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A produção de milho nos EUA deve cair para 277 milhões de toneladas, abaixo da previsão inicial. No quadro Momento Agro, Giuseppe Lobo, diretor do BioInd MT, avalia como essa queda abre oportunidades para o Brasil exportar mais milho e DDG, além de expandir o etanol de milho em Mato Grosso.

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Transcrição
00:00Seis horas, dois minutos, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos publicou uma
00:12previsão menor do que a esperada para os suprimentos de milho norte-americano este ano.
00:18A previsão era colher quase 300 milhões, 300 milhões de toneladas, mas não deve passar
00:24de 277 milhões. Nesse cenário, o Brasil pode ser beneficiado para atender as demandas
00:30de exportação. Sobre esse assunto, eu converso agora com o Giuseppe Lobo, que é diretor executivo
00:37do Bioind MT, Indústria de Bioenergia de Mato Grosso. Giuseppe, boa noite, muito obrigado
00:44pela gentileza da sua participação aqui com a gente. Antes de mais nada, Giuseppe, o que
00:49está provocando essa redução na previsão da safra nos Estados Unidos?
00:54Boa noite, todos. Tudo bem? Prazer falar contigo.
00:58Tudo jóia, obrigado.
01:00Os números vieram até robustos, mas tem uma redução do volume da safra. A gente está
01:10acompanhando também o desdobramento desses números. Acho que isso pode trazer algumas
01:17oportunidades para o mercado brasileiro, mas os Estados Unidos vêm com estoques muito baixos,
01:28então isso pode trazer alguns desafios, mas também oportunidades para nós brasileiros
01:35nesse mercado global de milho.
01:37A gente está num ano de safra boa de grãos, incluindo milho. Temos oferta suficiente para
01:45atender adicionais de exportação?
01:49Em Mato Grosso, por exemplo, a gente vai ter uma safra superior, muito provavelmente superior
01:55a 50 milhões de toneladas. A previsão do IMEA é algo próximo a isso, 49, mas pelo que a gente tem visto,
02:02as chuvas foram consistentes e foram relativamente bem distribuídas. Acho que provavelmente a gente
02:08vai ter uma safra aqui no Mato Grosso superior a 50 milhões de toneladas e talvez no Brasil
02:14a gente também consiga superar a marca histórica.
02:20Acho que tem primeiro uma oportunidade do ponto de vista de exportações mais competitivas.
02:27com os Estados Unidos com uma safra menor do que o esperado, isso abre uma oportunidade
02:33para que o Brasil se insira internacionalmente junto aos parceiros tradicionais, mas também
02:40abrindo novos mercados. E aqui do ponto de vista de Mato Grosso, a gente está vendo aí
02:47com essa nossa safra de 50 milhões de toneladas, uma oportunidade para a expansão do etanol de milho.
02:55Os Estados Unidos têm um papel importante na venda de milho para outros países?
03:01Sem dúvida. É um país que tem um volume muito grande na produção de milho e acaba também
03:09influenciando muito a realidade do mercado. A gente precisa atentar para como o mercado
03:15vai se comportar, muito provavelmente vai ter uma pressão sobre preços e isso acaba influenciando
03:22tanto a nossa capacidade de exportação quanto a nossa capacidade de processamento do mercado interno.
03:29E se eles vão conseguirem atender a todos os pedidos, a gente está falando de quais mercados, por exemplo?
03:35Para quem é que o Brasil poderia tentar vender e suprir essa oferta americana?
03:39A gente fala principalmente mercado asiático e também do mercado do Oriente Médio.
03:46São dois mercados que o Brasil tem se inserido cada vez mais, tem se tornado parceiro comercial
03:53e parceiro comercial confiável. Acho até que nesse momento de turbulência e virtude de tarifas,
04:01o Brasil tem se mostrado cada vez mais. Primeiro, um parceiro comercial forte, capaz de suprir a demanda deles,
04:08mas também um parceiro comercial confiável, estável.
04:13Nessas negociações com a China, que estão rolando agora também, Brasil com China,
04:18existe um potencial grande também para aumentar a venda de milho e produtos do milho para os chineses?
04:25Hoje nós tivemos uma grande notícia, que foi a assinatura de um protocolo entre Brasil e China
04:33para a abertura do mercado de TDG. O DDG é um coproduto derivado do processamento de milho
04:42para a fabricação de etanol. O Bioind, por exemplo, representa as indústrias de etanol aqui em Mato Grosso.
04:51O Mato Grosso hoje é o maior produtor de etanol de milho no Brasil.
04:55A gente produz mais de quase 80% de todo o etanol de milho produzido no Brasil,
05:03com um volume que a gente acabou de anunciar nessa semana, de mais de 5,6 bilhões de litros de etanol de milho.
05:12Para você ter ideia, o Brasil produz atualmente na casa de 8 bilhões de litros.
05:17Então, o Mato Grosso corresponde a uma fatia de quase 80%.
05:23Então, o milho processado para etanol vira também DDG.
05:28E é muito importante que a gente tenha essa abertura de mercado para o DDG,
05:33para a gente conseguir também dar vazão a esses coprodutos.
05:37Então, a gente recebe com muita felicidade essa notícia do acordo de cooperação entre Brasil e China
05:44para a abertura do mercado chinês para o DDG.
05:47Giuseppe Lobo, diretor executivo do BioIndi de Mato Grosso.
05:51Obrigado, Giuseppe, pela sua participação aqui. Boa semana.
05:55Nós que agradecemos. Um grande abraço. Boa semana.
05:58Abraço. Obrigado.
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