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O Palácio do Planalto avalia que a retirada das sanções dos Estados Unidos contra o ministro do STF Alexandre de Moraes foi resultado do diálogo entre os presidentes Lula e Donald Trump. O comentarista Luiz Augusto D’Urso analisa os impactos políticos da decisão e os reflexos para a direita e para o cenário de 2026.

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Transcrição
00:00O Palácio do Planalto avaliou que a retirada pelos Estados Unidos das sanções ao ministro Alexandre de Moraes do STF
00:08foi resultado do diálogo entre os presidentes Lula e Donald Trump.
00:13Confira agora os detalhes com o Lucas Martins.
00:16O presidente Lula conversou por telefone com Donald Trump sobre a revogação da lei Magnitsky
00:22aplicada contra o ministro Alexandre de Moraes e a esposa dele, Viviane Barcer de Moraes.
00:28A ligação aconteceu no dia 2 de dezembro.
00:32O telefonema durou cerca de 40 minutos.
00:35O principal tema da conversa foi o enfrentamento conjunto a organizações criminosas brasileiras que atuam nos Estados Unidos.
00:43Segundo fontes do Planalto, Lula também tratou de temas econômicos.
00:48Entre eles, as tarifas de 40% que ainda recaem sobre produtos manufaturados brasileiros
00:54e dentro desse contexto, reforçou a importância da retirada das sanções impostas ao magistrado do STF.
01:03Dias depois do telefonema, o governo brasileiro foi avisado pela Casa Branca que o pedido seria atendido.
01:10E nesta sexta-feira veio a confirmação.
01:13Alexandre de Moraes e a esposa foram oficialmente retirados da lista de sancionados pelos Estados Unidos.
01:19A decisão foi comemorada como uma vitória diplomática pelo governo brasileiro.
01:25Desde o encontro entre Lula e Trump na Assembleia Geral da ONU em Nova Iorque,
01:30o Planalto vinha atuando para derrubar todas as sanções aplicadas pelos norte-americanos.
01:35Em uma rede social, a ministra de Relações Institucionais da Presidência da República,
01:41Glaze Hoffman, afirmou que a retirada das sanções dos Estados Unidos contra o ministro Alexandre de Moraes
01:47é uma grande vitória do Brasil e do presidente Lula.
01:51Foi Lula quem colocou esta revogação na mesa de Donald Trump, num diálogo altivo e soberano.
01:58É uma grande derrota da família de Jair Bolsonaro,
02:02traidores que conspiraram contra o Brasil e contra a justiça, afirmou a ministra.
02:08Com o cancelamento das medidas, o governo espera reduzir tensões bilaterais
02:13e aprofundar as negociações econômicas e de segurança entre os dois países.
02:20Luiz Augusto Durso.
02:21Durso, em julho, o presidente Lula tinha a sua pior avaliação dos três mandatos
02:28que ele já ocupou lá, portanto, em Brasília.
02:31E nós tivemos na sequência toda a questão do tarifaço,
02:34a ação de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos,
02:36e a partir dessa ação, né, uma política feita com o fígado,
02:41ela não costuma dar certo, né?
02:43E, evidentemente, nós tivemos aí praticamente a ascensão do presidente Lula,
02:48o discurso da soberania e todas as medidas que eles fizeram lá fora
02:52foram inócuas, porque a justiça não retrocedeu um milímetro,
02:56nada aconteceu, Magnits foi aplicada, agora já está desaplicada
03:01e, no final das contas, a direita ficou batendo cabeça,
03:04o senador Ciro Nogueira, que já atuou do lado do PT,
03:07hoje está do lado da direita, garantiu que a eleição estava muito bem encaminhada
03:11e, a partir desse episódio, o Eduardo brigou com o Tarcísio,
03:14nós tivemos toda essa situação e a direita começou a bater cabeça
03:18e agora, em 2026, cada vez o Lula vai encaminhando aí a sua reeleição.
03:23Como é que você avalia essa política e nada aconteceu na prática
03:28e agora nós temos mais essa decisão que envolve o Trump?
