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O IBGE apontou que o resultado do PIB do terceiro trimestre de 2025, que teve um crescimento de apenas 0,1%. Este valor representa uma baixa esperada pelo mercado financeiro, que estava projetando uma alta de 0,2%.
Reportagem: Rodrigo Viga


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Transcrição
00:00Protocolo, meu caro Nonato, ouvinte espectadores internos da Jovem Pan, você já ouviu falar do PIB, né?
00:05Hoje tivemos a divulgação do PIBinho, é um PIB bem pequenininho, pequenininho, no terceiro trimestre desse ano.
00:11O crescimento de apenas 0,1%, tinha crescido 0,3% no segundo tri e 1,5% no primeiro trimestre.
00:18O resultado veio aquém das expectativas do mercado financeiro, que estava projetando uma alta de 0,2%,
00:26o dobro desse 0,1%, mas muito perto de zero, e tudo isso, esse processo de desaceleração,
00:31que começou no primeiro tri de 1,5% para 0,3% e agora para 0,1%, tem a ver com a mal fadada taxa básica de juros,
00:38que hoje está em 15%, o maior patamar desde o ano de 2006.
00:44Demora, o juro começa a subir no segundo semestre do ano passado, mas os efeitos demoram um pouquinho para aparecer,
00:50e quando aparecem, mostram aí a economia brasileira, quase que estagnada nesse terceiro trimestre, Nonato.
00:56Exatamente. Rodrigo Viga, obrigado aí pelas informações no Rio de Janeiro.
00:59É assunto para a gente trazer os nossos analistas.
01:02Diego Tavares e Túlio Nassa estão com a gente nesta manhã.
01:05Túlio, qual é a tua impressão aí desse PIB quase estável, mas com um crescimento de 0,1% no terceiro tri?
01:11A gente pode ver o copo meio cheio ou meio vazio, né, Túlio?
01:15Melhor estar em tendência de crescimento do que tendência de redução, mas é um levantamento pequeno, né?
01:22Exato, Nonato. Quando a gente fica falando aqui e pregando por responsabilidade fiscal,
01:29é exatamente porque os números vão refletir, no final das contas, a opção do governo
01:35em fazer uma política de responsabilidade fiscal ou não.
01:38Eu quero lembrar do próprio Brasil, porque às vezes a gente faz comparação com países de fora,
01:43e muitos críticos dizem, olha, mas lá a realidade é outra, então vamos comparar com o próprio Brasil.
01:48Lembram, senhores, que o governo Lula 1 foi um governo de responsabilidade fiscal.
01:53Ele, inclusive, pagou as despesas, os empréstimos da FMI que o Fernando Henrique Cardoso tinha pego
01:59e fez um governo de austeridade que permitiu depois a implantação de vários programas sociais.
02:05Só que aí veio depois do governo Lula 2, o governo da Dilma,
02:08e veio o tal do plano de aceleração do crescimento, ou seja, o governo foi para a política da gastança.
02:14Num primeiro momento ele provoca um aquecimento na economia.
02:17Tem bons resultados, mas o problema é a médio prazo, o problema é que você coloca o ovo da serpente.
02:24Então o que aconteceu com o Brasil em 2016 quase quebrou por conta da política de responsabilidade fiscal.
02:29O que a gente vive hoje é um cenário parecido, é um cenário de gasto público
02:33que leva a alguma aceleração da economia, mas cujos resultados daqui a pouco tempo podem ser desastrosos.
02:40Em 2027 já há uma expectativa que o governo federal tenha um default.
02:44O que significa isso? Não tenha dinheiro mais para pagar as despesas correntes.
02:48Por essas e por outras é preciso de responsabilidade fiscal para que o PIB cresça de maneira sustentável e consistente, Nonato.
02:56E esse resultado, né Diego, ainda que dentro das expectativas do mercado em desaceleração,
03:02no momento que a gente está aqui no fim de 2025 e lá em 2026 tem eleição e economia tem tudo a ver e mexe com esse jogo da política também.
03:14Exatamente Soraya, se a segurança pública é a principal preocupação do brasileiro para as eleições de 2026,
03:20a economia, principalmente o preço dos alimentos, chega em segundo lugar.
03:24Então, de fato, é uma pauta que vai estar no campo de atenção de toda a classe política considerando as eleições.
03:31E eu quero aqui fazer coro ao Túlio Nassa.
03:33Esse eterno ciclo de voos de galinhas que o Brasil vive é algo que tem que ser interrompido.
03:39O Brasil precisa com urgência entrar na rota do crescimento,
03:42porque ao atingirmos esse default no ano de 2027 é muito difícil tirar o Brasil do fundo do poço.
03:49Se nós não quisermos sentir isso na pele, basta olharmos para os nossos irmãos argentinos
03:53e enxergarmos o sacrifício que eles têm que fazer hoje para tentar recuperar a economia do país.
04:00Então, de fato, já passa da hora do governo olhar da porta para dentro da máquina pública
04:05e identificar quais são aqueles setores onde o governo pode cortar gastos,
04:09identificar quais são as estatais que precisam ser privatizadas.
04:13Há exemplos dos Correios que têm apresentado déficit recorde atrás de déficit recorde
04:19e, assim, colocar o nosso país na rota do crescimento.
04:22Economizar o dinheiro público e tirar a máquina estatal das costas do pagador de impostos.
04:28E por falar em eleição...
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