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O Senado Federal aprovou o projeto de lei que concede aposentadoria integral e paridade para agentes comunitários de saúde e de combate a endemias.

A medida é classificada no Congresso como uma "pauta bomba" devido ao seu alto impacto fiscal e o potencial custo bilionário para os cofres da União e dos municípios. Reportagem: Lucas Martins.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/ulS9-F5PD0s

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Transcrição
00:00Bom, enquanto isso, o Senado aprovou a proposta que prevê a aposentadoria integral e paritária
00:06para agentes comunitários e saúde.
00:09Repórter Lucas Martins, de Brasília, chegando com os detalhes.
00:13Como é que funciona essa proposta?
00:15E essa proposta faria parte da pauta-bomba do Senado?
00:20É isso? Bem-vindo, boa noite.
00:24Exatamente, Tiago. Muito boa noite para você e para todo mundo que está na nossa companhia
00:29aqui na programação da Jovem Pan News.
00:31Olha só, nós falamos ao vivo aqui do Senado Federal,
00:34onde esse projeto acabou de ser aprovado por 57 votos a favor e nenhum contra.
00:41O impacto para os cofres públicos deve ser de mais de 20 bilhões de reais em 10 anos,
00:47por isso que ela ganhou esse nome aí de pauta-bomba.
00:51O texto agora seguirá para análise na Câmara dos Deputados.
00:55O projeto em si garante aposentadorias com integridade e paridade,
01:01reajustes iguais aos profissionais da ativa para agentes que cumprirem os requisitos
01:06mínimos de idade e tempo de serviço.
01:09Ou seja, segundo o texto que foi aprovado no Senado Federal,
01:13homens poderão se aposentar aos 52 anos e mulheres aos 50 anos,
01:18desde que tenham aí pelo menos 20 anos de efetivação no cargo aí de agente comunitário da saúde.
01:27Segundo o texto que foi apresentado, o presidente Davi Alcolumbre,
01:33e toda essa repercussão que teve em relação a essa pauta-bomba,
01:38Davi Alcolumbre anunciou aí a votação após a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal.
01:46E isso foi visto aí pelos integrantes do governo federal da pauta econômica,
01:52que cuida da pauta econômica, como uma pauta-bomba.
01:55Isso porque o governo está tendo dificuldades para fechar as contas públicas da União.
02:01E é visto por interlocutores como uma manobra de Alcolumbre,
02:06de deixar claro ao governo que está chateado com a forma que foi conduzida
02:10o nome de Jorge Messias para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal.
02:17Então, é toda essa questão que envolve essa pauta que foi aprovada no Senado Federal
02:25e tem um caimento aí, tem uma repercussão no governo federal,
02:31justamente porque esse projeto que foi aprovado vai cair aí nas contas públicas
02:38e o governo terá de tirar mais dinheiro de arrecadação
02:42para poder conter aí essas aposentadorias a partir de agora.
02:47Davi Alcolumbre, inclusive, hoje durante uma coletiva de imprensa
02:51que anunciou a data da sabatina de Jorge Messias,
02:55que está prevista, inclusive, para dia 10 do mês que vem,
02:58deixou claro que ficou sabendo do nome de Jorge Messias
03:02para o Supremo Tribunal Federal pela imprensa,
03:05deixando claro que o presidente Lula não chegou a conversar com ele.
03:10A gente, é claro, segue acompanhando daqui,
03:13isso porque, como eu disse, né, Tiago,
03:15muitas coisas ainda vão acontecer,
03:17Jorge Messias está vindo aqui no Senado Federal conversar com os senadores,
03:22como a Vitória trouxe para a gente mais cedo,
03:24então, muitas coisas vão acontecer ainda até o dia dessa sabatina,
03:29muitas análises e também conversas com os senadores de Jorge Messias
03:36para poder alinhar aí a sabatina que deve acontecer no dia 10 de dezembro.
03:42Então, a gente segue acompanhando daqui com essa repercussão
03:45que vai cair aí, que vai submeter ao governo federal
03:49a tirar mais dinheiro dos cofres públicos,
03:52isso que é visto aí como uma pauta bomba.
03:55Volto com você, Tiago.
03:56É isso, o Lucas Martins, inclusive,
03:58Jorge Messias falou que vai conversar com os 81 senadores
04:01tentando a articulação para o próximo dia 10.
04:04Deixa eu chamar de novo os nossos comentaristas
04:05e eu vou começar agora por Denise Campos de Toledo.
04:08Claro que tem essa questão das contas públicas,
04:10a gente vai falar daqui a pouquinho mais sobre isso,
04:13mas quantas vezes você já viu
04:14se há uma questão que acaba desagradando um presidente de Câmara,
04:20presidente do Senado, presidente do Congresso como um todo,
04:23aí tem vingança no bolso, não é, Denise?
