naturalmente as candidaturas vencedoras,
10:10mas também um pontinho
10:12de frustração,
10:14principalmente para alguns partidos,
10:16em relação à lentidão
10:18em pautar alguns temas
10:20ou à discussão que não avançou
10:23em relação a algumas promessas
10:25feitas durante a campanha.
10:27Enfim, parece que tem alguns temas
10:29que unem todas essas siglas
10:32de direita e centro-direita,
10:34mas alguns outros temas
10:35acabam dividindo, né?
10:38É, Canhato.
10:39Por isso que precisa ser
10:40candidaturas escolhidas
10:42em torno de critérios
10:44e de uma agenda.
10:45Por exemplo,
10:47se eu fosse candidato
10:47à presidência da República,
10:49eu queria opinar
10:49na chapa do Senado.
10:51E eu ia perguntar,
10:52você é a favor
10:53da redução da despesa pública?
10:55Nós vamos ter que cortar
10:55mais ou menos,
10:56que nem ela me leia aqui,
10:573% do PIB.
10:58Você aprova as medidas?
11:00Não, não, gaguejou,
11:01tá fora da lista.
11:02Você é a favor
11:03da reforma administrativa
11:04que a gente precisa
11:05para moralizar o setor público
11:06e valorizar o bom servidor?
11:08Não, veja bem,
11:09não, tá fora.
11:10Então, você precisa ter
11:11gente alinhada
11:12com a pauta
11:13que nós precisamos aprovar.
11:14porque senão
11:16é um Senado
11:17que é bonito no papel
11:19como o Senado da direita,
11:21só que não vai aprovar
11:22as pautas que a direita precisa.
11:23Não é a direita,
11:24é que o país precisa.
11:27Sim,
11:27esse é o ponto fundamental.
11:30Nós estamos
11:31à beira
11:32de um precipício
11:33no Brasil.
11:34Ou nós levamos a sério
11:36que este é o momento,
11:38é a última batida do sino
11:39para fazermos as reformas
11:41estruturantes do Estado brasileiro,
11:42para criar um Estado eficiente,
11:44para abrir a economia
11:45e aumentar a produtividade
11:47e fazer a economia do Brasil
11:48se tornar mais competitiva
11:49no mundo,
11:50para ter segurança jurídica
11:53e segurança pública.
11:55Ou nós vamos
11:56cair no precipício.
11:58Esse é o ponto.
11:58Então, você precisa ter
12:00pessoas que vão votar
12:02essas pautas.
12:03E o candidato
12:04a presidente da República
12:05e mesmo os candidatos
12:07aos governadores
12:07já sabendo que essa é a pauta,
12:10precisam fazer
12:10essa mini sabatina
12:12dos candidatos.
12:13Porque se começar
12:14a vacilar
12:15ou não responder
12:16de maneira convicta,
12:17não pode estar na chapa.
12:19Porque se estiver na chapa,
12:20vai prejudicar.
12:21Agora,
12:23se não levar
12:24esse critério,
12:24Caniato,
12:25vai ser o loteamento
12:27tradicional
12:28da política brasileira.
12:29Um partido
12:30leva um candidato,
12:31outro partido
12:31leva outro.
12:31Aí,
12:32nós não vamos ter
12:34um Senado
12:35voltado
12:36à aprovação
12:37das reformas
12:38que o Brasil precisa.
12:39Não foi o Senado,
12:40agora,
12:40que é a maioria conservadora
12:41que aprovou
12:42aumento de 18 bilhões
12:44de funcionários públicos.
12:45É isso aí.
12:45No momento que a gente
12:46está numa situação fiscal,
12:48que é a maior relação
12:49dívida-PIB do país,
12:51qual o critério
12:51para fazer isso?
12:52Então,
12:53assim,
12:53não pode.
12:55A gente precisa escolher
12:56candidatos
12:57de maneira
12:58criteriosa.
12:59Se não for
13:00criteriosa,
13:01é uma vantagem numérica
13:02que não se traduz
13:03em decisões políticas.
13:04pois é,
13:06e aí,
13:06muitas pessoas
13:07ficam levantando
13:08nomes importantes
13:10que poderiam sair
13:10por alguns estados.
13:11Por exemplo,
13:12no Rio de Janeiro,
13:13já há a informação
13:14de que o atual governador
13:15deve sair,
13:17tentar a vaga
13:18para o Senado Federal,
13:20Cláudio Castro.
13:21Seria um player
13:22muito importante.
13:23Aí,
13:23também há a possibilidade
13:24de Carlos Bolsonaro
13:25deixar a vereança
13:27e disputar o Senado.
13:29Falam que pelo Rio de Janeiro,
13:30mas já há
13:31sugestões
13:33de que ele saísse
13:34por São Paulo,
13:35caso o Eduardo
13:36fosse o candidato
13:37à presidência,
13:38ou até pelo estado
13:39de Santa Catarina.
