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O Boletim Focus divulgado hoje pelo Banco Central (BC) trouxe uma perspectiva mais otimista para a economia brasileira em 2026.

Confira o Tempo Real na íntegra em: https://youtube.com/live/x7cIoaXn41w

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Transcrição
00:00Vamos falar agora do relatório Focus do Banco Central, o assunto economia aqui no tempo real de hoje.
00:06Esse relatório trouxe boas notícias sobre a economia brasileira e quem tem os dados desse novo relatório
00:12vai falar com a gente agora ao vivo, é a Denise Campos de Toledo, a nossa comentarista de economia.
00:18O que que mudou nas previsões desse relatório, Denise? Boa tarde, bem-vinda.
00:23Boa tarde, Márcia. Boa tarde a todos que nos acompanham.
00:25É uma boa notícia, mas depende do aspecto que se observa.
00:29Houve uma melhora na previsão do PIB, do crescimento da economia brasileira.
00:33Deste ano subiu de 2,16% para 2,25%.
00:38De 2026 foi de 1,78% para 1,80%.
00:43Isso apesar daquele PIB mais fraco que foi divulgado na semana passada,
00:47um crescimento de apenas 0,1% no terceiro trimestre.
00:50A questão é que o mercado está vendo, o mercado de trabalho ainda com muita força,
00:54tem os estímulos dados pelo governo, tem no ano que vem também aumento da isenção do imposto de renda
01:01que dá um fôlego adicional à demanda e por aí se pode ter um crescimento ainda maior da economia brasileira, não é?
01:08Se esperava uma desaceleração mais forte pela manutenção dos juros básicos, um patamar muito elevado,
01:13mas tem essa contradição no andamento da economia brasileira,
01:16só que essa previsão de um crescimento maior já teve reflexos sobre as expectativas em relação aos juros.
01:22Para este ano, nada mudou. Continua a previsão de 15%, amanhã e na quarta-feira tem a reunião do Copom,
01:29deve manter mesmo a Selic em 15%, agora a grande expectativa do mercado é o que pode acontecer no ano que vem.
01:35A previsão dominante é que haja o início do corte dos juros apenas no mês de março
01:39e o mercado elevou a previsão de um fechamento do ano que vem.
01:44Prevê o movimento de queda da Selic, como eu disse hoje, em 15%,
01:48só que na semana passada a projeção é que poderia cair até 12%, agora o mercado elevou para 12,25%.
01:55E aí entra não apenas a questão das dúvidas quanto ao andamento da economia,
01:59ritmo de atividade, ritmo da demanda, mas também a questão fiscal.
02:03Na semana passada nós fizemos todo um acordo em torno da definição da LDO,
02:07o golgresso para facilitar ou garantir a liberação rápida das emendas do ano que vem.
02:12Fez uma série de concessões, o governo vai poder trabalhar com o piso da meta fiscal,
02:17vai ter mais gastos autorizados para reestruturação das estatais,
02:22inclusive dos Correios, que é um dos pontos mais preocupantes em relação às estatais.
02:27Então fica essa dúvida quanto ao que pode acontecer efetivamente com a inflação.
02:31E a projeção de inflação, na verdade, recuou.
02:34Deste ano, de 4,43% para 4,40%.
02:38Foi a quarta queda seguida, está abaixo do teto da meta inflacionária.
02:42O teto da meta é 4,5%, a projeção ficou em 4,40%.
02:45De 2026 caiu de 4,17% para 4,16%.
02:502027 estável em 3,8%.
02:54O problema em relação à inflação é que apesar desse movimento de queda das projeções
02:58e do próprio comportamento mesmo da inflação, que já chegou no teto da meta acumulada em 12 meses,
03:03é que o foco do Banco Central é fazer com que haja uma convergência das previsões do mercado
03:08para os 3%, que é o centro da meta.
03:11E isso está no horizonte muito longo, Márcia.
03:14Lá para 2028 só, o mercado conta, no fechamento do ano, com a inflação em 3,5%.
03:20Claro que muita água vai correr, vai passar por baixo da ponte até lá.
03:23Nós temos eleições, novo governo, nova estruturação da economia.
03:27Não se sabe quem vai ser eleito, mas muita coisa ainda vai acontecer.
03:31De qualquer modo, o mercado vê uma condição ainda de cautela do Banco Central no gerenciamento dos juros.
03:38E já aproveitando que você tocou nesse assunto, o mercado reagiu na sexta-feira
03:42à situação do Flávio Bolsonaro, a indicação do pai para ele concorrer à presidência.
03:48E aí hoje o mercado já está se recuperando.
03:51Como é que foi a Bolsa?
03:52Porque eu percebi que já houve então uma melhora.
03:54A Bolsa já abriu ali muito bem.
03:57Depois ela foi se regulando.
03:58Eu acompanhei durante a manhã também.
04:00E aí não pagou ainda o que foi perdido na sexta, mas já melhorou bastante, né?
04:06E isso porque ontem Flávio Bolsonaro deu então uma entrevista dizendo que pode desistir da candidatura.
04:12Foi isso que então impulsionou o mercado a abrir melhor hoje, Denise?
04:16Exatamente.
04:17Na verdade, está devolvendo parte do exagero.
04:19Nós tivemos um tsunami na sexta-feira.
04:21A gente até falava sobre isso, da mudança de sinal de comportamento do mercado.
04:25Logo que começaram a circular as notícias sobre a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro.
04:29O mercado torce muito pela presença de Tarcísio de Freitas com o apoio de Bolsonaro nas eleições do ano que vem.
04:35Então houve essa repercussão muito negativa.
04:38A Bolsa de Valores, na semana passada, encerrou os negócios em queda de 4,31%, a maior queda desde fevereiro de 2021.
04:46E o dólar chegou a bater nos 5,43%.
04:49Como houve essa entrevista dele, condicionando a entrevista, colocando um preço para a manutenção da candidatura,
04:57o mercado passou a não levar muito a sério a candidatura de Flávio Bolsonaro,
05:00até porque houve uma reação muito contrária do Centrão, que não endossa essa indicação do presidente Bolsonaro,
05:07embora o Centrão estivesse apoiando e vá apoiar algum candidato de direita.
05:12Mas agora nós temos o dólar em queda de 0,07%, cotação de venda do comercial em 5,43%.
05:18Não mudou muito ainda em relação ao fechamento de sexta passada, mas a Bolsa sobe 0,97%.
05:24Tem também a expectativa em relação aos juros.
05:26Vai ter reunião do Banco Central dos Estados Unidos e o mercado espera um corte dos juros lá de 0,25 ponto.
05:34As taxas estão entre 3,75% e 4% ao ano.
05:37E aqui no Brasil, como eu disse, tem reunião do Copom.
05:40A expectativa é de manutenção da Selic em 15%,
05:43mas o mercado espera um comunicado pelo menos um pouquinho mais ameno,
05:46talvez indicando que há mesmo essa condição de começar a cortar a taxa básica de juros no ano que vem, logo no início do ano.
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