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O Governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cogita recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para barrar as chamadas "pautas bomba" que tramitam no Congresso Nacional.

Essas propostas legislativas, encabeçadas pela oposição, ameaçam a saúde financeira do país ao preverem o aumento de gastos ou a redução drástica da arrecadação.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/ulS9-F5PD0s

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Transcrição
00:00Bom, Denise volta daqui a pouquinho, a gente continua agora no Congresso Nacional e também em Brasília.
00:04O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dário Durigan, afirma que o governo federal cogita recorrer à justiça
00:11se novas pautas bombas chegarem do Congresso Nacional.
00:16O destaque de Lucas Martins agora aqui com a gente, a possibilidade de recorrer ao Supremo
00:21já pode ser adotada para o projeto aprovado ontem pelo Senado, que causou muita repercussão.
00:27Tudo bem, Lucas? Boa noite.
00:30Oi, Tiago. Muito boa noite a você e a todos que estão na nossa companhia.
00:36Exatamente. Olha só, a aprovação desse projeto que antecipa aposentadorias de agentes da saúde
00:42repercutiu no Executivo.
00:45Isso porque Dário Durigan, secretário-executivo da Fazenda, disse que, embora estar firme e otimista
00:52com a relação entre o Congresso e o governo federal, ameaçou levar projetos que são confirmados
00:58que são considerados, na verdade, para o Executivo como pautas bombas ao Judiciário.
01:05Nós vamos ouvir agora um trecho do que disse o secretário-executivo.
01:09O ministro Haddad tem nos orientado a seguir um bom diálogo com o Congresso, em especial
01:15atenção com as pautas bombas, porque o que a gente tem dito é, não dá para depois de
01:21um esforço que foi feito em conjunto entre o Executivo e o Congresso, e aí eu estendo
01:26também ao Judiciário, que a gente bote tudo isso a perder numa reta final de ano, em que
01:32a gente tem muito a seguir construindo e não desfazendo o bom trabalho.
01:36Caso a gente tenha alguma questão, a gente certamente vai procurar proteger o Estado
01:40brasileiro, a Fazenda Pública, vamos procurar as vias judiciais.
01:49Pois é, Tiago, olha só, além disso, o secretário-executivo também disse que o governo busca pelo
01:55menos 30 bilhões de reais para fechar o orçamento de 2026 e atingir a meta de superávit nas contas
02:02para o próximo ano.
02:04E com isso, ele aposta, o governo federal, em projetos que aumentem a arrecadação, como
02:10o projeto que eleva a tributação de Betis e também Fintechs e que também fixa uma tributação
02:17maior de juros sobre o capital próprio.
02:20Então, essa é a expectativa, inclusive, esse projeto das Betis e das Fintechs foi colocado,
02:28adiado, que estava previsto para essa semana, no caso, a votação na Comissão de Assuntos
02:34Econômicos foi adiado para a próxima terça-feira.
02:37A gente segue acompanhando daqui, eu volto com você.
02:40Zé Lucas, mais um adiamento, a gente continua de olho, vou girar as nossas comentaristas
02:44mais uma vez, Denise Campos de Toledo, a Desi Seucari e a Dora Câmara, com mais
02:50por você, Deise, nessa discussão aqui sobre essas pautas bombas.
02:54A relação do governo com o Congresso Social nunca foi perfeita, muito pelo contrário,
02:58mas agora nessa situação com o Hugo Mota rompendo a relação com o líder do PT.
03:05No Senado, essa história da indicação ao Supremo.
03:08E aí vem essa bomba, né?
03:10Olha, Tiago, se tem uma coisa na política brasileira que sempre vale a ironia é a capacidade
03:17do Legislativo de encontrar formas ali para dar um susto no Executivo, né?
03:22Isso que a gente está vendo agora quando a Fazenda escala aí o seu secretário executivo
03:26para falar.
03:27É óbvio que isso vai ter um rombo fiscal muito grande, aí o Congresso sabe disso e
03:32justamente por causa disso age dessa forma.
03:34Mas aí eu volto para uma questão que a gente está vendo desde o início dessa semana,
03:39que é o fato do Congresso passar aos poucos esses recados para o Executivo.
03:44E, de novo, eu penso que eles estão ganhando uma força, uma musculatura por causa das eleições
03:51que vêm aí.
03:52E aí eles deixam muito claro para o Palácio do Planalto que quem comanda a agenda não
03:57é o Executivo, como era antigamente.
03:59É o Congresso Nacional.
04:01E quem pode também implodir a agenda também é o Congresso Nacional, né?
04:06Ou seja, o Palácio do Planalto ali fica só observando como que o Congresso vai agir
04:11e eles estão literalmente dando as cartas e, na minha opinião, estão sentindo aí
04:15essa chegada de 2026 ganhando musculatura e deixando a vida do Executivo cada vez mais
04:21difícil.