13:40Enfim,
13:40esse mapa está sendo
13:41desenhado pelos partidos,
13:43tem bons nomes
13:44em vários estados,
13:45né, Mota?
13:46Olhando também
13:46para os governadores
13:48que não poderão
13:49tentar a reeleição
13:51e, possivelmente,
13:53a depender do acordo,
13:54não vão disputar
13:55a presidência.
13:56Então,
13:56virão nomes
13:57grandes,
13:58graúdos e fortes
13:59pela frente,
14:00né, Mota?
14:01Sim,
14:02essa é a expectativa,
14:04até porque o adversário
14:06vai ter dificuldade
14:07de colocar
14:08nomes bons
14:09em campo,
14:11especialmente porque
14:12não tem muito
14:13o que dizer,
14:14não tem muito
14:14o que oferecer.
14:16Agora,
14:17eu tenho uma expectativa
14:18um pouco menor
14:19do que a do Dávila,
14:20mas eu acho
14:21que a missão
14:22essencial
14:23desse próximo
14:25Senado
14:25é restaurar
14:27a independência
14:29e a separação
14:31dos poderes.
14:32Essa é,
14:33se o Senado
14:34cumprir essa missão,
14:36para mim,
14:36já está ótimo.
14:38Eu acho que
14:38a gente avançar
14:40em outras áreas,
14:41principalmente na área
14:42econômica,
14:44reduzir o tamanho
14:45do Estado,
14:46acho que talvez
14:47a gente
14:47veja um pouco
14:49disso
14:50em 2027,
14:51porque eu acho
14:53difícil
14:54que seja lá
14:55quem for
14:55o próximo
14:56presidente,
14:57ele continue
14:58com 38
14:59ministérios,
15:00continue com
15:01esse ritmo
15:02de viagem
15:02ao exterior,
15:03essas coisas
15:04todas,
15:05essa ocupação
15:06de estatais
15:07por políticos,
15:09eu acho que
15:09esse projeto
15:10está chegando
15:11ao fim.
15:12Mas eu acho
15:12que o momento
15:13em que a gente
15:14vai ver
15:15uma virada
15:16de página,
15:17uma virada
15:18de mentalidade,
15:20ainda não
15:20está próximo,
15:22porque nós
15:23enfrentamos
15:24a grande barreira
15:25da cultura,
15:26infelizmente
15:26no Brasil
15:27ainda predomina
15:29essa ideia
15:30do Estado
15:31gigante,
15:32do Estado
15:32que se mete
15:33em tudo,
15:34a gente
15:34todo dia
15:35vê pessoas
15:36defendendo
15:36a regulamentação
15:37das redes,
15:38dizendo que
15:39isso vai ser bom,
15:40porque vai acabar
15:41com as porcarias
15:42que tem nas redes,
15:43enfim,
15:44eu acho que
15:45a missão
15:46do Senado
15:47que vai ser eleito
15:48ano que vem
15:49é essa,
15:50reestabelecer
15:52a autonomia
15:53e o equilíbrio
15:54entre os poderes.
15:55Pois é,
15:56eu mencionei
15:56Cláudio Castro
15:57e Carlos Bolsonaro,
15:58mas tem vários
15:59outros nomes,
16:00Ratinho Júnior
16:01poderia sair
16:02pelo Paraná,
16:03falam que Sérgio Moro
16:04deixaria o Senado
16:06e tentaria
16:07a vaga
16:08para o governo
16:08do Estado,
16:09também Ronaldo
16:10Caiado,
16:11caso haja
16:13uma mudança
16:13de planos,
16:14poderia tentar
16:15também o Senado
16:15pelo Estado
16:16de Goiás,
16:17enfim,
16:18vários nomes
16:18estão sendo aventados,
16:19Romeu Zema
16:20em Minas Gerais
16:21e por aí vai.
16:22Agora,
16:22Beraldo,
16:23eu acho que
16:23a dinâmica
16:24da política
16:24deve mudar
16:25daqui
16:26até as próximas
16:28eleições,
16:29porque há uma
16:29pressão muito grande,
16:31principalmente na Câmara
16:31dos Deputados,
16:33para que o
16:34presidente
16:34Hugo Mota
16:35rompa
16:36com o governo,
16:38porque a gente
16:38observa um cuidado,
16:40um cuidado
16:41de Hugo Mota
16:42e de Davi Alcolumbre,
16:44tratativas com o governo,
16:45eles tentam
16:46manter um bom
16:46relacionamento,
16:47respeitar na medida
16:48do possível
16:49a intenção
16:50do governo
16:51de implementar
16:52algumas medidas,
16:53só que me parece
16:54que isso deve mudar
16:55nos próximos meses,
16:57porque há uma pressão
16:57grande,
16:58principalmente de parlamentares
16:59da oposição,
17:01mas do centrão,
17:03para que o Hugo Mota
17:04rompa com o Partido
17:05dos Trabalhadores,
17:06com o governo,
17:08para ter o controle
17:09das emendas parlamentares
17:10no ano que vem,
17:11ano que vem,
17:12ano eleitoral.
