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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, disse que a Corte irá reagir às sanções dos EUA. Para o ministro, a decisão do presidente Donald Trump de sancionar autoridades brasileiras dificulta a pacificação do país após o julgamento do 8 de janeiro. Reportagem: André Anelli.

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Transcrição
00:00O ministro Luiz Roberto Barroso avisa que o STF vai reagir às sanções dos Estados Unidos
00:05assim que o julgamento sobre a tentativa de golpe terminar.
00:08O repórter André Anelli chegando agora com as informações.
00:10O que mais ele falou sobre essa questão, André Anelli?
00:17Sim, Tiago, o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso,
00:22avaliou que existem basicamente duas alternativas à Suprema Corte
00:25em relação a todo esse tarifácio que foi imposto então ao Brasil
00:29e principalmente às sanções que foram impostas aos oito ministros do Supremo Tribunal Federal
00:35e em especial ao ministro Alexandre de Moraes,
00:39relator de todos os processos relacionados ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
00:44Ele que foi penalizado então com a lei Magnitsky,
00:47aquela que acaba bloqueando bens e contas bancárias eventualmente existentes nos Estados Unidos.
00:54O que Barroso afirmou então é que pode haver um recurso judicial nos Estados Unidos
00:59que ainda está sendo avaliado, mas que prefere uma solução política para esse caso.
01:05Então, Barroso afirmou que sim, pode tentar reverter essas questões relacionadas então
01:11às sanções dos ministros do Supremo Tribunal Federal,
01:15inclusive pela via judicial lá no próprio território americano.
01:21Então, o ministro Luiz Roberto Barroso disse ainda que todo esse julgamento envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro
01:27precisa ser encerrado para que a Suprema Corte tome uma decisão em torno desse tema.
01:33A gente relembra que o julgamento em si já foi encerrado.
01:37Dois dias atrás foi publicada a ata desse julgamento com as condenações não apenas do ex-presidente Bolsonaro,
01:44mas também aos demais sete réus na suposta tentativa de golpe de Estado para permanecer no poder.
01:51A partir de então, corre um prazo de 60 dias para a publicação do acórdão,
01:56que seria uma espécie de resumo então de tudo aquilo que foi definido no julgamento.
02:00E depois desses 60 dias, cinco dias de prazo para a apresentação então de recursos
02:06da Procuradoria-Geral da República e também das defesas, os chamados embargos.
02:12E só depois então de terminado todo esse processo, é aí que o ministro Luiz Roberto Barroso avalia
02:19que pode haver então uma decisão, um recurso judicial do STF em relação às sanções impostas pelos Estados Unidos,
02:28mas que seria preferível então uma solução política para todo esse caso, Tiago.
02:34Agora o posicionamento do ministro Luiz Roberto Barroso, que como nós já destacamos na semana que vem,
02:40já deixa oficialmente a presidência do Supremo Tribunal Federal.
02:44E o André Nery volta daqui a pouquinho.
02:46Deixa eu girar mais uma vez os nossos comentaristas.
02:49Começando agora pelos nossos advogados, né?
02:51Perguntando qual pode ser a sanção que o Supremo adotaria contra os Estados Unidos
02:57nesse momento em que o Supremo virou o foco também do presidente Donald Trump.
03:02Começo por você, Túlio.
03:03Olha, Tiago, sanção alguma.
03:07Não vejo nenhuma previsão legal de uma sanção aplicada a um outro governo
03:12que dentro do seu devido processo legal, da sua jurisdição, bem ou mal,
03:16nós podemos discutir se foi correto ou não as sanções aplicadas,
03:20no caso Alexandre de Moraes ou aos ministros em relação ao visto,
03:23mas está no espectro de competência dos Estados Unidos.
03:27Então não vejo como o Supremo pode retalhar com sanção.
03:30O que o Supremo pode e deve fazer?
03:32De um lado, como bem disse a matéria, juridicamente ele pode interpor os recursos
03:37dentro dos Estados Unidos.
03:38E aí é preciso diferenciar, porque o que aconteceu com o Alexandre de Moraes
03:42tem relação específica com aquelas intimações que ele fez
03:46em relação a empresas norte-americanas sobre a liberdade de expressão.
03:50É por isso que foi só para ele e para os familiares que dão suporte a ele nesse sentido.
03:55Outra coisa é a questão dos vistos.
03:57A revogação de visto entra num aspecto de uma discricionariedade do governo americano,
04:03em especial de Donald Trump.
04:04Então o recurso ali tem que ser diplomático no caso da perda de visto em relação aos ministros.
04:10Então por essas e por outras, o caminho da política, como sugerido por Roberto Barroso,
04:16pode ser um caminho viável.
04:18E se for para o caminho da política, será que o PL da dosimetria entra na mala de discussão, Thiago?
04:25Pergunto isso para você, Cristiano Villela.
04:28Pois é, eu vejo que é uma possibilidade, sim.
04:31Eu vejo, eu concordo totalmente com o tudo com relação ao caminho a ser escolhido.
04:36Não vejo que o Supremo Tribunal Federal tenha instrumentos, nem interesse,
04:41nem que seja razoável para o Brasil continuar com essa história de retaliação.
04:47Retaliar daqui, ser retaliado de lá, que isso só leva à manutenção de uma crise
04:51que não interessa a ninguém, especialmente do lado brasileiro.
04:55Eu vejo que nesse contexto, especialmente agora, diante da piscadela que Donald Trump e Lula trocaram
05:02e com a expectativa que temos de um eventual diálogo e da construção de uma alternativa,
05:09cabe que isso tudo passe realmente pelo Estado brasileiro de uma forma geral.
05:14E aí, nesse sentido, tanto o Executivo, como o Legislativo, como o Judiciário,
05:19podem de alguma forma se posicionar, de uma forma madura, sair desse imbróglio,
05:25ter resolvidas as retaliações que vistam do lado americano para o lado brasileiro
05:31e, com isso, chegar naquela tão sonhada pacificação que a gente aguarda na relação Brasil-Estados Unidos.
05:37O ministro Parroso hoje fez uma conversa com jornalistas, mais cedo, falando,
05:42fazendo um balanço sobre esse período que ele ficou à frente do Supremo Tribunal Federal.
05:47E em relação aos temas, esse tema ele coloca das sanções.
05:51Se eu não me engano, ele nunca tinha falado sobre isso efetivamente, não é?
05:55Ô, Tiago, ainda bem que você começou pelos advogados.
05:59Eu falei, meu Deus do céu, se o Tiago me perguntar, vou ficar mal,
06:02porque eu não consegui enxergar, a minha dúvida era exatamente essa.
06:06Uai, que sanção, o que pode fazer?
06:09Então, já que eles explicaram, então já consigo entender por que o ministro falou isso.
06:15Provocado sobre o assunto, conversa com jornalistas, evidentemente, a pergunta é essa.
06:21E ele não podia dizer, ah, não, nós vamos ficar assistindo parados.
06:24Então ele disse, olha, tá bom, deu uma enrolada.
06:28Porque em seguida, aí eu li as declarações dele, completas, ele disse, olha, mas eu prefiro que a tensão arrefeça.
06:38E até se referindo a esse novo momento e tal.
06:41Então é aquilo, o ministro falou, não podia dizer que não ia fazer nada,
06:49mas também não explicou, não falou o que poderia ser, apenas chutou a bola para frente.
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