04:25Exatamente, tem toda uma cobrança em torno do ajuste fiscal
04:28de medidas do governo para redução de gastos
04:31e aí vem essa pauta bomba,
04:32que foi colocada mesmo como uma retaliação
04:34pela indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal.
04:39Tem um custo não só para o governo federal,
04:41os prefeitos também estão questionando muito essa medida
04:44que foi aprovada agora.
04:45Vamos ver qual vai ser o posicionamento da Câmara
04:47e vale lembrar que o governo depende de várias outras medidas
04:50para fechar as contas do próximo ano,
04:53para ele conseguir cumprir a meta num ano de eleições.
04:56Inclusive, Simone Tebet, ministra do Planejamento,
04:58disse ontem que não vai haver aumento de gastos no próximo ano,
05:02tentando tranquilizar aí as expectativas.
05:05E Dario Durigan, que é secretário-executivo do Ministério da Fazenda,
05:09já avisou que se essa pauta passar também na Câmara,
05:12passar no Congresso, ela pode chegar ao Supremo para ser discutida.
05:16Pois é, o Vila Ladrins lembra bem ano que vem ano eleitoral
05:20e o governo que mal fechou as contas esse ano,
05:23nem a LDL foi aprovada, não é isso?
05:25E como é que fica para o ano que vem?
05:27Cada vez que toma uma decisão como essa
05:31aí vai perturbando e complicando o governo.
05:33Pois é, Tiago.
05:34Agora eu vejo que o governo, muitas vezes,
05:36ele se posiciona sem necessariamente fazer a avaliação
05:41da importância de uma construção política no Parlamento,
05:46seja no Senado, seja na Câmara dos Deputados.
05:49Toma determinadas posições e depois vem as consequências.
05:52O fato é que o governo não tem base, não tem maioria,
05:56não tem uma condição de poder colocar as suas posições,
05:59as suas pautas de uma forma efetiva, de uma forma dura
06:03e, nesse sentido, precisa construir dentro do Parlamento.
06:07E quando vem tomando posições, tomando decisões,
06:11como essa da indicação de Jorge Messias,
06:13que ainda não estava tão bem costurada,
06:16construída no Senado Federal,
06:19vem esse tipo de medida que vem no sentido contrário,
06:22no sentido de gerar problemas ao governo.
06:25que, embora seja algo reprovável,
06:27mas é algo bastante praticado dentro da democracia,
06:31especialmente em face de um governo
06:32que não tem maioria na Câmara.
06:34Odora, para você é uma pergunta direta.
06:37Por que o presidente do Senado
06:39ficou tão contrariado com essa escolha para o Supremo?
06:45E foi vingança ao aprovar essa pauta-bomba aí?
06:50Porque ele ficou contrariado, todo mundo sabe,
06:52porque ele queria outra pessoa,
06:53queria o Pacheco.
06:55Agora, se foi uma vingança,
06:56não foi do Davi Alcolumbre só,
06:58porque você viu a votação?
07:00Unânime.
07:01Cinquenta e sete votos a favor, zero contra.
07:04Então, não é alguma coisa...
07:05Se recadoar, vamos que o Senado
07:09tenha querido dizer para o governo qualquer coisa,
07:13manifestar a contrariedade, né?
07:15Porque o Davi Alcolumbre pautou o assunto
07:19assim que foi definido o Jorge Messias.
07:22Então, a interpretação foi...
07:24Eu acho que foi uma revanche.
07:26Muito bem.
07:27Então, se foi uma revanche,
07:29o governo está em maus lençóis,
07:31porque ele obteve, ele,
07:34Alcolumbre, a pauta que ele colocou,
07:38a plenário,
07:39teve votação unânime.
07:41Então, se é uma vingança,
07:44e isso tem a ver com a indicação do Messias,
07:49o Jorge Messias, atual ministro da CGU,
07:53vai ter que gastar muita sola de sapato.
07:57Agora, se foi, pode ter sido também,
08:00porque isso é comum,
08:02só aquele efeito demonstração, sabe como é?
08:05Então, vamos aqui demonstrar a contrariedade
08:08e conta com o espírito público da Câmara.
08:11Também pode ser,
08:12chega na Câmara e aí a coisa,
08:14o Senado faz,
08:16marca a posição dele,
08:18e aí a Câmara
08:20acaba acertando as coisas.
08:22Não sei, pode ser uma coisa ou outra,
08:25mas o que foi
08:26uma atitude,
08:28uma votação em reação?
08:31foi, porque a coisa estava lá
08:33e pautada no momento
08:35em que há uma contrariedade,
08:37não há outra leitura possível.
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