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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do Brasil, subiu 0,18% em novembro. O resultado surpreendeu o mercado, sendo o menor índice registrado para o mês de novembro desde 2018. Vilela e Krigner comentam o cenário
Reportagem: Rodrigo Viga


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Transcrição
00:00O preço de preços ao consumidor, que mede a inflação oficial do país, subiu 0,18% agora no mês de novembro.
00:08Foi o menor para o mês, isso desde 1998.
00:14A gente está acompanhando esse cenário da economia, que muda também alguns aspectos para a população.
00:21E claro, também de olho nas eleições, que tem tudo a ver com economia, segurança, que a gente também vem falando.
00:28O Rodrigo Viga, direto do Rio de Janeiro, também acompanha esses dados da economia.
00:33Vamos falar um pouquinho disso também com os nossos comentaristas?
00:37Temos ele já? Vamos chamar o Henrique Kriegner e o Cristiano Villela, que seguem conosco nessa manhã.
00:44Então, inflação subindo 0,18% agora no mês de novembro, Kriegner, com uma alta do setor aéreo.
00:51Como que a gente pode pensar um pouco nesse cenário?
00:55No ano, o resultado do IPCA acumula uma alta de 3,92%.
01:00Realmente, Soraya, esse é um número bastante preocupante, porque a expectativa é de que, de fato, a inflação reduziria.
01:08E reduziria por conta do aquecimento do mercado, que acontece típico de fim de ano.
01:14Então, os boletins já estavam indicando e nós tivemos, de fato, uma redução, uma estagnação, seria a melhor palavra para dizer,
01:21do crescimento da inflação nos meses de setembro e outubro.
01:25Novembro começou a mostrar sinais de aumento e agora chega a essa conclusão.
01:30Então, é uma situação preocupante.
01:32É algo também que nós falávamos mais cedo aqui no Jornal da Manhã,
01:37sobre a questão dos desafios que o governo vai ter no ano que vem.
01:40A questão da segurança pública, a questão da pauta econômica, em especial a questão inflacionária,
01:47porque isso impacta também na taxa de juros, que tem impacto direto no poder de compra do cidadão e isso reflete na urna.
01:54Obrigada, Crignor.
01:55Antes da análise do Cristiano Vilela, vamos voltar lá para o Rio de Janeiro, para o Rodrigo Viga.
02:00Pronto, já está ao vivo aqui conosco, para ele trazer mais detalhes sobre esses dados do IBGE, né, Viga?
02:06Queria fazer até um contraponto, viu, Soraya?
02:11Mais uma vez, bom dia para você, para o Nonato, para o nosso ouvinte, espectador e internauta da Jovem Pan.
02:15Essa alta já era esperada na passagem de outubro para novembro, de 0,09 para 0,18.
02:21Ainda sem, essa taxa de 0,18% é menor para mês de novembro, desde o ano de 2018.
02:29E tem boas notícias dentro desse resultado do IPCA do mês de novembro.
02:33Essa taxa de 0,18 vem um pouquinho abaixo da previsão do mercado, acaba apostando em 0,20.
02:38E em 12 meses, essa é a grande informação do IPCA do mês de novembro.
02:42Acumulado até novembro, taxa acumulada em 12 meses até novembro, de 4,46%.
02:47Ou seja, encaixada pela primeira vez no ano de 2025 dentro do teto da meta.
02:52E aí, a gente começou a fazer conta por aqui, conversei com o Fernando Gonçalves do IBGE,
02:56que ele me disse o seguinte, para a meta ser cumprida nesse ano de 2025,
03:01diferentemente do que aconteceu em 2024, o cenário é o seguinte,
03:04para ficar dentro do teto da meta é algo mais fácil.
03:08A inflação de dezembro tem que ser de, no máximo, 0,56%.
03:13Agora a inflação está rodando em 0,18%.
03:16E em dezembro do ano passado foi 0,52%.