04:22O governo consegue reverter isso ou amenizar isso, Dora Kramer?
04:25Olha, precisa ver se há disposição, né?
04:30Porque quando o secretário executivo do Ministério da Fazenda faz algo que certamente vai ser
04:39ouvido no Congresso como ameaça, então não parece que tenha grande habilidade de conduzir
04:45essa questão que ainda não está resolvida, porque ainda falta a Câmara.
04:49Quer dizer, o governo pode atuar na Câmara antes de dizer que vai recorrer à Justiça.
04:56A gente já viu várias vezes ao longo desse ano como repercutiu, como esses recursos ao
05:06Supremo Tribunal Federal contribuíram para o esgarçamento da relação entre o Poder Executivo
05:13e o Poder Legislativo e o Poder Legislativo, porque o Poder Legislativo considera que há uma parceria
05:19e, em última análise, até há uma parceria entre Executivo e Judiciário.
05:25Então, nesse momento em que o assunto ainda vai tramitar na Câmara e o governo poderia atuar na Câmara,
05:37é um pouco precipitado. Agora, eu fico aqui na minha dúvida se há interesse do governo
05:44em realmente fazer, desfazer essa questão, conseguir reverter esse tipo de decisão
05:52ou se, em função exatamente do que Deise disse, das eleições, essa demarcação de terreno
06:00de uns contra os outros é que vai prevalecer. Está me parecendo o governo muito nessa linha,
06:11sabe, de confrontar o Congresso. Agora, no final das contas, a gente sempre viu
06:17o Poder Executivo, quando tenta governar sem o Congresso, não se dá bem. Às vezes se dá até mal e cai.
06:28Não é o caso desse, porque a gente não tem essa questão de impeachment,
06:33interrupção de mandato no cenário. Mas pode ter uma grande dificuldade,
06:40porque, além de faltar um ano, a gente tem aí a votação do orçamento de 26 para ser feita.
06:47E a gente sabe que o Congresso vai querer, no mínimo, ampliar a sua parcela de avanço
06:59sobre o orçamento nas emendas, estabelecendo, por exemplo, um calendário para o pagamento
07:05de todas as emendas. Então, o governo, o Poder Executivo, precisa estar bastante atento
07:13pelo fato de que ele realmente é quem precisa do Legislativo e não o contrato.
07:18Denise, e se o Congresso Nacional continuar com essas votações, surpresas,
07:24votações que vão para o bolso do governo e, claro, dos consumidores como um todo,
07:29dos contribuintes como um todo, o que acontece com as contas públicas?
07:32Eu acho que essa é a grande preocupação de Dario Dúriga. Ele quis passar esse recado
07:36de que o governo está atento ao que possa acontecer, porque essa medida que foi aprovada
07:41pelo Senado, que ainda vai continuar em discussão no Congresso, ela não tem uma contrapartida
07:46para cobrir essa despesa adicional, que é o projeto de aposentadoria dos agentes de saúde.
07:52E vale lembrar que essa aprovação no Senado também contou com a situação, com a base
07:57de apoio do governo, que tem ligação com essa base sindical também.
08:01Então, seria uma pauta de interesse. Davi Alcolumbre, que lançou essa pauta, colocou ela em votação,
08:07teve esse resultado, ficou como uma vitória dele, mas ele contou com apoio também da base
08:12que seria do governo e Dario Dúriga quer passar esse recado, porque há uma preocupação muito grande.
08:18O governo ainda depende da aprovação de outras medidas para fechar as contas deste ano,
08:23conseguir cumprir a meta, aprovar uma proposta orçamentária para o ano que vem
08:27que seja crível, o mínimo possível. Sabemos já que o Congresso, inclusive, aprovou a exclusão
08:33de várias despesas do cálculo das contas, como é o caso dos precatórios, que houve
08:38uma mudança de todo o cronograma de pagamento para viabilizar as contas, não só deste ano,
08:43mas do ano que vem também. Então, houve essa graduação. E aí, cabe o governo retomar
08:49a articulação. Agora, falando em pautas bombas, vale lembrar que o próprio presidente Lula,
08:53hoje, ao anunciar a sanção, ao comemorar, na verdade, a sanção do aumento da isenção
08:59do imposto de renda, ele já lançou novas propostas que também dependem do Congresso.
09:04É o fim da escala 6 por 1, redução da jornada de trabalho, isenção do PLR, que é aquela
09:11participação nos lucros e resultados. Haddad, inclusive, à tarde, já se manifestou contra
09:15isso. Ele falou, vamos com calma, que é preciso ver se tem contrapartida, se tem como cobrir
09:20essa despesa. É uma coisa a ser discutida mais à frente, também tentando tranquilizar
09:25o mercado quanto às questões fiscais.
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