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O Brasil mantém a posição de segundo país no mundo com os juros reais mais altos, segundo levantamento do mercado financeiro.

Confira o Tempo Real na íntegra em: https://www.youtube.com/live/Kmz_D1iS6mM

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Transcrição
00:00E o assunto agora é economia, porque a decisão do Copom de manter a taxa Selic em 15% ao ano
00:06garantiu então ao Brasil um nada honroso segundo lugar de vice-campeão em um ranking mundial
00:14e quem vai contar pra gente que ranking é esse é a Denise Campos de Toledo, a nossa comentarista de economia.
00:20Oi Denise, boa tarde, bem-vinda.
00:22Boa tarde, Márcia, boa tarde a todos que nos acompanham.
00:25Pois é, nós temos esse ranking, o Brasil já está em segundo lugar há bastante tempo,
00:28perdendo apenas para a Turquia, a gente pode conferir os números aí gerais,
00:34que é a quarta reunião em que o Copom mantém a taxa básica de juros em 15%,
00:39essa era mesmo a expectativa, diante de sinalizações que vinham sendo dadas por Gabriel Galípolo,
00:45por exemplo, presidente do Banco Central, demonstrando um conservadorismo muito grande
00:50em relação à política de juros, preocupação com fatores que podem pressionar a inflação,
00:54é questão de mercado de trabalho, contas públicas muito incertas, concessões que estão sendo feitas pelo Congresso,
01:01pelo governo, até na discussão da LDO, que se garantiu a liberação de emendas no ano que vem,
01:07mas também várias concessões em relação a gastos do governo, mas quanto à manutenção de juros no Brasil
01:13em um patamar muito mais alto do que a média global, é questão do nosso histórico também.
01:18A gente ainda tem, na prática, muita indexação, são aqueles contratos que são corrigidos por um índice,
01:24ou pelo IGP, ou então pelo IPCA, nós temos um histórico, inclusive, de calote da dívida,
01:29de problemas relacionados às contas públicas, tudo isso aumenta o risco Brasil,
01:34então para ser um país que atraia recursos, ele tem de manter os juros mais altos,
01:38tem que controlar a inflação de alguma forma, agora a meta que o Banco Central quer atingir de 3%,
01:44talvez não seja adequada para as condições da economia brasileira,
01:48até por conta dessa indexação, das dificuldades de um ajuste fiscal para valer,
01:52então nós temos de, talvez, aceitar que a meta inflacionária não seja os 3%,
01:58mas isso tem que ser discutido através de reuniões,
02:02que definiram com a participação do Ministério do Planejamento,
02:06Ministério da Fazenda e Banco Central, eles é que definem qual é a meta a ser seguida,
02:11o Banco Central, por enquanto, está vendo isso como uma obrigação.
02:14Fazer com que haja a convergência das projeções para o centro da meta de 3%,
02:19nós tivemos ontem o IPCA abaixo do teto da meta dos 4,5%,
02:23no comunicado à noite o Copô ignorou, falou que os últimos índices de inflação
02:30e também as inflações subjacentes continuam rodando acima da meta,
02:35então indicando que, de fato, o foco, o objetivo da manutenção de juros prolongados,
02:41num patamar bem elevado, é atingir os 3%.
02:44Então nós podemos continuar convivendo com esse patamar de juros por mais tempo.
02:48O mercado já dava como certo que o início dos cortes vai ficar no mês de março,
02:52vamos ver o que acontece até lá.
02:54Nem o mercado financeiro gostou muito dessa história aí, pelo menos nas avaliações gerais.
02:58Achou que o comunicado ontem foi muito duro do Banco Central,
03:02com o conservadorismo exagerado no tom desse comunicado.
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