03:20Para ficar dentro do centro da meta é impossível, não dá mais.
03:24Teria que ser uma inflação em dezembro de menos 0,89%.
03:27O que tem se vislumbrando para dezembro desse ano?
03:30Pouquíssima coisa.
03:31Até a bandeira tarifária, que estava em vermelha 1,
03:34agora em novembro e outubro, passa a ser amarela no mês de dezembro.
03:37Ou seja, é uma notícia positiva.
03:39E aí também tem algumas medidas lá de Belo Horizonte,
03:41alguns governadores e prefeitos vão começar a reduzir preço de tarifa de ônibus,
03:46vão até conceder tarifa zero de ônibus em algumas cidades,
03:50e algumas capitais brasileiras, enfim.
03:52Então, ao que tudo indica, pelo que eu conversei com as fontes do IBGE,
03:56são enormes as chances da meta de inflação ser cumprida nesse ano de 2025,
04:01diferentemente do que aconteceu no ano passado.
04:03Mas vai ser o centro da meta? Vai ser 3%?
04:06Não. Vai ser o teto da meta, que é de 4,5%.
04:09Hoje já estamos em 4,46%.
04:12E para que a meta seja cumprida no seu limite, no seu teto,
04:16a inflação de dezembro, repetir aqui, tem que ser no máximo de 0,56%.
04:21Uma importante informação, um dado relevante, nessa chamada superquarta,
04:26tem decisão de juros nos Estados Unidos,
04:27por lá é quase que ser que os juros serão cortados nesta quarta-feira,
04:31e logo mais o Copom vai se manifestar, vai se pronunciar,
04:34sobre a nossa taxa Selic, que é de 0,00...
04:37que é de... antes fosse 0,00 alguma coisa, né?
04:39Que é de 15%, maior patamar desde o ano de 2006.
04:45Mas a tendência é que, mesmo com esse IPCA relativamente positivo,
04:49não haja um corte na taxa básica de juros,
04:52saberemos somente no início da noite desta quarta-feira.
04:55Dentro dessa alta inflacionária, tem um número positivo
04:58e uma perspectiva de cumprimento de meta agora em 25, minha cara, Soraya.
05:02É aquela luzinha ali no fim do túnel, não é?
05:05Vamos aguardar.
05:06Obrigada, Viga, pelas suas informações.
05:08Deixa eu chamar o Cristiano Vilela para a gente fechar e arrematar esse tema.
05:13Portanto, inflação subindo 0,18%.
05:16Vilela, na sua avaliação, é um resultado positivo ou ainda preocupa?
05:21É melhor que a gente veja com um pouco mais de cautela.
05:25Olha, você vê que o governo vai conseguindo,
05:27que o Estado brasileiro vai conseguindo cumprir,
05:30pelo menos, no teto da meta fiscal,
05:34fazendo com que se encaixe realmente a inflação na casa dos 4,5%.
05:40Esse índice faz com que, pela primeira vez,
05:42a gente consiga baixar um pouquinho esses 4,5% e gere essa expectativa.
05:48Agora, o que fica demonstrado com tudo isso?
05:50Que a forma como o Banco Central vem conduzindo a política econômica
05:54com taxa de juros altas, excessivas,
05:57ela acaba sendo importante para desfazer a política totalmente despreocupada
06:04com o aspecto fiscal que o governo tem desenvolvido ao longo desse ano.
06:07E, aliás, ao longo desses três anos do atual governo.
06:10Então, nesse sentido, apesar de um remédio amargo e muito criticado pelo governo,
06:15mas o Banco Central vem tomando essa medida
06:18que vem, agora, nesse momento, mostrando efeito.
06:22Algo que não foi conseguido em 2024.
06:24E, agora, se tudo continuar correndo dentro desses números que foram colocados,
06:29teremos, finalmente, um ano de 2025 fechando dentro da meta fiscal.
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