17:13Então,
17:13as emendas parlamentares
17:14terão um peso
17:16fora do comum
17:17em 26,
17:18Beraldo.
17:21Pois é,
17:22Cognato,
17:23a gente vê
17:24o presidente Hugo Mota,
17:27que foi eleito
17:28numa composição
17:30com governo
17:32e oposição,
17:33agora numa situação
17:34delicada,
17:36porque ele tem
17:37se mostrado
17:38muito fiel
17:39às combinações
17:40que fez com o governo,
17:41mas o governo
17:42está extremamente
17:43fraco.
17:45É um governo
17:45que não tem projeto,
17:46que não tem propósito
17:47e não tem proposta.
17:49Portanto,
17:50como se faz
17:52uma eleição,
17:53uma campanha
17:54para esses partidos
17:56e esses deputados
17:57e senadores
17:58e os candidatos
17:59a governador,
18:00apoiando
18:00a reeleição
18:02de um presidente
18:03que não entregou
18:04resultados,
18:04que, aliás,
18:05está proporcionando
18:07aos brasileiros
18:08uma vida pior
18:08do que aquela
18:09que eles tinham
18:10antes dele ser eleito.
18:11Então,
18:12é muito difícil
18:13para políticos
18:15tão pragmáticos
18:16com este olhar
18:17eleitoral
18:18em que eles sabem
18:20que ser eleito
18:21é a sobrevivência
18:23dos seus projetos
18:24pessoais
18:25e regionais,
18:26eles não querem
18:27estar do lado
18:28do atual
18:29presidente.
18:32E aí,
18:32o Gumota
18:33fica numa posição
18:34de muita pressão,
18:35realmente.
18:36Mas tem uma observação
18:37que faço
18:38remetendo
18:40da entrevista
18:40dada pelo ex-presidente
18:41da Câmara
18:42Eduardo Cunha,
18:43ao Direto ao Ponto
18:44Ontem,
18:44aqui na Jovem Pan,
18:45em que ele diz
18:46que é fundamental
18:48que o presidente,
18:49quando se elege,
18:50ele respeite
18:51os acordos
18:51que o levou
18:52à eleição
18:52para a presidência
18:53da Casa.
18:54E usou o exemplo
18:55de que ele
18:56foi eleito
18:56como um candidato
19:00de oposição
19:00ao governo,
19:01um candidato
19:02independente,
19:02por isso conseguia
19:04ter posições
19:05independentes
19:06do governo,
19:06mas que o Gumota
19:07foi eleito
19:08numa composição
19:09geral.
19:11Romper acordos
19:12na política
19:13sempre tem
19:14consequência.
19:15Agora,
19:16vai depender
19:17da conta
19:18que o Gumota
19:18está fazendo,
19:20até porque,
19:21ao que parece,
19:22há uma pretensão
19:24do próprio
19:24presidente da Câmara
19:25de ser candidato
19:27eventualmente
19:27ao governo
19:28da Paraíba,
19:29seu estado,
19:30e com isso
19:31eu não sei
19:32qual é a situação
19:33eleitoral
19:34da Paraíba
19:34hoje,
19:35mas talvez
19:35para ele
19:36seja interessante
19:38contar com
19:39o apoio
19:40do governo
19:40ali no seu estado
19:41por uma questão
19:42regional.
19:43Isso é preciso
19:43tudo ser avaliado.
19:45E, no fim,
19:46cada um tomará
19:47a decisão
19:47que é melhor
19:48para si.
19:49E a gente vai ver
19:50os animais
19:53políticos
19:54que controlam
19:55o país
19:56e vão estar
19:57em plena operação
19:59para garantir
20:00as suas reeleições
20:01e eleições
20:02no ano que vem,
20:03eles vão estar
20:03atuando
20:04a todo vapor.
20:05Pois é,
20:06Dávila,
20:07a gente tem visto
20:07ao longo
20:09das últimas semanas
20:09sinalizações
20:10de desembarque
20:12do governo
20:12por parte
20:13de algumas figuras,
20:14principalmente
20:15de partidos
20:16do Centrão.