03:33Olha, Marcelo, a minha avaliação sobre todos esses movimentos,
03:37ela está baseada, inclusive, nas publicações e nas manifestações
03:41desses líderes próximos a Jair Bolsonaro ou próximos a Eduardo Bolsonaro,
03:47que era o grande articulador nos Estados Unidos dessas questões,
03:50inclusive, tendo agora a votação da cassação por falta do seu mandato.
03:55Então, as coisas estão piorando, de fato, para esse grupo
03:58que, há algum tempo atrás, acreditava que esse tipo de interferência,
04:03esse tipo de sanção, poderia ter a interpretação por parte do povo brasileiro
04:09que isso era culpa do governo que aqui hoje governa.
04:13Mas, na verdade, a leitura que se fez, ou pelo menos a interpretação que se dá
04:17pelas pesquisas, é que o povo viu que, ao final de tudo isso,
04:21quem defendeu o Brasil teria sido o Lula e quem estava lutando contra
04:25ou fazendo as coisas contra a própria soberania seria Eduardo Bolsonaro.
04:30Essa, pelo menos, é a percepção das pesquisas.
04:33Até porque eu entendo que houve uma dificuldade de vender
04:37qual seria, de fato, o papel de Eduardo Bolsonaro nos Estados Unidos.
04:41Se era defender seu pai procurando uma anistia para ele,
04:45uma situação de perseguição.
04:46Inclusive, Trump, quando fez a primeira carta postada no X,
04:50ele fala exclusivamente de Jair Bolsonaro.
04:53Sendo que, na verdade, poderia ter sido feito em defesa
04:57a todos aqueles que foram presos no 8 de janeiro
05:00e que estão sofrendo penas muito elevadas, absurdas em alguns casos.
05:04Mas isso se confundiu.
05:06E aí, a população começou a perceber, ou notar, ou ter essa percepção
05:11de que aquilo poderia ser algo muito mais particular, pessoal,
05:15do que em defesa do grupo.
05:16E isso pegou mal.
05:18Ao final, o Trump recuou.
05:20Não só de parte das tarifas, mas agora da Magnitsky, etc.
05:25Ainda temos tarifasso.
05:27Ainda temos, do ponto de vista econômico, um governo muito ruim.
05:32Ainda temos muita coisa a se criticar no governo atual.
05:36Mas essas questões que hoje, ou que permearam por muito tempo,
05:41foram grandes responsáveis, lideraram o debate público político no Brasil,
05:46me parecem que, ao final, o saldo foi muito mais positivo para o Lula
05:50do que para o Bolsonaro.
05:51Até porque as coisas andaram paralelamente com relação ao processo
05:55que Bolsonaro foi condenado.
05:58Depois teve a questão da tornozeleira, que também pegou muito mal,
06:01que não se explica a razão porque Jair Bolsonaro teria colocado
06:04ferro de solda ali no aparelho.
06:06Foram muitos os acontecimentos que, comitantemente,
06:10chegaram até esta data que falamos.
06:13Me parece que, ao final, inclusive agora, com a última decisão
06:17de Bolsonaro em apoiar, nesse momento, antes de fim do ano,
06:21antes de começar o ano que vem, o seu filho Flávio Bolsonaro,
06:24todas essas questões estão tendo uma percepção que a direita está rachada,
06:28que a direita não está unida, que a direita não é uniforme.
06:31Diferente da esquerda, que é muito mais articulada, muito mais unida,
06:35e coloca um líder como a única peça-chave nessa história, que é Lula.
06:39O que é que quem manda, que é quem dá, de fato, as diretrizes?
06:43Diferente da situação da direita, que nós temos parte que é bolsonarista,
06:47mais radical, mais fiel à família Bolsonaro,
06:50e nós temos uma outra parte de direita que não está gostando dessa situação.
06:54Tanto é que aquele grupo do MBL fundou o partido Missão,
06:57e eles são mais de direita, mas não apoiam a família Bolsonaro.
07:02Então, essa situação dessa interpretação de realmente um racha na direita,
07:05e ano que vem, as coisas, para termos uma eleição igualitária,
07:10ou uma eleição que há possibilidade da oposição ter chance,
07:14as coisas precisam ser mais articuladas e mudar.
07:16Então, vamos lá.
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