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O grupo mineiro Sada anunciou investimento de R$ 1,1 bilhão para converter duas usinas e produzir etanol também a partir do milho. A repórter Fernanda Câmara detalhou os recursos, parcerias com agricultores e a expectativa de ampliar a capacidade instalada para 360 milhões de litros anuais.

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Transcrição
00:00O Grupo Mineiro Sada, focado em logística e transporte de veículos, está destinando
00:11R$ 1,1 bilhão para converter duas usinas de processamento de cana-de-açúcar que passarão
00:19a produzir etanol também a partir do milho.
00:22E para falar sobre este assunto, eu volto a conversar com a repórter Fernanda Câmara,
00:27que está de volta aqui no Agora.
00:28Fernanda, isso é uma aposta grande aqui no Brasil agora, também a produção de etanol
00:33a partir do milho, não é mesmo?
00:38Exatamente, Clay.
00:39E as usinas ficam em Montes Claros de Goiás e Jaiba, Minas Gerais.
00:45De R$ 1,1 bilhão, 30% virão de recursos próprios e 70% via crédito, incluindo linhas de fundo
00:54do clima do BNDES.
00:56A empresa avalia, além disso, a emissão de certificados de recebíveis do agronegócio.
01:03O agro representa 10% da receita da Sada, que não divulga faturamentos.
01:08Com as usinas operando também milho, a meta é alcançar 25% nos próximos anos.
01:15As unidades devem ter capacidade instalada para 360 milhões de litros anuais, frente aos
01:22atuais 100 milhões de litros.
01:25Sem produção própria de milho, a Sada iniciou em setembro encontros com agricultores de Goiás,
01:32Mato Grosso e Bahia para firmar parcerias.
01:35Para garantir oferta, a Sada erguerá silos de 160 mil toneladas em Goiás e 120 mil toneladas
01:44em Minas Gerais.
01:45Em Goiás, um terço da nova unidade, que produzirá etanol, já está concluída e a operação
01:51deve começar em agosto de 2026.
01:54E para informação também sobre o agronegócio, o Banco Cooperativo Cicobi firmou parceria
02:01com o Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID, para ampliar o portfólio de crédito sustentável
02:07voltado ao agronegócio.
02:09O foco das novas linhas será investimentos sustentáveis e produtivos no campo.
02:15Com a parceria do BID, produtores rurais, pecuaristas e empreendedores cooperados ao Cicobi
02:21poderão acessar recursos com até sete anos de pagamentos para recuperação de áreas
02:27degradadas, investimento em bioinsumos, uso da energia solar, investimentos em sistemas
02:33integrados de produção também.
02:36O acordo integra a estratégia do Cicobi de expandir a carteira verde ao agronegócio,
02:42que soma 55,1 bilhões em crédito rural.
02:46A TRAG, Plataforma de Gestão de Risco Climático para o Agronegócio,
02:51registrou salto de 767% no valor segurado de 2024 para 2025, atingindo 30 milhões de reais.
03:03E clients são mais de 200 mil hectares protegidos.
03:06Hoje, 90% da operação está concentrada em grãos, mas a empresa já testa estruturas
03:12para outras culturas.
03:14O lançamento de produtos específicos para café ocorrerá ainda este ano e para algodão em 2026.
03:21A estratégia busca ampliar o portfólio e atender a diferentes cadeias produtivas do agronegócio.
03:28Eric Klein.
03:30Obrigado, Fernanda Câmara, mais uma vez pelas suas informações.
03:34Mariana Almeida, a gente vê cada vez mais essa aposta, como eu estava falando com a Fernanda Câmara,
03:39da produção do etanol a partir do milho.
03:41O Brasil, que é o terceiro maior produtor de milho do mundo, só fica atrás dos Estados Unidos e China,
03:46porém se transformou no maior exportador de milho.
03:48Então, sim, a gente tem ali uma demanda do milho brasileiro para fora, mas também a gente tem uma oferta grande
03:56de produto aqui no Brasil que dá esse benefício para o Brasil se aproveitar do produto também
04:02para uma energia renovável que é o etanol a partir do milho, né Mari?
04:07Sim, acho que o Brasil faz tempo, desde os anos 70, quando começa o movimento da produção de açúcar,
04:13do incentivo à produção de açúcar no Brasil, tem esse debate sobre a energia mais limpa.
04:17Só que isso foi se acelerando e agora, em particular, o Brasil está vendo o papel estratégico que pode ter
04:24ele se posicionar internacionalmente como o país que tem uma matriz energética limpa.
04:28E aí, nesse sentido, que tem uma menor emissão de carbono para poder produzir, né?
04:32Ou seja, no processo produtivo, no seu crescimento, o consumo energético associado à produção de carbono
04:38é menor do que quando você faz o crescimento com base em energia não renovável.
04:43Para isso, as formas de se fazer esse tipo de energia também estão ampliando.
04:48E aí, em vez de ser a partir da cana, tem também esse desenvolvimento a partir do milho.
04:53O ganho de produtividade aqui, nesse sentido, vai ser muito importante, porque a energia é limpa,
04:58ou seja, ela é mais limpa, mas ela não é também isenta de efeitos sobre o conjunto do sistema econômico.
05:04Por quê? Porque aqui, a gente, como o Eric Klein trouxe, tem produção de milho para fazer essa incorporação.
05:10Mas pressiona, assim, cada vez que eu pressiono por maior consumo de milho, maior consumo de etanol,
05:16eu estou consumindo hectares para essa destinação energética.
05:19E hectares que poderiam também estar indo para a produção de alimentos, para outros tipos de bens
05:25que são necessários para o conjunto de um sistema robusto.
05:28Então, ganhar em produtividade, conseguir diversificação e se posicionar de maneira definitiva
05:33num lugar de energia limpa, no momento em que, vamos lembrar, o próximo salto tecnológico
05:38é a inteligência artificial com alto consumo energético.
05:41Alto consumo energético, se for uma energia mais limpa, tanto melhor, tanto mais viável,
05:47provavelmente, esse desenvolvimento.
05:48Então, esse posicionamento é importante, mas ele não pode vir em detrimento do resto da consideração,
05:54que é ganho de produtividade e racionalização, como tem sido feito,
05:57que a Fernanda trouxe, inclusive, na notícia,
05:59racionalização de como vão ser distribuídos os usos da terra
06:02e que seja sempre um uso que permita a renovação da própria terra
06:06e a boa concorrência com os demais setores.
06:11Klein.
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