20:17Há uma projeção
20:18que isso pode
20:18se intensificar,
20:20também olhando
20:21para a questão
20:21que envolve
20:22as emendas
20:22parlamentares
20:23no próximo ano,
20:25porque há
20:26um cálculo
20:28feito
20:28de que se
20:29Hugo Mota
20:30rompe
20:30com o governo
20:31e com o Partido
20:32dos Trabalhadores,
20:33ele poderia
20:34não cumprir
20:35o acordo
20:35lá de trás
20:36e colocar
20:37uma pessoa
20:38dele
20:38na relatoria
20:40do orçamento
20:41e aí naturalmente
20:42ele teria controle
20:43das emendas
20:44parlamentares.
20:45Então é preciso
20:46também olhar
20:46para essa
20:48articulação
20:49de bastidor
20:49que pode
20:50desencadear
20:51em um desembarque
20:52geral,
20:53principalmente olhando
20:54para os parlamentares
20:55do Centrão.
20:56Dávila.
20:56Caniato,
20:58não é pode
20:59o verbo,
21:00o verbo
21:00é vai.
21:01Aliás,
21:01o Centrão
21:02já deu
21:02aviso prévio,
21:04no fim do ano
21:04está fora
21:05do governo.
21:06É isso
21:07que vai acontecer.
21:08Ninguém
21:09quer ficar
21:09nessa barca
21:10furada
21:10do governo.
21:12Isso é uma
21:12barca furada.
21:13Você quer estar
21:14num governo
21:14que tem
21:15hoje
21:16a inflação,
21:17uma das inflações
21:19muito acima
21:20da meta,
21:21que está
21:21com a taxa
21:22de juros
21:22mais alta
21:23dos últimos
21:2320 anos,
21:24que metade
21:25dos brasileiros
21:26estão inadimplentes
21:27e a economia
21:28vai estar
21:28crescendo
21:29muito abaixo
21:30do seu PIB
21:31potencial
21:32no próximo ano.
21:33É óbvio
21:33que você não
21:33quer estar
21:34num governo
21:34desse,
21:35numa barca
21:35dessa,
21:36num ano eleitoral.
21:37Você quer estar
21:38na oposição,
21:40porque o único
21:40discurso
21:41de esperança
21:42está na oposição.
21:44Esse é o governo
21:45da desesperança.
21:47Então,
21:47é óbvio
21:48que haverá
21:48o desembarque
21:49por duas razões.
21:51por uma razão
21:52eleitoral
21:53e por uma razão
21:54de que é preciso
21:55mudar,
21:56porque não aguentam
21:56mais esse tipo
21:57de governo.
21:58E como bem disse
21:58o Mota,
21:59esse governo
22:00vai ter enorme
22:01dificuldade
22:02em ter candidatos
22:03competitivos.
22:04Aliás,
22:05eu acho que vai
22:05tomar uma lavada
22:06gigantesca
22:07nos governos
22:08estaduais.
22:09Eu não consigo
22:10ver hoje
22:10mais de um
22:11ou dois nomes
22:12competitivos
22:13da esquerda
22:14disputando os
22:15governos estaduais.
22:16Então,
22:17como a direita
22:18vai ganhar
22:20de lavada
22:21nos governos
22:21estaduais,
22:22isso ajuda
22:23a empurrar
22:23as chapas,
22:24tanto para deputado
22:25quanto para senador.
22:26Então,
22:27esta é a
22:28perspectiva
22:29realista.
22:31Pode virar o jogo,
22:32pode acontecer
22:32alguma coisa.
22:33Lógico,
22:33o imponderável,
22:35como dizia
22:35Machado de Assis,
22:36é algo que a gente
22:37sempre precisa considerar.
22:38Mas não,
22:39mas tirando
22:40essa variável
22:41do imponderável,
22:42se as coisas
22:43continuarem
22:44do jeito que estão,
22:45é um desembarque
22:46geral
22:47do centro
22:48até o fim
22:48do ano,
22:49e é essa
22:50candidatura
22:51de direita,
22:52de centro-direita,
22:53se consolidando
22:54para uma grande
22:55vitória eleitoral
22:56em 2026.
22:57Mas não podemos,
22:58como eu falei
22:59ontem aqui,
23:00né, Caniato,
23:00abandonar
23:02a ideia de que
23:02já ganhou,
23:03já ganhou não existe,
23:04porque a metade
23:05da população brasileira
23:06ainda vive
23:07no chequinho
23:08do governo.
23:09Então,
23:09quem tem o poder
23:10da caneta
23:10ainda tem muita força.
23:12Pois é,
23:13por enquanto a gente
23:13observa aquela
23:15relação entre parte
23:16do Congresso
23:17com o Executivo,
23:18né,
23:18eles fingem que mandam
23:20e nós fingimos
23:21que obedecemos
23:22e vamos tocando
23:23até romper de vez.
23:25Rápida parada,
23:26daqui a pouco
23:27a gente volta.
23:28Mais notícia,
23:28informação,
23:29debate, análise
23:30e a gente conta com você,
23:31hein,
23:31até já.